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resumo introdução do direito

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QUAL A IMPORTANCIA DO DIREITO NA SOCIEDADE?
O direito é justo, o que esta de acordo com a lei. Ele é o conjunto de normas jurídicas em vigor em um pais.
Característica da disciplina: não podemos limitar o direito a uma regra isolada. São diversos ramos do direito, universalizados, instituicionalizados e independente do ramo que se refere. Serão os mesmos.
Ex: desta universalização são os conceitos de lei, principios, relação jurídica, dever jurídico entre outros.
Noção elementar do direito: o direito é um fenômeno, antes de tudo social e de decisão, por que se refere ao que deve ser feito.
Ex: comprar um produto, tem que pagar imposto, excesso de velocidade, tem que pagar multa.
Diversos sentidos da palavra direito:
Norma: elaborada pela sociedade ou estado.
Faculdade: possibilidade de agir ex: é usado para sugerir o poder ou faculdade que pertencem a uma pessoa natural ou empresa. Usado nas seguintes frases: o eleitor tem o direito de votar. O locador tem o direito de cobrar o aluguel, o herdeito tem direito a herança.
Expressão do justo: justiça. Ex: não é direito do homem viver na miséria.
Obs: o direito brasileiro proíbe o roubo ou que esta escrito no direito que todos são iguais perante a lei. Sentido é o mesmo que legislação ou lei.
Ciência jurídica: conhecimento jurídico. Ex: o estudante de direito estuda a ciência jurídica. O estudo da direito como ciências é o fenômeno jurídico. Busca sistematizar o conhecimento sobre o direito como um fenômeno.
Fato social: o direito é um setor da vida social.
Tributo: o direito alfandegários.
*não existe o mais importante nesses exemplos, por que ao mesmo tempo que o direito é norma, também significa poder, dever, e justiça. 
Outros significados: 
Reto: segmento direito
Certeza aritmética: calculo direito.
Correto: homem direito. 
Oposto ao esquerdo. Direito.
Obs: as leis físicas indicam aquilo que na natureza necessita.
As leis jurídicas, indicam apenas aquilo que na sociedade deve ser.
o direito é a ciência do deve ser. Pois que o direito é, em si, um setor social com características próprias, ou seja, um fato social.
DIREITO E AS CIENCIAS AFINS.
Existem ciências as quais o direito não pode ser estudada sem elas:
Sociologia jurídica: estuda o direito ao ponto de vista. O sociólogo como um fato social, o fato social em sua estrutura e funcionalidade procura saber como os grupos se organizam, se desenvolve. O sociólogo juridico estuda a analise dos multiplicos aspectos do fato juridico e sua interação com os demais fatores sociais o que interessa é a eficácia das leis. Se preocupa com o direito vivo, que se passa segundo a vontade do homem o ser.
Filosofia jurídica: investiga os principios fundamentais do direito. Norma, poder, realidade valor ou conhecimento e proporciona analises de forma diversa apresentadas pelos códigos e doutrinas, não se restringe as ordens logicas ou tecninas. O filosofo juridico se preocupa com os bens e a valorização da vida.
Resumo: o direito procura identificar a essência para defini-lo visando sua aplicação. O poder.
Ciência do direito: também chamada como dogma, conhecida e equacionada pelo legislador. Se preocupa com a normativa do direito positivo: DEVE SER.
A HISTORIA JURIDICA: se preocupa em pesquisar e fazer analise dos institutos jurídicos do passado.
Psicologia jurídica: estuda os fenômenos mentais, estabelecendo um ligamento do trabalho do legislador e do interprete do direito.
O DIREITO E A MORAL.
Ponto de partida: o direito e a moral fazem parte do controle social. Moral a noção do bem.
Moral: varia no tempo e no espaço, e evolui. O dever moral não é exigível em juízo. É um dever de consciência. Enquanto o dever juridico deve ser observado sob pena de o transgressor sofrer os efeitos da punição organizada, aplicada pelos órgãos especializados.
Obs: no direito o dever é exigível, enquanto na moral não.
Regras morais são impostas pela norma penal:
Não matar, não furtar, respeitar os mortos, os túmulos, o culto e os símbolos sagrados. No direito privado e de família que os deveres e regras morais estão mais presentes.
DIFERENÇA ENTRE MORAL E O DIREITO:
Distinção quanto a forma. As normas de direito são postas pelo legislador, pelos juízes, sempre por terceiros. Podendo os seus mandamentos coincidir ou não com as convicções que temos sobre o assunto. Podemos criticar as leis mas devemos agir conforme elas. Obs: diz-se que o direito é heterônomo, por que aquilo que juridicamente somos obrigados a cumprir e posto por terceiro, o estado.
Heteronomia: o direito que estabelece a vontade do individuo, ou seja, a lei é imposta ao individuo a exterior a ele.
Ex: nem todos pagam impostos de boa vontade, o estado não pretende que, ao pagar, se faça com sorriso no rosto. So basta que pague.
DETERMINAÇÃO DO DIREITO> É A FORMA NÃO CONCRETA DA MORAL.
Direito: conjunto de normas que definem a dimensão a conduta humana.
Moral: estabelece uma direta, mas geral sem participação.
Bilateralidade: atributiva, isto é, ao mesmo tempoi em que impõem um dever juridico a alguém, conferem um poder ou direito subjetivo a outro alguém. A cada direito corresponde um dever.
Unilateralidade da moral: possui uma estrutura mais simples, impor deveres apenas. Ninguém tem o poder de exigir uma conduta de outrem. 
Obs: direito bilateral e moral unilateral. O direito se caracteriza pelo exterior quanto a moral pelo interior.
O direito é coercível: capaz de acionar a força organizada do estado para garantir respeito.
A moral não possui esse elemento, é incoercível. Mas nem por isso a moral deixa de exercer certa intimidação.
DIFERENÇA ENTRE MORAL E ETICA: 
moral: estabelece deveres ao homem em relação ao próximo a si mesmo e segundo a ética.
Ética: É a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens.
MORAL EM KANT.
Toso ser racional possui um valor absoluto, possui o privilegio de reger-se por lei assumidas livremente por sua própria razão. Estar livre para escolher e agir. Autonomia moral. Para ele imperativo categórico é o dever de toda a pessoa agir conforme os principios que ela quer que todos os seres humanos sigam, que ela quer que seja lei da natureza humana.
O IMPERATIVO CATEGORIO POR KANT:
IMPERATIVO CATEGORICO: age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se por tua vontade, lei da natureza.
IMPERATIVO UNIVERAL: a máxima do agir deve ser por mim entendida como uma lei universal, para todos.
IMPERATIVO PRATICO: age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao nosso tempo e nunca apenas como um meio. 
Diferença de imoral e amoral:
Imoral: o que vai contra a moral.
Amoral: aquilo que não possui um senso moral.
Diferença entre a moral e o direito: direito são normais e moral valores internos.
Ex: pratica de caridade: norma moral.
Comunica a receita federal mudança de endereço: norma jurídica
Norma que proíbe matar. Moral, jurídica, religiosa e trato social.
O direito como controle social: para a sobrevivência, é necessário que os conflitos sejam resolvidos. Exemplos: socialização: por meio dele o individuo assume um papel na sociedade pelas varias obrigações que necessitam de um controle social.
Controle social: se deve cumprir o necessário para que se tenha equilíbrio. O direito é o modo mais formal de controle.
JUSNATURALISMO: direito independente da vontade humana. Existe antes do homem, acima das leis do homem.
O direito natural: é universal, imutável e involavel. O direito justo por natureza, que independe da vontade do legislador. Resumindo: o direito sagrado, estabelecido pelas três vertentes:
vontade divina. Orientada por culturas míticas, padrões morais preservadas pela religião.
Universalmente: a realidade não é vista como uma mera emanação da vontade divina. E sim como um resultado de uma racionalidade no funcionamento da própria natureza.
Lei racional ou individualista: parte da existência de uma lei natural associada a própria existência humana.
Origem do dinheiro natural: greciaantiga. 
Lei natural primaria: decorre da propriedade divina e escapa do controle do homem.
Lei natural secundaria: resultado direto da vontade dos seres humanos, em concordância com a vontade de Deus, mas pode ser afastar por se uma criação da sociedade. 
JUSPOSITIVISMO: surge na idade moderna, rinha como escopo tal escola deixar para traz o dogmatismo medieval, bem como escapar ao ambiente teológico em que se formou. Valorizar como certo ou errado, conforme a norma de direito positivo. Procurar reduzir o direito apenas aquilo que esta posto, colocado pelo estado. 
Principais diferenças:
Jusnaturalismo:
Leis superiores
Direito metafisico
Pressuposto: valores
Existência de leis naturais
Juspositivismo:
Leis impostas
Leis como produto da ação humana (empírico-natural)
Pressuposto o próprio ordenamento juridico
Existência de leis formais.
Teoria pura do direito: hans Kelsen
A Teoria Pura do Direito de Kelsen pretendia elevar o direito à altura de uma ciência genuína, aproximando tanto quanto possível os seus resultados dos ideais de toda ciência: objetividade e exatidão.
Com base na teoria geral do estado para desenvolver uma teoria sobre o ordenamento juridico, Kelsen partiu da premissa de que o direito representa uma expressão formal da soberania estatal, não sendo um produto da natureza ou de fatos e sim um resultado da vontade politica do estado.
A norma jurídica é o objeto de estudo da ciência do direito. Kelsen.
Normas superiores: CRFB e Leis.
Normas intermedias: decretos.
Normas inferiores: acórdãos, sentenças e portarias.
MIGUEL REALE: 
A NORMA RESULTA DA ORDENAÇÃO DE UM FATO EM FUNÇÃO DE VALORES.
para Miguel reale. O direito é a síntese histórica de dois elementos: fato ( econômico, geográfico, demográfico etc.) e valor ( justiça, ordem, garantia etc.) concretizados dialeticamente na norma jurídica.
A dimensão normativa do direito corresponde ao dever-ser .
Teoria tridimensional corrente
Fato: dado da realidade(sociedade) sociologismo/realismo 
Valor: elemento de natureza moral (justiça) jusnaturalismo (filosofia)
Norma: elemento regulador (lei) positivismo/normativismo. (dogma)
Não há hierarquia entre fato, valor e norma, um fato produz um valor social que se transforma em uma norma, uma norma ao ser aplicada na sociedade vai provocar valores que podem fazer com que essa norma se modifique. Um valor pode surgir na sociedade provando fatos que devem as normas, é uma relação dialética, o que é causa vira consequência que vira um fato.

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