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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de todas as informações contidas nesse estudo pode se concluir que importante mencionar que os jogos e as brincadeiras na sala de aula, podem ser considerados como sendo atividades sociais privilegiada de interação específica e fundamental que garante a interação e construção do conhecimento da realidade vivenciada pelas crianças e de constituição do sujeito criança como sujeito produtor da história. Entretanto, cabe mencionar que os professores apresentam contradições entre o pensamento (teoria) e as ações vivenciadas no decorrer de sua prática pedagógica, deixando o jogos e as brincadeiras (lúdico) de fora do processo de ensino aprendizagem, usando o apenas em alguns momentos e de maneiras limitada, fazendo uma separação rígida entre prazer e conhecimento para que haja o processo de aprendizado. Vale considerar que a inclusão da ludicidade no planejamento escolar e nas atividades desenvolvidas na sala de aula, acarreta a propagação de uma educação flexível direcionada para a qualidade e a significação de todo o processo educativo, norteando aspectos e características que serão a chave principal para o aprendizado do educando e sua inserção no meio social do qual faz parte. Essa inclusão visa, portanto, a flexibilização e dinamização das atividades realizadas ao longo de toda a prática docente, oportunizando a eficácia e significação da aprendizagem. A escola, como sendo um ambiente social, deverá ser para todos os envolvidos no processo educativo, um local promissor de troca e vivência de experiências, contribuindo de maneira positiva na efetivação de uma aprendizagem significativa e flexível. Com isso, os educadores, enquanto mediadores do conhecimento, devem oportunizar o crescimento da criança de acordo com seu nível de desenvolvimento, oferecendo um ambiente de qualidade que estimule as interações sociais, um ambiente enriquecedor de imaginação, onde a criança possa atuar de forma autônoma e ativa, fazendo com que venha a construir o seu próprio processo de aprendizagem. Além disso, as brincadeiras e os jogos são indispensáveis para que haja uma aprendizagem com divertimentos, que proporcione prazer no ato de aprender e que facilite as práticas pedagógicas em sala de aula. É importante ressaltar que o professor deve desenvolver atividades lúdicas na sala de aula não como meras brincadeiras, mas como uma possibilidade de promoção do ensino aprendizagem, também como uma atividade de entretenimento, sem relação obrigatória com a aprendizagem significativa para o aluno. As atividades lúdicas veem de muito tempo na história da humanidade como foi apresentado na pesquisa, exercendo função no desenvolvimento cognitivo, motor, social, afetivo, físico e cultural. Sendo, portanto, o jogo um fator básico no desenvolvimento humano, como evidenciado por Santos (1997, p.51). E até nossos dias tem desempenhado seu papel na sociedade. A ludicidade pode ser vista como ciência para Santos (1997), é esta noção de oposição ao pensamento fútil que atribuíram e atribuem ao jogo, brincadeira e brinquedo que acaba por remeter as atividades lúdicas a um plano secundário no processo de escolarização. Vem sendo pauta de reunião de pais, revistas, jornais e artigos o tema: Brincar é coisa séria. A seriedade da brincadeira deve ser reconhecida, debatida e trazida à tona pela importância, aqui sucintamente descrita, do ato de brincar. Inclusive os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de iniciativa do Ministério da Educação brasileira aponta a necessidade de se utilizar os jogos e brincadeiras nas escolas. “A brincadeira é o alto grau do desenvolvimento infantil... porque ela é a manifestação livre e espontânea do interior...” Fröebel traz esta reflexões resgatadas por Brougère (2004, p. 92 O processo de construção do conhecimento passa pela vertente da ludicidade já que no jogo ou na brincadeira, a criança cria e recria conhecimento.) Passamos, na história da formação das sociedades, por um período em que a criança não tinha direito de falar e nem tinha reconhecido a sua especificidade infantil, mas ao longo de anos de estudos, o tema criança tomou novo corpus. Há, reconhecidamente, um lugar social da infantil. A instituição oficial do ensino vem, também, passando por novos patamares de conceitos sobre ludicidade, dando espaço aos jogos e brincadeiras como apresentado nas entrevistas, cabe, agora, a nós educadores, continuarmos dando os passos que nos levem aos jogos e brincadeiras na dinâmica escolar como parte do processo educativo, sabendo que teremos a presença do prazer na educação

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