A Importância dos Jogos e Brincadeiras na Educação

Prévia do material em texto

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO
Autor: Fyama Nayara Silva Lima
Tutor externo: Simonety Evanguelia Athanasio
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED2339) – Estágio
22/out/2020
RESUMO 
Neste paper busca-se analisar a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento e aprendizagem. Teve como objetivo conhecer o significado do brincar, conceituar os principais termos utilizados para designar o ato de brincar, tornando-se também fundamental conhecer e compreender universo lúdico, onde a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolve-se integralmente, e ainda os benefícios que o brincar proporciona no ensino-aprendizagem. Esse trabalho mostrará que a imaginação, a criatividade, desenvolvimento motor, a fantasia e o aprendizado de regras, são algumas das possibilidades que o jogo é a brincadeira oferece, comprovando a importância dessa prática, independentemente das condições que o ambiente apresente.
Palavras-chave: Brincar. Jogo. Aprendizagem.
 1 INTRODUÇÃO 
O paper analisa a importância do jogo e o brincar no aspecto educacional das crianças. O jogo é uma ferramenta que contribui na formação corporal, afetivo e cognitivo, por ter uma característica lúdica se torna mais atrativa e eficiente em seu desenvolvimento, preparando sua inteligência e caráter, tendo conhecimento de quantidade e espaço.
Por intermédio do jogo e do brincar a criança expressa suas fantasias, seus desejos e suas experiências reais de um modo simbólico, onde a imaginação e a criatividade fluem por conta da ludicidade.
A brincadeira é natural das crianças. É algo que faz parte do seu cotidiano, é espontâneo, prazeroso e sem comprometimento.
Temos várias razões para brincar, isso é extremamente importante para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social da criança. É na brincadeira que a criança expressa vontades e desejos construídos ao longo de sua vida, e quanto mais oportunidades tiver de brincar mais fácil será o seu desenvolvimento. Segundo Carneiro e Dodge (2007, p. 56), “o movimento é, sobretudo para criança pequena, uma forma de expressão e mostra a relação existente entre ação, pensamento e linguagem”. A criança consegue lidar com situações novas e inesperadas, age de maneira independente, e consegue enxergar e entender o mundo fora do seu cotidiano.
Nesse sentido, o objetivo é analisar a importância do brincar nos anos iniciais do ensino fundamental, pois é um período importante para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
A área de concentração escolhida foi Metodologias de Ensino, pois é um assunto que mim interessa muito saber mais, e poder aprofundar meus estudos sobre o tema, para que posso ter uma melhor desenvoltura sobre o assunto, sendo assim o tema proposto foi A Importância dos Jogos e Brincadeiras na Educação, com os objetivos de propiciar situações em que a sensibilidade coletivo individual possa ser desenvolvida, inventar o raciocínio lógico e estimular a criação de estratégias eficientes. Já o projeto de extensão, foi focado especificamente no dominó onde a metodologia se aplica nos jogos de tabuleiro.
Nos dias de hoje às crianças entendem por brincadeira os jogos eletrônicos, fazendo com que as mesma não se movimentem e com isso vão ficando sedentárias e muito obesas. Com as brincadeiras tradicionais, como: pular corda, esconde-esconde, queimada, pique, entre outros, fazem com que as crianças se movimentem a todo tempo, gastando energia, proporcionando alegria e satisfação. 
Sabemos que as brincadeiras só faz bem, e só não entendemos porque em muitos lugares isso incomoda tanto algumas pessoas, pais, professores, brincar é um direito da criança, apresentado na Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, denominada Estatuto da Criança e do Adolescente, acrescenta no capítulo II, Art. 16°, inciso IV, que toda criança tem direito de brincar, praticar esportes e divertir-se.
A criança tem o direito de brincar, pois está amparada por lei, o brincar favorecer a descoberta, a curiosidade, uma vez que auxilia na concentração, na percepção, na observação e além disso, as crianças desenvolvem os músculos, absorvem oxigênio, crescem, movimentam-se no espaço descobrindo o seu próprio corpo. O brincar tem um papel fundamental nesse processo, nas etapas de desenvolvimento da criança. Na brincadeira, a criança representa o mundo em que está inserida, transformando-o de acordo com as suas fantasias e vontades e com isso solucionado problemas.
Há séculos o brincar estar associado a criança. Mas foi através de uma ruptura de pensamentos que a brincadeira passou a ser valorizada no espaço educacional das crianças menores. No passado, o brincar era apenas uma formas de fuga ou distração, não sendo conferido o caráter educativo.
A sociedade moderna tem sofrido transformações em relação ao brincar e ao espaço que tem para brincar, os pais tem pouco tempo para ficarem juntos com seus filhos e brincar. A escola acaba sendo fonte transmissora de cultura, onde ainda existem espaço para as crianças brincarem, tendo os professores a incumbência vence nós resgatar as brincadeiras populares, mas não só isso, como também o jogo deve fazer parte do cotidiano das crianças, e seria usado como uma nova forma de transmitir conhecimento, pois atividade lúdica é fundamental ao aprendizado.
De acordo com Almeida (2005, p.5):
A brincadeira se caracteriza por alguma estruturação e pela utilização de regras. A brincadeira é uma atividade que pode ser tanto coletiva quanto individual. Na brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, a criança pode modificá-la, ausentasse quando desejar, incluir novos membros, modificar as próprias regras, enfim existe maior liberdade de ação para as crianças.
A brincadeira na escola promove aspectos diversos na criança que serão de suma importância para o seu desenvolvimento biopsicossocial, sendo imprescindível uma formação sólida e completa.
Segundo Wajskop (2007, p.25):
A criança desenvolve-se pela experiência social nas interações que estabelece, desde cedo, com a experiência sócio-histórica dos adultos e do mundo por eles criados. Dessa forma, a brincadeira é uma atividade humana na qual as crianças são induzidas constituindo-se o modo de assimilar e recriar a experiência sociocultural dos adultos.
Os jogos são ótimos para desenvolver o raciocínio lógico, e também para o desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo, e atualmente aplicação dessa nova maneira de transmissão de conhecimento e até mais fácil pelos recursos e metodologias disponíveis para o professor. O brincar vai desde prática livre até uma atividade dirigida com regras e normas.
Em relação aos benefícios do brincar, podemos dizer que estão ligados ao desenvolvimento infantil. Tanto o brincar pelo brincar, quanto brincar dirigido (jogos), faz bem a criança e ao seu desenvolvimento em todos os aspectos.
As brincadeiras e os jogos são sem dúvida a forma natural de despertar na criança atenção por uma atividade. Os jogos devem ser gradativos: o meio de um simples brincar, para aprimorar a observação, a comparação, a imaginação e a reflexão.
Através das atividades lúdicas, as crianças desenvolvem atenção, a linguagem oral, o raciocínio, habilidades, além de resgatar suas potencialidades e conhecimentos. Desenvolvem a imaginação, a espontaneidade, a criatividade, atenção e expressão verbal quanto corporal.
O educador que utilizar as brincadeiras em sala de aula traz para o campo de ensino-aprendizagem condições de conhecimento introduzindo as propriedades da ludicidade que contribuir para uma melhor assimilação do conhecimento. As atividades lúdicas tem um grande papel no ensino, devem ser vistas como forma alegre e descontraída de aprender, sempre procurando desenvolver no aluno o lado crítico e investigador, seriedade e respeito mútuo.
Carvalho (1992, p 14) afirma que:
Desde cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância,pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos e metais e sem se sentir coagida pelo adulto, começo até sentimento de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.
Zanluchi (2005, p.91) diz que “A criança brinca daquilo que vive, extrai sua imaginação lúdica de seu dia a dia.”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
Portanto, a introdução de jogos e atividades lúdicas no cotidiano escolar é muito importante, devido à influência que os mesmos exercem frente aos alunos, pois quando eles estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e dinâmico processo de ensino e aprendizagem. A educação deve considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo para atuar no desenvolvimento na aprendizagem do aluno.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O estágio é uma etapa fundamental na formação do acadêmico, pois é o momento responsável pelo primeiro contato com a futura profissão, e os aprendizados pedagógicos vivenciados nesse período são muito importantes na construção da sua caminhada docente.
Na situação inusitada de isolamento social, a criação de um modelo pedagógico se tornou um desafio tão grande quanto o combate em si ao corona vírus. Diante de escolas fechadas por tempo indeterminado, temos em mãos a missão de continuar ensinando as crianças, com isso foi desenvolvido um e-book para que essas crianças que estão vivendo esse tempo de pandemia afastados da escola tenham acesso a alfabetização, de estar chegando conhecimento educacional a elas.
 Enfim, as atividades escolares virtuais tem uma importância fundamental no processo de aprendizagem dos alunos dos mais variados cursos. Elas fazem com que seja estimulado a curiosidade, atenção e a motivação desses alunos para com os estudos, favorecendo bastante na forma como eles consomem conteúdos e informações.
Muitos momentos experimentados nesse estágio serão levados para a vida, visto que estamos vivendo um momento de pandemia e o estágio foi realizado de forma virtual.
Por fim, as vivências desse período de estágio foram reunidas em um relatório final, alicerçado em um referencial teórico que dá embasamento e entendimento a respeito das Metodologias de Ensino.
Educar necessita explorar, sentir e pensar, contudo, sair de um mundo das certezas e linearidade para um mundo das incertezas e da complexidade requer um novo pensar, com atitudes ousadas. Que este espaço, chamado escola, seja repleto de diálogo, troca, problematizações, um espaço de vida, e que nós os pedagogos possamos contribuir para concretização desse processo.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
O objetivo desta pesquisa foi investigar como se organiza o estágio obrigatório em um curso na modalidade EAD. Dessa forma, analisou-se que a organização do estágio virtual não promove o desenvolvimento de uma postura crítica e investigativa sobre a realidade do contexto escolar e não possibilita ao educando observar todos os dilemas que compõem a prática docente como questões de pesquisa. Remetendo-se uma concepção de estágio como aquisição de experiência, pois a sua estrutura não garante ao graduando o processo de criar, elaborar, refletir e avaliar.
Os objetivos específicos também foram alcançados, pois conseguiu-se identificar que o estágio obrigatório é uma atividade curricular indispensável para a formação inicial do docente, de modo que assegure aos acadêmicos uma aproximação com a prática como um momento propício para desenvolver a pesquisa, investigação, conhecimento e reflexão sobre a realidade educacional.
Pode-se afirmar que o estágio na modalidade virtual oferece aos docentes novas possibilidades de aprendizagem mediada por tecnologias necessárias, mas não suficientes para forma um professor. No entanto, no que diz respeito ao estágio obrigatório, essa modalidade não possui condições para desenvolver um estágio como processo formativo, pois as principais dificuldades encontradas mostraram-se relacionadas na falta de articulação entre teoria e prática, na carência de acompanhamento das atividades em campo, e na relação do processo de ensino-aprendizagem.
Por fim, como sugestão para futuras pesquisas e temáticas do estágio obrigatório em um curso EAD, considerei relevante aprofundar este estudo no que se refere a investigar de que modo essa organização está prevista, no livro de estudos e na grade curricular, se precede realmente na prática.
REFERÊNCIAS 
Jogos Podem Auxiliar no Aprendizado . Revista Educação, 2019. Disponível em: < https://revistaeducacao.com.br/2016/05/10/aprendizado-em-jogo/ >. Acesso em: 01 de nov. de 2020.
O Jogo Como Recurso de Aprendizagem. Revista Psicopedagoga, 2010. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862010000200013 >. Acesso em: 01 de nov. de 2020.
A Importância do Brincar. Brasil Escola, 2018. Disponível em: < https://educador.brasilescola.uol.com.br/comportamento/a-importancia-brincar.htm >. Acesso em: 05 de nov. de 2020.
A Importância do Brincar no Desenvolvimento da Criança. Psicóloga.pt, 2016. Disponível em: < https://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?a-importancia-do-brincar-no-desenvolvimento-da-crianca&codigo=AOP0394 >. Acesso em: 06 de nov. de 2020.