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Aula 5 e 6 FREIOS E EMBREAGENS.ppt

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A História do sistema de freios 
A História do sistema de freios 
A História do sistema de freios 
A história nos conta que o primeiro uso de 
roda, data de aproximadamente 4.000 anos A.C., 
servia para transportar pesadas cargas, mas 
apresentava um problema: como parar as rodas 
depois de começar a rolar.
Por volta de 1887, um inglês chamado 
"HERBERT FROOD", observou um condutor de 
carroça freando com as sandálias, exercendo uma 
pressão sobre a mesma até parar e ou até diminuir 
para uma velocidade desejada. 
 
A História do sistema de freios 
À partir daí, o pai dos freios, começou a fazer 
experiências e descobriu a necessidade de um 
material apropriado para exercer este contato, 
tal ponto de resistir ao desgaste e ao calor sob 
grande pressão. Como a indústria estava em 
plena expansão, na grande revolução mecânica, 
não trataram a aparecer teorias e estudos mais 
aprofundados sobre materiais de freio de 
fricção e sobre freios.
 
Sistemas de freios
 Detalhes:
a) Fluído de Freio;
b) Cilindro Mestre;
c) Servo freio;
d) Tubulação Hidrálica;
e) Válvula Reguladora de Pressão (flexível);
 
Sistemas de freios
 Tipos:
a) Freio a tambor:
Simplex
Duo servo
b) Freio a disco:
Disco rígido
Disco Ventilado
Auto Limpante
c) Freio Conjugado:
d) Freio ABS:
Fluido de freio 
Fluido de freio 
O fluido de freio é responsável pela transmissão de 
pressão gerada no cilindro mestre para os cilindros de 
freios das rodas.
A falta de manutenção adequada ou a substituição por 
fluido de qualidade inferior, podem causar acidentes devido 
a falha nos freios.
Hoje no Brasil, os fluidos de freio DOT3, DOT4 E DOT5 
diferem-se principalmente em relação à viscosidade e 
ponto de ebulição de cada um , atendendo praticamente 
todos os veículos nacionais e importados.
Pontos de ebulição:
DOT3 : 205°C
DOT4: 230°C
DOT5: 260°C
.
Fluido de freio 
 
Cuidados fundamentais com o fluido:
1. Recomenda-se a verificação periódica do nível 
do fluido de freio;
2. A troca do fluido de freio deve ser feita a cada 
10.000 KM ou 12 meses;
3. Nunca utilizar produtos de marca 
desconhecida , com embalagem violada e, 
preferencialmente, não completar o fluido . O 
ideal é a troca completa, feita por especialista.
Reservatório de fluido de freio
Reservatório de fluido de freio
Armazena o fluído de freio que abastece 
todo o circuito.
 Este fluido garante a distribuição da 
pressão aplicada a partir do pedal do freio 
para todo o circuito hidráulico. 
Como todos os cilindros mestre atuais 
são de dupla câmara de pressão , todos 
os reservatórios são divididos em no 
mínimo duas partes. 
Reservatório de fluido de freio
Nos veículos equipados com embreagem 
hidráulica o reservatório pode ter até três 
divisões internas, duas para o freio e uma para 
o cilindro de embreagem , que também utiliza 
fluido de freio.
Nunca se deve lavar o reservatório de fluido 
de freio com derivados de petróleo. Pois, se por 
ventura algum destes derivados entrarem no 
cilindro mestre ocasionará o inchamento de suas 
borrachas, e por consequência , o travamento e 
vazamento interno do componente, 
travamento de rodas, etc.
Reservatório de fluido de freio
Reservatório de fluido de freio
Reservatório de fluido de freio
Cilindro Mestre
Cilindro Mestre
É responsável pelo início e controle do 
processo de frenagem , já que comprime o 
fluido que se encontra na câmara, gerando 
pressão em todo o circuito hidráulico do 
sistema.
Os defeitos mais comuns apresentados no 
cilindro mestre são vazamentos internos e 
externos. Eles podem ser ocasionados tanto por 
corrosão no corpo do cilindro como por reparos 
danificados ou de má qualidade.
 
Cilindro Mestre
 
Quando o defeito é no corpo se faz 
necessário trocar o cilindro mestre.
Em contrapartida, quando o defeito é no 
reparo, pode-se apenas trocá-lo desde que sempre 
seja usado componentes originais.
Os principais sintomas de problemas no 
cilindro mestre são a perda de fluido e pedal de 
freio cedendo. Vale salientar que não se deve 
condenar de imediato o cilindro mestre antes de 
analisar todo o sistema de freio.
Cilindro Mestre
Cilindro Mestre
Funcionamento básico
Servo Freio
Servo Freio
Amplia a força aplicada no pedal 
através da diferença de pressão entre o 
vácuo e a pressão atmosférica, 
aumentando a força de atuação sobre o 
cilindro mestre.
Com isso a força aplicada ao pedal 
poderá ser menor, garantindo maior 
conforto ao motorista.
 
Servo Freio
O servo freio não faz parte da linha hidráulica do 
veículo , ou seja, qualquer impureza como de fluido de freio 
ou vapores de combustíveis que possam adentrá-lo podem 
ocasionar defeitos.
O principal defeito do servo freio é o chamado 
“pedal duro”, na qual a força necessária para frear o veículo 
torna-se muito maior. Porém, não podemos condenar de 
imediato o servo freio antes de verificar a fonte de vácuo 
(coletor de admissão, bomba de vácuo, etc.), mangueiras e 
válvula de retenção. 
Servo Freio
Tubulação hidráulica
(metálica)
Tubulação hidráulica
(metálica)
É o sistema de comunicação entre 
os acionadores e atuadores do sistema de 
freios. 
Conduz o fluido de freio por todo o 
circuito hidráulico do sistema.
Válvula reguladora de pressão
Válvula reguladora de pressão
Como o nome já diz, regula a pressão 
aplicada no freio evitando o excesso de 
força de frenagem nas rodas traseiras 
que, em condições específicas, poderiam 
travar.
A distribuição média da força de 
frenagem é de 70% nas rodas 
dianteiras e 30% nas rodas traseiras.
Válvula reguladora de pressão
Válvula reguladora de pressão
Tubulação hidráulica
(flexível)
Tubulação hidráulica
(flexível)
Cabo do freio de “mão”
(estacionamento)
Cabo do freio de “mão”
(estacionamento)
Aplica pressão nas 
sapatas/pastilhas contra os 
tambores/discos por intermédio 
do acionamento da alavanca do 
freio.
Sistema de freio a tambor
Sistema de freio a tambor
Inicialmente eram utilizados nas quatro rodas 
dos veículos, atualmente são utilizados, na maioria 
das aplicações, nas rodas traseiras. 
Hoje..., encontramos em grande parte da 
frota..., o sistema híbrido (discos nas rodas 
dianteiras e tambor nas rodas traseiras), que ainda 
é o mais utilizado pelas montadoras.
 
Sistema de freio a tambor 
Simplex
 
Sistema de freio a tambor 
Simplex
Sistema de freio a tambor
Simplex
Sistema de freio a tambor
Duo-Servo
Sistema de freio a disco
Sistema de freio a disco
Rígido
Sistema de freio a disco
Ventilado
Sistema de freio a disco
Autolimpante
Freio a disco traseiro com freio 
de estacionamento conjugado
Composição Química dos
Tambores e Discos de Freios 
Eles são feitos de Ferro fundido, diferenciando somente por 3 
tipos de composições mais utilizadas no ramo de freios:
Ferro Fundido Cinzento 
Ferro Fundido Nodular
Ferro Fundido Vermicular
Ferro Fundido Cinzento
A maioria das empresas voltadas para o mercado de 
reposição produz estes componentes em ferro fundido cinzento 
classe FC-200 , atendendo normalmente aos requisitos de baixo 
custo, ótima usinabilidade e boa condutividade térmica.
C 1,5% a 3,5%
Adição de Elementos de Ligas:
Nb e Ti ( visando o aumento de resistência ao desgaste)
Mo (objetivando aumento de resistência a quente e resistência fadiga 
térmica).
Alta capacidade de amortecimentos e vibrações.
Alta fadiga térmica.
Baixa resistência mecânica.
Ferro Fundido Cinzento
Disco de freio ventilado, 
produzido em ferro 
fundido cinzento.
Ferro Fundido Nodular
Definição: é uma liga Fe-C-Siem que o carbono encontra-se na 
forma de grafita esferoidal no estado bruto de fundição.
Composição química típica: 
 (3,2 a 4,1%C; 1,8 a 3,0%Si; 0,1 a 1,0%Mn; 0,005 a 0,020%S; 
0,01 a 0,1%P) 
Excelente ductilidade
Limite de escoamento mais alto que os demais ferros 
fundidos e aços comuns.
Melhor resistência ao impacto e a fadiga que os ferros 
fundidos cinzento.
Baixa capacidade de absorver vibrações e sua usinabilidade e 
a resistência ao desgaste dependem da microestrutura da matriz.
Ferro Fundido Vermicular
Um tipo de ferro fundido que vem encontrando utilização 
crescente em aplicações onde condições de resistência mecânica, 
fadiga térmica e altas temperaturas estão presentes.
 (3,63%C; 2,6%Si; 0,5%Mn; <0,1%Ti; 0,47%Cu)
Tem resistência à tração pelo menos 75% maior e tenacidade 
35% mais elevada que a do ferro cinzento.
O dobro de resistência à tração e tenacidade e mais de cinco 
vezes a resistência à fadiga térmica em temperaturas de operação 
semelhantes quando comparados com o Alumínio.
Alta condutividade térmica.
Sistema freio ABS
O sistema ABS, sigla em inglês para “ Anti-lock Brake 
System”, ou Sistema Antibloqueio do Freio, é como o nome 
diz, um sistema que atua controlando a pressão da frenagem 
aplicada às rodas, independente da força que é aplicada 
no pedal de freio pelo motorista ou tipo de terreno seco ou 
molhado (asfalto, terra, cascalho, etc). 
Com isso, o ABS oferece dirigibilidade durante a 
frenagem, com maior controle do veículo em situações 
extremas e estabilidade durante a frenagem, ou seja, o 
carro não derrapa (perde o atrito dos pneus com o solo).
Componentes freio ABS
Cilindro mestre central-valve : é um conjunto utilizado 
apenas para os veículos equipados com o sistemas ABS.
A válvula central-valve tem a função de substituir o furo 
de compensação dos cilindros mestres convencionais.
Nos veículos equipados com ABS, uma bomba hidráulica é 
acionada na iminência do travamento das rodas, gerando uma 
pressão muito maior e em sentido contrário ao da aplicação 
do pedal de freio. Este acionamento é feito para retornar o 
fluido e, consequentemente, evitar o travamento das rodas. 
Unidade Hidráulica: Controla a pressão do fluido de freio 
de forma independente para cada roda, quando o sistema é 
acionado atua de 7 a 10 vezes por segundo.
Componentes freio ABS
Sensores de rotação: 
Os sensores de rotação tem a função de monitorar 
cada roda do veículo e informar à unidade de comando 
qualquer eventual tendência de travamento . São 
compostos por uma peça polar magnética envolta por uma 
bobina elétrica. Ao girar em suas proximidades, o anel de 
impulso (rodada dentada ou fônica) induz na bobina do sensor 
uma tensão elétrica alternada, cuja frequência é proporcional à 
rotação da mesma. Desta forma, à menor tendência de 
bloqueio, o ABS age de forma individual (apenas uma roda) ou 
combinada (duas ou mais rodas), modulando a pressão de 
frenagem e estabilizando o veículo.
Componentes freio ABS
Unidade de Comando (UC):
Recebe e analisa os sinais enviados 
pelos sensores de rotação. Após a análise 
da velocidade de cada uma das rodas, 
comanda as válvulas solenóides da unidade 
hidráulica. A unidade de comando também 
testa o sistema a cada partida e monitora 
todos os componentes durante o 
funcionamento do veículo.
Esquema freio ABS
Evolução do freio ABS
Comparativo freio ABS
255 m404 mgelo
53 m64 mneve
32 m45 msuperfície seca
ABSrodas travadas
Distância de frenagem de 80 a 0 km/h:
Sistema de Frenagem 
Regenerativa
Sistema de Frenagem 
Regenerativa
Nos carros convencionais, o calor proveniente do 
aquecimento gerado pelo atrito das pastilhas/lonas com 
o disco/tambor de freio é desperdiçado. 
Nos carros híbridos/elétricos que utilizam a 
tecnologia dos Freios Regenerativos, quando o motorista 
pressiona o pedal de freio para reduzir a velocidade do 
mesmo, o motor elétrico do veículo é chaveado para trabalhar 
em função gerador (muda o sentido de rotação e deixa de ser 
motor para se tornar gerador).
Sistema de Frenagem 
Regenerativa
Além de desacelerar as rodas do veículo produzindo 
força magnética contrária necessária para reduzir o 
movimento das rodas e ao mesmo tempo, como gerador, 
alimenta as baterias do veículo e fornecendo tensão de 
alimentação dos componentes do mesmo, como o ar-
condicionado, sistema de som e etc.
Porém, deve-se ressaltar que mesmo com o sistema 
regenerativo, o veículo ainda possui o sistema de freio 
convencional para condições em que há a necessidade de 
frenagem rápida ou abrupta (situação em que o sistema 
regenerativo não oferece condição segura e ágil o suficiente).
Sistema de Frenagem 
Regenerativa
Frenagem Regenerativa
Freios para engenheiros
FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA
FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA
FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA
FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA
FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA
•Embreagens
O que é a embreagem? 
É o mecanismo utilizado para 
transmitir a rotação do motor para o 
câmbio que, por sua vez, irá transferi-
la para o diferencial a fim de 
movimentar o veículo  através da 
dosagem de fricção de um 
componente em movimento para outro 
componente sem movimento.
Embreagens
Genericamente falando, é 
empregado para permitir a 
conexão e a desconexão das 
árvores sem a necessidade de 
desmontar o acoplamento. 
Embreagens
• A embreagem é um acoplamento rígido, 
portanto todo torque que sai do motor é 
transmitido diretamente para a transmissão, ou 
seja, a relação entre o torque de entrada e o 
torque de saída é de 1 para 1 (1:1).
Sistema funcionando (gif)
Embreagem acoplada
Embreagem desacoplada
Tipos
Embreagens podem ser classificados de 
várias maneiras:
 Por meio da forma de atuação;
Pela maneira como transferem 
energia entre elementos;
E pelo caráter do acoplamento.
Embreagens
As formas de atuação podem ser:
• Mecânica - como ocorre quando se aperta o 
pedal de embreagem em um automóvel;
• Elétrica - é tipicamente utilizada para excitar 
uma espira magnética;
Atuação Mecânica
Atuação Elétrica
•Embreagem elétrica – DC
•Fabricante: Shinko
Embreagens
Automática: 
Se acopla pelo movimento relativo 
entre elementos.
Pneumática ou hidráulica:
Na qual a pressão exercida por um 
fluido move um pistão para fazer 
mecanicamente o acoplamento ou 
desacoplamento.
Atuação Automática
Sistema de embreagem automática 
com transmissão semi-automática:
Atuação Pneumática ou Hidráulica
As por tipo de transferência de energia são:
 
Embreagens de contato positivo
– Pode ser feita por meio de um contato 
mecânico positivo, como no caso de uma 
embreagem de dentes ou em forma de serra.
– O engajamento se caracteriza pela 
interferência mecânica obtida por meio de 
agarras quadradas ou em forma de dentes 
de serra, ou com dentes de várias formas. 
Embreagem de Contato Positivo
Embreagens de atrito:
São os tipos mais comumente utilizados. 
Duas ou mais superfícies são pressionadas 
entre si por meio de uma força normal para 
criar um torque de atrito. 
As superfícies podem ser planas e 
perpendiculares ao eixo de rotação, caso em 
que a força normal é axial (embreagem de 
disco).
Podem ser também cilíndricas com a força 
normal na direção radial (embreagem de 
tambor) ou cônicas (embreagem cônica).
Embreagem de Atrito
Embreagens de disco múltiplo:
São de difícil resfriamento e,portanto, indicadas para aplicações 
envolvendo altas cargas e baixas 
velocidades. Para cargas dinâmicas de 
alta velocidade, um número menor de 
superfícies de atrito é melhor.
Embreagens de sobrevelocidade:
Também conhecidas como embreagens de sentido 
único, operam automaticamente com base na velocidade 
relativa de dois elementos.
Elas atuam na circunferência e permitem rotação 
relativa em uma só direção.
Se a rotação tende a se inverter, a geometria interna 
do mecanismo da embreagem agarra o eixo e trava. 
Essas embreagens de travamento em reverso podem 
ser utilizadas em guinchos para evitar que a carga caia 
se a energia que move o eixo for interrompida.
Embreagem de Sobrevelocidade
Embreagem de roletes:
Mesmo funcionamento da embreagem de escovas, 
porém utiliza esferas no lugar de escovas.
Embreagem de mola:
Utiliza uma mola enrolada de forma apertada ao 
redor do eixo. A rotação em uma direção enrola a mola 
de forma a apertá-la mais contra o eixo, transmitindo 
torque. A rotação em sentido contrário abre a mola 
ligeiramente, fazendo com que escorregue.
Embreagem de escovas:
É um modelo de sentido único, possui pista interna e 
outra externa. Mas em vez de esferas, o espaço entre as 
pistas é preenchido com escovas de estranhos formatos. 
Permitindo o movimento em apenas uma direção.
Embreagens centrífugas:
Acoplam automaticamente quando a 
velocidade do eixo excede certo valor.
Elementos de atrito são forçados radialmente 
para fora contra um tambor cilíndrico para que a 
embreagem acople. 
São utilizadas algumas vezes para acoplar 
motores de combustão interna ao trem de 
transmissão. O motor pode ficar em ponto morto 
desacoplado das rodas e, quando o injetor de 
combustível se abre, aumentando a velocidade do 
motor, a embreagem acopla automaticamente.
São comumente utilizadas em karts.
Embreagens magnéticas:
 
Não possuem contato direto envolvendo atrito 
entre o disco de embreagem e a carcaça e, portanto, 
nenhum material para consumir por desgaste.
 A folga entre as superfícies é preenchida por um 
pó ferroso fino.
Quando a espira é energizada, as partículas de pó 
formam correntes ao longo das linhas de fluxo 
magnético e acoplam assim o disco na espira, e o 
dispositivo irá escorregar quando o torque aplicado 
exceder o valor determinado pela corrente na espira, 
proporcionando uma tensão constante.
Embreagem Magnética
Embreagem de histerese magnética: 
• Não possuem qualquer contato 
mecânico entre os elementos 
rotativos e, portanto, têm atrito 
zero quando desacopladas. 
• O torque é controlado independente 
de velocidade. São extremamente 
suaves e quietos, possuindo vida 
longa uma vez que não há contato 
mecânico dentro da embreagem à 
exceção dos seus mancais.
Embreagem de corrente de 
redemoinho:
• São similares em construção aos 
dispositivos de histerese magnética 
na medida em que não apresentam 
contato mecânico entre rotor e 
polos. 
• A espira estabelece contracorrentes 
que magneticamente acoplam a 
embreagem. 
Funcionamento
As embreagens podem ser usadas com diversas 
finalidades, dentre elas destacamos:
– Aceleração;
– Reversão de movimento;
– Mudança de velocidade;
– Segurança.
• Isso liga o motor à árvore de entrada 
(árvore-piloto) do câmbio, levando-os a 
girar na mesma velocidade. 
• Em paradas ou troca de marcha onde se 
pisa no pedal, a placa de pressão é 
movimentada contra as molas liberando 
o disco.
A quantidade de torque que a 
embreagem pode suportar depende do 
atrito entre o disco de embreagem e o 
volante, e da força que a mola aplica à 
placa de pressão.
Quando o pedal da embreagem é 
pressionado, um cabo ou pistão 
hidráulico empurra o garfo, que 
pressiona o rolamento de embreagem 
contra o centro da mola tipo diafragma. 
E quando o centro da mola-
diafragma é empurrada, uma série de 
pinos próximos ao lado de fora da mola 
levam-na a afastar a placa de pressão do 
disco para longe do disco de embreagem.
Isto solta o disco de embreagem do 
motor em funcionamento.
Funcionamento 
- Embreagem hidráulica
• Uma embreagem hidráulica utiliza fluido de freio em 
vez de um cabo para operar o mecanismo de 
embreagem, que serve para engatar e desengatar o 
motor da transmissão , e funciona no ponto em que a 
força de rotação do virabrequim do motor é 
transformada em movimento utilizável pela 
transmissão. 
• Quando o pedal da embreagem é pressionado, 
aumenta a pressão do fluido e este age sobre o 
mecanismo de embreagem, que desengata a 
transmissão do motor.
Componentes
O sistema de embreagem é composto por três 
componentes principais que são:
Platô,
Disco de embreagem,
Rolamento.
Além desses componentes ainda pertencem a 
esse sistema o garfo de embreagem, o cabo e 
o pedal de acionamento. 
Tipos de acionamento
• Para que se possa conectar e desconectar as 
árvores são usados diversos tipos de 
acionamento das embreagens:
• Acionamento manual - por meio de 
alavancas ou pedais;
• Acionamento eletromagnético - por 
meio de solenóides ou bobinas;
• Acionamento hidráulico - por meio 
de pistões hidráulicos;
• Acionamento pneumático - por meio de 
pistões pneumáticos;
• Acionamento por mola - através da 
pressão de uma mola. 
Exemplos de acionamento
Segurança
Tanto no meio industrial quanto no automobilístico, a 
embreagem serve também como um artigo de segurança.
Embreagens servem para limitar torque de 
maquinários, possibilitando que o freio consiga parar a 
máquina de forma mais eficaz.
Mantendo assim o funcionamento perfeito do 
equipamento, dessa forma a probabilidade de ocorrer um 
acidente por velocidade assíncrona com o padrão é muito 
pequeno. 
• As embreagens industriais tem revestimentos 
diferentes para trabalharem no tipo de 
ambiente que forem empregados. Logo são 
muito mais numerosas que as automobilísticas 
e podem atuar como freios também.
• Ex .: Uma embreagem mecânica que tenha 
revestimento de lona de alta resistência ao 
atrito e desgaste, pode trabalhar em locais 
secos, porém com altos índices de vibrações . 
Dando mais confiabilidade ao equipamento.
• Ex.: uma embreagem aplicada em uma prensa. Se 
estiver em boas condições evitará o “repique” 
(repetição de golpe), já se estiver desgastada, poderá 
ocorrer o acionamento involuntário do martelo da 
prensa. Causando injúrias à integridade da peça que 
está sendo moldada, ao maquinário e até mesmo 
para quem estiver utilizando o equipamento.
• O controle de velocidade que ela exerce faz com que 
as pessoas possam manter um trabalho seguro.
Segurança
-Cuidados automobilísticos
• O problema mais comum com embreagens é o 
material de atrito do disco se desgastar.
• Quando a maioria ou todo o material for 
consumido, a espessura do disco diminui e 
isso faz com que diminua a pressão de 
contato, então a embreagem patina e 
consequentemente não transmitirá a força do 
motor para as rodas.
A embreagem desgasta quando o disco de 
embreagem e o volante estão girando em 
rotações diferentes, por isso não se deve 
manter o veículo parado pela embreagem em 
uma subida.
Quando o pedal está solto, eles estão 
acoplados. O material de atrito é mantido 
firmemente contra o volante e eles giram 
juntos.
O desgaste ocorre somente quando o disco 
de embreagem está patinando contra o volante. 
É mais seguro não efetuar esse tipo de 
“técnica”, pois pode causar problemas no 
veículo e diminuir a confiabilidade do mesmo.
Custo
• O custo da embreagem veicular varia muito de 
fornecedor para fornecedor.
• No intuito de simplificar a amostragem dos 
dados, e ter uma visão aproximada dos 
valores de cada veículo, usaremos umatabela 
padronizada pela empresa JD Embreagens, de 
Minas Gerais. Cuja colocou os preços de 
alguns carros populares e que são mais 
requisitados no mercado.
Embreagem na Indústria
• Embreagens industriais são equipamentos 
utilizados em transmissões de potência 
para o motor industrial à diesel ou gás. 
Em algumas aplicações as embreagens 
industriais exigem interrupções da operação 
de máquinas, sem forçar o funcionamento do 
motor.
As embreagens industriais 
podem ser acionadas manualmente, 
por sistema hidráulico e/ou 
pneumático.
Esse equipamento tem função de 
suportar grandes cargas radiais e 
axiais, proporcionando a 
confiabilidade e segurança durante a 
transmissão de potência da máquina. 
Desta forma proporcionando o baixo 
custo de manutenção e aumentando a vida 
útil do equipamento que utiliza as 
embreagens industriais.
O número de empresas especializadas 
neste tipo de embreagens é enorme. As áreas 
de aplicação desde equipamento podem ser 
dos tipos mais variados, já que a indústria é 
um campo muito amplo, desde embreagens 
para uso naval, quanto para maquinário 
pesado em produções.
O tamanho dos equipamentos também é 
bastante variado.
• Exemplo de embreagens utilizadas no meio 
industrial:
• O site “www.nei.com.br” é um buscador para 
produtos em fornecedores de material 
industrial.
Conclusão
• Embreagens são equipamentos necessários pois 
interrompem o fluxo de potência entre o motor e a carga, 
sendo assim a carga pode ser parada pelo freio. 
Extremamente importante para manter a segurança e 
baixar os custos do uso excessivo do freio. Mesmo 
existindo vários tipos diferentes, a essência do 
funcionamento é a mesma. O que é muito vantajoso, pois 
dessa forma pode-se aplicar esse componente em lugares 
adversos.
JUVINALL, Robert , Fundamentos do Projeto de Componentes de Máquinas, LTC.
SHIGLEY, MISCHKE e BUDYNAS , Projeto de Engenharia Mecânica, editora 
Bookman.
SHIGLEY, BUDYNAS e NISBETT – Mechanical Engineering Design, Projeto de 
Engenharia Mecânica, editora McGraw-Hill.
Trabalho acadêmico da turma de 8º semestre de Engª Mecânica de 2015.
BIBLOGRAFIA
• NORTON, R. L. Projeto de máquinas : uma abordagem integra. 4 ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2013.
• Embreagem Fácil, Saiba mais Sobre Embreagem . Disponível em: 
<http://www.embreagemfacil.com.br/saiba-mais-sobre-embreagem/> Acesso 
em: 8 set. 2015.
• Ebah, Embreagem. Disponível em : 
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• Trabalho acadêmico da turma de 8º semestre de Engenharia Mecânica da 
Universidade Paulista - UNIP

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