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A História do sistema de freios A História do sistema de freios A História do sistema de freios A história nos conta que o primeiro uso de roda, data de aproximadamente 4.000 anos A.C., servia para transportar pesadas cargas, mas apresentava um problema: como parar as rodas depois de começar a rolar. Por volta de 1887, um inglês chamado "HERBERT FROOD", observou um condutor de carroça freando com as sandálias, exercendo uma pressão sobre a mesma até parar e ou até diminuir para uma velocidade desejada. A História do sistema de freios À partir daí, o pai dos freios, começou a fazer experiências e descobriu a necessidade de um material apropriado para exercer este contato, tal ponto de resistir ao desgaste e ao calor sob grande pressão. Como a indústria estava em plena expansão, na grande revolução mecânica, não trataram a aparecer teorias e estudos mais aprofundados sobre materiais de freio de fricção e sobre freios. Sistemas de freios Detalhes: a) Fluído de Freio; b) Cilindro Mestre; c) Servo freio; d) Tubulação Hidrálica; e) Válvula Reguladora de Pressão (flexível); Sistemas de freios Tipos: a) Freio a tambor: Simplex Duo servo b) Freio a disco: Disco rígido Disco Ventilado Auto Limpante c) Freio Conjugado: d) Freio ABS: Fluido de freio Fluido de freio O fluido de freio é responsável pela transmissão de pressão gerada no cilindro mestre para os cilindros de freios das rodas. A falta de manutenção adequada ou a substituição por fluido de qualidade inferior, podem causar acidentes devido a falha nos freios. Hoje no Brasil, os fluidos de freio DOT3, DOT4 E DOT5 diferem-se principalmente em relação à viscosidade e ponto de ebulição de cada um , atendendo praticamente todos os veículos nacionais e importados. Pontos de ebulição: DOT3 : 205°C DOT4: 230°C DOT5: 260°C . Fluido de freio Cuidados fundamentais com o fluido: 1. Recomenda-se a verificação periódica do nível do fluido de freio; 2. A troca do fluido de freio deve ser feita a cada 10.000 KM ou 12 meses; 3. Nunca utilizar produtos de marca desconhecida , com embalagem violada e, preferencialmente, não completar o fluido . O ideal é a troca completa, feita por especialista. Reservatório de fluido de freio Reservatório de fluido de freio Armazena o fluído de freio que abastece todo o circuito. Este fluido garante a distribuição da pressão aplicada a partir do pedal do freio para todo o circuito hidráulico. Como todos os cilindros mestre atuais são de dupla câmara de pressão , todos os reservatórios são divididos em no mínimo duas partes. Reservatório de fluido de freio Nos veículos equipados com embreagem hidráulica o reservatório pode ter até três divisões internas, duas para o freio e uma para o cilindro de embreagem , que também utiliza fluido de freio. Nunca se deve lavar o reservatório de fluido de freio com derivados de petróleo. Pois, se por ventura algum destes derivados entrarem no cilindro mestre ocasionará o inchamento de suas borrachas, e por consequência , o travamento e vazamento interno do componente, travamento de rodas, etc. Reservatório de fluido de freio Reservatório de fluido de freio Reservatório de fluido de freio Cilindro Mestre Cilindro Mestre É responsável pelo início e controle do processo de frenagem , já que comprime o fluido que se encontra na câmara, gerando pressão em todo o circuito hidráulico do sistema. Os defeitos mais comuns apresentados no cilindro mestre são vazamentos internos e externos. Eles podem ser ocasionados tanto por corrosão no corpo do cilindro como por reparos danificados ou de má qualidade. Cilindro Mestre Quando o defeito é no corpo se faz necessário trocar o cilindro mestre. Em contrapartida, quando o defeito é no reparo, pode-se apenas trocá-lo desde que sempre seja usado componentes originais. Os principais sintomas de problemas no cilindro mestre são a perda de fluido e pedal de freio cedendo. Vale salientar que não se deve condenar de imediato o cilindro mestre antes de analisar todo o sistema de freio. Cilindro Mestre Cilindro Mestre Funcionamento básico Servo Freio Servo Freio Amplia a força aplicada no pedal através da diferença de pressão entre o vácuo e a pressão atmosférica, aumentando a força de atuação sobre o cilindro mestre. Com isso a força aplicada ao pedal poderá ser menor, garantindo maior conforto ao motorista. Servo Freio O servo freio não faz parte da linha hidráulica do veículo , ou seja, qualquer impureza como de fluido de freio ou vapores de combustíveis que possam adentrá-lo podem ocasionar defeitos. O principal defeito do servo freio é o chamado “pedal duro”, na qual a força necessária para frear o veículo torna-se muito maior. Porém, não podemos condenar de imediato o servo freio antes de verificar a fonte de vácuo (coletor de admissão, bomba de vácuo, etc.), mangueiras e válvula de retenção. Servo Freio Tubulação hidráulica (metálica) Tubulação hidráulica (metálica) É o sistema de comunicação entre os acionadores e atuadores do sistema de freios. Conduz o fluido de freio por todo o circuito hidráulico do sistema. Válvula reguladora de pressão Válvula reguladora de pressão Como o nome já diz, regula a pressão aplicada no freio evitando o excesso de força de frenagem nas rodas traseiras que, em condições específicas, poderiam travar. A distribuição média da força de frenagem é de 70% nas rodas dianteiras e 30% nas rodas traseiras. Válvula reguladora de pressão Válvula reguladora de pressão Tubulação hidráulica (flexível) Tubulação hidráulica (flexível) Cabo do freio de “mão” (estacionamento) Cabo do freio de “mão” (estacionamento) Aplica pressão nas sapatas/pastilhas contra os tambores/discos por intermédio do acionamento da alavanca do freio. Sistema de freio a tambor Sistema de freio a tambor Inicialmente eram utilizados nas quatro rodas dos veículos, atualmente são utilizados, na maioria das aplicações, nas rodas traseiras. Hoje..., encontramos em grande parte da frota..., o sistema híbrido (discos nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras), que ainda é o mais utilizado pelas montadoras. Sistema de freio a tambor Simplex Sistema de freio a tambor Simplex Sistema de freio a tambor Simplex Sistema de freio a tambor Duo-Servo Sistema de freio a disco Sistema de freio a disco Rígido Sistema de freio a disco Ventilado Sistema de freio a disco Autolimpante Freio a disco traseiro com freio de estacionamento conjugado Composição Química dos Tambores e Discos de Freios Eles são feitos de Ferro fundido, diferenciando somente por 3 tipos de composições mais utilizadas no ramo de freios: Ferro Fundido Cinzento Ferro Fundido Nodular Ferro Fundido Vermicular Ferro Fundido Cinzento A maioria das empresas voltadas para o mercado de reposição produz estes componentes em ferro fundido cinzento classe FC-200 , atendendo normalmente aos requisitos de baixo custo, ótima usinabilidade e boa condutividade térmica. C 1,5% a 3,5% Adição de Elementos de Ligas: Nb e Ti ( visando o aumento de resistência ao desgaste) Mo (objetivando aumento de resistência a quente e resistência fadiga térmica). Alta capacidade de amortecimentos e vibrações. Alta fadiga térmica. Baixa resistência mecânica. Ferro Fundido Cinzento Disco de freio ventilado, produzido em ferro fundido cinzento. Ferro Fundido Nodular Definição: é uma liga Fe-C-Siem que o carbono encontra-se na forma de grafita esferoidal no estado bruto de fundição. Composição química típica: (3,2 a 4,1%C; 1,8 a 3,0%Si; 0,1 a 1,0%Mn; 0,005 a 0,020%S; 0,01 a 0,1%P) Excelente ductilidade Limite de escoamento mais alto que os demais ferros fundidos e aços comuns. Melhor resistência ao impacto e a fadiga que os ferros fundidos cinzento. Baixa capacidade de absorver vibrações e sua usinabilidade e a resistência ao desgaste dependem da microestrutura da matriz. Ferro Fundido Vermicular Um tipo de ferro fundido que vem encontrando utilização crescente em aplicações onde condições de resistência mecânica, fadiga térmica e altas temperaturas estão presentes. (3,63%C; 2,6%Si; 0,5%Mn; <0,1%Ti; 0,47%Cu) Tem resistência à tração pelo menos 75% maior e tenacidade 35% mais elevada que a do ferro cinzento. O dobro de resistência à tração e tenacidade e mais de cinco vezes a resistência à fadiga térmica em temperaturas de operação semelhantes quando comparados com o Alumínio. Alta condutividade térmica. Sistema freio ABS O sistema ABS, sigla em inglês para “ Anti-lock Brake System”, ou Sistema Antibloqueio do Freio, é como o nome diz, um sistema que atua controlando a pressão da frenagem aplicada às rodas, independente da força que é aplicada no pedal de freio pelo motorista ou tipo de terreno seco ou molhado (asfalto, terra, cascalho, etc). Com isso, o ABS oferece dirigibilidade durante a frenagem, com maior controle do veículo em situações extremas e estabilidade durante a frenagem, ou seja, o carro não derrapa (perde o atrito dos pneus com o solo). Componentes freio ABS Cilindro mestre central-valve : é um conjunto utilizado apenas para os veículos equipados com o sistemas ABS. A válvula central-valve tem a função de substituir o furo de compensação dos cilindros mestres convencionais. Nos veículos equipados com ABS, uma bomba hidráulica é acionada na iminência do travamento das rodas, gerando uma pressão muito maior e em sentido contrário ao da aplicação do pedal de freio. Este acionamento é feito para retornar o fluido e, consequentemente, evitar o travamento das rodas. Unidade Hidráulica: Controla a pressão do fluido de freio de forma independente para cada roda, quando o sistema é acionado atua de 7 a 10 vezes por segundo. Componentes freio ABS Sensores de rotação: Os sensores de rotação tem a função de monitorar cada roda do veículo e informar à unidade de comando qualquer eventual tendência de travamento . São compostos por uma peça polar magnética envolta por uma bobina elétrica. Ao girar em suas proximidades, o anel de impulso (rodada dentada ou fônica) induz na bobina do sensor uma tensão elétrica alternada, cuja frequência é proporcional à rotação da mesma. Desta forma, à menor tendência de bloqueio, o ABS age de forma individual (apenas uma roda) ou combinada (duas ou mais rodas), modulando a pressão de frenagem e estabilizando o veículo. Componentes freio ABS Unidade de Comando (UC): Recebe e analisa os sinais enviados pelos sensores de rotação. Após a análise da velocidade de cada uma das rodas, comanda as válvulas solenóides da unidade hidráulica. A unidade de comando também testa o sistema a cada partida e monitora todos os componentes durante o funcionamento do veículo. Esquema freio ABS Evolução do freio ABS Comparativo freio ABS 255 m404 mgelo 53 m64 mneve 32 m45 msuperfície seca ABSrodas travadas Distância de frenagem de 80 a 0 km/h: Sistema de Frenagem Regenerativa Sistema de Frenagem Regenerativa Nos carros convencionais, o calor proveniente do aquecimento gerado pelo atrito das pastilhas/lonas com o disco/tambor de freio é desperdiçado. Nos carros híbridos/elétricos que utilizam a tecnologia dos Freios Regenerativos, quando o motorista pressiona o pedal de freio para reduzir a velocidade do mesmo, o motor elétrico do veículo é chaveado para trabalhar em função gerador (muda o sentido de rotação e deixa de ser motor para se tornar gerador). Sistema de Frenagem Regenerativa Além de desacelerar as rodas do veículo produzindo força magnética contrária necessária para reduzir o movimento das rodas e ao mesmo tempo, como gerador, alimenta as baterias do veículo e fornecendo tensão de alimentação dos componentes do mesmo, como o ar- condicionado, sistema de som e etc. Porém, deve-se ressaltar que mesmo com o sistema regenerativo, o veículo ainda possui o sistema de freio convencional para condições em que há a necessidade de frenagem rápida ou abrupta (situação em que o sistema regenerativo não oferece condição segura e ágil o suficiente). Sistema de Frenagem Regenerativa Frenagem Regenerativa Freios para engenheiros FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA FREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNAFREIO TIPO TAMBOR COM SAPATA INTERNA •Embreagens O que é a embreagem? É o mecanismo utilizado para transmitir a rotação do motor para o câmbio que, por sua vez, irá transferi- la para o diferencial a fim de movimentar o veículo através da dosagem de fricção de um componente em movimento para outro componente sem movimento. Embreagens Genericamente falando, é empregado para permitir a conexão e a desconexão das árvores sem a necessidade de desmontar o acoplamento. Embreagens • A embreagem é um acoplamento rígido, portanto todo torque que sai do motor é transmitido diretamente para a transmissão, ou seja, a relação entre o torque de entrada e o torque de saída é de 1 para 1 (1:1). Sistema funcionando (gif) Embreagem acoplada Embreagem desacoplada Tipos Embreagens podem ser classificados de várias maneiras: Por meio da forma de atuação; Pela maneira como transferem energia entre elementos; E pelo caráter do acoplamento. Embreagens As formas de atuação podem ser: • Mecânica - como ocorre quando se aperta o pedal de embreagem em um automóvel; • Elétrica - é tipicamente utilizada para excitar uma espira magnética; Atuação Mecânica Atuação Elétrica •Embreagem elétrica – DC •Fabricante: Shinko Embreagens Automática: Se acopla pelo movimento relativo entre elementos. Pneumática ou hidráulica: Na qual a pressão exercida por um fluido move um pistão para fazer mecanicamente o acoplamento ou desacoplamento. Atuação Automática Sistema de embreagem automática com transmissão semi-automática: Atuação Pneumática ou Hidráulica As por tipo de transferência de energia são: Embreagens de contato positivo – Pode ser feita por meio de um contato mecânico positivo, como no caso de uma embreagem de dentes ou em forma de serra. – O engajamento se caracteriza pela interferência mecânica obtida por meio de agarras quadradas ou em forma de dentes de serra, ou com dentes de várias formas. Embreagem de Contato Positivo Embreagens de atrito: São os tipos mais comumente utilizados. Duas ou mais superfícies são pressionadas entre si por meio de uma força normal para criar um torque de atrito. As superfícies podem ser planas e perpendiculares ao eixo de rotação, caso em que a força normal é axial (embreagem de disco). Podem ser também cilíndricas com a força normal na direção radial (embreagem de tambor) ou cônicas (embreagem cônica). Embreagem de Atrito Embreagens de disco múltiplo: São de difícil resfriamento e,portanto, indicadas para aplicações envolvendo altas cargas e baixas velocidades. Para cargas dinâmicas de alta velocidade, um número menor de superfícies de atrito é melhor. Embreagens de sobrevelocidade: Também conhecidas como embreagens de sentido único, operam automaticamente com base na velocidade relativa de dois elementos. Elas atuam na circunferência e permitem rotação relativa em uma só direção. Se a rotação tende a se inverter, a geometria interna do mecanismo da embreagem agarra o eixo e trava. Essas embreagens de travamento em reverso podem ser utilizadas em guinchos para evitar que a carga caia se a energia que move o eixo for interrompida. Embreagem de Sobrevelocidade Embreagem de roletes: Mesmo funcionamento da embreagem de escovas, porém utiliza esferas no lugar de escovas. Embreagem de mola: Utiliza uma mola enrolada de forma apertada ao redor do eixo. A rotação em uma direção enrola a mola de forma a apertá-la mais contra o eixo, transmitindo torque. A rotação em sentido contrário abre a mola ligeiramente, fazendo com que escorregue. Embreagem de escovas: É um modelo de sentido único, possui pista interna e outra externa. Mas em vez de esferas, o espaço entre as pistas é preenchido com escovas de estranhos formatos. Permitindo o movimento em apenas uma direção. Embreagens centrífugas: Acoplam automaticamente quando a velocidade do eixo excede certo valor. Elementos de atrito são forçados radialmente para fora contra um tambor cilíndrico para que a embreagem acople. São utilizadas algumas vezes para acoplar motores de combustão interna ao trem de transmissão. O motor pode ficar em ponto morto desacoplado das rodas e, quando o injetor de combustível se abre, aumentando a velocidade do motor, a embreagem acopla automaticamente. São comumente utilizadas em karts. Embreagens magnéticas: Não possuem contato direto envolvendo atrito entre o disco de embreagem e a carcaça e, portanto, nenhum material para consumir por desgaste. A folga entre as superfícies é preenchida por um pó ferroso fino. Quando a espira é energizada, as partículas de pó formam correntes ao longo das linhas de fluxo magnético e acoplam assim o disco na espira, e o dispositivo irá escorregar quando o torque aplicado exceder o valor determinado pela corrente na espira, proporcionando uma tensão constante. Embreagem Magnética Embreagem de histerese magnética: • Não possuem qualquer contato mecânico entre os elementos rotativos e, portanto, têm atrito zero quando desacopladas. • O torque é controlado independente de velocidade. São extremamente suaves e quietos, possuindo vida longa uma vez que não há contato mecânico dentro da embreagem à exceção dos seus mancais. Embreagem de corrente de redemoinho: • São similares em construção aos dispositivos de histerese magnética na medida em que não apresentam contato mecânico entre rotor e polos. • A espira estabelece contracorrentes que magneticamente acoplam a embreagem. Funcionamento As embreagens podem ser usadas com diversas finalidades, dentre elas destacamos: – Aceleração; – Reversão de movimento; – Mudança de velocidade; – Segurança. • Isso liga o motor à árvore de entrada (árvore-piloto) do câmbio, levando-os a girar na mesma velocidade. • Em paradas ou troca de marcha onde se pisa no pedal, a placa de pressão é movimentada contra as molas liberando o disco. A quantidade de torque que a embreagem pode suportar depende do atrito entre o disco de embreagem e o volante, e da força que a mola aplica à placa de pressão. Quando o pedal da embreagem é pressionado, um cabo ou pistão hidráulico empurra o garfo, que pressiona o rolamento de embreagem contra o centro da mola tipo diafragma. E quando o centro da mola- diafragma é empurrada, uma série de pinos próximos ao lado de fora da mola levam-na a afastar a placa de pressão do disco para longe do disco de embreagem. Isto solta o disco de embreagem do motor em funcionamento. Funcionamento - Embreagem hidráulica • Uma embreagem hidráulica utiliza fluido de freio em vez de um cabo para operar o mecanismo de embreagem, que serve para engatar e desengatar o motor da transmissão , e funciona no ponto em que a força de rotação do virabrequim do motor é transformada em movimento utilizável pela transmissão. • Quando o pedal da embreagem é pressionado, aumenta a pressão do fluido e este age sobre o mecanismo de embreagem, que desengata a transmissão do motor. Componentes O sistema de embreagem é composto por três componentes principais que são: Platô, Disco de embreagem, Rolamento. Além desses componentes ainda pertencem a esse sistema o garfo de embreagem, o cabo e o pedal de acionamento. Tipos de acionamento • Para que se possa conectar e desconectar as árvores são usados diversos tipos de acionamento das embreagens: • Acionamento manual - por meio de alavancas ou pedais; • Acionamento eletromagnético - por meio de solenóides ou bobinas; • Acionamento hidráulico - por meio de pistões hidráulicos; • Acionamento pneumático - por meio de pistões pneumáticos; • Acionamento por mola - através da pressão de uma mola. Exemplos de acionamento Segurança Tanto no meio industrial quanto no automobilístico, a embreagem serve também como um artigo de segurança. Embreagens servem para limitar torque de maquinários, possibilitando que o freio consiga parar a máquina de forma mais eficaz. Mantendo assim o funcionamento perfeito do equipamento, dessa forma a probabilidade de ocorrer um acidente por velocidade assíncrona com o padrão é muito pequeno. • As embreagens industriais tem revestimentos diferentes para trabalharem no tipo de ambiente que forem empregados. Logo são muito mais numerosas que as automobilísticas e podem atuar como freios também. • Ex .: Uma embreagem mecânica que tenha revestimento de lona de alta resistência ao atrito e desgaste, pode trabalhar em locais secos, porém com altos índices de vibrações . Dando mais confiabilidade ao equipamento. • Ex.: uma embreagem aplicada em uma prensa. Se estiver em boas condições evitará o “repique” (repetição de golpe), já se estiver desgastada, poderá ocorrer o acionamento involuntário do martelo da prensa. Causando injúrias à integridade da peça que está sendo moldada, ao maquinário e até mesmo para quem estiver utilizando o equipamento. • O controle de velocidade que ela exerce faz com que as pessoas possam manter um trabalho seguro. Segurança -Cuidados automobilísticos • O problema mais comum com embreagens é o material de atrito do disco se desgastar. • Quando a maioria ou todo o material for consumido, a espessura do disco diminui e isso faz com que diminua a pressão de contato, então a embreagem patina e consequentemente não transmitirá a força do motor para as rodas. A embreagem desgasta quando o disco de embreagem e o volante estão girando em rotações diferentes, por isso não se deve manter o veículo parado pela embreagem em uma subida. Quando o pedal está solto, eles estão acoplados. O material de atrito é mantido firmemente contra o volante e eles giram juntos. O desgaste ocorre somente quando o disco de embreagem está patinando contra o volante. É mais seguro não efetuar esse tipo de “técnica”, pois pode causar problemas no veículo e diminuir a confiabilidade do mesmo. Custo • O custo da embreagem veicular varia muito de fornecedor para fornecedor. • No intuito de simplificar a amostragem dos dados, e ter uma visão aproximada dos valores de cada veículo, usaremos umatabela padronizada pela empresa JD Embreagens, de Minas Gerais. Cuja colocou os preços de alguns carros populares e que são mais requisitados no mercado. Embreagem na Indústria • Embreagens industriais são equipamentos utilizados em transmissões de potência para o motor industrial à diesel ou gás. Em algumas aplicações as embreagens industriais exigem interrupções da operação de máquinas, sem forçar o funcionamento do motor. As embreagens industriais podem ser acionadas manualmente, por sistema hidráulico e/ou pneumático. Esse equipamento tem função de suportar grandes cargas radiais e axiais, proporcionando a confiabilidade e segurança durante a transmissão de potência da máquina. Desta forma proporcionando o baixo custo de manutenção e aumentando a vida útil do equipamento que utiliza as embreagens industriais. O número de empresas especializadas neste tipo de embreagens é enorme. As áreas de aplicação desde equipamento podem ser dos tipos mais variados, já que a indústria é um campo muito amplo, desde embreagens para uso naval, quanto para maquinário pesado em produções. O tamanho dos equipamentos também é bastante variado. • Exemplo de embreagens utilizadas no meio industrial: • O site “www.nei.com.br” é um buscador para produtos em fornecedores de material industrial. Conclusão • Embreagens são equipamentos necessários pois interrompem o fluxo de potência entre o motor e a carga, sendo assim a carga pode ser parada pelo freio. Extremamente importante para manter a segurança e baixar os custos do uso excessivo do freio. Mesmo existindo vários tipos diferentes, a essência do funcionamento é a mesma. O que é muito vantajoso, pois dessa forma pode-se aplicar esse componente em lugares adversos. JUVINALL, Robert , Fundamentos do Projeto de Componentes de Máquinas, LTC. SHIGLEY, MISCHKE e BUDYNAS , Projeto de Engenharia Mecânica, editora Bookman. SHIGLEY, BUDYNAS e NISBETT – Mechanical Engineering Design, Projeto de Engenharia Mecânica, editora McGraw-Hill. Trabalho acadêmico da turma de 8º semestre de Engª Mecânica de 2015. BIBLOGRAFIA • NORTON, R. L. Projeto de máquinas : uma abordagem integra. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. • Embreagem Fácil, Saiba mais Sobre Embreagem . Disponível em: <http://www.embreagemfacil.com.br/saiba-mais-sobre-embreagem/> Acesso em: 8 set. 2015. • Ebah, Embreagem. Disponível em : <http :// www.ebah.com.br/content/ABAAAAyGoAI/embreagem> Acesso em: 9 set. 2015. • Oficina e cia, Embreagem . Disponível em : <http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/biblia.asp?status=visualizar&cod= 87> Acesso em: 11 set. 2015. • Wagner Nascimento Webnode, Prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem . Disponível em: < wagner- nascimento.webnode.com.br/prensas mecânicas excêntricas com freio- embreagem – pmefe /> Acesso em: 11 set. 2015. • Trabalho acadêmico da turma de 8º semestre de Engenharia Mecânica da Universidade Paulista - UNIP
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