CONTRATOS ELETRONICOS

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CONTRATOS ELETRONICOS 
É evidente que com o tempo as pessoas se encontra com a necessidade de avanços em diversas áreas, com isso, o avanço da sociedade e o crescimento cada vez mais continuo da tecnologia, o direito se viu obrigado a acompanhar. Atualmente o uso da internet é utilizado por todas as classes da população, onde todos podem utiliza - lá de alguma forma, tanto por computadores privados ou publico. A internet ainda é uma área muito ampla, considerado um mundo sem regras, onde aos poucos o meio jurídico busca impor limites para as diversas possibilidades que este mundo nos proporciona, tais como relacionamentos, leiloes, compra entre outros. Diante disso, o valor do comércio eletrônico alcança níveis significativos da economia, e com este crescimento continuo e amplo, o atual ordenamento jurídico, e sua a atual Constituição Federal, sendo a lei superior das demais, estabeleceu vários princípios que dão o norte tanto para ela quanto para as demais leis. Em relação aos contratos o principio da função social, implícito no artigo 170 da CF, busca associar a livre iniciativa e a justiça social. Esse principio contratual busca amparar as relações entre as partes, tanto no contexto privado quanto no social do contrato, o objetivos é limitar a autonomia das vontades quando esta envolve o contexto social, pois de certa forma as relações estabelecidas também atingirá a sociedade em especial o direito civil, buscou cuidar dos contratos. Há diversas espécies contratuais, havendo um rol numeroso, e varias espécie e diferenças entre as diversas formas. Caio Mário defini o contrato como " um acordo de vontades , na conformidade da lei, e com a finalidade de adquirir, resguardar, transferir, conservar, modificar ou extinguir direitos". 
Os meios de comunicações eletrônico, é uma das espécies de contrato, que elabora fora de um estabelecimento comercial, onde encontra-se oferta de bens ou serviços, dessa forma, trazendo uma maior facilidade da sociedade se relacionar. O computador é o meio de instrumento utilizado nas relações virtuais, onde oficializar a manifestação de vontades, ou seja formaliza o contrato, e por esse motivo, torna-se cada vez mais avançado esse instrumento, com uma maior evolução, mais tecnologia, amplitude, tudo para melhoras as relações criadas neste instrumento de comunicação. Está espécie de contratos não há entre as partes um contato físico, mas sim um vinculo virtual, não havendo necessidade deste tipo de vinculo. Este tipo de contrato causa preocupação em relação a efetiva validade, pois as partes contém apenas garantias virtuais  manifesta havendo uma aceitação pelo computador e não físicas, sendo assim, as partes não se conhecem. Apesar de gerar certas insegurança, pelo fato das partes utilizarem computadores diversos, conectado das mais diversas partes do mundo, onde o consumidor fica desconfiado. Além disso, o sigilo e a privacidade muitas vezes é um dos principais problemas. Para melhorar a segurança das partes a tecnologia busca avanço, onde o contrato torna-se mais eficaz como por exemplo a assinatura digital, que substitui a assinatura física não havendo necessidade de ter uma versão no papel, com o objetivo de torna mais seguro esta espécie de contrato. Apesar disso, o contrato feito de modo virtual gera também algumas vantagens, pelo fato de ser estabelecido de forma mais rápida, ocupando um lapso temporal. 
Até a pouco tempo a legislação brasileira não tinha nenhuma forma especifica referente aos contratos eletrônicos, e com o passar do tempo o Congresso Nacional viu a necessidade de vários projetos referente ao mundo virtual. O direito visa priorizar as garantias e segurança dos consumidores e fornecedores, para que o contrato se concretize da forma mais segura e clara possível, garantindo as devidas responsabilidade para as partes. As questões jurídica que envolve o contrato eletrônico, como por exemplo a declaração de vontade feita de modo online, referência em relação ao conteúdo, questões de fé publica dos atos jurídicos virtuais.
Segundo Golçaves em caso de compras realizadas via internet, o consumidor poderá realizar a ação tanto no pai da empresa, quanto no próprio pais, ou seja no Brasil, observando as normas Brasileiras, tal como a Constituição Federal, Código de defesa do consumidor, leis cíveis, entre outras. O contrato de consumo eletrônico internacional é tratado pelo artigo 9° §2° da Lei de Introdução as normas do direito Brasileiro, onde determina a utilização do domicilio do proponente, sendo este ultimo aquele que assumi uma obrigação. Então se um Brasileiro adquiri algum produto oferecido pela internet, por empresa estrangeira, o contrato então celebrado rege-se pela lei do pais do contratante que fez a oferta ou proposta, observando o local da obrigação. O artigo 435 se posiciona de forma semelhante, porém em relação aos contratos realizados no território Brasileiro, onde busca solucionar problemas referente onde a parte prejudicada poderá buscar amparo legal.
“Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto”.
“Art. 9º - Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que constituírem.
§ 2º - A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente”.
O artigo 428, incisos II a IV também se posiciona referente a proposta, sendo ela uma declaração de vontade entre uma pessoa e outra, ao qual, a primeira manifesta vontade de se vincular a outra parte, caso esta ultima decidirá se irá aceitar.
Art. 428 - Deixa de ser obrigatória a proposta:
II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;
IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.
O Código Civil deve ser utilizado juntamente com o Código do consumidor é admitido na aplicação de contratos virtuais de ordem publica,porém há divergência doutrina na esfera privada internacional. Esta lei visa dar maior segurança principalmente para a parte mais frágil, o consumidor. No que fere o aspecto eletrônico, feito por via internet, por meio eletrônico, onde manifesta-se a vontade de todos os envolvidos, que tem como foco o produto ou serviço. Além disso, o artigo 101, inciso I, do Código de defesa do Consumidor diz que:
Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas:
I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor.
De acordo com o artigo 49 do CDC o consumidor quando estabelecido um contrato tem o direito de arrependimento, estabelecido em prazo decadencial de 7 dias. Este arrependimento poderá existir pelo fato de que o consumidor ao estabelecer um contrato virtual não tem contato direto com o produto, mesmo que o fornecedor dê todas as informações necessárias do produto. Entretanto isso não se aplica nos casos referentes a produtos digitas, exemplo de musica, livros online, software entre outros. Isso ocorre pelo fato de que o consumidor poderá agir de má fé contra o fornecedor, fazendo copias ou outros fatores antes de devolver o produto. 
È evidente que a internet trouxe diverso benefícios ao consumidor e sua liberdade de escolher, e pesquisar preços que favorecem seu orçamento, de forma mais rápida do que a pesquisa física. Além disso, a mesma proporciona conhecimentos, tantos pessoais, quanto profissionais, e tudo feito com um lapso temporal favorável. Apesar de haver um crescimento cada vez maior desta espécie de contrato, ainda é necessária uma melhora referente às leis e os contratos, pois a mesma é considerada um "mundo sem leis", sendo que não se pode ser visto deste modo. Por esse motivo, o o Direito deve sim cada vez mais se meter neste mundo e estabelecer leis, para que assim como no mundo real, as pessoas que estão por trás deste mundo virtual sofra as conseqüência,objetivando sempre favorecer o consumidor, por ser o lado mais frágil.