Buscar

relatorio aula pratica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Centro de Educação do Oeste – CEO
Departamento de Zootecnia - DZO
DINAEL SIMÃO BITNER
DOUGLAS LUAN PIZATTO
RONALDO CALZA
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS – ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS
PROFESSORA TAMARA TAÍS TRES
CHAPECÓ - SC, 2017
RESUMO
Análise de alimentos para descobrir a composição química dos alimentos e os critérios de qualidades. Foram desenvolvidas análises de alimento com o intuito de fornecer aos alunos conhecimentos prévios para proceder as análises de um alimento, para uma maior confiabilidade no uso do alimento. Nas aulas praticas foram desenvolvidas análise para matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), fibra solúvel em detergente neutro (FDN), fibra solúvel em detergente ácido (FDA), análise pH e avaliação do tamanho das partículas de forragem conservada (Penn State). Analisar os alimentos é conhecer a composição química, além de verificar o grau de pureza. Este trabalho tem objetivo de mostrar a importância da análise e apresentar alguns métodos e técnicas rotineiras da área de nutrição animal.
INTRODUÇÃO
A análise dos alimentos é um dos principais pontos a serem observados na nutrição animal, é através das análises químicas que sabemos a composição bromatológicas dos alimentos. O setor de alimentação animal é bastante influenciado pelas decisões e capacidade na compra do consumidor, e suas exigências em relações ao suprimento de segurança dos alimentos. Para ter maior confiabilidade das composição bromatológicas dos alimentos que compõem dietas dos animais e garantir um alimento de maior qualidade é necessário realizar analises bromatológicas do alimento (SILVA e QUEIROZ, 2002).
A análise química do alimento, permite saber a digestibilidade dos alimentos que são fornecidos ao animal, como, matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, estrato estéreo, entre outras. Tem como objetivo conhecer a composição química, além de verificar o teor de pureza, seja de natureza orgânica ou inorgânica (AZEVÊDO, 2011). A importância das análises laboratoriais é ter o conhecimento da composição química dos alimentos aumentando a acurácia da formulação da dieta deixando mais econômica e com o balanceamento correto dos nutrientes, evitando o uso de ingrediente em quantidade maior do que o necessário e evitar um possível desempenho abaixo do previsto devido o desbalanço nutricional.
Devido à importância em realizar análises de alimentos, o objetivos das aulas práticas foi realizar algumas análises, sendo, determinação da matéria seca em micro-ondas e em estufa, da matéria mineral, da fibra em detergente neutro (FDN), da fibra em detergente ácido (FDA), do tamanha de partícula no alimento (PENN STATE), de proteína bruta (KJELDAHL) e pH do alimento. 
MATERIAL E MÉTODO
	As aulas práticas da disciplina de Alimentos e Alimentação dos Animais pertencente a grade curricular do curso de Zootecnia da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, foram realizadas no Laboratório de Nutrição Animal – LANA. As aulas foram realizadas durante o período 2017/1, onde era dividido em turmas A e B, dentro dessas formaram grupos de 3 ± 1 integrantes. Para o início das aulas práticas a professora Tamara Tais Três, apresentou os materiais e equipamentos disponíveis no LANA para realização das análises. Os materiais e equipamentos utilizados para as aulas práticas foram, o quadrado de 0,25 m², micro-ondas, balança analítica, dessecador, estufa, moinho tipo faca, mufla, capela (400°C), cadinhos, peneiras (PENN STATE), vidrarias, reagentes químicos (soda, ...), peagâmetro, entre outros. Cada mostra teve 4 repetição e quando obtidos os resultados fazia as medias dos resultados presentes.
Determinação de Matéria Seca em Micro-ondas
A primeira aula prática foi coletada uma amostra de uma espécie forrageira disponível no terreno da UDESC, para determinar a MS em micro-ondas. Para proceder a coleta, foi utilizado o método do quadrado com dimensões de 0,50m x 0,50m (0,25m²) para determinar a área da coleta da forrageira e uma embalagem de papel já com o peso tarado, com auxílio de uma faca de serra foi cortado a forrageira que estava na parte interna no quadrado e colocado dentro da embalagem, em seguida levado ao laboratório para proceder análise de MS. Ao chegar no laboratório, foi pesado a amostra e transferida para um prato de vidro e levado ao micro-ondas juntamente com um béquer com 200 mL de água por 3 minutos, o uso da água é para evitar que a amostra queimasse. Após as amostra foram submetidas a 4 tempos de 1 minuto de aquecimento no micro-ondas para atingir o peso constante, tendo assim o peso da MS em 0,25 m² da forrageira coletada. Os materiais utilizados para desenvolver está análise foram, molde de área (quadrado de 0,25 m²), faca de serra, pacote de papel para o transporte da amostra, balança analítica, prato de vidro, béquer de vidro e o micro-ondas.
Para obter o percentual da MS e Kg por hectare foi utilizado seguinte formulas:
MS = Peso final x 100 = % de matéria seca na amostra.
 Peso inicial 
Peso da matéria natural ------------- 0,25m2
Produção de Forragem		 x ------------- 10000m2
= kg de pasto por hectare.
Determinação de Matéria Seca em Estufa (ASA)
	Na segunda aula prática, foi feita análise de um volumoso para bovinos (silagem de casca de banana) e um concentrado para aves de corte ambas coletada em uma propriedade rural, e levado para o LANA para determinar MS em estufa. A primeira etapa da análise de MS constitui-se da determinação da ASA (amostra seca ao ar), as amostras foram colocadas em um prato de alumínio com peso tarado e submetida a pesagem, em seguida levada a estufa de ar forçado a 55°C por horas, em seguida foram retiradas as amostras da estufa e colocado no dessecador para esfriar por um período de 30 minutos e pesado novamente, tendo assim a MS das amostra pela ASA. Após a análise da ASA, as amostras foram moídas em um moinho tipo faca, e armazenadas em tubos de vidros identificados. Os materiais utilizados para desenvolver esta análise foram, amostra de silagem de banana (...g), amostra de concentrado (...g), prato de alumínio, balança analítica e a estufa de ventilação forçada.
Para obter a porcentagem de MS das amostra foi utilizado a seguinte formula: 
 MS = Peso final x 100
	 Peso inicial 
Determinação de Matéria Seca em Estufa (ASE)
Para determinar a ASE da MS das amostras, após as amostras dentro do cadinho serem calcinados na mufla por uma temperatura de aproximadamente de 135°C, por 2 horas, foram transferidos para o dessecador onde permaneceram por um período de 30 minutos ou até atingir a temperatura ambiente, para não dar interferência nas pesagens, em seguida, com auxílio de uma pinça foi retirado um cadinho por vez, taramos o peso do cadinho e adicionamos 2 g de amostra moída no cadinhos com peso tarado, foi registrado o peso do cadinho mais amostra 	e identificados em baixo de cada cadinho com o numero seguindo a ordem das amostras, sendo 4 cadinho com amostra de volumoso e 4 com amostra de concentrado, seguiram para estufa já pré-aquecida a 105°C por 24 horas, após foram retirada da estufa com auxílio de pinças e armazenadas no dessecador por aproximadamente 30 minutos, em seguida feito a pesagem e determinando a ASE (amostra seca em estufa). Quando obtemos os valores de ASA e de ASE, temos o valor de MS dos alimentos. Os materiais utilizados para desenvolver esta técnica foram, 4 cadinhos calcinados em mufla, estufa de ventilação forçada, garras de metal, balança analítica e 2 g de cada amostra. 
	Matéria seca definida é usada para amostra de forragens que foram submetidas a pré-secagem, deve ser feita preferencialmente em estufa com circulação forçada de ar à 135°C por 2 horas, ou 100°C por 24 horas, ou 105°C por 16 horas. A perda de água que se verifica na secagem definida é a umidade total, portanto o material antesde ser colocado na estufa, deve ser pesado em balança analítica adequada, com precisão de 0,0001 g (SILVA e QUEIROZ, 2002).
Para obter porcentagem da MS das amostra e o erro, foi utilizado as seguintes formulas:
Matéria seca definitiva da amostra do volumoso (silagem de banana): 
ASA x ASE x 100 = % de matéria seca.
Matéria seca definitiva do concentrado:
ASA x ASE x 100 = % de matéria seca.
Erro:
Maior valor da duplicata – Menor valor da duplicata x 100
 Média das amostras 	
Determinação de Matéria Mineral
A análise de matéria mineral feita em mufla a 500 – 600º C, durante 4 horas ou até a combustão total da matéria orgânica, é utilizada para determinar o conteúdo total de minerais de uma amostra de alimento, por meio de aquecimento elevado, pois todas as substancias voláteis que se decompõem pelo calor são eliminadas, e a matéria orgânica é transformada em CO2, H2O, etc. (TONISSI e GOES, 2010). E para quantificar os minerais em específico é necessária uma análise específica para cada mineral. Os materiais utilizados para desenvolver esta análise foram, 4 cadinhos de porcelana, pinça de metal, a mufla, dessecador e a balança analítica.
A porcentagem final de matéria mineral é obtida a partir da média das duplicatas e calculada pela seguinte formula: 
Matéria mineral do volumoso (silagem de casca de banana): MM = M + M / n° = % de matéria mineral.
Matéria mineral do concentrado: MM = m + m/n° = % de matéria mineral.
	
Determinação de Fibra em Detergente Neutro (FDN)
A fibra insolúvel em detergente neutro (FDN) é utilizada para quantificar o resíduo de celulose, hemicelulose e lignina das plantas, e está associado à ingestão de alimentos pelos ruminantes, taxa de pastagem pelo trato digestório e atividade mastigatória dos animais (TONISSI e GOES, 2010).
Para desenvolver análise de FDN foram utilizadas amostra de silagem de milho planta inteira e milho em grão, estas foram pesados e colocadas dentro de 6 saquinhos de nylon, previamente mantidos em dessecador, os mesmos foram colocados em um digestor de fibra por um período de 80 minutos, mergulhados e agitados, continuamente na solução de detergente neutro com temperatura de 80 à 90ºC, após os 80 minutos as amostras passaram por 3 lavagem por um período de 5 minutos com água quente à 80°C, em seguida as amostras foram colocadas em um béquer e lavadas com acetona durante 5 minutos, para remover possíveis contaminação dos saquinhos. Por fim restou nos saquinhos somente celulose, hemicelulose e lignina, as amostras foram secadas em estufa de ventilação forçada a 105°C, por 12 horas, e retiradas da estufa foi transferida para o dessecador por aproximadamente 30 minutos para esfriar, em seguida foi submetida a pesagem (TONISSI e GOES, 2010). Os resultados na quantidade de FDN presente no alimento foram pesadas, em seguida as amostras de cada alimento e de cada saquinho foram vedados em seladora automática. Os resultados em percentuais da análise de FDN são obtidos a partir da seguinte fórmula: FDN = FDN (g)/ASE x 100. Para desenvolver esta análise foram utilizados os seguintes materiais, 6 saquinhos de nylon, balança analítica, espátula, seladora automática, pinça, suporte para saquinhos de amostra e uma bureta (4mL).
Determinação de Fibra em Detergente Ácido (FDA)
A FDA é obtida pela diferença entre o resultado da fibra em detergente neutro (FDN), a fibra em detergente ácido (FDA) é a soma dos compostos de celulose e lignina, que são compostos da parede celular de baixa digestibilidade. Altos teores desta fração em plantas forrageiras são sinal de baixo valor nutritivo. As amostras e os matérias utilizados seguiram a mesma metodologia determinação de fibra insolúvel em detergente neutro (FDN), porém a diferença está na solução utilizada, nesta análise utiliza-se uma solução ácida. Os resultados em percentuais da análise de FDA são obtidos a partir da seguinte fórmula: FDA = FDA (g)/ASE x 100.
Determinação de Proteína Bruta pelo Método de Kjeldahl
Para a análise de Proteína Bruta (Nitrogênio Total), fizemos o uso da mesma amostra do material utilizado para as demais análises, para determinação da proteína bruta, utilizemos um tubo de ensaio onde colocamos aproximadamente 0,25 g de amostra, 2 g de solução digestora com adição de sendo identificada ....volumoso, ....para concentrado, em seguida adicionamos 5 mL de ácido sulfúrico (H2SO4), e selênio mais cobre que tem função de agir como catalizador e também levar o ponto de ebulição do ácido sulfúrico.
 Depois de feito este processo os tubos foram colocados no aparelho tipo Kjeldahl, para ocorrer a digestão do material. Tem uma cor mais clara da amostra depois de ocorrido a digestão, após passar por este processo a amostra foi colocada nos destilados de nitrogênio e foi adicionado 20 mL de hidróxido de sódio (NaOH) afim de alcalinizar a ácido e a amônia para poder ser liberada. No erlenmeyer de 250 mL foram adicionado 7 mL de ácido bórico é um indicador de fenolftaleína. No destilador foi acoplado o tubo de erlenmeyer contendo ácido bórico que fica adaptado no tubo de ensaio com a amostra, quando mudou a coloração ficando verde escuro, ocorreu o tamponamento do ácido bórico, após foi recolhido 50 mL da amostra com coloração verde e colocadas em um pipetador que é um indicador de viragem com ácido sulfúrico, ocorrendo a neutralização e mudando da cor verde para rosa, assim anotamos o volume gasto para neutralização e quantifiquemos o nitrogênio da amostra. Para desenvolver está análise foram utilizados os seguintes materiais, bloco digestor de proteína, destilador de proteína, bureta de 30mL, erlenmeyer, tubo digestor, balança analítica e provetas.
 A quantidade de ácido gasto nos indica a quantidade de nitrogênio total na amostra, e multiplicando o valor obtido pelo fator 6,25, obtém-se o teor de proteína bruta (SILVA e QUEIROZ, 2002).
O termo Proteína Bruta (PB), envolve um grupo de substância com estruturas semelhantes, porém com funções fisiológicas diferentes. O fato das proteínas terem porcentagens de nitrogênio quase constante, em torno de 16%. O que se faz é determinar o nitrogênio por meio de um fator de conversão, a porcentagem de proteína bruta é obtida multiplicação de nitrogênio no alimento polo fator de conversão 6,25. O método Kjedahl é o mais utilizado em laboratórios de nutrição animal, este método determina o nitrogênio contido na matéria orgânica, incluindo o nitrogênio proteico e outros compostos não proteicos (TONISSI e GOES, 2010).
Análise de PH da Silagem de Milho e Determinação do Tamanho de Partícula (PENN STATE)
Para a retirada do pH da silagem, foram utilizadas 10g da amostra de silagem de milho, em seguida adicionado 100 ml de água destilada sendo agitado por cerca de 30 min. Com a calibragem do peagâmetro, utilizando duas soluções, uma solução pH ácido 4,0 e outra com solução pH neutro 7,0. Em seguida obtém-se o pH da silagem.
Para avaliar o tamanho da partícula foi utilizado o método denominado Penn State, sendo possível analisar a variação do tamanho das partículas da silagem. O sistema Penn State, funciona com quatro bandejas, onde a primeira reserva as partículas com diâmetro superior a 38 mm, a segunda retém partículas com diâmetro entre 19 e 38 mm, a terceira retém partículas com diâmetro entre 7,8 e 19 mm e a quarta e última bandeja, com fundo fechado, retém partículas com diâmetro inferior a 7,8 mm. Para análise é colocado a silagem sobre a primeira bandeja, e realiza movimento horizontais fazendo golpes leves e girando o equipamento sempre para o mesmo sentido, fazendo que as partículas menores vão descendo conforme passam nos orifícios, por um período de aproximadamente 5 minutos. 
O tamanho da partícula é um importante fator na produção de silagem, influenciando o requerimento de potência na colhedora, densidade no transporte e no silo, e valor nutricional do produto final. Do ponto de vista nutricional, a diminuição no tamanho de partícula pode interferir no aumento da taxa de passagem, promovendo alteraçõesno consumo voluntário do animal, e por consequência no seu desempenho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A matéria seca é a fração do alimento excluída a sua umidades natural é onde estão contidos os nutrientes como, carboidratos, proteínas minerais, vitaminas entre outros compostos. A determinação da matéria seca tem grande importância dentro da nutrição animal, pois está diretamente relacionada com a capacidade de consumo dos alimentos pelos animais. Resultados de outras literatura, teor de MS de forrageiras nativas apresenta massa de1463 kg no verão e no outono 2054 Kg de MS/ha (SOARES, et. al, 2005). O presente trabalho apresentou 1.138,400 Kg de MS/ha e 25,58% de MS/ha, sendo de menor teor de MS comparando com outros trabalhos.
Observou-se que com análise da determinação de matéria seca, ela influência bastante nos sistema de controle de qualidade, nutrição animal e de produção. Conhecer os componentes químicos do alimento permite formular uma boa ração, a tabela 1 mostra o percentual de MS da silagem de casca de banana e concentrado. 
Tabela 1: Matéria Seca Definitiva (ASE * ASA / 100)
	AMOSTRA
	DATA
	MS (%)
	ERRO (%)
	Concentrado
	23/03/2017
	89,33
	0,0671
	Silagem de Casca de Banana
	23/03/2017
	9.21
	0,0343
Os valores observados de MS em dieta de concentrados variam de 85,34% a 94,27%(MISSIO, 2009), portanto os valores obtidos neste trabalho estão na mesma média. Comparando com a MS da tabela de exigência para aves, o percentual encontrado no presente trabalho atende as exigência dos animais por apresentar o valor igual os da exigência (ROSTAGNO, 2005). Não houve diferença significativa entre as amostra.
Os resultados observados em outras silagens variam de 16,42 a 29%, superior a silagem de banana do presente trabalho. Os percentuais de MS descritos na literatura para diferentes tipos de silagem foram maiores aos encontrados neste trabalho (CLEMENTE, 2014; SOUZA, et. al., 2016). Outros trabalhos da literatura também mostram valores maiores para MS (TEODORO, 2007). Essa diferença pode ter sido pelo tempo que as amostra ficaram na estufa e quantas vezes foram mexidas no período de processo de secagem.
Os resultado observados para MS de outros tipos de silagem variaram de 21,2 e 48.5% para casca de banana tratada de 4% de cal virgem (MONÇÃO, 2014). Silagem de casca de banana apresentou 91,68% de MS, e casca de banana mais 2% de calcário apresentou (SILVA, 2016). Casca de banana tratada com cal virgem, silagem de casca de banana e casca de banana mais calcário tem teor maior de MS no presente trabalho. Segundo SILVA e QUEIROZ (2002), o erro para ambas amostra está dentro do padrão aceitável.
De acordo com ROJAS (1996) a casca de banana possui rápida decomposição, devido à alta umidade, cerca de 90%, e sua composição química favorece a proliferação de insetos e microrganismos que são degradadores, gerando problemas ambientais e fitossanitários.
A Matéria Mineral (MM), nos fornece um indicador de riqueza de elementos minerais nos alimentos, análises com quantitativas e qualitativas são necessárias para a determinação real de cada fração de mineral presente numa amostra de um alimento. A tabela 2 ilustra os valores obtidos para matéria mineral.
Tabela 2: Análise de Matéria Mineral (MM)
	AMOSTRA
	DATA
	MM (%)
	ERRO (%)
	Concentrado 
	30/03/2017
	15,1
	3.04
	Silagem de Casca de Banana
	30/03/2107
	17.65
	4.78
Os valores encontrado na literatura para Matéria Mineral em concentrados, foi de 3,8 a 6.61 % (CLEMENTE, 2014; OLIVEIRA, 2007). O percentual de MM do presente trabalho foi maior comparando com o teor de MM de outros trabalhos.
Os valores de MM observados para casca de banana variaram de 11.79% (CLEMENTE, 2014), o trabalho de Clemente apresentou menor teor de MM comparando com a MM do presente trabalho, outros trabalhos tiveram teores semelhante a do trabalho desenvolvido, 15,40% (FEEDPEDIA, 2012) e 15,87% (GOHL, 1981). O erro presente no trabalho é aceitável por estar dentro do erro padrão que é 5%.
A matéria mineral têm influências supostamente indiretas e menos evidentes sobre a EMAn dos alimentos concentrados, pois, à medida que uma delas se eleva nos alimentos, os teores de matéria mineral têm o mesmo comportamento e, por consequência, a EMAn diminui. Logicamente, o aumento da matéria mineral do alimento resulta em diminuição da matéria orgânica, que é geradora de energia, e, com isso, o valor energético do alimento diminui (NASCIMENTO, 2009)
Os valores médios apresentado para volumoso e concentrado é considerado bom, por apresentar boas condições de ser consumido e colaborar para atender as exigências nutricionais de cada categoria animal. Os valores médios encontrado para PB estão na tabela 3.
Tabela 3: Análise de Proteína Bruta (PB)
	AMOSTRA 
	DATA
	PB (%)
	ERRO (%)
	Concentrado
	24/05/2017
	12,44
	0,17
	Silagem de Casca de Banana
	24/05/2017
	16,73
	2
Resultados de outras literaturas para proteína bruta em concentrados foram encontrados 18 21% nos trabalhos de GOMIDE (2011), 15-18% no trabalho de FILHO (2006), ambos trabalhos obtiveram teor de proteína de concentrado para aves de corte. Portanto comparando com o presente trabalho ambos apresentaram valores maior, consultando outros trabalhos também apresentam teor de PB maior, os valores não significam que o concentrado analisado durante a aula prática tem menor qualidade. Este tipo de concentrado podes ser utilizado para animais de exigências menores.
Os valores observados em outros tipos de silagem como, silagem de milho, casca de banana, casca de banana mais 2% de inclusão de calcário, apresentaram 8,12 – 8,82 – 8,74% de PB, respectivamente com os tipos de silagem (SOUZA, 2016). Apresentaram-se menor em comparação ao valor médio do presente trabalho. O erro está dentro dos padrões estabelecido pelo Silva e Queiroz (2002).
Clementino (2008) determinou que os subprodutos da produção de banana, é uma alternativa interessante de alimento para ruminantes, notadamente por possuir a maioria dos nutrientes requeridos por esses animais. Entretanto o subproduto do processamento da banana, composto essencialmente de cascas e frutos refugos, não deve ser utilizado como única fonte de alimento para ruminantes. Apesar de ter favorecido o aumento no consumo de PB, extrato etéreo (EE) e nutrientes digestíveis totais (NDT) em dietas para ovinos, houve aumento nos teores de nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), o que pode interferir na quantidade de nitrogênio disponível para o animal e com isso reduzir as digestibilidade da MS, PB, além do balanço nitrogenado. Sugeriu que o mesmo fosse utilizado com fonte protéica associada. 
O conteúdo de fibra na ração reduz o consumo voluntário, por promover o enchimento do rúmen, quando as rações contêm alto teor de FDN (Van Soest & Mertens, 1984). Rações com alto teor de concentrado (acima de 75% na MS), baixo teor de fibra (abaixo de 25%) e digestibilidade elevada (acima de 66%) podem resultar em menor consumo de matéria seca, uma vez que as necessidades energéticas são atendidas em menores níveis de consumo (Van Soest, 1994). A tabela 4 ilustra os teores médios de FDN.
Tabela 4: Análise de Fibra Solúvel em Detergente Neutro (FDN)
	AMOSTRA
	DATA
	FDN (%)
	ERRO (%)
	Concentrado 
	06/04/2017
	47,39
	1,45
	Silagem de Milho
	06/04/2017
	69,72
	1,56
	Os resultados observados em outros trabalhos da literatura, foram encontrados seguintes percentuais de FDN para concentrado, 40,86 a 48,10% de FDN no trabalho de FILHO (2003) e 43,80 a 48,00% nos trabalho de MISSIO (2009). Portanto, os valores de FDN encontrado na literatura em concentrado não diferem do valor médio do presente trabalho. 
	Os valores observados para vários tipos de silagem de outro trabalhos, o trabalho de CABRAL (2000), apresentou 71,62% de FDN para silagem de milho e 63,36% de FDN para silagem de sorgo, já o autor SOUZA (2016), apresentou 56,51% de FDN para silagem de banana. Apenas a silagem de milho teve maior percentualde FDN comparando com a silagem de milho do presente trabalho, porém esta diferença não difere estatisticamente uma da outra, já as silagem de sorgo e banana apresentaram valores menor, tendo uma diferença mais significativa. O erro apresentado nas amostras é considerado aceitável.
A fibra em detergente ácido (FDA) tem proporcionado resultados variáveis em estudos de digestibilidade e esta variação pode ser decorrente da técnica de análise. A tabela 5 ilustra a média de FDA das análise de silagem de milho e concentrado.
Tabela 5: Análise de Fibra Solúvel em Detergente Ácido (FDA)
	AMOSTRA
	DATA
	FDA (%)
	ERRO (%)
	Concentrado 
	11/05/2017
	17,58
	3,46
	Silagem de milho
	11/05/2017
	41,91
	2,71
	Os valores para concentrado de outros trabalhos da literatura como, milho em grão apresentou teor de FDA de 18.92 (SANTOS, 2001), outros trabalhos da literatura também apresenta valores próximo do presente trabalho. Os valores observados de FDA para silagem de sorgo foi 31,56% e 32,72 para silagem de casca de banana (SOUZA, 2016), e 31,40 para silagem de milho (CLEMENTE, 2014). Ambos os resultados dos trabalhos da literatura não diferem estatisticamente um do outro, porem apresentam teores menor de FDA, da silagem de milho avaliada no presente trabalho. O erro é aceitável por estar dentro dos 5% que é o padrão das literaturas. 
	Segundo LAMMERS (1996), com uso de peneiras Penn State, sugere proporções adequadas de forragem, é determinada por três peneiras. A tabela 6 ilustra os valores da silagem de milho que foi avaliado durante a aula prática.
Tabela 6. Resultados da determinação do tamanho de partícula
	No da Bandeja
	Amostra (g)
	% retida na peneira
	Tamanho da peneira
	1
	3,84
	1,8
	> 19mm
	2
	26,94
	13,22
	8-19mm
	3
	140,59
	68,98
	1,18-8mm
	4
	33,25
	16,32
	<1,18mm
O resultado da leitura do pH da amostra de silagem foi de 4,0, sendo que a faixa ideal para a melhor conservação da silagem de valores de pH é de 3,2 à 4,2. Portanto a silagem avaliada durante a aula está adequada para alimentação animal (SILVA E QUEIROZ, 2002)
	
CONCLUSÃO 
	As aulas práticas realizadas no laboratório do LANA durante o semestre 2017/1 pela disciplina de Alimentos e Alimentação Animal, fez com que os acadêmicos colocassem em pratica o conhecimento adquirido em sala de aula. Tendo assim um conhecimento de como surgem a composição química de cada alimento, que é de suma importância saber a composição química dos alimentos para que as dietas sejam formuladas de acordo com os requerimentos nutricionais dos animais a afim de diminuir o excesso de excreções desnecessárias dos nutrientes no meio ambiente. Uma dieta bem balanceada consequentemente teremos um aumento na produção, com base de animais bem nutridos, produtivos e com enfoque no bem-estar animal. 
REFERÊNCIAS
AZEVÊDO, J. A. Métodos de análise de alimentos. Nutrição Animal. Disponível em: https://sites.google.com/site/nutricaoanimaluesc/home/extra/segudo-credito/02---métodos-de-avaliação-de-alimentos. Acesso em: 01 de jun. de 2017.
BERCHIELLI, T.T.; OLIVEIRA, S.G.; CARRILHO, E.N.V.M. et al. Comparação de marcadores para estimativas de produção fecal e de fluxo de digesta em bovinos. Revista Brasileira de Zootecnia, v.34, n.3, p.987-996, 2005.
CABRAL, L. da S. et. al. Frações de Carboidratos de Alimentos Volumosos e suas Taxas de Degradação Estimadas pela Técnica de Produção de Gases. Rev. Brasileira de Zootecnia, Viçosa – MG, 2000.
CLEMENTINO, R.H. Utilização de subprodutos agroindústrias em dietas de ovinos de corte, consumo, digestibilidade, desempenho e características de carcaça. Tese (Doutorado Integrado em Zootecnia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. 2008.
DETMANN, E.; VALADARES FILHO, S.C.; PAULINO, M.F. et al. Cromo e indicadores internos na determinação do consumo de novilhos mestiços, suplementados, a pasto. Revista Brasileira de Zootecnia, v.30, n.5, p.1600-1609, 2001.
FEEDPEDIA, 2012. Animal feed resources information system. Disponível em: <www.feedpedia.org/search/banana>. Acesso em: 25/05/2017.
FILHO, D. E. F. et. al. Dietas de baixa proteína no desempenho de frangos criados em diferentes temperaturas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.41, n.1, p.101-106, Jan. 2006.
FILHO, M. R. et. al. Desempenho e Características de Carcaça de Novilhos de Origem Leiteira, Alimentados com Diferentes Níveis de Concentrado e de Cama de Frango. Rev. Brasileira de Zootecnia, Viçosa - MG v.32, n.3, p.672-682, 2003.
GOHL, B. Tropical feed: Feed information sumaries and nutritive values. Food and Agriculture Organization of the United States (FAO). Animal production and health series. n.2. Roma, 1981.
GOMIDE, E. M. et. al. Rações com níveis reduzidos de proteína bruta, cálcio e fósforo com fitase e aminoácidos para frangos de corte. Rev. Brasileira Zootecnia, v.40, n.11, p.2405-2414, 2011.
OLIVEIRA, M. D. S. de, et. al. Composição Bromatológica e Digestibilidade Ruminal IN VIVO de Concentrados contendo diferentes níveis de Torta de Girassol. Ciência Animal Brasileira, v. 8, n. 4, p. 629-638, out./dez. 2007.
NASCIMENTO, G. A. J. do, et. al. Equações de predição para estimar os valores energéticos de alimentos concentrados de origem vegetal para aves utilizando a metanálise. Rev. Brasileira Zootec, v38, n.7, p. 1265-1271, 2009.
MONÇÃO, F. P. et. al. Degradabilidade ruminal da matéria seca e da FND da casca de banana tratada com cal virgem. Ciências Agrárias, 2014. 
ROJAS, B. M. L. Beneficiamento e polpação da ráquis da bananeira ‘nanicão’ (Musa AAA, ‘Giant Cavendishii’). Dissertação (Mest do em Agricultura 150 p. – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade e São Paulo. Piracicaba, 1996.
ROSTAGNO, H. S. et. al. Tabela Brasileira para Aves e Suínos: Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais. 2° ed. Viçosa: UFV, 2005.
SANTOS, F. A. P. et. al. Processamento do grão de milho e sua substituição parcial por polpa de citros politizada sobre o desempenho, digestibilidade de nutrientes e parâmetros sanguíneos em vacas leiteiras. Acta Scientiarum. Maringá, v. 23, n. 4, p. 923-931, 2001.
SILVA, D. J.; QUEIROZ, A. C. de. Título Análise de Alimentos: métodos químicos e biológicos. Subtítulo Conceito Gerais sobre Análise de Alimentos, Preparação de Amostra e Determinação da Matéria Seca. 3° ed. – Viçosa: UFV, 2002, p. 15 – 38.
SILVA, D. J.; QUEIROZ, A. C. de. Título Análise de Alimentos: métodos químicos e biológicos. Subtítulo Determinação do Nitrogênio Total e da Proteína Bruta. 3° ed. – Viçosa: UFV, 2002, p. 57 - 76.
SILAVA, C. F. et. al. Casca de banana em dietas para vacas mestiças em lactação. Brasileira de Saúde Animal. Salvador, v,17, n.1, p. 86-100, Jan./mar., 2016.
TEODORO, M. S. R. Produção e Teor de Matéria Seca. Mineiros – Goiás, 2007. 
TONISSI, R. H.; GOES, B. de. Técnicas Laboratoriais na Análise de Alimentos. Ed. UFGD, 2010. p. 52.
Van SOEST, P.J., MERTENS, D.R. The use of neutral detergent fiber versus acid detergent fiber in balancing dairy rations. In: TECHNICAL SYMPOSIUM, 1984.

Outros materiais