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Modelo Resposta a Acusção e Defesa Preliminar

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ____________________(crimes não dolosos contra a vida de competência da justiça comum estadual)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ____VARA CRIMINAL DA SUBSEÇÃO DE..............SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ____________________(crimes de competência da justiça comum federal)
Resposta a Acusação
	- Absolvição 397 CPP
	- ROL de Testemunhas
Autos n. XXX
		“A”, devidamente qualificado nos autos acima mencionados que lhe promove a Justiça Pública, por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, na forma dos arts. 396 e 396-A do Código de Processo Penal, apresentar sua RESPOSTA À ACUSAÇÃO, com base nos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
		I – SÍNTESE PROCESSUAL
		O denunciado atuado no dia 15 de julho de 2010, por volta das 23 horas, por ter supostamente praticado a conduta descrita na norma penal incriminadora prevista no art. 304, conforme narrou a denúncia.
O denunciado foi notificado para oferecer sua resposta à acusação, por escrito, no prazo legal, nos termos do art. 396, do Código de Processo Penal.
		II – DOS FATOS 
		De acordo com a denúncia, o acusado teve sua residência invadida pela Policia Militar após esta receber uma denúncia de tráfico de entorpecentes por parte do acusado, e que em sua residência seriam encontradas provas. Acontece que como relatado, não houve qualquer apreensão de drogas, e a única coisa encontrada foi um documento, tido a princípio como “falso” dentro do armário do acusado.
Desta forma o acusado foi denunciado pelo artigo 304 do Código Penal vigente, que legisla sobre o uso de documento falso:
Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou altetrados, a que se referem os arts. 297 a 302:
Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.
A denúncia foi acolhida pela presente Vara.
		II – FUNDAMENTOS
(demonstrar que está presente alguma hipótese de absolvição sumária – art. 397, I a IV, do CPP)
		Ora, Exa. não há qualquer crime que o acusado tenha cometido, inclusive o de uso de documento falso.
O documento fora encontrado dentro do armário do acusado, isso não mostra que a ele pertence, que ele o alterou e muito menos que se fez o uso de tal documento.
Com o mesmo entendimento, segue a jurisprudência:
É evidente que o verbo que caracteriza do rime do artigo 304, “usar” não foi cometido pelo acusado, desta forma não há o crime pois falta o elemento principal e necessário para sua configuração.
Além do exposto, o acusado é sujeito de boa índole, empregado, trabalhador que honra seus compromissos financeiros, sociais e familiares. Não possui antecedentes criminais e tem boas relações coma vizinhança não havendo motivo para que infrinja qualquer Lei vigente.
III – DO PEDIDO
		Diante do exposto, requer:
		(a) seja recebida a presente resposta à acusação, para que surta os efeitos legais;
		(b) desclassificação do crime, do artigo 304 do Código Penal Brasileiro por demonstrar que não há provas contra o acusado para que haja a configuração do crime.
		(c) a intimação e a oitiva das testemunhas ao final arroladas.
Protesta provar o alegado por todas as provas em direito admitidas, especialmente a oitiva das testemunhas arroladas, o depoimento dos policiais envolvidos e o próprio depoimento.
		Nestes termos,
		pede deferimento.
		Local. Dara
		Adv – OAB
ROL DE TESTEMUNHAS:
1ª. (Nome e endereço)
2ª. (Nome e endereço)
(.....)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ____________________(crimes de competência da justiça comum estadual)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ____VARA CRIMINAL DA SUBSEÇÃO DE..............SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ____________________(crimes de competência da justiça comum federal)
Atenção: em algumas comarcas, principalmente do interior, não há vara específica para o julgamento de crimes previstos na Lei 11.343/06. Por isso, pode ser que a competência seja de uma Vara genérica. Muita atenção!
Defesa Preliminar (Lei 11.343/06)
- procedimento especial da lei de drogas
obs1: o pedido aqui é diferente, é a REJEIÇÃO DA DENUNCIA
obs2: hipóteses de REJEITÇÃO estão no art. 395 CPP
Inquérito Policial n.: ____
Como ainda não há processo, pois a denúncia não foi recebida, faça menção ao inquérito policial. Se o problema trouxer o número, cite-o. Caso contrário, não o invente.
				JOSÉ, já qualificado na denúncia de fls. ____/____ dos autos do inquérito policial em epígrafe, por seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar DEFESA PRÉVIA, com fulcro no artigo 55 da Lei 11.343/06, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
A “Lei de Drogas” intitula a peça como “Defesa Prévia”. No entanto, caso o examinando opte por chamá-la de “Defesa Preliminar”, acreditamos que não haverá prejuízo.
	I. DOS FATOS
	Segundo a denúncia, no dia 05 de janeiro de 2010, aproximadamente às 23h, no bar denominado “Morte Certa”, localizado na Comarca ____,  o denunciado foi preso em flagrante pela prática, em tese, do crime de tráfico de drogas.
Obs.: não fale em tráfico de “entorpecentes”. Para alguns doutrinadores, o uso do termo passou a ser equivocado com o advento da Lei 11.343/06. Diga “tráfico de drogas”.
	A prisão ocorreu pelo fato de a Polícia Militar ter encontrado, em poder de um dos ocupantes da mesa em que o indiciado se encontrava, 10 (dez) invólucros contendo cocaína, bem como em razão de denúncia anônima, que relatava a presença de três traficantes no local dos fatos.
Por esse motivo, o Ministério Público ofereceu denúncia em desfavor do Sr. José, com fulcro no artigo 33 da Lei 11.343/06.
Como já comentado, não perca muito tempo nos fatos. Faça apenas um breve resumo do problema.
	II. DO DIREITO 
(demonstrar a rejeição da ação penal, denúncia; roteiro para servir de base é o artigo 395 do CPP: a) denúncia manifestamente inepta; b) faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; c) faltar justa causa para o exercício da ação penal;)
	Entretanto, a respeitável peça acusatória não merece prosperar, pois está em contrariedade aos ditames legais.
	Conforme o inquérito policial, a Polícia Militar não encontrou, em poder do denunciado, qualquer substância ilegal, inexistindo, portanto, fundamento para o oferecimento de ação criminal em seu desfavor.
	Segundo o artigo 33 da Lei 11.343/06, comete o crime  em discussão quem “importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.
	Como se vê, Excelência, o acusado não praticou qualquer das condutas elencadas no dispositivo acima transcrito, visto que sequer foi encontrada droga em seu poder.
	Entretanto, o Ministério Público, com base em denúncia anônima que informou que havia, ao todo, três traficantes no local, mas sem qualquer outra prova, denunciou todos os integrantes da mesa em que o proprietário da droga, Carlos, se encontrava.
	De acordo com o artigo 395 do Código de Processo Penal, a denúncia será rejeitada quando: a) for manifestamente inepta; b) faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; c) faltar justa causa para o exercício da ação penal.
Marque o artigo 395 em seu CPP, pois é muito grande a chance de cair algo sobre o tema na segunda fase.
	No caso em tela, é evidente a falta de justa causa para o prosseguimento da ação em relação ao acusado José, que está sendo acusado, em suma, pelo simples fato de estar no local dos fatos no momento em que a droga foi localizada em poder de terceiro.
	Destarte, é indubitável o constrangimento imposto ao suspeito, haja vista que, além de estar preso em decorrênciade ato ilegal da Polícia Militar, está sendo processado pela prática do crime de tráfico de drogas.
	III - DO PEDIDO
	“Ex positis”, requer seja deferido o pedido de rejeição da denúncia em relação ao acusado José, com fulcro no artigo 395, III, do Código de Processo Penal.
Não peça a absolvição sumária do artigo 397 do CPP, pois ainda não ocorreu o recebimento da denúncia. O pedido correto é a rejeição (ou não recebimento) da inicial do MP.
	Ademais, requer a expedição de alvará de soltura em favor do acusado, ainda que a denúncia seja recebida, pois a prisão em flagrante ocorreu de forma ilegal, sendo imperioso o seu relaxamento.
Como a prisão do acusado não encontra respaldo nas hipóteses do artigo 302 do CPP, é inegável a ilegalidade do ato. O correto seria requerer em peça própria – relaxamento da prisão em flagrante. No entanto, se o problema não falar sobre o ajuizamento da medida, peça cumulativamente à rejeição da denúncia. Acho difícil que o assunto seja “quesitado”. Mas, por precaução, peça!
	Termos em que,
	Pede deferimento.
	Comarca, data.
	Advogado,
	OAB/____ n. ____.
ROL DE TESTEMUNHAS:
1ª. (Nome e endereço)
2ª. (Nome e endereço)
(.....)

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