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aula renal

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Fisiologia renal
Anatomia renal
Filtração glomerular
Reabsorção e secreção
Regulação do volume de água do organismo.
Controle do balanço eletrolítico (Na+, Cl-, H+, HCO3-, 
Ca++, K+, Mg++, HPO4--).
Regulação do equilíbrio ácido-básico 
FUNÇÕES RENAIS
Regulação do equilíbrio ácido-básico 
(regula o pH sanguíneo)
Síntese e secreção de hormônios:
Calcitriol, Renina, Eritropoietina.
Excreção de metabólitos (uréia, creatinina)
Gliconeogênese (em jejum prolongado).
ANATOMIA DO RIM
NÉFRON
modificado de “Physiology of the kidney”, L. P. Sullivan, 2002 (livro on-line na íntegra): 
http://www2.kumc.edu/ki/physiology/index.htm
• Estrutura
NÉFRON
Aparelho justaglomerular
Células 
justaglomerulares
Arteríola aferente
Mácula densa
Túbulo 
contorcido distal
Arteríola 
eferente
AA AE
Capilar
glomerular
Capilar
Peritubular
PROCESSOS QUE DETERMINAM A 
COMPOSIÇÃO DA URINA
Filtração
Reabsorção
Secreção
Excreção= F-R+S
Capsula de
Bowman
PROCESSOS QUE DETERMINAM A 
COMPOSIÇÃO DA URINA
A B C D
PROCESSO DE FORMAÇÃO DE 
URINA
Filtração
total
Filtração
+
Reabsorção
parcial
Filtração
+
Reabsorção
total
Filtração
+
Secreção
Reabsorção
Líquido tubular
Proteínas 
Água e Na+, Cl-, 
bicarbonato, 
Sangue capilar 
peritubular
Proteínas 
transportadoras
bicarbonato, 
glicose, 
aminoácidos, uréia, 
Ca2+, Mg2+, fosfato, 
lactato, citrato
Secreção
Líquido tubular
Proteínas 
Sangue capilar 
peritubular
Proteínas 
transportadoras
Ácidos e bases 
orgânicas, K+
Filtração glomerular
• Filtração do sangue
• Fluxo sanguíneo renal
– 1200 ml/min (25% do débito cardíaco)– 1200 ml/min (25% do débito cardíaco)
– 90% para o néfron, 10% para manutenção
– 90% para o córtex, 10% para a medula
• Capilares peritubulares e vasa recta
– Fluxo bidirecional
Magnitude da reabsorção
• Volume de filtrado / dia
– 100 ml/min x 1440 min = 144 litros / dia
• Volume de diurese /dia
– 1 a 2 litros / dia
Túbulo proximal
• 60 a 70% do filtrado é reabsorvido
• Absorção é isosmótica
• 60 a 70% do sódio é reabsorvido• 60 a 70% do sódio é reabsorvido
• 55% do cloro é reabsorvido
• 90% do bicarbonato é reabsorvido
• Toda glicose e aminoácidos
Alça de Henle
• Reabsorção de sódio e água
• Segmento espesso ascendente
– Impermeável à agua
– Sensível ao furosemida (Lasix)– Sensível ao furosemida (Lasix)
• Mecanismo contra-corrente
– Néfrons justa-medulares
– Vasa recta
– Concentração urinária
Excreção
• Quantidade de substância excretada por 
unidade de tempo
Intensidade da excreção = V × [U]Intensidade da excreção = V × [U]x
[U] = concentração urinária (mg/ml)
V = débito urinário por minuto (ml/min)
• É o resultado efetivo da filtração, 
reabsorção e secreção.
Fluxo sanguíneo renal (FSR)
• FSR é diretamente proporcional ao gradiente de 
pressão entre as artéria e as veias renais
• FSR é inversamente proporcional a resistência 
dos vasos renais (arteríolas)dos vasos renais (arteríolas)
• O rim possui dois conjuntos de arteríolas
– Arteríola aferente
– Arteríola eferente
Fluxo sanguíneo renal (FSR)
• Regulação do FSR
– Sistema nervoso simpático
�Inerva tanto a arteríola aferente quanto a eferente
�Produz vasoconstrição
– Angiotensina II
�Potente vasoconstritor das arteríolas aferentes e 
eferentes (sendo mais sensíveis estas últimas)
– Prostaglandinas (E2 e I2)
�Produzidas localmente no rim
�Vasodilatadoras das arteríolas aferentes e 
eferentes 
Barreira glomerular
TCP
Podócito
Célula endotelial
���� ����
����
Filtração glomerular
Cápsula de
Bowman Membrana Basal
����
���� ����
����
����
����
Substância
Água
PM
18
Filtrabilidade
1,0
Filtrabilidade de uma substância é inversamente proporcional 
ao seu peso molecular
PROCESSO DE FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR
Água
Sódio
Glicose
Mioglobulina
Albumina
18
23
5.500
17.000
69.000
1,0
1,0
1,0
0,75
0,005
Filtração glomerular
• Primeira etapa na formação da urina
• As forças responsáveis pela filtração • As forças responsáveis pela filtração 
glomerular são as forças de Starling
Filtração glomerular
• Equação de Starling
FG = Kf [(PCG-PEB)-piCG]
Onde,Onde,
FG = filtração glomerular
Kf = coeficiente de filtração
PCG = pressão hidrostática no capilar glomerular
PEB = pressão hidrostática no espaço de Bowman
piCG = pressão oncótica no capilar glomerular
Forças de Starling 
Movimento do fluido
1. Pressão hidrostática capilar (Pc)
2. Pressão hidrostática intersticial (Pi)
3. Coeficiente de reflexão, (R), um valor que é índice da eficácia da 
parede capilar para impedir a passagem de proteínas
Equação de Starling 
parede capilar para impedir a passagem de proteínas
4. Pressão oncótica capilar (πc)
5. Pressão oncótica intersticial (πi)
6. Coeficiente de filtração (Kf)
É a pressão osmótica gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo.
Proteínas - não atravessam facilmente as paredes dos capilares,
PRESSÃO ONCÓTICA -
COLOIDOSMÓTICA
Proteínas plasmáticas estão reduzidas, como quando são
excretadas na urina (proteinúria) ou por malnutrição, o resultado da
pressão oncótica muito baixa pode ser a saída de água para o
líquido intersticial, provocando edema (acúmulo anormal de líquido
no espaço intersticial) ou ascite.
A pressão oncótica aumenta durante o comprimento do capilar, por
que o fluido filtrado, ao sair, deixa proteínas no sangue, aumentando
a concentração protéica.
Filtração glomerular
+45+45 --1919
Filtração glomerular
+45+45
--3535
Variações na filtração glomerular
Variações na filtração glomerular
Variações na filtração glomerular
Depuração renal
• Depuração renal é o volume de plasma 
inteiramente depurado de uma substância, 
pelos rins, por unidade de tempo.
[ ]
[ ]X
X
P
VUC ×= C = depuração (ml/min)
[U] = concentração urinária (mg/ml)
V = débito urinário por minuto (ml/min)
[P] = concentração plasmática (mg/ml)
Excreção renal
Depuração de substâncias
• A depuração de diversas substâncias é 
variável o que reflete as diferenças no 
processamento renal delas.
• Albumina
– Depuração = 0
– Não é filtrada nos capilares glomerulares
Taxas de clearance de algumas 
substâncias
• Inulina
• Glicose
125 = GFR
0
Substância Taxas clearance (mL/min)
• Glicose
• Ureia
• H+
• PAH
• Creatinina
0
62.5
150
625 = RPF
140
Inulina
• Polímero da frutose
• Marcador glomerular
• Livremente filtrada, mas não é reabsorvida nem 
secretada
• Sua depuração mede a intensidade da filtração 
glomerular
Glicose
• Depuração = 0
• A glicose é livremente filtrada
• A glicose é reabsorvida pelas células epiteliais 
do túbulo contorcido proximal
• O número de transportadores de glicose é 
limitado �apresenta transporte máximo (Tm), 
logo o mecanismo é saturável
Glicosúria
• Excreção de glicose na urina
• Causas:
– Diabete melito � concentração plasmática de – Diabete melito � concentração plasmática de 
glicose está aumentada
– Gravidez � FG está aumentada
– Anormalidades do transportadores de glicose 
� Tm está diminuído
Ácido para-amino-hipúrico (PAH)
• Possui alta depuração pois é filtrado e 
secretadosecretado
• Usado para medir o fluxo plasmático renal 
(FPR)
Uréia
• Uréia é livremente filtrada 
pelos glomérulos renais, 
40 a 50% são 
reabsorvidos no túbulo 
contornado proximal
Amônia Uréiareabsorvidos no túbulo 
contornado proximal
uréiaamônia
Pode ocorrer em três circunstâncias:
1. Durante síntese e degradação de proteínas celulares,
alguns aminoácidos liberados podem sofreroxidação
Oxidação dos aminoácidos
alguns aminoácidos liberados podem sofrer oxidação
2. Quando em uma dieta rica em proteínas aminoácidos
excedentes são catabolizado
3. Durante jejum severo e ou diabetes melitoproteínas
corporais são hidrolizadase seus aminoácidos
empregado como combustíveis
Uréia
Substrato nitrogenado = produção de 
uréia
� Excreção dependente da dieta
� Catabolismo tecidual, corticosteróide, 
Uréia
� Catabolismo tecidual, corticosteróide, 
sangramento GI ou hiperalimentação ( )
� Cirrose e desnutrição protéica ( )
� valores normais - de 15 a 45mg/dl.
Creatinina
A creatinina avalia o ritmo de filtração
glomerular, aumenta sua concentração no
sangue a medida que reduz a taxa de filtração
renal.
Creatinina
Creatina Creatinina
• Creatinina é livremente filtrada pelo glomérulo, 
apresenta secreção tubular
• Apresenta variação intra e inter individual, e com o 
nível de função renal 
� Mecanismos responsáveis pela eliminação do excesso de água pelos 
rins pela excreção de urina diluída
� Mecanismos que induzem a conservação de água pelos rins por meio 
da excreção de urina concentrada
REGULAÇÃO DA OSMOLARIDADE DO 
LEC E DA CONCENTRAÇÃO DE SÓDIO
� Mecanismos de feedback renais que controlam a concentração de 
sódio e a osmolaridade do líquido extracelular
� Mecanismo da sede e do apetite pelo sal, que determinam a ingestão 
de água e de sal que auxiliam no controle do volume, a osmolaridade e 
a concentração de sódio do liquido extracelular
Balanço do sódio
Qual sua importância?
Determina o volume do espaço 
extracelular
Volume sanguíneo
Pressão sanguínea
Condição inicial
Efeito instantâneo 
Adição de solução salina
Efeito instantâneo 
da adição de 
solução 2 litros a 
3% de NaCl
Efeito da adição de 
solução 2 litros a 
3% de NaCl após 
equilíbrio osmótico
Balanço do sódio
• Na+ é principal cátion do compartimento do LEC
• Os rins são responsáveis pela manutenção do conteúdo corporal de 
Na+Na+
• Concentração plasmática de sódio – 142 mEq/l
• Osmolaridade plasmática – 300mOsm/l (282 mOsm/l quando 
corrigida para a atração interiônica
Balanço do sódio
• Túbulo contorcido proximal
– Maior parte da reabsorção de Na+ filtrado (67%)
– 67% da água filtrada é reabsorvida (mecanismo 
isosmótico)
– Toda a glicose e os aminoácidos, a maior parte 
de fosfato, lactato, citrato e bicarbonato e Cl-
são reabsorvidos juntamente com o sódio
– Local do balanço glomerulotubular
Balanço do sódio
Túbulo proximal inicial
Na+, Cl-
Túbulo proximal final
• Reabsorção isosmótica
Balanço do sódio
Balanço 
glomerulotubular
Balanço do sódio
• Ramo ascendente grosso
– Reabsorção de 25% do Na+ filtrado
– Mecanismo de carga-dependente – Mecanismo de carga-dependente 
– Local de ação dos diuréticos com maior potência 
(diuréticos de alça)
– É impermeável a água (não há reabsorção) �
segmento diluidor
Balanço do sódio
Balanço do sódio
• Parte inicial do túbulo contorcido distal:
– Reabsorve 5% do Na+ filtrado
– Local de ação dos diuréticos tiazídicos 
– É impermeável a água � segmento diluidor 
cortical
Balanço do sódio
Balanço do sódio
• Parte final do túbulo contorcido distal e o 
ducto coletor
• Reabsorvem 3% do sódio filtrado
• Ajuste fino da reabsorção de sódio
• Aldosterona: ↑ reabsorção de sódio
↑ secreção de potássio
Balanço do sódio
Balanço do potássio
• Alteração da concentração, intra ou extra 
celular do potássio vão alterar o potencial de 
repouso da membrana e, em conseqüência, 
vão alterar a excitabilidade das células. vão alterar a excitabilidade das células. 
• 98% do potássio � LIC
• 2% � LEC
DISTRIBUIÇÃO E EXCREÇÃODE POTASSIO 
NOS LIQUIDOS CORPORAIS
Balanço do potássio
• Balanço externo do potássio:
Excreção de K+ = ingestão de K+
• Balanço positivo do potássio:• Balanço positivo do potássio:
Excreção de K+ < ingestão de K+
• Balanço negativo do potássio:
Excreção de K+ > ingestão de K+
Regulação do equilíbrio do K+
Taxa de filtração normal de potássio: 756 mEq/dia
180 l/dia x 4,2 mEq/l
65% é reabsorvido no túbulo proximal
Outros 25 a 30% são reabsorvidos na alça de 
HenleHenle
A maior parte da regulação dia-a-dia da 
excreção do k+ ocorre no túbulo distal final 
e nos túbulos coletores corticais, onde ele 
pode ser reabsorvido ou secretado.
Balanço do potássio
Balanço do potássio
Regulação do equilíbrio do K+
Os fatores mais importantes que ESTIMULAM a secreção de K+ pelas células 
principais incluem:
� [ ] de K+ aumentada no líquido extracelular;
* estimula a bomba Na+/K+;* estimula a bomba Na /K ;
* torna maior o gradiente do K+ a partir do líquido intersticial renal para o 
interior da célula epitelial;
* estimula a secreção de aldosterona pelo córtex adrenal;
� Aldosterona aumentada;
* bomba Na+/K+;
* aumenta permeabilidade da membrana luminal ao K+; 
� Acidose aguda
Aumento de H+ reduz a secreção de potássio pela menor ativação da bomba 
Na+/K+ ATPase
Regulação do equilíbrio do K+
���� Ingestão de K+
���� [ ] plasmática de K+
���� Aldosterona
���� Secreção de K+ 
pelos túbulos 
coletores
���� Excreção de K+
Fatores que podem alterar a distribuição de 
potássio entre os líquidos intra e extracelular
Regulação da osmolaridade
Mecanismos de reabsorção 
de água
Volume dos Fluidos Corporais
A água total do organismo corresponde a ~60% do seu volume
- Osmolalidade = osmois/kg de solvente
- Osmolaridade = osmois/litro de solução
Partículas osmoticamente ativas
Volume
Regulação da osmolalidade dos fluídos corporais
Osmolalidade = 
- Osmolaridade = osmois/litro de solução
Qualquer alteração de osmolalidade em um dado compartimento
modifica a osmolalidade dos demais compartimentos .
A diferença entre a osmolaridade e a osmolalidade de uma solução
se torna insignificante em soluções diluídas, entretanto, o volume de
uma solução aquosa é influenciado pela temperatura, o que não
ocorre com a massa. Assim, a osmolaridade de uma solução será
influenciada pela temperatura.
Substâncias osmolar nos fluidos intra e 
extracelulares
Na+ - principal soluto do FEC.
[Na+] - importante contribuinte da tonicidade do FEC.
Organismo regula
Regulação da tonicidade e volume do Fluido 
Extracelular
volume do FEC
ao ajustar o
conteúdo de
NaCl.
Organismo regula
tonicidade do FEC
ao ajustar o
conteúdo de água
OSMOLARIDADE = TONICIDADE 
(salvo para alguns solutos como a uréia) 
FEC 
HIPERTÔNICO murchamento celularPerda de água
Osmolaridade
celularHIPERTÔNICO Perda de água celular
FEC 
HIPOTÔNICO
Osmolaridade
celular
inchamento celular
Ganho água
Efeito da tonicidade da solução sobre o 
volume celular
Balanço da água
• Osmolaridade dos líquidos é mantida no valor 
aproximado de 290 mOsm/l
• O balanço de água é exercido em termos do túbulo 
distal e do ducto coletor
• As alterações da reabsorção de água produzem 
alterações da osmolaridade da urina
– Isosmótica (em relação ao sangue)
– Hiperosmótica (em relação ao sangue)
– Hiposmótica (em relação ao sangue)
Diurese após ingestão de 1,0 litro de água
Formação de urina diluída
Características da Função Renal: 
� Mecanismo contra corrente - formação da 
REGULAÇÃO DA TONICIDADE 
DO FEC
� Mecanismo contra corrente - formação da 
hipertonicidade medular
� Equilíbrio osmótico entre coletor e interstício
� Conservação da hipertonicidade medular
Formação da hipertonicidade 
medular
� Transporte ativo de íons sódio e co-transporte de íons
potássio, cloreto e outros íons para fora da porção espessa do
ramo ascendente daalça de Henle para o interstício medular
� Transporte ativo de íons dos ductos coletores para o interstício
medular
� Difusão de apenas quantidade pequena de água dos túbulos
medulares para o interstício medular, muito menor do que a
reabsorção de solutos para o interstício medular
Formação da hipertonicidade 
medular
TP TDC
300300 100
300300
300
300
Ramo ascendente:
- impermeável à água 
- reabsorve NaCl (cotransporte 1Na+
Características especiais da Alça de Henle
300
H2O
300
NaCl
500 500 300
100
500
300
Na+
Cl-
- reabsorve NaCl (cotransporte 1Na+
: 2Cl- : 1K+) 
- gradiente transtubular de 200 
mOsm ⇒ efeito unitário
Ramo descendente:
entra em equilíbrio com interstício 
(perde água e ganha NaCl)
TP TDC
300
500
700
900
1100
300
500
700
900
1100
300
500
700
900
1100
300
300
300
100
300
500
700
900
Sistema contracorrente 
multiplicador
1100
1300
1100
1300
1100
1300
900
1100
- fluxo de fluido intratubular
- efeito unitário ao longo de todo ramo ascendente
Há a Multiplicação do Efeito Unitário
Sistema contracorrente 
multiplicador
Perde soluto Perde água Equilíbrio hiperosmótico
perda de íons Equilíbrio hiperosmótico
Equilíbrio osmótico entre coletor e 
interstício 
Distal inicial : 
sempre hipotônico ≅ 100 mOsm
Distal convoluto: 
pouco permeável água (pouco sensível ao ADH) pouco permeável água (pouco sensível ao ADH) 
Distal final: 
com ADH – reab. passiva de água independe da reab. de 
soluto no máximo 300 mOsm - Formação de água livre 
sem ADH – não reabsorve água no mínimo 50 mOsm (por 
reab. de soluto) 
CONCENTRAÇÃO E DILUIÇÃO 
URINÁRIA
Adulto normal
Osmolalidade urinária:
� Média ≅ 500 mOsmois (V ≅ 1.5 litro / dia) ⇒� Média ≅ 500 mOsmois (V ≅ 1.5 litro / dia) ⇒
secreção normal de ADH
� Máxima ≅ 1.400 
” ” ” ”
(V ≅ 0.5 litro / dia) ⇒
máxima secreção de ADH
� Mínima ≅ 50 ” ” ” ” (V ≅ 20 litros / dia) ⇒
ausência secreção ADH 
Equilíbrio Osmótico entre Coletor e 
Interstício 
Ducto Coletor:
com ADH – reab. passiva água independe da reab. 
de soluto no máximo osmolalidade igual à do 
int.peritubular 
O efeito antidiurético do ADH depende da sua 
concentração sistêmica
int.peritubular 
sem ADH – não reabsorve água no mínimo 50 
mOsm (por reab. de soluto)
Osmolalidade da Urina final: 50 – 1.400 mOsm
Equilíbrio osmótico entre coletor e 
interstício 
MECANISMO PELO QUAL A URÉIA CONTRIBUI NA 
MANUTENÇÃO DA HIPEROSMOLARIDADE 
MEDULAR
-caminham ao longo das estruturas tubulares medulares
- removem soluto e água do interstício medular
- se equilibram passivamente com o interstício
VASOS RETOS
Conservação da hipertonicidade 
medular
SISTEMA CONTRACORRENTE PERMUTADOR
- ramo descendente: perde água e ganha soluto
- ramo ascendente: perde soluto
O sangue que retorna ao córtex: tem maior fluxo é 
ligeiramente hipertônico (remove pequena parcela de 
água e solutos da medula)
Vasos retos não criam a 
hiperosmolaridade, mas 
impedem que ela se dissipe
Resumo das características tubulares 
concentração da urina
Hipotônico
Isotônico
Hipotônico
Isotônico
Hipertônico
HipertônicoHipertônico
•Motivos para o interstício medular renal ser hiperosmótico: transporte ativo de íons 
sódio, co-transporte de K, Cl e outros íons, difusão passiva de grandes quantidades 
de uréia, difusão de pouca quantidade de água.
Regulação da osmolaridade
Papel do Hormônio antidiurético -
ADH
Regulação da 
osmolaridade
• Resposta à privação • Resposta à privação 
de água
• Resposta a ingestão 
de água
Regulação da 
osmolaridade
de água
REABSORÇÃO 
FACULTATIVA 
Néfron Distal (TCDf e DC)
FACULTATIVA 
(MODULAÇÃO 
HORMONAL)
DO FILTRADO 
RESTANTE
Regulação hormonal da reabsorção renal de Água
no néfron distal (TCD final e DC)
Modificado de “Despopoulos Color Atlas of Physiology”, 2003
Mecanismo intracelular do ADH para a 
reabsorção de água no néfron distal
extraída, enquanto disponível, de: http://connection.lww.com/Products/porth_essentials/src.asp
Regulação da secreção do ADH
Regulação Hipotalâmica da reabsorção de água pelos rins
... transportado nos axônios até 
ADH é sintetizado nos núcleos 
Supra-óptico e Paraventricular 
hipotalâmicos...
... e secretado na circulação 
sangüínea nas terminações 
dos axônios na neurohipófise.
... transportado nos axônios até 
a neurohipófise...
↑ Osmolaridade do plasma
↓ Volume sangüíneo
↓ Pressão sanguínea
Aumento do ADH Diminuição do ADH
↓ osmolaridade do plasma
↑ Volume sangüíneo
↑ Pressão sanguínea
Regulação da secreção do ADH
Náusa
Hipóxia
Drogas estimulam secreção
• Morfina 
• Nicotina
• ciclofosfamida
Drogas inibem secreção
• Álcool
• Clonidina (agente anti-
hipertensivo, agonista α2)
• Haloperidol (bloqueador de 
dopamina)
Osmolaridade 
plasmática
+
Regulação da secreção do ADH
� reabsorção de água pelo 
ND
Regulação da secreção do ADHOsmolaridade 
plasmática
-
� reabsorção de água pelo 
ND
Regulação da secreção do ADH
Quiasma 
óptico
Neurônios 
supraopticos
osmorreceptores
Neurônio 
paraventricular
P. A.
+Lobo 
posterior
Lobo 
anterior
Modificado de “Despopoulos Color Atlas of Physiology”, 2003
Sítios de ação dos diuréticos
Inibidores 
anidrase 
carbônica
Duréticos 
osmóticos
Diuréticos 
poupadores 
potássio
diuréticos 
Diuréticos 
tiazídicos
H2O
extraído, enquanto disponível, de: http://www.mmi.mcgill.ca/mmimediasampler2002/
diuréticos 
de alça
HORMÔNIOS QUE REGULAM A FUNÇÃO TUBULAR
ALDOSTERONA
ANGIOTENSINA II
Túbulo coletor
TCP, AH (espesso) e TCD
�Reabsorção de NaCl e H2O
� secreção de K 
�Reabsorção de NaCl e H2O
+
HORMÔNIO
SÍTIO DE
AÇÃO EFEITO
ANGIOTENSINA II
HORMÔNIO ANTI-
DIURÉTICO
PEPTÍDEO NATRI-
URÉTICO ATRIAL
PTH
TCD, Túbulo e dúcto coletor
TCD, Túbulo e ducto coletor
TCP, AH (espesso), TCD
�Secreção H+
�Reabsorção de H2O
�Reabsorção de NaCl
�Reabsorção de PO4
�Reabsorção de Ca
PAPEL DA SEDE NO CONTROLE DA 
OSMOLARIDADE DO LÍQUIDO EXTRACELULAR E 
DA CONCENTRAÇÃO DE SÓDIO
Centro da sede: mesma área que promove liberação de ADH, núcleo 
pré-óptico
Mecanismos de regulação 
pressão arterial
osmolaridadeosmolaridade
Mecanismo de controle da pressão 
arterial
Produção de ANG II e Aldosterona a 
partir da liberação renal de Renina
Enzima conversora (pulmão)Enzima conversora (pulmão)
Eventos renais e extra-renais para a secreção de 
Aldosterona para a regulação da reabsorção de 
NaCl e secreção de K+
Renina
Células 
angiotensinogenio
Angiotensina I
SANGUE RIM
Enzima 
conversora
(pulmões)
Células 
justaglomerulares
Macula densa
Sódio baixo 
no TCD
Angiotensina II
Aumenta 
secreção de 
aldosterona
Reabsorção de 
sódio TCD
(-)
(pulmões)
Rim
Renina
Angiotensinogênio
Angiotensina I
↓↓↓↓ PA; ↓↓↓↓ Na
ANGIOTENSINA II
Angiotensina I
ECAALDOSTERONA
SEDE
↑↑↑↑ PA
RETÉM SÓDIO
EXCRETA POTÁSSIO
Estímulo simpático
Hipotensão
Sódio 
Eventos renais e extra-renais da produção de 
Angiotensina II
RIM
Cortex 
adrenal
angiotensinogênio
extraído, enquanto disponível, de: http://www.oucom.ohiou.edu/cvphysiology/
adrenal
Gl pituitáriaHipertrofia cardíaca
e vascular
Vasoconstrição 
sistêmica
retenção de sódio
e fluidos
Aumento do 
volume 
sanguíneo
Produção: atrios
Alvos: receptores de ANP, músculos lisos dos vasos sangüíneos e
os rins.
Estímulos para secreção de ANP
PEPTIDEO NATRIURÉTICO ATRIAL- ANP
• Aumento da tensão da parede atrial 
• Hiperosmolalidade plasmática
• Estímulos químicos: angio II, glicocorticóides
Meia-vida: 2 a 5 minutos e sua taxa de degradação é cerca de 14 a 
25 mL/min/Kg. 
PEPTIDEO NATRIURÉTICO ATRIAL - ANP
Ação
VASOS - distende a musculatura lisa, aumenta a permeabilidade
de capilares e conseqüentemente permitem a saída
de água e sódio dos vasos. Além disso, inibe a função de vários
outros hormônios, como aldosterona, angiotensina II, endotelina,outros hormônios, como aldosterona, angiotensina II, endotelina,
renina e vasopressina.
RINS - inibe a absorção de sódio nos ductos coletores
dos néfrons, inibe a ação da aldosterona e neutraliza o sistema
renina-angiotensina-aldosterona. Conseqüentemente ocorrerá
maior excreção de sódio. A água acompanha o sódio, por causa
da osmose.
Eventos renais e extra-renais da produção de
Peptídeo Natriurético Atrial (ANP)
extraído, enquanto disponível, de: http://www.oucom.ohiou.edu/cvphysiology/
Função renal e produção de 
ERITROPOETINA
Produção: córtex renal 90%
Fígado 10%
Ação: baixa da PO2 ar (pessoas que vivem nas altitudes), a diminuição do
número de glóbulos vermelhos (ou hemácias) causada por uma hemorragia
ou por uma destruição excessiva, o aumento da necessidade de oxigênioou por uma destruição excessiva, o aumento da necessidade de oxigênio
pelos tecidos levam a uma secreção de EPO.
Estimula a proliferação das células-tronco precursoras de glóbulos
vermelhos (ou hemácias), ao nível da medula óssea, aumentando assim a
produção destas últimas de uma a duas semanas.
Terapêutica: insuficiência renalcrônica, doenças hematológicas, cânceres,
tumores sólidos, linfomas, mieloma múltiplo, programas de transfusão
autóloga(transfusão efetuada com sangue do próprio indivíduo, coletado e
conservado em data anterior), cirurgia ortopédica programada.
Função renal normal e produção de 
EPO
CONTROLE DA EXCREÇÃO DE CÁLCIO 
PELOS RINS
Nível normal no LEC - 2,4 mEq/l
Hipocalcemia – excitabilidade das células nervosas e musculares aumenta 
Hipercalcemia – deprime a excitabilidade celular
99 % do cálcio – ossos
1% - LEC
0,1% - no LIC0,1% - no LIC
Óleo de peixeÓleo de peixe
Vitamina DVitamina D
↑↑↑↑↑↑↑↑ Absorção Absorção 
intestinal de intestinal de 
Regulação da absorção intestinal de cálcio e 
fósforo 
Óleo de peixeÓleo de peixe
Leite e derivadosLeite e derivados
intestinal de intestinal de 
cálcio e fósforocálcio e fósforo
(calcitriol)
Regulação do equilíbrio 
ácido básico
Regulação do equilíbrio ácido-
básico 
• [H+] livre no plasma ~0,00004 mEq/L ou 40 nEq/L
• As variações normais: 3 a 5 nEq/L. 
• H+ afetam a estrutura terciária de macromoléculas (proteínas, 
ácidos nucléicos, lípideos)
1. Sistemas tampão químicos
Atuam imediatamente, combinando-se com os ácidos ou com as 
bases para prevenirem alterações excessivas na concentração de 
íons hidrogênio.
2. Sistema respiratório
Mecanismo de controle do pH dos 
fluidos corporais
2. Sistema respiratório
Regula a remoção de CO2 e H2CO3 do sangue. Este mecanismo 
atua em segundos/ minutos e é utilizado como segunda linha de 
defesa.
3. Sistema renal
Excretam urina alcalina ou ácida, ajustando a concentração de H+ 
em direção ao normal durante a alcalose ou acidose. Este 
mecanismo atua lentamente (horas a dias) mas de modo potente.
• Primeira linha de defesa contra variações do pH.
• Participação um ácidos fracos e sua base conjugada.
• O tampão pode ser definido como uma substancia que se liga de 
modo reversível ao H+: 
Tampão + H+ = HTampão
Tamponamento Químico
Tampão + H+ = HTampão
• Os principais tampões extracelulares são:
1. Bicarbonato / dióxido de carbono (HCO3- / CO2)
2. Fosfato inorgânico (HPO4-2 / H2PO4-)
3. Proteínas plasmáticas (HHb)
Tamponamento Respiratório
A taxa de remoção de CO2 é diretamente dependente da 
taxa de ventilação e esta é regulada pelo pH e pelo PCO2 
(quimiorreceptores respiratórios centrais na formação 
reticular do Bulbo). 
Esta regulação é tão eficiente que permite, em condições 
de produção máxima de CO2 (ex:. exercício físico 
violento) que o CO2 seja removido à taxa que é produzido, 
sem alteração do equilíbrio ácido-base.
Reabsorção renal de bicarbonato
Secreção de H+ e reabsorção de 
bicarbonato
Secreção ativa de H+ no TDT e DC
� 5% da secreção de H+
� Importante na formação 
de urina maximamente 
ácida
Tampão fosfato
Tampão fosfato pouco importante no líquido extracelular
Eficaz como tampão no liquido tubular 
Tampão amônia
Células tubulares
proximais
Lumen 
tubular
Líquido 
Intersticial
renal
Células tubulares
coletoras
Lumen 
tubular
Líquido 
Intersticial
renal
Quantitativamente mais importante que o tampão fosfato
Fatores que afetam a secreção de H+ e 
reabsorção de HCO3- nos túbulos renais
VALORES NORMAIS DA GASOMETRIA 
ARTERIAL
Características dos distúrbios ácido-básicos 
primários
Análise dos distúrbios ácido-basicos simples
HIATO ANIÔNICO
Hiato aniônico do plasma = [Na+] – [HCO3-] – [Cl-]
144 – 24 - 108
Usado para diagnóstico de diferentes causas de acidose metabólica
144 – 24 - 108
Hiato aniônico do plasma = 10 mEq/l 
Exercícios de interpretação de resultados da gasometria
1) pH = 7,54; PCO2= 53; HCO3- = 42; Na+= 141, K+= 3,1; Cl-=88
Identificar o distúrbio, o tratamento e o hiato aniônico
1) pH = 7,54; PCO2= 53; HCO3 = 42; Na = 141, K = 3,1; Cl =88
2) pH = 7,27; PCO2= 26; HCO3- = 12; Na+= 142, K+= 3,6; Cl-=100
3) pH = 7,10; PCO2= 20; HCO3- = 11; Na+= 140, K+= 3,8; Cl-=110
4) pH = 7,54; PCO2= 32; HCO3- = 16; Na+= 141, K+= 3,1; Cl-=88
5) pH = 7,18; PCO2= 65; HCO3- = 48; Na+= 137, K+= 4,3; Cl-= 95

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