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Os 5 sensos (5S) Caros alunos, Sejam bem-vindos à terceira aula da disciplina Gestão de Qualidade! O tema a ser estudado hoje será o programa de qualidade 5S. Este importante programa deve ser implantado antecedendo a qualquer outro programa da qualidade, visando sempre obter através dele a conscientização e a criação de uma cultura para a qualidade na empresa. Bons estudos! Os 5 sensos (5S) As empresas vêm se deparando rapidamente com a equalização do nível tecnológico, resultado do desenvolvimento acelerado dos meios produtivos e do acesso facilitado a eles. Como forma de agregar valor aos produtos e apresentar um diferencial, as corporações tem voltado a atenção para a evolução nas relações humanas, buscando desenvolver a cultura empresarial adequada ao seu crescimento. O modelo de qualidade 5S pode ser o ponto de partida para esse processo. Há quem diga que praticar o modelo de qualidade 5S é praticar “bons hábitos” ou “bom senso”. Apesar da simplicidade dos conceitos e da facilidade de aplicação na prática, a sua implantação efetiva não constitui uma tarefa simples. Isto porque a essência dos conceitos é a promoção de mudança de atitudes e hábitos das pessoas. Hábitos e atitudes construídos e incorporados pela convivência e experiência das pessoas ao longo de suas vidas. Ao tomarmos conhecimento de conceitos tão óbvios, somos seduzidos a iniciar imediatamente a sua implantação. Mas as atitudes e os hábitos decorrentes da prática do modelo de qualidade 5S vão se chocar com hábitos e atitudes incorporados na nossa maneira de ser e agir. A dificuldade de “romper” com os conceitos e pré-conceitos arraigados em nós passa a ser um aspecto crítico da implantação. É preciso que seja criado um clima adequado e condições de alavancagem da mudança. É necessário dar suporte àqueles que estão conseguindo “romper” e ajudar aqueles que ainda não o fizeram, para que possam seguir a mesma direção do grupo. O rompimento deve ser coletivo para que se possa perpetuar, removendo de forma definitiva velhos hábitos e atitudes e substituindo-os por novos e melhores. A prática destes conceitos de maneira forçada pode promover uma mudança apenas aparente, existente até que cesse a força que o impeliu a adotar aquela atitude de falsa mudança. Portanto, a implantação do modelo de qualidade 5S precisa ser sistematizada e planejada em todos os passos para garantir a longevidade da mudança incorporada pela adoção desses conceitos. Quanto maior e mais complexa a organização, maior será a necessidade desta estruturação e mais detalhada ela deverá ser. A filosofia é calcada na educação, portanto, profunda, com práticas simples, que promovem o crescimento contínuo das pessoas, em um aperfeiçoamento constante da rotina do trabalho diário e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida no trabalho. É um processo estruturado para mobilizar a organização para o uso responsável dos recursos nos aspectos físicos (ambiente, equipamentos, máquinas, linha ou células de trabalho), de procedimentos e de atitudes. Em qualquer organização humana, o modelo de qualidade 5S prepara o ambiente para mudanças duradouras, por ser de simples compreensão e fácil aplicação, gerando resultados visíveis e imediatos. O modelo de qualidade 5S é o próprio bom senso em ação, de modo que pode ser ensinado, aperfeiçoado e praticado para o crescimento pessoal e profissional, individual ou coletivamente. Deve se transformar em hábito, resultando em cultura da empresa. O empresário deve ser o principal incentivador, por convicção, do processo de implantação do modelo de qualidade 5S na empresa. A liderança é fator fundamental para os melhores resultados e sucesso do programa. No Japão, país de origem da filosofia, os donos das empresas sentem-se à vontade para tirar a gravata, arregaçar as mangas e, de baldes e vassouras em punho, limpar fábricas junto com os operários. O sucesso do modelo de qualidade 5S naquele país tem relação com as características na formação do caráter do povo japonês, mais voltado ao ganho coletivo do que individual. Portanto, é necessário enfatizar que o modelo de qualidade 5S resulta em ganhos coletivos para a empresa e para o indivíduo. Origem do 5S Esse método também é conhecido por outros nomes: em inglês, housekeeping (pode-se traduzir por arrumação da casa), ou é também chamado de SOL (Segurança, Organização e Limpeza). As atividades de 5S tiveram início no Japão logo após a 2ª Guerra Mundial, para combater a sujeira das fábricas, tendo sido formalmente lançado no Brasil em 1991 através da Fundação Christiano Ottoni. Para conhecer um pouco mais sobre a Fundação Christiano Ottoni, clique no link a seguir: http://www.fco.eng.ufmg.br/fco/jsp/index.jsp No início de sua aplicação, apenas os três primeiros "S" eram abordados, tendo sido incorporados depois o quarto e o quinto. Como você deve ter percebido, cada "S" é conhecido por diversas denominações. Porém, neste texto, utilizaremos a terminologia de cada "S" da seguinte maneira: Seiri: senso de utilização Seiton: senso de organização Seiso: senso de limpeza Seiketsu: senso de padronização/saúde Shitsuke: senso de autodisciplina Segundo o Prof. Cassiano Leonel, pode-se criar um ambiente de qualidade em torno de si, usando as mãos para agir, a cabeça para pensar e o coração para sentir, por meio do programa 5S. É só colocar em ação os cinco sensos que estão dentro de cada um de nós! Objetivos O modelo de qualidade 5S visa a melhoria do ambiente de trabalho no sentido físico, lógico e mental. Sua base é educativa e prepara as pessoas para a observação crítica da sua realidade e atuação nos desperdícios, na desorganização, sujeira, nos fatores que acarretam doenças e conflitos e em outras anomalias do ambiente. Em outras palavras, seu principal objetivo é melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, diminuindo os desperdícios, reduzindo custos e melhorando a produtividade da empresa. Algumas questões devem ser levadas em conta quando da avaliação de implantação do modelo de qualidade 5S: Será que o nosso ambiente de trabalho não poderia ser mais agradável? Por que estamos guardando coisas que poderíamos disponibilizar para outros setores ou retirar do nosso local de trabalho? O nosso local de trabalho está sempre limpo? Estamos realmente aproveitando nosso tempo e nosso espaço? O que podemos fazer para economizar material e evitar desperdício? Guardamos nosso material de trabalho no local mais adequado? Não seria possível simplificar nossos serviços? Como reduzir custos? É possível? Será que melhorando o ambiente de trabalho nós também melhoramos? As respostas às questões colocadas poderão ser obtidas através da aplicação do modelo de qualidade 5S. Senso de utilização Ter senso de utilização (Seiri) é identificar materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios, informações e dados necessários e desnecessários, descartando ou dando a devida destinação àquilo considerado desnecessário ao exercício das atividades. Observe que "guardar" constitui instinto natural das pessoas. Portanto, o senso de utilização pressupõe que, além de identificar os excessos e/ou desperdícios, estejamos também preocupados em identificar "o porquê do excesso", de modo que medidas preventivas possam ser adotadas para evitar que o acúmulo desses excessos volte a ocorrer.Na terminologia da Qualidade, denominamos esta ação de "bloqueio das causas". Observe que este conceito pode ser aplicado em casa (na cozinha, na despensa, na geladeira, no quarto das crianças etc.), na escola, no lazer etc. Como exemplo, basta verificar aquele espaço da casa onde colocamos tudo que não serve, os brinquedos quebrados que não usamos mais, a roupa velha que guardamos, as revistas e jornais que jamais serão lidos novamente, dentre outros exemplos que você já deve estar imaginando. No sentido mais amplo, o senso de utilização abrange ainda outras dimensões. Nesta outra dimensão, ter senso de utilização é preservar consigo apenas os sentimentos valiosos como amor, amizade, sinceridade, companheirismo, compreensão, descartando aqueles sentimentos negativos e criando atitudes positivas para fortalecer e ampliar a convivência apenas com sentimentos valiosos. É a mesma coisa que todo o mundo faz quando inicia uma faxina: separa-se o que é necessário do que é desnecessário e joga-se fora o que não presta. Para fazer isso, deve-se usar os seguintes critérios: Se é usado a toda hora, coloque no próprio local de trabalho; Se é usado todo dia, coloque próximo ao local de trabalho; Se é usado toda a semana, coloque no almoxarifado; Se não é necessário, descarte. Nesta fase, costuma-se usar a técnica do cartão vermelho (ou etiqueta vermelha), conforme veremos a seguir. Com a técnica do cartão vermelho, o grupo encarregado do trabalho vistoria o local e coloca cartões nas coisas que julga desnecessárias. Após um prazo determinado, as etiquetas são verificadas. Os objetos, ferramentas e equipamentos que não têm anotações de uso dentro do prazo estabelecido são retirados do local. Observe a tabela: Fonte: Prof. Edson Costa Aildefonso Exemplos de coisas que podem ser descartadas: Formulários e papéis desatualizados; Coisas em grande estoque, mas que são pouco usadas; Máquinas quebradas ou sem utilização; Banco de dados não usados; Materiais não usados mais; Ferramentas quebradas e não usadas. Deve-se usar o conceito de que um é melhor, e ter somente: Uma ferramenta; Uma máquina; Um arquivo; Uma hora para reunião; Uma cópia; Um original de documento. Dica: tire fotografias do mesmo local antes e depois da organização. Desta forma, você poderá comparar e ver a diferença! Fonte: Prof. Edson Costa Aildefonso Senso de organização / arrumação Ter senso de ordenação (Seiton) é definir locais apropriados e critérios para estocar, guardar ou dispor materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios, informações e dados, de modo a facilitar o seu uso e manuseio, facilitar a procura, localização e guarda de qualquer item. Popularmente significa "cada coisa no seu devido lugar". Na definição dos locais apropriados, adota-se como critério a facilidade para estocagem, identificação, manuseio, reposição, retorno ao local de origem após uso, consumo dos itens mais velhos primeiro, dentre outros. Da mesma forma que o Senso de Utilização, este senso se aplica no seu dia a dia. Não é incomum para você as cenas de correria pela manhã à procura da agenda, dos documentos, dos cadernos, das chaves do carro, dos documentos do carro. E na hora de declarar o imposto de renda? É aquela luta para encontrar os documentos, os recibos, a declaração do ano anterior. E as idas e vindas ao mercado? Cada hora falta alguma coisa para comprar. Estas e outras cenas são evitáveis com a aplicação do senso de ordenação. Na dimensão mais ampla, ter senso de ordenação é distribuir adequadamente o seu tempo dedicado ao trabalho, ao lazer, à família, aos amigos. É ainda não misturar suas preferências profissionais com as pessoais, ter postura coerente, serenidade nas suas decisões, valorizar e elogiar os atos bons, incentivar as pessoas e não somente criticá-las. O objetivo dessa etapa é organizar os itens absolutamente necessários e identificar e colocar tudo em ordem, para que seja fácil localizá-los. Algumas estratégias podem ser usadas nessa fase: Padronização da nomenclatura, ou seja, o mesmo objeto ou a mesma informação deve ter o mesmo nome em todos os setores da empresa; Garantia da informação, ou seja, todas as pessoas devem ser informadas sobre o significado da padronização adotada; Utilização de rótulos, cores e painéis visíveis para facilitar a localização e identificação de itens. Um exemplo clássico é o painel com desenhos dos contornos das ferramentas. Uma simples olhada identifica a ferramenta que está faltando. Estabelecimento de critérios para a estocagem: Itens mais usados devem estar mais acessíveis; Itens mais pesados devem ser guardados em locais mais baixos; Os itens devem ser localizados por meio de indicadores para localização; Os itens devem ser indicados por números; Os locais de armazenamento devem ter indicadores de quantidade (estoque máximo e mínimo); Treinamento dos envolvidos. São exemplos de intervenções de arrumação: a mudança de leiaute, ou seja, na arrumação de móveis e equipamentos; a identificação de materiais de escritório, sistema de identificação de livros em uma biblioteca. As vantagens da arrumação são: traz ordem para o local de trabalho, materiais e equipamentos; facilita o acesso a materiais; agiliza o trabalho. Veja as imagens a seguir com sugestões de arrumação: Fonte: Prof. Edson Costa Aildefonso Fonte: Prof. Edson Costa Aildefonso Fonte: Prof. Edson Costa Aildefonso Senso de limpeza O terceiro senso, o senso de limpeza (Seiso), está relacionado a deixar o local limpo e equipamentos em perfeito funcionamento. A tradução da palavra Seiso é limpeza. Ter Senso de Limpeza define a importância de eliminar a sujeira ou objetos estranhos para manter limpo o ambiente (parede, armários, o teto, gaveta, estante, piso), bem como manter dados e informações atualizados para garantir a correta tomada de decisões. O mais importante neste conceito não é o ato de limpar, mas o ato de "não sujar". Isso significa que, além de limpar, é preciso identificar a fonte de sujeira e as respectivas causas, de modo a podermos evitar que isto ocorra. Esse processo é conhecido como bloqueio das causas. O senso de limpeza pode ir além do aspecto físico, abrangendo também o relacionamento pessoal, no qual se preserva um ambiente de trabalho onde impere a transparência, honestidade, franqueza e o respeito. No conceito amplo, ter senso de limpeza é procurar ser honesto ao expressar, ser transparente, sem segundas intenções com os amigos, com a família, com os subordinados, com os vizinhos etc. A aplicação do senso de limpeza traz como resultado: Ambiente saudável e agradável; Redução da possibilidade de acidentes; Melhor conservação de ferramentas e equipamentos; Melhoria no relacionamento interpessoal. Fonte: Prof. Edson Costa Aildefonso COMO PRATICAR O SENSO DE LIMPEZA: Dizer não a todo dipo de poluição! SONORA VISUAL AMBIENTAL Fonte: Prof. Cassiano Leonel Senso de saúde/asseio/padronização O quarto senso, ou Seiketsu, significa senso de saúde/asseio e diz respeito a manter as condições de trabalho favoráveis à saúde física e mental. Ter senso de asseio significa criar condições favoráveis à saúde física e mental, garantir ambientenão agressivo e livre de agentes poluentes, manter boas condições sanitárias nas áreas comuns (lavatórios, banheiros, cozinha, restaurante etc.), zelar pela higiene pessoal e cuidar para que as informações e comunicados sejam claros, de fácil leitura e compreensão. Significa ainda ter comportamento ético, promover um ambiente saudável nas relações interpessoais, sejam sociais, familiares ou profissionais, cultivando um clima de respeito mútuo nas diversas relações. Para isso, é preciso que se estabeleçam padrões que permitam avaliar se as três fases anteriores estão sendo cumpridas: No que diz respeito à obediência às regras de segurança e uso de equipamentos de proteção individual (EPI); Uso de uniformes limpos; Limpeza dos locais de trabalho; Manutenção de condições de higiene nos banheiros, vestiários, locais de refeições e áreas de descanso; Utilização de cores claras nos ambientes; Presença de plantas para tornar os locais mais agradáveis. Alguns recursos visuais são úteis para a implementação dessa fase: Avisos de perigo e outras advertências; Indicações dos locais onde as coisas devem ser colocadas; Informações sobre equipamentos e máquinas; Avisos de manutenção preventiva; Cores nas tubulações e fios. Todas as normas e padrões devem ser reunidos em manuais que garantam que os procedimentos sejam seguidos correta e regularmente: Tem como consequência a manutenção, a arrumação e a limpeza da organização; Maior facilidade para a realização das tarefas com melhores resultados; Melhoria nos relacionamentos entre as pessoas. Como praticar o senso de saúde/asseio? Desenvolvendo a preocupação constante com pradronização e bem-estar, tornando o local de trabalho saudável e adequado às tarefas desenvolvidas. Para isso, é necessário: 1. Praticar sempre os 3S anteriores; 2. Melhorar as condições ambientais de trabalho; 3. Identificar e padronizar tudo que possível; 4. Seguir os procedimentos de segurança do trabalho; 5. Criar um ambiente de trabalho harmonioso. Senso de autodisciplina Ter senso de autodisciplina (Shitsuke) é desenvolver o hábito de observar e seguir normas, regras, procedimentos, atender especificações, sejam elas escritas ou informais. Este hábito é o resultado do exercício da força mental, moral e física. Poderia ainda ser traduzido como desenvolver o "querer de fato", "ter vontade de", "se predispor a". Não se trata pura e simplesmente de uma obediência cega, submissa, "atitude de cordeiro", como pode parecer. É importante que seu desenvolvimento seja resultante do exercício da disciplina inteligente que é a demonstração de respeito a si próprio e aos outros. Ter senso de autodisciplina significa ainda desenvolver o autocontrole (contar sempre até dez), ter paciência, ser persistente na busca de seus sonhos, anseios e aspirações, respeitar o espaço e a vontade alheios. Existe sempre espaço para encontrar uma forma mais simples de executar uma tarefa. A disciplina objetiva cumprir as quatro fases anteriores como uma rotina, um hábito. Em resumo, a disciplina: Reduz a necessidade de controle; Facilita a execução de toda e qualquer tarefa ou operação; Evita perdas; Possibilita prever os resultados finais de qualquer operação; Divide a responsabilidade por todas as pessoas do grupo, sem sobrecarregar nenhuma; Reduz a necessidade de pressões e controles e garante que os produtos fiquem dentro dos requisitos de qualidade. Disciplina significa fazer coisas simples, ou seja, fazer o que tem que ser feito e da maneira como deve ser feito, mesmo que ninguém veja: Ao sair, deixar tudo limpo e em ordem; Devolver as coisas, no mínimo, nas mesmas condições em que as encontrou; Reparar ou substituir qualquer coisa que você danifique ou quebre; Reabastecer qualquer item que usar até o fim: sabonete, papel higiênico, papel da copiadora, gasolina, alimentos, bebidas etc.; Colocar as coisas de volta aos seus lugares, para que os outros possam achá-las; Informar as pessoas que vão substituí-lo e/ou completar seu trabalho exatamente como ele está; Não desperdiçar tempo, dinheiro, materiais ou outros recursos; Planejar o ritmo de seu trabalho para que outros não fiquem sem trabalhar por sua causa; Evitar desperdícios, não usando papel, água, eletricidade, ou qualquer outro recurso mais do que o necessário. Implantação do modelo de qualidade 5S Não existe uma receita para a implantação do programa 5S. A orientação a seguir tem obtido sucessos: Estabelecer uma estratégia de implantação que não entre em choque com a cultura local, permitindo que mudanças ocorram sem grandes rupturas desestabilizadoras; A implantação do 5S é uma decisão que cabe somente à alta direção e as ações necessárias devem por ela ser tomadas e; A alta administração deverá estabelecer uma estrutura de apoio à implantação, constituindo um “comitê 5S”. De maneira geral, a implantação do modelo de qualidade 5S segue o fluxo apresentado na Figura 4. Figura 4 – Fluxo para implantação do modelo de qualidade 5S. Fonte: Mário Sérgio de Souza – Especialista em Gestão da Qualidade (Univille) e Gestão de Escolas Técnicas (UFSC), consultor empresarial na OIS Brasil. Recomenda-se que o processo seja documentado, com fotos e vídeos, flagrantes da situação atual, destacando pontos positivos e negativos. Isso não é mandatório, mas permite a criação de material para a sensibilização do corpo gerencial, além de dar oportunidade para mostrar como a situação realmente mudou. Para o sucesso da implantação do modelo de qualidade 5S, a educação, o treinamento e a ação caminham juntos. Assim, por exemplo, após uma sessão de treinamento, cada pessoa deverá sair com um plano mínimo de ação para os próximos dias, evitando-se a perda do entusiasmo. Auditoria do 5S Para a manutenção do programa 5S, serão necessárias auditorias internas, que são avaliações do programa 5S realizadas por auditores, ou seja, por colaboradores da organização. Para que possam ser realizadas, são utilizadas planilhas de auditoria. Para ver o que deve ser incluído na planilha, acesse o material on-line! Conclusão Como forma de apresentar um diferencial, as corporações têm voltado a atenção para a evolução nas relações humanas buscando desenvolver a cultura empresarial adequada ao seu crescimento. A filosofia 5S é uma excelente ferramenta para fazer a empresa evoluir na cultura da qualidade. Para encerrar o tema de hoje, assista ao vídeo que está no material on-line e aproveite para tirar as dúvidas que possam ter surgido!
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