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LAYOUT ADM. PRODUÇÃO

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LAYOUT
O layout é a técnica de administração de operações cujo objetivo é criar a interface homem-máquina para aumentar a eficiência do sistema de produção (JONES & GEORGE, 2008). Um fluxo bem estudado permite o rápido atravessamento do produto pelo sistema produtivo. Assim, consequentemente, menos tempo é perdido em cada recurso e ocorre a rápida transformação da matéria-prima em produto final, reduzindo o lead time da produção. (PARANHOS FILHO, 2007)
O arranjo físico (layout) é muito importante para a produtividade, pois o fluxo dos processos pode ser otimizado ou prejudicado em função da distribuição física dos equipamentos. Deve, por isso, ser bem estudado porque as alterações futuras podem ser custosas ou mesmo não praticáveis, como é o caso de sistema de pintura e máquinas de grande porte que necessitem de fundação (base de concreto para a máquina). (PARANHOS FILHO, 2007)
Tipos de Layout
De acordo com alguns autores, os números de tipos de layout são de três a cinco. Conforme definição de Monks (1987, p. 90), “os tipos básicos de layouts são: layouts de processo (funcionais); layouts de produtos (linha); e layouts de posição fixa”. Porém, para Martins e Lauggeni (2005, p. 137), “os tipos principais de layout são por processo ou funcional, em linha, celular, por posição fixa e combinados”. Conforme o entendimento de Chase, Jacobs, e Aquilano (2006, p.191), o layout celular pode também ser definido como um tipo híbrido.
Segundo Jones e George (2008), "existem três formas básicas de se arranjar as estações de trabalho: layout por produto, layout por processo e layout com posição fixa". Vejamos essas três:
Em um layout por produto, as máquinas são organizadas de modo que cada operação necessária para fabricar um produto seja realizada em estações de trabalho dispostas em uma sequência fixa. Normalmente os operários ficam parados nesse arranjo e uma esteira transportadora move o produto que está sendo trabalhado para a estação de trabalho seguinte, e assim ele é montado progressivamente. Produção em série é o nome familiar para este arranjo; as linhas de montagem da indústria automobilística provavelmente são o exemplo mais conhecido. No passado, o layout por produto era eficiente apenas quando os produtos eram fabricados em grandes quantidades; entretanto, a introdução de linhas de montagem modulares controladas por computadores o torna eficiente para fabricar produtos em pequenos lotes. (JONES & GEORGE, 2008)
Em um layout por processo, as estações de trabalho não são organizadas em uma sequência fixa. Em vez disso, cada estação de trabalho é relativamente autônoma e um produto vai para qualquer estação de trabalho que seja necessária para realizar a operação seguinte para completar o produto. O layout por processo normalmente é adequado para ambientes fabris que produzem uma série de produtos sob encomenda, cada um deles adequado às necessidades de um diferente tipo de cliente. Um fabricante de móveis sob encomenda, por exemplo, poderia usar um layout por processo para que diferentes equipes de trabalhadores pudessem produzir diferentes estilos de cadeiras ou mesas fabricados a partir de diferentes tipos de madeiras e acabamentos. Um layout por processo oferece a flexibilidade necessária para mudar o produto. Entretanto, tal flexibilidade normalmente reduz a eficiência, pois tem um alto custo. (JONES & GEORGE, 2008)
Em um layout com posição fixa, o produto permanece em uma posição fixa. Suas partes componentes são produzidas em estações de trabalho remotas e levadas para a área de produção para a montagem final. As equipes autogeridas estão cada vez mais usando layout com posição fixa. As equipes diferentes montam cada parte componente e, depois, enviam essas partes para a equipe de montagem final, que faz o produto final. Um layout com posição fixa costuma ser usado para produtos como jatos, mainframes e turbinas a gás (produtos que são complexos e difíceis de montar ou tão grandes que movimentá-los de uma estação de trabalho para outra poderia ser difícil). (JONES & GEORGE, 2008)
Situações para rever o Layout
Foi identificado um grande desperdício de transporte, espera, movimentação. Isso acontecia, pois o operador realizava atividades que não agregam valor durante seu tempo disponível para operação.
Com a mudança do layout foi implementado o monitoramento diário da produção. Assim, pode-se acompanhar se o resultado de produtividade está de fato tendendo e cada vez mais próximo da meta, e superando as metas dentro de pouco espaço de tempo.
Com esse mesmo princípio, temos os equipamentos de elevação e transferência, onde as pontes rolantes, os pórticos e os guindastes são utilizados na movimentação, fazendo com que os materiais movam-se entre as áreas de um layout com grande flexibilidade de acesso. Dessa forma, o que se pode concluir é que existem diversas variáveis relacionadas aos sistemas de movimentação de materiais que afetam significativamente o layout, tais como: área de acesso de uma ponte rolante; raio de giro de uma empilhadeira; largura de carrinhos industriais; tamanho da carga a ser movimentada. (BANZATO, 2001)
Considerações finais
Como você pôde observar, esta unidade retrata as considerações sobre a classificação de um sistema de produção. A partir do momento em que o responsável pela produção consegue compreender a sistemática do processo, as decisões fluem de modo mais natural. E isso é de grande utilidade, dado as várias informações oriundas do processo. Isto é, são muitas informações que dependem umas das outras. Por exemplo: se o processo escolhido for o de produção em massa, eu deverei optar por máquinas mais rápidas, com o objetivo de reduzir o meu lead time, por meio de um baixo setup, contemplando uma variedade mínima de produtos, e assim por diante. Outra informação importante diz respeito à compreensão do arranjo físico de uma linha de produção. Isso significa dizer que a indústria deve analisar as informações, para escolher o layout correto diante daquilo que se pretende produzir. Um erro nessa decisão tende a ser fatal, pois pode impactar de forma negativa no quesito custos de produção. 
REFERÊNCIAS:
BANZATO, Eduardo. Integrando layout com movimentação de materiais. Artigo publicado em agosto de 2001. Disponível em: <http://www.guialog.com.br/ARTIGO217.htm>. Acesso em: 10 de Out de 2013.
JONES, Gareth R.; GEORGE, Jennifer M. Administração Contemporânea. 4ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
PARANHOS FILHO, Moacyr. Gestão da Produção Industrial. Curitiba: IBPEX, 2007.
Reginaldo Aparecido Carneiro – Reimpressão - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO. Maringá- PR.: Unicesumar, 2017.
Adaptação – Alaindo Póvoa Breder

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