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Aulas nº 21, 22, 23 e 24 - Rádio

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Aulas nº 21, 22, 23 e 24
Prof. Ms. Alaor Ignácio dos Santos Jr.
Rádio: imaginação sem limites
Ditadura visual
Mentes criativas se orientaram para o visual
O confuso e criativo “mundo” dos demais sentidos, entre os quais a audição.
Uma deturpação: o talento cede espaço à tecnologia (quando deveria ser o contrário)
CONSIDERAÇÕES GENERALISTAS
Hugh Mackay (pesquisador social - EUA)
“O rádio estimula a sensação de que uma estação é a minha estação, um determinado apresentador é ‘meu amigo’, ou ‘é bem meu tipo de pessoa’, e um determinado programa é feito sob medida para as necessidades e gostos dos ouvintes”
“O rádio oferece a intimidade do telefone”
Marshall McLuhan (1911-1980)
“O ouvido é hiper-estético. O olho é neutro. Se nos derem apenas os sons de uma peça teatral, teremos que preenchê-la com todos os sentidos, não apenas com o visual da ação. Cada ouvinte tem que completar ou “fechar” a ação por si mesmo – a tal ponto que desenvolvemos uma espécie de isolamento independente”.
“Ouvir uma mensagem é muito mais eficiente do que lê-la”
“A mente retém as palavras faladas por muito mais tempo, permitindo acompanhar o curso do pensamento com maior clareza.
E o tom da voz humana dá às palavras um impacto emocional que as palavras impressas jamais conseguirão alcançar”
RIES, A. TROUT, Jack. Marketing in Battleground Reports. Oregon (EUA), 1995.
“A imaginação humana não tem limites, e é algo pessoal – portanto, se o redator escolher suas palavras com cuidado, o potencial de um anúncio de rádio é ilimitado”.
“Quem escreve para rádio pode, em tese, ter mais poder do que quem escreve para a televisão ou jornal, graças a tudo aquilo que ele pode sugerir, sem precisar mostrar”
John Immesoete (duas vezes vencedor do Prêmio Mercury – EUA)
Os impactos da digitalização na propaganda radiofônica
CONTRASTE HISTÓRICO, SEM VÃS NOSTALGIAS
Década de 1940: O rádio detinha 26% da verba publicitária das empresas, perdendo apenas para o jornal (38%).
Anos 90 = 4,8%
Década de 1960 / 1970 – O bolo publicitário do rádio caiu pela metade = 13,8%
Fonte: Meio&Mensagem, Agências & Anunciantes, outubro de 2013
A distribuição dos investimentos publicitários
Brasil: R$ 24 bilhões/ano = 1% do PIB do país.
TVs – 59,3%
Jornais – 15,4%
Internet – 13,4%
Revistas – 8,6%
Rádio – 4,2%
A história, portanto, demonstra
a imensa relação de dependência entre os avanços tecnológicos e a distribuição de verba publicitária no Brasil (e não é diferente no mundo).
Maiores investimentos em rádio por setor em 2013:
Mercado financeiro e seguros (bancos, etc) – 15,6%
Varejo (lojas, etc) – 14,5%
Serviços (remédios, encomendas, entregas, etc) – 13%
Cultura, lazer, esporte e turismo – 10,3%
Maiores anunciantes/rádio em2013:
1º - DM Farmacêutica (Doril, Engov, Avanço, Melhoral, Apracur, Zero Cal, etc)
2º - Casas Bahia
3º - Sadia
4º - Bradesco
Objetivos traçados pelas agências para o rádio
1- Papel complementar no Plano de Mídia
2- Agregar frequência
3- Multiplicar a força de impacto dos outros meios
4- Fortalecer o branding global da empresa (a marca e seus atributos)
5- Relembrar as mensagens pontuais da campanha
A tecnologia contemporânea
RÁDIO
Principal característica do hibridismo: mistura de conteúdos
Promocionais
Informativos
De entretenimento
Perspectivas abertas com a digitalização
1- Alcance
Aumento da área de cobertura geográfica
Custo proporcionalmente mais baixo
Alcance maior (número total de pessoas expostas durante um determinado período)
Aumento na potencialização do público-alvo de contato com o anúncio.
2- Audiência móvel
Ampliação da antiga condição (móvel) do rádio, via telefonia celular
Proximidade temporal (impacto no consumidor com maior proximidade temporal possível do momento da compra.
3 - Multimídia
1- Rompimento da fugacidade de propaganda radiofônica.
2- Maior perenidade nas mensagens (textos e imagens no display do receptor)
3- Reforço à banda sonora (audição), com o estímulo aos demais sentidos.
4 – Convergência tecnológica
Rádio-Tv-Redes digitais-Telefonia Celular-Internet-Computador pessoal-Jornal-Máquina Fotográfica
Ex: O ouvinte poderá baixar a música, no momento de sua audição pelo rádio (nos mesmos modelos do iTunes, iStock, Amazon, etc, porém online)
5- Alternação do emissor
1- Ajuste dos programas à disponibilidade da audiência.
2- Fim da fugacidade pela temporalidade (se não ouvir o anúncio em determinado horário, ele “vai embora”).
3- Possibilidade de programações móveis
As mudanças na linguagem e no formato dos anúncios
A linguagem radiofônica analógica
é composta pelos elementos:
PALAVRA
MÚSICA
EFEITOS SONOROS
Palavra - Música – Efeitos sonoros
QUANDO
COMBINADOS
Exercem uma interação modificadora.
Resultado: O conceito de linguagem radiofônica (cuja totalidade transmite algo superior à soma das partes).
Linguagem radiofônica
TRANSFORMA
A realidade física (palavra, música e efeitos sonoros) em imagens mentais.
“O rádio, assim, é o meio que permite “ver com os ouvidos” .
O emprego digital 
de outros sentidos
Com a inclusão da visão e do tato ao sentido da audição, abrem-se infinitas possibilidades de:
Produtos editoriais, serviços, utilidade pública, entretenimento, venda direta, etc
A inter-relação dos novos elementos estruturais da linguagem
1- Um novo repertório de relatos publicitários
2- Alterações dos formatos tradicionais 
(1- spot, 2- jingle, 3- assinatura de patrocínio, 4- testemunhal, 5- “reportagem” ou “entrevista publicitária”)
Diálogo one-to-one com a audiência
1- Interatividade física e conceitual (diálogo online, acesso ao anúncio ouvido, indagações sobre anunciantes de determinado setor, etc)
2- Proximidade temporal (Incorporação do GPS, para emissão de anúncios pontuais: quando ele passa pelo ponto de venda)
Um novo modelo de segmentação
Como vimos, dá para repensar o rádio em nossas próximas estratégias de campanha.

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