Faculdade de Timbaúba antropologia

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Faculdade de Timbaúba – FACET
Antropologia – 2° período / Tuma “A”
Docente: Ozeias
Análise do filme “Tempo de Matar”
Doscentes:
Anderson 
Glécia Gomes
Tony Carlos
Túlio Pontes
Timbaúba, / / 2013.
Elenco principal
Ator: Oliver Platt - 
Personagem: Harry Rex Vonner
Ator: Matthew McConaughey – 
Personagem: Jake Tyler Brigance
Ator: Sandra Bullock – 
Personagem: Ellen Roark
Ator: Samuel L. Jackson – 
Personagem: Carl Lee Hailey
Ator: Charles S. Dutton –
 Personagem: Sheriff Ozzie Walls
Ator: Kevin Spacey – 
Personagem: D.A. Rufus Buckley
Ator: Brenda Fricker – 
Personagem: Ethel Twitty
Ator: Donald Sutherland – 
Personagem: Lucien Willbanks
Plano de fundo
	O cenário é montado em meados dos anos 90 numa pequena cidade do interior da California, local onde houve um estupro de uma menor de 10 anos, filha de um operário negro. A partir daí é engendrado um enredo onde se presencia a influência da honra, do preconceito, da jurisprudência, da moral, disputa judiciária...
Resenha crítica do filme
	A partir de um fato que deu gênese a todo desenvolvimento do filme: o estupro, presencia-se inúmeros e importantes desdobramentos. Assim, observa-se que a família da criança possuía tons patriarcais, sendo o único provedor o pai (Personagem: Carl Lee Hailey), como também, o assassinato dos algozes da de sua filha por este mesmo personagem, alem de resquícios de vingança e moral, possui atrelado ao fato uma perspectiva de justiça.
	Em um local, anos 90 no interior da California, onde o sistema jurídico destoava em tons racistas, observa-se a proteção ao cidadão cujo tom de sua pele seja a branca, ou seja, dentre inúmeras outras crianças negras estupradas, espancadas e mortas, essa seria apenas mais uma. Todavia, o crime subsequente deixou as entranhas desse contexto perverso visível.
	 Nota-se que o simples fato de ser negro já deixava o réu em uma posição jurídica, política e social desprivilegiada. Ou seja, a condenação pelo primeiro crime: estupro, espancamento e tentativa de assassinato, levaria os acusados a no Maximo 10 anos de cadeia, enquanto o de assassinato desses dois homens, confessos deste crime bem como de outros semelhantes, busca sentenciar o então réu a pena de morte. 
	Em meio ao contexto, o advogado do então réu inicia sua alegação por inocência, tendo por base que o mesmo se encontrava, no momento do ato, com distúrbios mentais. Sendo assim não tinha ciência do que de fato estava fazendo. Todavia, a acusação entra com inúmeras provas contra o réu, desqualificando a tese da defesa, tal como a intenção de matar, o conhecimento prévio do réu que os acusados do estupro teriam uma pena relativamente branda, a explicitação de um psiquiata... 
	Pois bem, a defesa também entra com inúmeras provas que podem atenuar a pena de morte de um réu que, mesmo antes de pisar no tribunal, já estava previamente julgado e condenado. Desta feita, chama a plenária pessoas que poderiam atenuar a pena do réu, tais como o policial que teve uma perna amputada devido aos disparos cometidos pelo réu, e mesmo com sua mutilação o cidadão ainda quis a absolvição de Hailey – fato que mostra mais uma vez a insatisfação da população mediante aos crimes bárbaros cometidos. Nessa linha também pode ser citado um segundo psiquiatra que alegou ser possível a tese defendida pela defesa: a de insanidade mental temporária. 
	Mas mesmo com esse tão grandioso embate jurídico, alguns conterrâneo ainda se preocupavam em manter a “superioridade” dos brancos, resurgindo para isso a  organização racista Ku Klux Klan. Esse resurgimento trouxe diversas consequências para os que estavam envolvidos com o caso, desde a queima da casa do advogado de defesa, até o homicídio do companheiro da secretaria do advogado. 
	Assim, mesmo que para ser absorvido o advogado de defesa teve que remeter aos fatos que levaram o réu a ser movido por tamanha emoção e além disso, fazer com que os jurados se sentissem na narrativa do primeiro crime, so que desta vez com uma peça chave: acreditar que a garota violentada tenha sido de cor branca. Este mostrou ser um dos poucos julgamento em que um réu negro foi absolvido. 
Considerações finais
Acreditamos que esta obra de fato nos remete a uma seria de valores que em seu bojo nos faz transparecer, sendo assim, elencamos vários desses, dois quais são imprescindíveis para a sociedade, desde que usados de forma a buscar a equidade e a valoração imprescindível do bem maior a vida, a dignidade da pessoa humana e o bem comum.