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1 Desafio Bom Gestor

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO DE CAMPO VERDE
ADMINISTRAÇÃO 
5º Semestre 
 
Nome: Ana Paula Pereira Borges RA: 1037452852
Nome: Elidiane de Mello Teixeira RA: 1007397202
Nome: Letícia Maria Romani RA: 9918002622
Nome: Luciana Claudia dos Santos RA: 2865968073
Nome: Vagna Hélica de Almeida Silva RA: 1057541863
DESAFIO PROFISSIONAL:
Bom Gestor Agropecuária
Disciplinas Norteadoras:
Administração Financeira e Orçamentária; Administração da Produção e Operações; Administração de Recursos Humanos; Sistemas de Informações Gerenciais; Planejamento e Controle da Produção.
Profª Tutora EAD: DANIELA VIEIRA
CAMPO VERDE - MT
2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO DE CAMPO VERDE
Nome: Ana Paula Pereira Borges RA: 1037452852
Nome: Elidiane de Mello Teixeira RA: 1007397202
Nome: Letícia Maria Romani RA: 9918002622
Nome: Luciana Claudia dos Santos RA: 2865968073
Nome: Vagna Hélica de Almeida Silva RA: 1057541863
DESAFIO PROFISSIONAL:
Bom Gestor Agropecuária
Trabalho desenvolvido para o curso de Administração; disciplinas norteadoras: Administração Financeira e Orçamentária; Administração da Produção e Operações; Administração de Recursos Humanos; Sistemas de Informações Gerenciais; Planejamento e Controle da Produção. Apresentado à Universidade Anhanguera-Uniderp como requisito para a avaliação na Atividade Desafio Profissional do 2º semestre 2017, 5ª Série. Sob orientação da Profª Tutora EAD DANIELA VIEIRA
CAMPO VERDE–MT
2017
1. INTRODUÇÃO
O objetivo do Desafio Profissional proposto é por em prática os conteúdos das disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária, Administração da Produção e Operações, Administração de Recursos Humanos, Sistemas de Informações Gerenciais, Planejamento e Controle da Produção, trazendo para pratica toda teoria adquirida ao longo do semestre.
Para realizar o desenvolvimento do trabalho iremos seguir o passo a passo proposto, pesquisando e analisando as características do cultivo da soja e do milho safrinha e com base nas informações encontradas elaborar um plano de produção para a empresa Bom Gestor Agropecuária, em que os proprietários buscam o setor mais viável em tempos de recessão econômica.
Buscando o melhor resultado para a empresa faremos a análise do ciclo produtivo da soja e do milho, programar a produção, as funções e habilidades dos trabalhadores, a tecnologia da informação que pode ajudar em todo processo produtivo e realizar o DRE. Com base nessas informações os gestores da Bom Gestor terá um direcionamento sobre a viabilidade do negócio.
2. DESENVOLVIMENTO
A soja teve uma importante participação no processo de modernização da agricultura alavancando novas técnicas de plantio e sendo a responsável pelo surgimento da agricultura comercial no Brasil.
A soja veio trazida dos Estados Unidos em 1882 e apenas em 1960 cresceu sua produção no país, a produção brasileira tem crescido rapidamente em 1970 era 1,5 milhões de toneladas e atualmente é aproximadamente 75 milhões de toneladas ao ano.
O milho safrinha possui este nome por ser plantado após a colheita da safra, cultivado entre janeiro e abril, quase sempre depois da soja, o safrinha surgiu por volta de 1978, ele não é irrigado e por isso é conhecido como cultivo de sequeiro.
Segundo o MAPA (2007), a cadeia produtiva do milho é um dos segmentos econômicos mais importantes do agronegócio brasileiro. 
O milho corresponde por aproximadamente 37% da produção nacional de grãos, sendo um insumo básico para a avicultura e suinocultura, dois setores geradores de grandes receitas. 
2.1.Ciclo Produtivo da Soja e Milho
É preciso analisar quando plantar, verificando as condições climáticas e o valor do milho, se estiver muito baixo é melhor planta-lo tardiamente, O ciclo do milho safrinha em dias, assim como do milho safra, varia de acordo a finalidade da produção, classificação do cultivar e época de semeadura.
Com o plantio da soja inicia-se um processo de cerca de 130 dias e durante este tempo diversos fatores ira determinar o sucesso da lavoura. Para uma boa produção a densidade ideal está entre 300.000 a 320.000 plantas por hectare ou 30 a 32 plantas m². Outros aspectos fundamentais para um bom cultivo são as condições do solo, topografia, adubação, irrigação, controle de doenças, faz-se necessário administrar estes fatores para obter produtividade e lucros.
CICLO PRODUTIVO DA SOJA
O ciclo da soja pode ser é dividido em duas fases, a Vegetativa que é caracterizada pelo crescimento do broto e início de florescimento da soja e a Reprodutiva que é dividida em quatro partes florescimento, desenvolvimento da vagem, desenvolvimento da semente, maturação da planta.
Os processos para o cultivo da soja pode ser definido nas seguintes etapas:
Preparação do solo, fornecimento de insumos necessários a produção, fertilizantes, defensivos e sementes, máquinas e equipamentos para o plantio e colheita.
Semeadura que ocorrer entre 20 de outubro a 10 de dezembro.
Adubação para o desenvolvimento e fornecimento de nutrientes, entre eles o nitrogênio que na produção brasileira realiza o tratamento das sementes com bactérias capazes de captar o nitrogênio no ar, além disso, o Potássio e Fosforo fornecidos por adubos minerais.
Após o plantio e adubação entre 4 a 7 dias as plantas começam a elevar-se do solo, onde podem surgir insetos e doenças que causam perdas nas lavouras, para reduzir os insetos os produtores costumam pulverizar inseticidas frequentemente para evitar as lagartas e percevejos.
Colheita - após o desenvolvimento da soja, normalmente entre 100 e 160 dias após o plantio inicia-se a colheita que é realizada por máquinas. O momento ideal para colher a soja é determinado principalmente através da umidade dos grãos, que deve estar entre 13% e 15% para obtermos perdas mínimas. As perdas variam de acordo com o tipo de maquinário, grau de manutenção, grau de instrução do operador. A média brasileira de perdas na colheita da soja no Brasil está em torno dos 120 kg por hectare, podemos dizer ainda que mais de 2,5 milhões de toneladas são perdidos no campo anualmente, gerando um prejuízo de aproximadamente 1,7 bilhões de reais.
Após a colheita inicia-se o processamento do grão, primeiramente é feito o esmagamento da soja, dando origem ao farelo e o óleo de soja bruto, após são feitos os produtos semi processados, farelo e óleo, que dará origem a produtos como margarinas, ração, biodiesel.
No quadro 1 será apresentado um plano de produção que contempla as atividade que será realizada no cultivo da soja.
Quadro 1 – Plano de produção (soja)
	CICLO DE PRODUÇÃO
	Meses
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Jan
	Fev
	Mar
	Quinzenas
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	1ª
	Preparo Terra
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Plantio/Fase vegetativa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Fase Reprodutiva
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Colheita
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação de herbicida
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação de fertilizante
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação de inseticida e /ou fungicida
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: Elaborado pelo autor (2017)
Após verificar as etapas do processo de produção da soja, realizamos os cálculos para mensurar se os equipamentos que a empresa possui são suficientes para realizar as etapas ou será necessário contratar terceiros para realizar parte das atividades, sendo que optando pela contratação de terceiros o custo será maior, já que eles cobram o dobro do valor que será gasto com as máquinas próprias. 
Abaixo dados disponibilizados para cálculos dos processos:
Área a ser plantada = 4500 hectares;
Capacidade semanal da empresa= 800 hectares/custo R$250,00 por hectare;
Serviços de terceiros por semana = 800 hectares/custo de 500,00 por hectare;
Quadro 2 – Custos com máquinas e equipamentos (soja)
	Descrição
	Valores
	a) Área disponível para soja
	4500ha
	b) Área com cultivação própria (capacidade produtiva multiplicado pela quantidade de semanas para plantar)
	3200ha
	c) Custo por hectare (produção própria)
	250,00
	d) Custo total para produção própria (b x c)
	800.000,00
	e) Área terceirizada (a-b)
	1300ha
	f) Custo por hectare (produção terceirizada)
	500,00
	g) Custo total para produção terceirizada (e x f)
	650.000,00
	h) Custo total com máquinas e equipamentos (d + g)
	1.450.000,00
Fonte: Elaborado pelo autor (2017)
Para cobrir toda a área do processo produtivo a empresa deverá contratar serviços de terceiros para cobri uma área de 1.300 hectares na fase de preparo da terra e colheita, apenas seus equipamentos não tem capacidade de cobri os 4.500 hectares nos prazos destes processos do plantio.
Considerando o alto custo dos equipamentos terceirizados a Bom Gestor devera cobri o máximo de hectares possíveis contratando apenas o necessário para cumpri os prazos.
CICLO PRODUTIVO DO MILHO SAFRINHA
O cultivo do milho tem sido economicamente viável por proporcionar benefícios agronômicos como a aumento da palhada que ajuda na manutenção do sistema de plantio direto e o controle de pragas na lavoura, mantem o equilíbrio dos nutrientes do solo aumentando sua fertilidade. De Acordo com Embrapa (2006), o milho é uma cultura extremamente variável, pois depende da qualidade da semente a ser plantada bem como das condições climáticas ocorridas durante as fases de seu desenvolvimento.
As etapas do ciclo produtivo: 
Germinação que é o período entre a semeadura até o surgimento da plântula de milho. A duração varia com as condições climáticas e podem durar entre cinco e quinze dias.
Crescimento vegetativo, período entre a formação da segunda folha até o início do florescimento de milho. Dura em torno de oito a dez semanas.
Florescimento fica entre a polinização e início da frutificação do milho. Normalmente dura entre quatro e oito dias.
Frutificação período entre a fecundação até o enchimento dos grãos. Pode variar entre 40 a 60 dias.
Maturação ocorre ao final do período de frutificação é o momento onde todos os grãos possuem o máximo de peso seco, sendo o momento ideal para a colheita. 
O método de plantio direto é o indicado para a cultura do milho safrinha, ele é caracterizado por não haver mobilização do solo, o que acaba controlando a erosão, conserva a umidade, melhora a estruturação do solo e ainda economia em adubação e maquinaria.
No quadro 3 será apresentado um plano de produção no qual contempla cada atividade que será realizada no cultivo do milho safrinha
Quadro 3 – Plano de produção (milho safrinha)
	CICLO DE PRODUÇÃO
	Meses
	Mar
	Abr
	Maio
	Jun
	Quinzenas
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	1ª
	2ª
	Plantio/Fase vegetativa
	
	
	
	
	
	
	
	
	Florescimento/Frutificação
	
	
	
	
	
	
	
	
	Colheita
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação de herbicida
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação de fertilizante
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação de inseticida
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: Elaborado pelo autor (2017)
Com base no ciclo de produção do milho safrinha vamos avaliar se a agropecuária terá capacidade de realizar todos os processos com o maquinário próprio ou ira contratar terceiros para realizar o serviço.
Área que será plantada = 4500 hectares;
Capacidade semanal da empresa = 800 hectares/custo R$250,00 por hectare;
Serviços de terceiros por semana = 800 hectares/custo de 500,00 por hectare;
No quadro 4 será possível observar os custos com máquinas e equipamentos para cada fase da plantação da soja.
Quadro 4 – Custos com máquinas e equipamentos (milho safrinha)
	Descrição
	Valores
	a) Área disponível para milho
	4500ha
	b) Área com cultivação própria (capacidade produtiva multiplicado pela quantidade de semanas para plantar)
	4500ha
	c) Custo por hectare (produção própria)
	250,00
	d) Custo total para produção própria (b x c)
	1.125.000,00
	e) Área terceirizada (a-c)
	0ha
	f) Custo por hectare (produção terceirizada)
	500,00
	g) Custo total para produção terceirizada (f x e)
	0,00
	h) Custo total com máquinas e equipamentos (d+g)
	1.125.000,00
Fonte: Elaborado pelo autor (2017)
Como o período do plantio do milho safrinha é maior que o da soja a empresa consegue fazer o plantio sem utilizar mão de obra e equipamentos de terceiros, deixando os custos menores.
2.2. Estimativa de Consumo de Insumos à Soja e ao Milho 
Para prevê os custos com os insumos na produção da safra de soja e milho realizaram uma estimativa de acordo com informações da Embrapa.
No quadro 5 serão apresentados os insumos necessários e o custo por hectare de cada produto à cultura de soja.
Quadro 5 – Estimativa de custo de Insumos da soja
	CUSTO DE INSUMOS POR HECTARE – SOJA
	Insumo
	Custo por Hectare
	Custo por Saca
	Semente
	R$ 150,00
	R$ 2,73
	Fertilizante
	R$ 478,81
	R$ 8,71
	Corretivos
	R$ 174,35
	R$ 3,17
	Herbicidas
	R$ 172,05
	R$ 3,13
	Inseticidas
	R$ 133,11
	R$ 2,42
	Fungicidas
	R$ 115,92
	R$ 2,11
	Outros insumos
	81,18
	R$ 1,48
	Total
	R$ 1.305,42
	R$ 23,73
Fonte: EMBRAPA – Comunicado Técnico 211, 1ª edição (2016. p.2)
Conforme cálculos efetuados o valor dos insumos por hectares será de R$ 1.305,42 enquanto que o valor por saca será R$ 23,73.
No quadro 6 serão apresentados os insumos necessários e o custo por hectare de cada produto à cultura do milho safrinha:
Quadro 6 – Estimativa de custo de Insumos ao milho safrinha
	CUSTO DE INSUMOS POR HECTARE – MILHO
	Insumo
	Custo por Hectare
	Custo por Saca
	Semente
	R$ 340,00
	R$ 3,09
	Fertilizante
	R$ 480,52
	R$ 4,37
	Herbicidas
	R$ 40,50
	R$ 0,37
	Inseticidas
	R$ 101,18
	R$ 0,92
	Outros Insumos
	R$ 63,14
	R$ 0,57
	Total
	R$ 1.025,34
	R$ 9,32
Fonte: EMBRAPA – Comunicado Técnico 214, 1ª edição (2016. p.2)
Foram disponibilizados dados que indicam que o custo por hectares é R$ 1.025,34 enquanto o custo por saca é R$ 9,32.
2.3. Funções Desempenhadas por Trabalhadores nas Culturas 
O cultivo da Soja e Milho tem proporcionado oportunidade de empregos para muitos trabalhadores, é de conhecimento de todos que atualmente com o crescimento da agricultura muitas etapas do plantio é executada por máquinas, mesmo com essa evolução ainda é imprescindível a contratação de funcionários para as lavouras.
Para garantir seu lugar no mercado os trabalhadores precisam buscar aperfeiçoamento em técnicas agrícolas criando um diferencial, apenas o trabalho braçal não garante mais o emprego, pois as máquinas fazem este trabalho de forma mais rápida e com menores custos.
Atualmente as funções mais desempenhadas e as habilidades necessárias para os trabalhadores rurais são:
Agrônomo – gerencia todas as etapas do agronegócio desde o plantio até a comercialização, planeja, organiza, acompanha o preparo do solo, o plantio, combate as pragas.
Operador de Máquinas – Opera máquinas agrícolas para o manejo do solo, plantio, irrigação e colheita, prepara soluções e abastece os equipamentos.
Trabalhador rural – trabalha eventualmente na época do plantio e colheita, exerce atividade de preparação do solo, manutenção, colheita e armazenamento.
2.4. Tecnologia da Informação – Sistemas de Gestão 
A tecnologia da informação tornou-se indispensável no dia a dia das pessoas, ela pode até mesmo determinar o sucesso de um negócio, por isso as empresas têm investido em sistemas que conseguem agrupar e armazenar informações, hoje os sistemas conseguem fornecer informações precisas sobre a empresa o que auxilia os gestores nas tomadas de decisões.
O ERP (Enterprise Resource Planning) é uma ferramenta que integra diversos módulos interligados entresi. Cada módulo é de responsabilidade de um setor da empresa, sendo que este software pode ser criado de acordo com a necessidade da empresa. O sistema tem módulos interligados inclusive para fornecer informações que atendem as legislações fiscais.
Para ser eficaz o sistema precisa integrar o setor financeiro, administrativo, fiscal, contábil, operacional. Este sistema é desenvolvido em módulos sendo eles:
ADMINISTRATIVO – envolvendo a área de compras, recebimentos de mercadorias, vendas, faturamento, emissão de nota fiscal e controle de estoques.
FINANCEIRO – controle de contas a pagar, contas a receber e fluxo de caixa.
FISCAL/CONTÁBIL – livros fiscais, contabilidade, Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) contábil, SPED fiscal e ativo imobilizado.
OPERACIONAL – controle de prazos, necessidade de insumos, controle de manutenção de máquinas equipamento para verificação de disponibilidade e controle de custos.
2.5. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE 
Informações referentes à soja
Para elaboração do DRE segue informações adquiridas no decorrer do desafio.
Quantidade de sacas produzidas.			247.500
Valor de venda por saca.				R$65,00
Custo de máquinas e equi, (por saca)		R$5,86
Custo de insumos (por saca)			R$ 23,75
Custo Mão de Obra direta (por saca)		R$12,60
Assim temos um custo total de R$42,21 por saca de soja.
Informações referentes ao milho
Quantidade de sacas produzidas.			495.000
Valor de venda por saca.				R$26,00
Custo de máquinas e equi, (por saca)		R$ 2,27
Custo de insumos (por saca)			R$ 9,32
Custo Mão de Obra direta (por saca)		R$6,30
Assim temos um custo total de R$17,89 por saca de milho.
Despesas no cultivo do milho e soja.
Despesas Comerciais de R$ 231.000,00, 
Despesas Administrativas de R$ 456.000,00, 
Despesas Financeiras de R$ 387.000,00 
Impostos Sobre Vendas de 10%
Quadro 14 – Demonstração do Resultado do Exercício – Safra 2017
	DRE PROJETADA - SAFRA 2017 (SOJA E MILHO)
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	R$ 28.957.500,00
	(+) Receita de venda de soja
	R$ 16.087.500,00
	(+) Receita de venda de milho
	R$ 12.870.000,00
	
	
	DEDUÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	R$ 2.895.750,00
	(-) Imposto sobre vendas de 10%
	R$ 2.895.750,00
	
	
	(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	R$ 26.061.750,00
	
	
	CUSTO DO PRODUTO VENDIDO
	R$ 19.303.525,00
	(-) Máquinas e equipamentos soja
	R$ 1.450.000,00
	(-) Máquinas e equipamentos milho
	R$ 1.125.000,00
	(-) Insumos soja
	R$ 5.878.125,00
	(-) Insumos milho
	R$ 4.613.400,00
	(-) Mão Obra Direta soja
	R$ 3.118.500,00
	(-) Mão Obra Direta milho
	R$ 3.118.500,00
	
	
	(-) DESPESAS COMERCIAIS
	R$ 231.000,00
	
	
	(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	R$ 456.000,00
	
	
	(-) DESPESAS FINANCEIRAS
	R$ 387.000,00
	
	
	(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR e CSSL
	R$ 5.684.225,00
	
	
	( - ) IR e CSSL (27%)
	R$ 0,00
	
	
	( = ) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	R$ 5.684.225,00
Fonte: Elaborado pelo autor (2017)
3. CONCLUSÃO
De acordo as informações fornecidas e aos estudos sobre as safras de soja e milho, obedecendo aos prazos exigidos pela própria colheita, concluímos que é viável o plantio da soja e do milho safrinha, como pode ser verificado do DRE apresentado no último quadro.
Verificamos que considerando apenas a etapa de plantio seria necessária a mão de obra e equipamentos de terceiros para o plantio da soja, já o plantio do milho por ter um período maior não será necessário utilizar mão de obra terceirizada, desta forma, os custos com contratação de máquinas e equipamentos de terceiros seria baixo.
Ainda são necessário que seja seguida as etapas em seus períodos corretos, é de conhecimento de todos que não é possível ter uma previsão exata da safra, mas trabalha-se com estimativas, e de acordo com quantidade esperada de milho e soja para vendas, somando-se ainda impostos, custo de mão de obra direta, despesa comercial, administrativa e financeira, chega-se a conclusão que o negócio dará lucro.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUENO, Wellington. Desafio Profissional de Administração: administração financeira e orçamentária; administração da produção e operações; administração de recursos humanos; sistemas de informações gerenciais; 10 planejamento e controle da produção. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 10 p. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em: 05 Ago 2017.
CRUZ, et al. Sistema de Plantio Direto de milho. Disponível em: < http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/milho/arvore/CONTAG01_72_59200523355.html>. Acesso em: 18 Out. 2017.
DUARTE, Aildson Pereira. Como fazer uma boa segunda safra. Disponível em: < http://www.grupocultivar.com.br/artigos/como-fazer-uma-boa-segunda-safra>. Acesso em 15 Out. 2017.
DUARTE, Gilmar. Os Desafios da Gestão Empresarial. Disponível em: <https://destaques-empresariais.com/2017/03/15/os-desafios-da-gestao-empresarial/>. Acesso em: 15 Out. 2017.
EMBRAPA. Estádios fenológicos de milho. Passo fundo - RS: Documentos online edição Nr 61, setembro de 2006. Disponível em: < http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/do/p_do61_3.htm> . Acesso em: 15 Out. 2017.
EMBRAPA. Viabilidade Econômica da Cultura da Soja na Safra 2016/2017. Dourados – MS, Comunicado Técnico 211, 1ª edição 2016. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/146045/1/COT2016211.pdf>. Acesso em: 18 Out. 2017.
EMBRAPA. Viabilidade Econômica do Milho Safrinha em 2017. Dourados – MS, Comunicado Técnico 214, 1ª edição 2016. Disponível em: < https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/151021/1/COT2016214.pdf>. Acesso em: 18 Out. 2017.
EMBRAPA. Época de aplicação de herbicidas na cultura de milho. Passo fundo - RS: Documentos online edição Nr 61, setembro de 2006. Disponível em: < http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/do/p_do61_8.htm>. Acesso em: 15 Out. 2017.
FREITAS, Ronaldo Luiz Gonzaga (27 Jan 2015). Manejo de Pragas Iniciais no Milho Safrinha. Disponível em: < http://www.pioneersementes.com.br/blog/17/manejo-de-pragas-iniciais-no-milho-safrinha>. Acesso em: 18 Out 2017.
NUNES, José Luis da Silva. Características da Soja. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/culturas/soja/informacoes/caracteristicas_361509.html> Acesso em: 15 Out 2017.

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