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Projeto Integrado Multidisciplinar VII - Laboratório Bauru de Patologia Clinica

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UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCPLINAR VII
Laboratório Bauru de Patologia Clinica
São Paulo
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCPLINAR V
Laboratório Bauru de Patologia Clinica
Clarice Yuriko Oishi – RA: 1627973
Projeto Integrado Multidisciplinar para obtenção de nota no 2º Bimestre do curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
 Orientadora: Profª KATIE GRACIANO
São Paulo
2017
RESUMO
 O presente Projeto Integrado Multidisciplinar VII (PIM VII) foi realizado na empresa prestadora de serviços em saúde, Laboratório Bauru de Patologia Clinica, e vem discorrer sobre as disciplinas Saúde e Segurança no Trabalho: benefícios e assistência Social; Treinamento e Desenvolvimento; e Desenvolvimento Sustentável, tendo como intuito demonstrar de forma clara e em linguagem de fácil alcance, o funcionamento da empresa objeto da pesquisa aplicando-se o conhecimento adquirido no decorrer do curso de graduação tecnológica em gestão de recursos humanos, onde sobre a disciplina Saúde e Segurança no Trabalho serão mostrados dados relativos de como a empresa aplica este tópico no seu dia a dia, mostrando como funciona efetivamente o sistema de saúde e segurança ocupacional oferecido aos seus colaboradores considerando o subtópico benefício e assistência social, ou seja, quando há que se notificar e/ou acionar a previdência social no caso de algum acidente de trabalho conforme a legislação, enquanto no tópico Treinamento e Desenvolvimento serão levantados e apontados dados que vêm demonstrar como se desenvolvem as carreiras na instituição, como são dados os treinamentos relacionando seus funcionários a reatividade ou pro atividade, findando com a disciplina Desenvolvimento Sustentável, importante tópico, principalmente nos dias atuais, onde tanto se fala em sustentabilidade, a pesquisa tentará demonstrar como a empresa analisada gerencia seus resíduos, como lida com materiais descartáveis ou de uso único além de evidenciar métodos de reutilização ou reciclagem para garantia da sustentabilidade tão desejada. Na pesquisa serão levantados e demonstrados dados sobre a aplicação das disciplinas estudadas no bimestre utilizando-se o de pesquisa qualitativa como levantamento bibliográfico e de dados colhidos na própria empresa (pesquisa de campo), fazendo se então o cruzamento das informações traçando um elo entre a teoria e a prática, para se alcançar o objetivo que é ao final da pesquisa tentar alcançar a coesão entre as ideias do autor e do leitor.
Palavras-chave: Segurança. Treinamento. Desenvolvimento. Sustentabilidade.
ABSTRACT
The Integrated Multidisciplinary Project VII (PIM VII) was held at the company providing health services, Laboratory Bauru of Clinical Pathology, and discusses the Health and Safety at Work disciplines: Social benefits and assistance; Training and development; and Sustainable Development, aiming to demonstrate clearly and in a language of easy reach, the operation of the company object of the research applying the knowledge acquired during the course of technological graduation in human resources management, where on the discipline Health and Occupational Safety will show relative data on how the company applies this topic in its day to day, showing how effectively the occupational health and safety system offered to its employees considering the subtopic benefit and social assistance, ie when there is notify and / or activate social security in the event of an accident at work in accordance with the legislation, while in the topic Training and Development will be collected and pointed out data that will demonstrate how the careers in the institution are developed, as the training is given relating their employees to reactivity or pro activity, ending with ad Sustainable development, an important topic, especially in the present day, where much is said about sustainability, the research will try to demonstrate how the analyzed company manages its waste, how it deals with disposable or single use materials, as well as show methods of reuse or recycling for guarantee of the desired sustainability. In the research will be collected and demonstrated data on the application of the subjects studied in the bimester using the qualitative research as a bibliographical survey and data collected in the company itself (field research), making if then the information crossing by drawing a link between the theory and practice, in order to achieve the objective that is at the end of the research to try to achieve the cohesion between the ideas of the author and the reader.
Keywords: Security. Training. Development. Sustainability.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 06
2. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO: benefícios e assistência social........................................................................................................................................ 08
2.1 Qualidade de Vida e Ergonomia..................................................................................... 09
2.2 Saúde e Segurança no Trabalho..................................................................................... 11
2.3 CIPA, Comunicação de Acidente de Trabalho..............................................................13
3. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO................................................................. 16
3.1 Método de Treinamento Adotado pela Empresa.......................................................... 17
3.2 Motivos de Treinamentos na Empresa........................................................................... 19
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL...................................................................... 20
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................ 24
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 26
ANEXO................................................................................................................................... 28
	
INTRODUÇÃO
Este projeto integrado multidisciplinar (PIM VII) destina-se a apresentar a empresa do ramo de saúde Laboratório Bauru de Patologia Clinica, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o nº 46.154.894/0001-75, empresa atuante na área de medicina preventiva, mas que tem como foco fundamental a medicina curativa, tendo em vista que é no laboratório onde acontecem os exames das mais distintas patologias para diagnóstico e terapêutico.
Há em seu quadro funcional 128 funcionários efetivos das mais diferentes áreas, e cerca de, 2 prestadores de serviços, todos devidamente inseridos em um ambiente que preza pela higiene e segurança no trabalho, haja vista que em se tratando de um estabelecimento de saúde fica evidente que a higiene como fator primordial deve ir além da chamada limpeza local, valendo principalmente para a higiene ocupacional, que destaca o cuidado e o esmero com que esses profissionais devem ter na lida diária para evitar acidentes que muitas vezes podem implicar em contaminações cruzadas devido a atos inseguros, inclusive serão demonstrados elementos da pesquisa que tipificam tais atos, explicitando assim o que vem a ser segurança ocupacional, além, claro, de deixar evidenciadas quais providências devem ser tomadas em relação à comunicação de acidentes de trabalho quando ocorrem e se o funcionário terá algum benefício social a título de afastamento por
A empresa em questãoganhou no ano de 2009 o prêmio regional de
“Empresa Mais Lembrada no Segmento Saúde”, dado pela Agência Top Publicidade e Pesquisas, tendo como lema não só a preocupação em desenvolvimento profissional, a empresa também tenta minimizar o impacto ambiental causado pela produção de lixo, tanto hospitalar, quanto comum, tentando gerenciar seus resíduos de forma a se gerir a empresa dentro do que se pode chamar de preocupação ecológica e social, visto que “o comprometimento de uma organização com a responsabilidade social também depende da avaliação e da revisão das atividades realizadas”. (CAPARRÓS, 2012, p.93), procurando de maneira concisa demonstrar o que a empresa faz ou deveria fazer para se manter dentro de um desenvolvimento sustentável, assunto tão em voga nos dias de hoje.
Toda a pesquisa referente ao presente projeto foi feita de forma a se coletar dados através de pesquisa de campo juntamente com informações colhidas bibliograficamente através de ampla pesquisa literária, tendo como método a pesquisa qualitativa que visa proporcionar uma visão geral de um determinado fato (GIL, 1999, p. 43) e procura entrelaçar o conhecimento teórico adquirido ao longo do bimestre e aplicá-lo de prática no funcionamento da empresa, tentando assim harmonizar e aperfeiçoar o funcionamento da empresa e que serve para empreendimentos de qualquer segmento.
2. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO: benefícios e assistência social.
O tema saúde e segurança no trabalho se tornam assuntos fundamentais para qualquer empresa, visto que a legislação ora vigente prima pela garantia dos direitos dos empregados em detrimento aos deveres do empregador e a segurança laboral deve ser implantada em qualquer empresa de qualquer segmento.
No Brasil existem as normas regulamentadoras que asseguram o direito a saúde e segurança laboral pelos trabalhadores, assim como aponta a observância de tais normas pelos empregadores, segundo assinala a Norma Regulamentadora de nº 1 em seu item 1.1.
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. (BRASIL, 1978)
Como visto então, o conceito de saúde e segurança no trabalho está evidentemente associado à prevenção e que todos devem prezar pela manutenção da segurança laboral, pois sobre o assunto sempre há muito que se discutir para se chegar a um consenso sobre o que é risco, o que é risco calculado e o que pode estar diretamente associado à prevenção de riscos ambientais, evitando-se falhas ou preparando-se para evitá-las.
Araújo (2013) afirma que o trabalho pode si gerar doenças, porém há que se entender seu mecanismo para que se realize uma gestão segura.
As definições e as discussões sobre os riscos à saúde frequentemente estão associados a resultados decorrentes de um fato que possa ocasionar um agravo ou mesmo uma consequência à saúde ocorrida com um trabalhador, as negligências, imprudência, ou até mesmo falhas humanas. O trabalho pode gerar saúde, doença, acidente, invalidez e mesmo a morte precoce do trabalhador. Assim, é de suma importância entender seu mecanismo, visando à adoção de uma gestão preventiva e segura que propicie condições saudáveis do ambiente do trabalho bem como da qualidade de vida e de saúde. (ARAÚJO, 2013, p. 7).
Desta forma, fica evidenciado que nas empresas todos são responsáveis pela segurança laboral, mas que os supervisores são responsáveis diretos pelo planejamento e execução das atividades inerentes à prevenção de acidentes, pois segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária cabe a esses profissionais a responsabilidade pelo gerenciamento de tais atividades, pois “os gerentes e supervisores têm a responsabilidade de zelar para que ambos, ambiente e funcionário, apresentem - se em condições adequadas de segurança e devem considerar a prevenção de acidentes como uma parte normal de suas atividades rotineiras” (BRASIL, 2012, p. 5).
2.1 Qualidade de Vida e Ergonomia
Limonge-França (1996) define qualidade de vida no trabalho como um conjugado de ações de uma empresa que abarca diagnósticos e implementação de relevantes melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho, indo muito além do conceito de que um ambiente propício e seguro oferece tudo que o empregado precisa.
Como conceito o termo ergonomia procede do grego e está composto pelas raízes “ergon” que significa trabalho e “nomos” que significa norma ou lei, sendo definida na concepção como as normas do trabalho (CUADRADO, 2003), ou seja, refere-se a normas do trabalho ou conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existe interações entre seres humanos e máquinas e que é gerido para melhor rendimento do trabalhador, melhor aproveitamento do número de horas efetivamente trabalhadas. (SIGNIFICADOS.COM, 2014) e para completar o conceito na enciclopédia virtual Wikipédia.com (2014) encontramos como definição “Ergonomia: a ciência de projetar o trabalho, os equipamentos e local de trabalho para adequá-lo ao trabalhador”, portanto nota-se que ergonomia preocupa-se com a interação entre o trabalhador e o ambiente de trabalho em que ele interage, com a adequação em equipamentos que são de seu uso para a execução de suas atividades diárias.
Especificamente na empresa objeto de pesquisa deste trabalho, verificou-se que há sim uma preocupação com os equipamentos utilizados pelos trabalhadores, onde se procura comprar equipamentos adequados, que vão desde luvas nos tamanhos mais diversos, aventais da mesma maneira, procura-se adquirir equipamentos mais modernos, que não dispendem muitas vezes de tanto esforço físico como eram feitos com os equipamentos mais antigos.
Um bom exemplo a ser citado são os aparelhos de pressão utilizados para verificação de pressão arterial nos pacientes, antes eram usados os aparelhos convencionais com pêra de insuflação que obrigava o profissional a ficar insuflando repetidamente tal artefato para se conseguir aferir uma pressão arterial, além de que se usava também como complemente o estetoscópio, que muitas vezes causava otites e dores no conduto auditivo dos profissionais e que posteriormente foram trocados por aparelhos novos e digitais, que dispensam o uso manual para insuflação e não necessitam de estetoscópio para se mensurar os valores procurados, (Fig. 2).
Figura 2 – Tensiômetro manual e digital
Fonte: google.imagens
Atitudes como esta demonstram o pensamento no sentido da palavra ergonomia, o que é confundido por muitos simplesmente como ginásticos laboral, o que segundo o RH Portal é apontado como “[...] empresários que afirmam ter a ergonomia implantada na gestão de sua empresa, mas quando se tem um contato mais próximo com a realidade da referida empresa, percebe-se que há ginástica laboral e nenhuma ação ergonômica. Cuidado com essa visão equivocada!”. (RH PORTAL, 2013).
Pode-se afirmar que com ações desta magnitude pode-se sim desenvolver no funcionário uma melhor qualidade de vida relacionada ao trabalho, visto que com menor esforço e maior produtividade saem ganhando a empresa e o colaborador.
2.2  Saúde e Segurança no Trabalho
Partindo efetivamente para o assunto saúde e segurança no trabalho, detectou-se na pesquisa que a empresa preza sim pela segurança de seus colaboradores, principalmente na prevenção de doenças ocupacionais, pois se tratando de um ambiente hospitalar a lida diária é com manuseio de materiais biológicos infectantes, assim como há um grande número de procedimentos em que se utilizam materiais perfuro-cortantes, necessitando, portanto, constantemente da utilização de EPI’s por quase todos os funcionários, algofundamental, pois segundo Daychoum (2008, p. 168) “EPI’s são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador, reduzindo possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade.” e ainda “[...] o uso deste tipo de equipamento deverá ser contemplado sempre que não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade.” (DAYCHOUM, id. ibid.).
Viu-se, portanto que a empresa segue com suas obrigações no quesito segurança no trabalho e que oferece EPI’ a seus colaboradores, visto que em um estabelecimento de saúde as chances de se adquirir uma doença relativa ao trabalho é muito grande.
Figura 1 – Uso de luvas e jaleco no manuseio de materiais
Fonte: Elaborada pelo autor
Nota-se que às vezes há relutância de alguns empregados em usar os equipamentos de proteção individual, visto que por vezes são desconfortáveis de usar, mas que com um trabalho paulatino de conscientização os funcionários entenderão que o uso de tais equipamentos será para sua própria proteção.
Verificou-se, porém que na empresa não há o chamado DDS (Diálogo Diário de Segurança), importante ferramenta que segundo Neto (2014) “[...] serve para expressar os meios de prevenção de acidentes no ambiente de trabalho e que deverão ser seguidas”, pois se mostrando os riscos presentes no ambiente torna-se menos complicado conscientizar a equipe sobre eventuais riscos e percebe-se que muitas vezes o funcionário tem que “ser estimulado”, constantemente lembrado sobre a importância da prevenção para se evitar acidentes ou aquisição de doenças ocupacionais decorrentes de imprudência.
2.3   CIPA, Comunicação de Acidente de Trabalho
 Não foi detectada na empresa durante a pesquisa constituição de Comissão
 Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho que é tratada na Norma Regulamentadora 5 em seu tópico 5.1: “A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.” (BRASIL, 1978).
 A empresa em questão, durante a pesquisa mostrou-se falha neste tema específico apesar do esforço que a mesma apresenta para manter dentro dos padrões aceitáveis o processo de saúde e segurança no trabalho o que por consequência acarreta na não implantação do Serviço Especializado em Saúde e Medicina do Trabalho – SESMT, o que ameniza é que há implementado o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, todos previstos nas devidas NR’s relativas a cada assunto.
 A constituição da CIPA traz enormes benefícios para a empresa, afinal segundo Melo (2008) a comissão é um dos importantes mecanismos de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, com objetivo de tornar compatível o trabalho com a preservação da integridade física e a saúde do trabalhador, necessitando haver neste caso empenho da empresa, no caso dos seus gestores em procurar criar a referida comissão, afinal não é só pela legislação existente e o cumprimento dos diplomas legais existentes, pois “[...] uma legislação, por mais bem elaborada que seja não obriga o cidadão a se engajar nessa luta”. (CAMPOS, 1999).
 Portanto há também que se pensar nos benefícios advindos com o funcionamento de uma CIPA que vão além da prevenção de acidentes, há também os benefícios sociais gerados aos trabalhadores, descritos:
 O funcionário que se inscrever para ser membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), já na inscrição começa a contar o período de estabilidade (se for eleito). - O funcionário eleito tem o direito a estabilidade no período em que for membro da CIPA que é = 1 ano + 1 ano apos o término do mandato, direito este que não pode abrir mão, (em caso de demissão deverá ser pago o salário referente ao período que faltar), portanto para este funcionário o desligamento só pode ocorrer por pedido de demissão. (DIREITOSSOCIAIS.COM, 2010)
 Considera-se, portanto, que a empresa corre o risco de ficar ultrapassada no quesito competitividade, pois nos dias atuais as instituições que andam calçadas na legislação protetiva dos trabalhadores tem um aumento de valor de mercado.
Acidente de trabalho é definido por Araújo (2012) como:
Acidente de trabalho é considerado como tal, quando acontece durante o exercício das atividades laborais. O acidentado, no caso o empregado ou segurado, deverá estar em pleno exercício do trabalho e o fato poderá acarretar, para ele, lesões corporais ou algum tipo de disfunção funcional que possa resultar na morte, perda ou limitação, seja permanente ou temporária, de sua capacidade para a realização do trabalho. (ARAÚJO, 2013, p. 69).
Na empresa Laboratório Bauru de Patologia Clinica, como qualquer empresa, não está livre de ocorrências como doenças ocupacionais e acidentes envolvendo seus trabalhadores, o diferencial encontrado na pesquisa é que por ter um instituto municipal de previdência, os casos são encaminhados ao Instituto Municipal de Previdência – IMUPRE, que faz a vez de receber o beneficiário, realizar as perícias e posteriormente o pagamento de benefícios.
Em uma estatística levantada junto à Comissão de Controle de Infecção, haja vista que por não ter vínculo com o INSS, por consequência não há comunicação oficial junto a previdência federal de Comunicação de Acidentes de Trabalho – CAT, constatou-se que a maior parte das ocorrências levantadas durante o ano de 2017 foram de acidentes com materiais pérfurocortantes, visto que se trata de uma unidade hospitalar, onde se lidam bastante com materiais como seringas, agulhas, lâminas de bisturi e ampolas de vidro para acondicionamento de medicações, porém verificou-se também o caso de uma profissional da enfermagem que adquiriu uma doença por contágio e uma profissional do serviço de limpeza vítima de queda em piso escorregadio sofrendo uma luxação de dedo de uma das mãos.
O quadro 1 dá uma dimensão das ocorrências ocorridas na empresa Laboratório Bauru de Patologia Clinica no ano de 2017:
Tabela 1 – Acidentes ou doenças ocupacionais 2017
Ocorrência Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Acidentes pérfuro-cortantes
 
Quedas com fraturas
 
Doença ocupacional
 
Fonte: Laboratório Bauru de Patologia Clinica
Como visto a ocorrência predominante é o acidente com materiais pérfurocortantes, ocorrência que a unidade vem combatendo sistematicamente com a adoção de medidas pertinentes como as indicadas na NR 32 que dispõe sobre o trabalho em estabelecimentos de saúde e aponta a criação do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, proibição de reencape de agulhas e desprezar tais materiais pérfuro-cortantes em recipiente próprio (Fig. 3).
16 Fig. 3 – Caixa para desprezar materiais pérfuro-conrtantes conforme NR 32
Fonte: Elaborado pelo autor
Como prevenção, também foram detectadas as situações em que mais ocorriam os acidentes com perfuro-cortantes onde se incluíam:
Durante reencape de agulhas; Durante cirurgias ou procedimentos de emergência;
Quando agulhas desencapadas são deixadas soltas em lençóis, no chão ou desprezadas em recipientes impróprios.
Além disso, verificou-se que a funcionária que sofreu uma queda acidental vindo a fraturar um dedo da mão, também ocorreu por conta do local estar com o piso molhado e escorregadio e não conter nenhum aviso, hoje já é rotina sinalizar pisos molhados com placas de advertência com os dizeres: “CUIDADO, PISO ESCORREGADIO”.
3 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO.
Neste capítulo, identificaremos como funciona o treinamento para o desenvolvimento funcional aplicado na empresa objeto de estudo desta pesquisa.
Para Chiavenato (1999) “Processos de Desenvolver Pessoas são os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal”, neste contexto estão incluídostreinamento e desenvolvimento das pessoas, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicação e consonância, ou seja, se a empresa não investir em desenvolvimento de carreiras através de treinamentos, o empreendimento tende a não ter tanto sucesso ou até mesmo fracassar, visto que a competitividade hoje no mercado faz com que as melhores empresas busquem sempre os melhores profissionais ou até mesmo desenvolvendo os profissionais já alocados na instituição, fazendo-o assim um profissional mais completo, mais preparado para o mercado e para as ações da companhia.
Sendo ainda que Santos (2013) afirma que
A educação corporativa é uma realidade nas empresas de vanguarda. Os gestores devem ser formados e adquirir habilidades para atuarem como educadores, antes de planejadores, organizadores, diretores e controladores nas organizações [...] O treinamento como instrumento educacional transformador dos profissionais da organização, melhorando seu desempenho nas suas funções, bem como o desenvolvimento organizacional, como o processo de qualificação dos recursos humanos, materiais e tecnológicos, ao longo do tempo e do crescimento das organizações, serão as ferramentas para o alcance da multiplicação de conhecimentos pela organização moderna. (SANTOS, 2013 p. 9)
Fica claro que a visão de que o gestor é o responsável pelo desenvolvimento das carreiras dos funcionários da empresa e que a pro atividade do departamento de recursos humanos na concepção e execução dessa modalidade de desenvolvimento funcional é que indica a eficiência da ARH.
3.1 Método de Treinamento Adotado pela Empresa.
A empresa alvo desta pesquisa mostrou-se com uma ARH reativa ao extremo, pois pouco se preocupa com o desenvolvimento e treinamento de seus profissionais.
Poucos são os treinamentos oferecidos às equipes, o que deixa os profissionais da unidade defasados em relação ao conhecimento de novos métodos e tecnologias, algo que pouco colabora para a melhoria do atendimento prestado na unidade, que é atendimento em saúde aberto ao público.
Quando esses poucos treinamentos são oferecidos, eles são dados em formas de palestras (Fig. 4), sem obrigatoriedade do colaborador de participar, ao mesmo tempo também, nenhum incentivo é dado em contrapartida para a redução da reatividade do empregado, evento que se mostrou bastante desfavorável para a inserção da empresa nos modernos métodos de administração de recursos humanos.
Fig. 4 – Treinamento sob forma de palestra (2)
Fonte: Elaborado pelo autor
A intenção de se capacitar os profissionais com palestra é louvável, pois segundo conceito as palestras servem como “quebra de rotina, “estando numa boa”, ideias novas fluem, pontos de vista diferentes provocam reflexão, distâncias entre querer e poder se reduzem e, assim, as soluções ganham forma”. Além do que o treinamento incentiva o participante a usar o seu potencial em favor da empresa – e dele mesmo. (WKPRISMA, 2014), porém como já dito a reatividade funcional dos colaboradores beira à inércia, poucos querem realmente se capacitar.
O funcionário reativo é descrito por Trucom (2014) como
Quando Reativos, somos o efeito, os meros receptores, na periferia da Roda da Fortuna estão ao mercê dos altos e baixos da vida (da roda), sem poder realizar comandos assertivos ou lúcidos. Ou seja, falta a força do centro, do eixo para Pró-ativar os comandos da Luz e boas semeaduras. O comportamento Reativo acredita que tudo que nos acontece tem um culpado externo. (TRUCOM, 2016, disponível em: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp? id=03000>).
Acredita-se que o principal motivo dessa reatividade funcional se deva a dois fatos principais que são:
1. Por se tratar de empresa pública o funcionário adquire estabilidade; 
2. A empresa não dispõe de ascensão funcional por mérito no seu plano de carreiras.
Por fim a empresa não realiza avaliações funcionais, o que desestimula totalmente a equipe, somando-se a este fato que por si só já desencorajaria muitos, a prática somente de reuniões trimestrais com superiores arredios, cobrando sem ofertar ou ofertando pouco como retorno para o funcionário, sendo que o que funcionaria seria exatamente o contrário, pois “[...] um plano de desenvolvimento motiva as pessoas na organização, cria perspectivas de evolução e contribui para a melhoria dos resultados.” (TACHIAZAWA, FERREIRA e FORTUNA, 2006, p. 219).
Ao contrário do que a ARH apresenta e oferecem na empresa objeto desta pesquisa, os funcionários deveriam ser estimulados, instigados a procurar se desenvolver nas suas carreiras ou até mesmo tentar novas carreiras, um caso típico é de um servidor do departamento de serviços gerais estudarem um curso técnico em enfermagem, por exemplo, e alcançar uma ascensão funcional, seria justo, seria por seus próprios méritos, principalmente se considerarmos que hoje em dia a oferta de cursos que vão desde capacitações a cursos de graduação do ensino superior são ofertados na modalidade EaD, como Nóbrega (apud CHIAVENATO, 2002) relata que o ensino à distância está crescendo a ritmo acelerado, esse fato deve-se ao uso das novas tecnologias, como a internet, por exemplo, que possibilitou novas perspectivas na educação.
 
3.2  Motivos de Treinamentos na Empresa
 Várias são as vantagens, como já dito, de se realizar treinamentos e estimular o desenvolvimento funcional nas empresas, e a empresa aqui estudada não seria diferente, dentre os principais motivos poderíamos citar que “o treinamento pode liquidar gargalos como as falhas na comunicação, o remanejamento de pessoas em casos de substituições constantes motivadas por ausência de pessoas, implantação de novas tecnologias, novos procedimentos [...]” (ANDREIS, 2013).
 Porém acreditando que a gestão de recursos humanos do laboratorio aqui pesquisado compartilha o pensamento inserido até a década passada, de que o treinamento é visto como um centro de custos entre muitas rubricas que sinalizavam o apoio das atividades. (TACHIAZAWA, FERREIRA e FORTUNA, id. ibid.).
 Neste sentido a administração de recursos humanos da unidade estudada se mostrou com pensamento arcaico, quase retrógrado, dando sinais de que ainda está muito longe de se aperfeiçoar no quesito treinamento e desenvolvimento, mas sempre é tempo para o novo, para mudanças e como sugestão a empresa deveria se modernizar, valorizando seu quadro interno, sabendo que o patrimônio da empresa também é composto por seus funcionários. 
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Sobre o tema desenvolvimento sustentável, a empresa aqui estudada apresentou ideias e condutas que demonstram preocupação com o impacto ambiental causado pela produção de resíduos, haja vista que por se tratar de um estabelecimento de saúde a geração de resíduos é de grande monta, pois se lida com um número considerável de materiais descartáveis, portanto de uso único.
Porém o que fazer com esse descarte de grande volume de materiais descartáveis? Como gerenciar essa grande produção de resíduos, de produtos com resíduos biológicos sem contaminar o meio ambiente? Qual a responsabilidade social da empresa?
Segundo a organização WWF (2014) a definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. (WWF – BRASIL, 2014, Disponível em: <http://w.wwf.org.br/>).
A empresa Laboratório Bauru de Patologia Clinica faz parcerias com associações de artesãos que recicla produtos considerados descartáveis, com órgãos da prefeitura municipal como o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, que trabalha com crianças e adolescentes em atividades ocupacionais onde também se trabalha com reciclagem, além de manter uma gestão de resíduos dentro do previsto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, pois nem todo lixo produzido naunidade é lixo infectante ou com risco biológico.
Com relação aos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), é importante salientar que das 149.0 toneladas de resíduos residenciais e comerciais geradas diariamente, apenas uma fração inferior a 2% é composta por RSS e, destes, apenas 10 a 25% necessitam de cuidados especiais. Portanto, a implantação de processos de segregação dos diferentes tipos de resíduos em sua fonte e no momento de sua geração conduz certamente à minimização de resíduos, em especial àqueles que requerem um tratamento prévio à disposição final. (BRASIL, 2006).
Para tanto a empresa objeto da pesquisa segue um esquema de gerenciamento de resíduos descrito na figura 5:
Figura 5 - Esquema de gerenciamento de resíduos
Fonte: Reciclar BR – Consultoria & Gestão Ambiental (3)
Destarte é correto afirmar que com as parcerias realizadas e o pensamento focado na sustentabilidade, a empresa atende bem aos quesitos sobre desenvolvimento sustentável, pois a reciclagem se inicia dentro da própria unidade com atitudes como reuso da água utilizada em autoclaves para esterilização para lavagem de pisos e calçadas, fornecimento de material de vidro já esterilizado para reciclagem, além de se preocupar com uso da iluminação natural do sol durante o dia com janelas amplas, porém isoladas e transparentes, respeitando a condição de unidade hospitalar.
A empresa fez parceria também com empresa do ramo de tratamento químico e reciclagem de filmes planos utilizados para confecção de radiografias, além de resíduos de revelação de raios-x, algo que tem no seu descarte potencial extremamente poluente para o meio ambiente, pois a confecção de chapa radiográfica na geração de imagens gera diversos elementos de alta toxicidade, havendo ainda os reveladores que na revelação eliminam prata não sensibilizada pela ação da luz e fixação da imagem revelada e sendo a prata um metal pesado e altamente poluente, a sua liberação no ambiente é proibida por normas estabelecidas pela ANVISA através da Resolução 306/04 e CONAMA através da Resolução 358/05, ambas dispondo sobre gerenciamento de resíduos. (LIPORINI, MION e CAVALHEIRO, 2012), vindo, portanto a empresa responsável pelo tratamento químico e reciclagem das chapas de raios-x recolherem o material e dar destinação final dentro das normas e resoluções pertinentes, mantendo a administração em seus arquivos recibos referente à coleta desses materiais para o caso de fiscalização ambiental, findando ainda em todo este processo há a vantagem que com a captação e armazenagem para posterior recolhimento, o hospital tem a possibilidade de vender, ou doar, os filmes para empresas especializadas, possibilitando a geração de receita e providenciando a destinação correta a este resíduo químico. (JACQUES, 2012).
Porém o foco do desenvolvimento sustentável implementado na empresa é a reciclagem de materiais que não necessitam de cuidados especiais, como é o caso, por exemplo, dos frascos de medicamentos injetáveis, que são reaproveitados e utilizados para confecção de enfeites e lembranças (Fig. 6).
Figura 6 – Artesanato com frascos de medicação injetável
Fonte: Elaborado pelo autor
Por último e não poderia se deixar de dizer, a consciência ambiental observada durante a realização da pesquisa vai de pequenos gestos que evitam desperdícios de material, resíduos orgânicos (restos de alimento), incluindo-se a separação seletiva do lixo conforme figura 7.
Fig. 7 – Coleta seletiva dos resíduos
Fonte: Elaborado pelo autor
E posteriormente através de convênio com parceiros, o lixo orgânico é recolhido para uma usina de compostagem para a produção de adubo orgânico, ajudando assim a sociedade civil e assumindo a sua responsabilidade social.
Deste modo é correto afirmar que a instituição pesquisada trabalha dentro de suas possibilidades com um gerenciamento satisfatório de resíduos preocupando-se com sua parte de responsabilidade social que é quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos interno e externo, sendo uma prática voluntária. (RESPONSABILIDADE.COM, 2014), afinal a empresa se preocupa com a reutilização da água não contaminada, com a reciclagem de materiais descartáveis que não necessitam de cuidados diferenciados, além de aproveitar a iluminação natural e dar destinação correta a metais provenientes de revelações de raios-x, além de realizar coleta seletiva, com envio de material orgânico para compostagem ajudando assim a reduzir o impacto ambiental de suas ações.
No quesito desenvolvimento sustentável, acredita-se que a empresa esteja em um patamar aceitável dentro do papel a qual se propõe.
5. CONCLUSÃO
Findando a pesquisa, após o levantamento das hipóteses iniciais considerando que o problema da pesquisa é a dúvida inicial do autor e tem a função de indicar o caminho a ser percorrido para se atingir o objetivo (CARTONI, 2007), podemos considerar que a pesquisa alcançou seu objetivo, que a princípio seria de se fazer um levantamento das disciplinas estudadas no bimestre, mas se chegou a um patamar superior, pois realizou um diagnóstico da situação relativa à higiene e segurança do trabalho oferecida na empresa, além de se verificar os métodos de treinamento e desenvolvimento apresentados na empresa relativos à reatividade ou pro atividade funcional, terminando com o que é feito no quesito sustentabilidade, ou seja, como a instituição avalia e executa o desenvolvimento sustentável para que possa cumprir seu papel social.
Para o tema saúde e segurança no trabalho sugere-se que a empresa introduza em seu campo de ação a aplicação das normas regulamentadoras que expressam a necessidade da criação de CIPA, implantação do SESMT além de tópicos relativo à segurança ocupacional que devem ser levantados e implantados na empresa, pois relativas à segurança e medicina do trabalho, pois todas as normas regulamentadoras são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta (BRASIL, 1978), além de que sob o mesmo tema acredita que a instituição deveria repassar os dados relativos a acidentes de trabalho e doenças ocupacionais diretamente à previdência social para fomentar o sistema de informação e fornecimento de suporte, afinal tal omissão implica descumprimento do artigo 2 da Lei 8.213/91 que diz: “A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.” (BRASIL, 1991).
Quanto ao tópico treinamento e desenvolvimento, verificou-se que na empresa a situação pode ser considerada grave devido à reatividade funcional e de ARH, causando impacto negativo na empresa, pois os funcionários são desestimulados por ausência de desenvolvimento funcional, o que emperra a ampliação de qualquer empreendimento, afinal o colaborador desestimulado tende a ser relapso e indelicado no atendimento ao público. (COBRA, 2004, p. 130), devendo assim haver estímulo para a proatividade funcional, tendo como iniciativa primária o próprio RH da instituição.
Encerrando a análise da pesquisa, resta o assunto desenvolvimento sustentável, que foi o item melhor analisado nesta pesquisa, devido à intenção notória de a empresa se adequar às modernas técnicas de gestão ambiental e de resíduos, aplicando bem as técnicas existentes, o que fornece à empresa um importante instrumento gerencial para capacitação e criação de condições de competitividade. (TACHIZAWA, 2006).
Encerra-se então a pesquisa com a impressão de que a empresa objeto de estudo aqui descrita há muito que melhorar no quesito treinamento e desenvolvimento funcional, estimulando seus colaboradores e próprio RH para se tornarem atores proativos, devendo ficar a cargo dos gestorestal procedimento, se programar sobre a implementação de legislação pertinente às normas de segurança do trabalho para adentrar na legalidade incluindo-se aqui a questão das devidas comunicações de acidente de trabalho junto à previdência social, finalizando com a opinião de que sobre o assunto desenvolvimento sustentável, a instituição encontrasse em pleno desenvolvimento de execução de ações carregadas de forte cunho social no quesito gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, devendo ser parabenizada pela responsabilidade social que demonstra.
De um modo geral, aventa-se a possibilidade de a empresa estar de certo modo inserida no contexto aceitável para uma empresa de seu porte e características, visto que a empresa aqui estudada é uma empresa pública e que eventualmente independe de sua autogestão para seu crescimento.
6. REFERÊNCIAS 
ANDREIS, Talita Inês. Treinamento. Artigo publicado no site Rhportal. Disponível em: <http://w.rhportal.com.br/artigos/rh.php?idc_cad=s5qlja8pz>. 
AREASEG. Site de Segurança do Trabalho. Introdução à Segurança do Trabalho: Perguntas e Respostas. Disponível em: http://www.areaseg.com/seg/ 
ARAÚJO, Elaine Aparecida de. Saúde e segurança no trabalho: benefício e assistência social. São Paulo: [S.l.], 2016.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual Segurança no ambiente hospitalar. Disponível em: <http://w.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/ seguranca_hosp.pdf>. 
CARTONI, Daniela Maria. Manual de monografia geral. Valinhos: FAV – Faculdade de Valinhos, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999.
COBRA, Marcos. Serviços: como construir valor para o cliente. São Paulo: Ed. Cobra, 2004.
 BULCÃO, Renato. Modelos de Liderança. São Paulo: Editora Sol, 2012. SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Como Elaborar um plano de negócios. Brasília: i-Comunicação, 2013.
CAMPOS, Keli Cristina de Lara et al. Avaliação do sistema de treinamento e desenvolvimento em empresas paulistas de médio e grande porte. Disponível em: <http://w.scielo.br/scielo.php? script=sci_ arttext& pid = S0102-7972200400 0300015>. 
 TACHIZAWA, Takeshy. FERREIRA, Victor Cláudio Paradela. FORTUNA, Antonio Alfredo Melo. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. 5. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
TAVARES, José da Cunha. Tópicos de administração aplicada à segurança do trabalho. São Paulo: Editora SENAC, 1995..
VELOSO, Luísa. Empresas, identidades e processos de identificação. 1ª Edição, Porto: Editora da Universidade de Porto, 2007.
7. – ANEXO
		
	 
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
 
 
 
CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA
 
	
 
	NÚMERO DE INSCRIÇÃO 
46.154.894/0001-75
MATRIZ 
	COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL
	DATA DE ABERTURA 
23/06/1976 
 
	NOME EMPRESARIAL 
LABORATORIO BAURU DE PATOLOGIA CLINICA - POLICLINICA EM SERVICOS AUXILIARES AO DIAGNOSTICO E TERAPIA LTDA 
 
	TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) 
LABORATORIO BAURU DE PATOLOGIA CLINICA 
 
	CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 
86.40-2-02 - Laboratórios clínicos 
 
	CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS 
86.40-2-01 - Laboratórios de anatomia patológica e citológica 
86.40-2-99 - Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica não especificadas anteriormente 
86.30-5-03 - Atividade médica ambulatorial restrita a consultas 
 
	CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 
206-2 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA 
 
	LOGRADOURO 
R ANTONIO ALVES 
	
	NÚMERO 
17-38 
	
	COMPLEMENTO 
 
	CEP 
17.015-331 
	
	BAIRRO/DISTRITO 
CENTRO 
	
	MUNICÍPIO 
BAURU 
	
	UF 
SP 
 
	ENDEREÇO ELETRÔNICO 
	
	TELEFONE 
 
	ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR) 
***** 
 
	SITUAÇÃO CADASTRAL 
ATIVA 
	
	DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 
16/11/2002 
 
	MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL 
 
	SITUAÇÃO ESPECIAL 
******** 
	
	DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL 
********

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