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Provas do Processo Penal

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INTRODUÇÃO
 As provas em um processo penal são de suma importância para que seja feito uma condenação certa, se á existência ou não de um fato. Esses meios de provas é tudo aquilo que é utilizado para demonstrar o que foi alegado no processo e isso se faz por meio de peritos e assistentes técnicos. Sem as devidas provas, o processo, não finda, pois nada adianta desenvolverem debates doutrinários sem que tenha a veracidade de uma afirmação.
Objeto da prova
 O objeto da prova é tudo aquilo que deve ser mostrado perante o juiz para que ele faça os seus fundamentos e deslinde a causa. São fatos relevantes e que influenciam na decisão do processo, na responsabilidade penal e na fixação da pena ou medida de segurança.
 Sobre os fatos, eles independem e dependem de provas: 
	INDEPENDEM DE PROVAS
	Intuitivas: aquelas que são evidentes;
	Notórios: são aquelas cujo conhecimento faz parte da cultura de uma sociedade;
	Presunções Legais: são conclusões decorrentes da própria lei;
	Fatos Inúteis: são os fatos, verdadeiros ou não, que não influenciam na solução da causa.
 
			DEPENDEM DE PROVAS
	Para a produção das provas necessita-se que a prova seja: 
	Admissível (permitida pela lei ou costumes judiciário);
	Pertinentes (aquele que tenha relação com o processo contrapondo-se a provas inúteis);
	Concludente (visa esclarecer uma questão controversa);
	Possível de realização.
Provas proibidas
 As provas ilícitas são inadmissíveis no processo, são quando elas estão contrariando as normas de direito material, provas essas que são obtidas por meio de violência e sem as devidas cautelas de ordens judiciais, provas que ferem as normas processuais e os princípios constitucionais. Exemplo: Confissões obtidas mediante tortura, interceptação telefônica clandestina, laudo pericial subscrito apenas por um perito não oficial, violação de domicilio sem ordem judicial, etc. 
 Serão ilícitas todas as provas obtidas mediante á pratica de um crime ou uma contravenção penal, as que violem normas de Direito Civil, Comercial ou Administrativa, bem com aquelas que afrontem princípios constitucionais. Quando a prova é definida como ilícita, o juiz oficiará por escrito e autuará a parte contraria para que ela se manifeste. 
 Nas provas ilícitas por derivação a doutrina e a jurisprudência, em regra, tendem a repelir por si tratar de provas licitas, mas produzidas por ilegalidades. Ex. Confissão extorquida mediante tortura, interceptação clandestina, etc. Essas provas não podem ser aceitas, uma vez que contaminadas pelo vicio de ilicitude em sua origem, que atinge todas as provas subseqüentes. Tal conclusão esta prevista no artigo 573, parágrafo 1° do CPP: 
Art.573. Os atos, cuja nulidade não tiver sido sanada, na forma dos artigos anteriores, serão renovados ou retificados. 
§ 1°. A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente dependam ou sejam conseqüência.
 
 Classificação das provas 
 As provas podem ser classificadas em:
 Quanto ao objeto: Direta ou indireta 
 Direta quando demonstrada um fato refere-se diretamente ao fato probatório; 
 Indireta quando alcança o fato principal por meio de um raciocínio lógico-dedutivo, que leva em consideração outros fatos de natureza secundaria. 
 Quanto ao seu valor e efeito: Plena ou não plena 
 A prova pode ser plena quando se trata de prova convincente ou necessária para a formação de um juízo de certeza no julgador;
 Trata-se de prova não plena quando ela traz consigo um juízo de mera probabilidade, que vigora nas fases processuais em que não se exige um juízo de certeza. 
 Quanto ao sujeito ou causa: Real ou pessoal
 Real é quando as provas consistentes em uma coisa externa e distinta da pessoa, e que afetam dada afirmação (ex: O lugar, o cadáver, a arma, etc.)
 Pessoal são aquelas que encontram a sua origem na pessoa humana, consiste em afirmações pessoais e consistentes, como as realizadas por declaração ou narração do que se sabe (ex: o interrogatório, os depoimentos, etc.). 
 Quanto á forma ou aparência: Testemunhal, documental e material
 Testemunhal quando o resultante do depoimento prestado por sujeito estranho ao processo sobre fatos de seu conhecimento pertinentes ao litígio;
 Documental quando a prova e produzida por meio de documentos;
 Material quando ela é obtida por meio químico, físico ou biológico (ex. Exames, corpo de delito, etc.). 
Ônus da prova
 A prova não constitui uma obrigação processual mais sim um ônus. O ônus da prova é de quem alega (conclusão esta prevista no art. 156, caput do CPP), exemplo: cabe ao Ministério Publico provar a existência do fato criminoso, da sua realização pelo acusado e também a prova dos elementos subjetivos do crime;
Art.156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado o juiz de oficio :
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequada e proporcionalidade da medida;
II - determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 
 O ônus da prova é, pois, o encargo que têm os litigantes de provar, pelos meios admissíveis, a veracidade dos fatos. A prova é induvidosamente um ônus processual, na medida em que as partes provam em seu benefício, visando dar ao juiz os meios próprios e idôneos para formar a sua convicção. Caso o juiz se deparar com as provas e perceber que não é suficiente para ter certeza de que o acusado praticou mesmo o fato antijurídico, o correto seria o juiz absorver o acusado.
 
Princípios gerais das provas
Princípio da auto-responsabilidade das partes: as partes assumem e suportam as conseqüências de sua inatividade, negligencia, erro ou atos intencionais; 
Princípio da audiência contraditória: toda prova admitida a contraprova, não sendo admissível a produção de uma delas sem o conhecimento da outra prova;
Princípio da aquisição: a prova produzida não pertence á parte que a produziu, servido a ambos os litigantes e ao interesse da justiça. As provas na verdade são pertencentes ao processo e são destinadas ao magistrado para que se sirva delas para julgar.
Principio da oralidade: deve haver predominância da palavra falada, como depoimentos, debates, alegações, que devem ser orais, não podendo ser produzidos de outra forma;
 Principio da concentração: diferentemente do principio da oralidade ele busca concentrar toda a produção de prova na audiência;
 Principio da publicidade: os atos judiciais são públicos, admitindo somente a exceção o segredo de justiça;
Principio do livre convencimento motivado: neste as provas não são valoradas previamente pela legislação, cabe ao juiz a liberdade de apreciar ou não as provas demonstradas.
A providência cautelar da busca e apreensão 
 A busca e apreensão é uma medida de natureza acautelatória que visa impedir o perecimento de coisas e pessoas, elas podem se realizar tanto na fase de investigação como durante o processo que esta previsto no artigo 240, § 1° do código de processo penal: 
"Art. 240.  A busca será domiciliar ou pessoal.
§ 1o  Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para:
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquerelemento de convicção.
  A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.
 A busca em repartições publica pode ser admitida somente quando requisitada pela autoridade policial ou judiciária o objeto da busca e apreensão. 
Das perícias
 É um meio de prova que consiste em fazer exames, atuações de técnicas ou doutos promovidos para ajudar no deslinde da causa. Sua principal finalidade é levar um conhecimento técnico para o juiz, produzindo provas para auxiliá-lo ao seu livre consentimento e levar para o processo a documentação técnica do fato. O perito é o auxiliar do juiz, uma pessoa que tem conhecimento em determina área e técnica ou cientifica que, sendo nomeado, devera esclarecer fatos de natureza duradoura ou permanente. A perícia esta colocada em nossa legislação como um meio de prova, á qual se atribui um valor especial. 
 O perito pode ser oficial e perito louvado ou não oficial, o perito oficial é aquele que presta um compromisso de bem e fielmente servir e exercer a função quando assume o cargo, após prova de provas e títulos e quem vem a ser nomeado a cargo de perito, já o perito louvado ou não oficial é aquele que não pertence aos quadros funcionais do Estado, a nomeação não pode ser recusada pelo perito, pois sendo, sendo auxiliar da justiça, assume ônus processual, caso não compareça para realizar o exame, poderá ser conduzido coercitivamente de acordo com o art. 278 CPP.
As pericias são classificadas das seguintes formas: 
 Judicial – é determinada pela justiça de ofício ou a pedido das partes envolvidas;
 Extrajudicial – é feita a pedido das partes, particularmente;
 Necessária – imposta por lei ou pela natureza do fato, quando a materialidade do fato se prova pela perícia. Se não for feita, o processo é passível de nulidade; 
 Facultativa – quando se faz prova por outros meios, sem necessidade da perícia;
 Oficial – determinada pelo juiz; 
 Requerida – solicitada pelas partes envolvidas no litígio;
 Contemporânea ao processo – feita no decorrer do processo; 
 Cautelar – realizada na fase preparatória da ação, quando realizada antes do processo; 
 Direta – tendo presente o objeto da perícia; 
 Indireta – feita pelos indícios ou sequelas deixadas.
 O laudo pericial é um documento feito pelos peritos que deve conter uma descrição minuciosa do objeto examinado, fotografias, desenhos, etc. As partes do laudo são divididas em: preâmbulo – que contém nome do perito, seus títulos, nome da autoridade que o nomeou, motivo da perícia, nome e qualificação do indivíduo a ser examinado; histórico – que é a anamnese do caso, colheita de informações do fato, local, sintomas iniciais etc.; descrição – que é a parte mais importante, deve ser minucioso ao relatar as lesões e sinais do indivíduo, e se envolver cadáver tem que constar os sinais da causa da morte, identidade, exame interno e externo; discussão – que é o diagnóstico onde o perito externará sua opinião, relatório dos critérios utilizados; conclusão – que é o resumo do ponto de vista do perito, baseando-se nos elementos objetivos e comprovadores de forma segura; por fim respostas aos quesitos – eventualmente oferecidos pelas partes ou juízo. 
 Perícia psiquiatra trata-se de exames realizados na pessoa para verificar a imputabilidade e a periculosidade.
 O exame de corpo de delito serve para examinar algumas condutas delituosas que deixam vestígios matérias após o cometimento de um crime. É um conjunto de vestígios materiais deixados pela infração penal (materialidade do crime), são provas com vestígios corpóreos perceptíveis por qualquer dos sentidos humanos. Esse exame pode ser direito e indireto:
 Direto – os peritos examinam a pessoa ou o objeto;
 Indireto – Não é um exame, é um raciocínio, baseado em relatórios e testemunhas.
Interrogatório 
 É o ato judicial no qual o juiz ouve o acusado sobre a imputação contra ele formulado. É ato privativo do juiz e personalíssimo do acusado, possibilitando o este último o exercício da sua defesa, da sua autodefesa. O interrogatório no Código de Processo Penal é um meio de prova, alegando sua natureza de meio de autodefesa do réu, ele pode ser conceituado como ato personalíssimo do acusado de infração penal, em denuncia ou queixa-crime, que se realiza perante o juiz competente para apreciara a ação penal. No processo ele é um dos momentos mais importantes. É por meio dele que o juiz toma contato com o réu. Permite que o magistrado conheça mais de perto aquele a quem o Ministério Público ou o querelante atribui á prática de uma infração penal. Por meio dele, o juiz pode melhor avaliar a pretensão penal deduzida em juízo. Permite ainda que o julgador possa melhor sopesar as declarações do interrogando com o restante contexto probatório, extraindo, a final, o seu convencimento mais exato quanto possível do fato atribuído ao réu em sua plenitude.
 Dispõe o novo artigo 196 que: "A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido fundamentado de qualquer das partes".
 Tendo em vista a peculiaridades daquele para ser questionado, o interrogatório deve ser realizado de modo diverso, no caso dos analfabetos com deficiência de se comunicar, do estrangeiro desconhecedor da língua portuguesa, do surdo, do mudo e do surdo mudo.
Confissão 
 A confissão é a declaração voluntaria a respeito de um fato pessoal e próprio, desfavorável e suscetível de renúncia, ela não possui absoluto valor e pode ser parcial (admite parte dos fatos) ou total (admite totalmente os fatos lhe imputados). A confissão é a aceitação pela parte passiva da persecução penal dos fatos delituosos que lhe são desfavoravelmente imputados, sendo assim, é o reconhecimento da imputação que lhe é feita.
 A três espécies de confissão: A de conteúdo, que se subdividisse em confissão simples (o réu apenas confessa uma pratica delituosa), complexa (o réu reconhece a pratica de diversos atos delituosos) e qualificada (o réu reconhece a pratica do ilícito, mas o faz invocando causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade); a de momento, que dividisse em confissão extrajudicial (é aquela feita fora do curso do processo judiciário) e judicial (aquela feita em juízo); e a de natureza que pode ser real (realizada espontaneamente pelo réu, seja oral ou escrita) e ficta ( não é admitida em nosso ordenamento jurídico).
 A delação é a atribuição da pratica do crime a terceiros que é feita pelo acusado em seu interrogatório, que pressupõe que o delator confesse a sua participação, ou seja, revela que outra pessoa também contribuiu para a consecução do resultado.
Prova testemunhal ou testemunha 
 Testemunha é a pessoa que, perante o juiz, declara ter tomado conhecimento do fato sobre o qual se litiga no processo penal ou as que são chamadas para depor, perante o juiz, sobre suas percepções sensoriais a respeito dos fatos imputados ao acusado, podendo, confirmar a veracidade do ocorrido, agindo sob o compromisso de estar sendo imparcial e dizendo a verdade. Isso se faz com o conhecimento da testemunha a respeito dos acontecimentos é fornecido pelos seus sentidos. No processo penal, a testemunha é meio de prova, tanto quanto a confissão, os documentos, a perícia e outros elementos. Em sentido lato, toda prova é uma testemunha, uma vez que atesta a existência do fato.
  A prova testemunhal se caracteriza em judicialidade (só é prova testemunhal aquele que é produzida em juízo), oralidade (a prova testemunhal deve ser colhida por meio de uma narrativa verbal prestada em contato direto com o juiz e as partes e seus representantes), objetividade (a testemunha deve depor sobre os fatos sem externas opiniões ou emitir juízos valorativos), retrospectividade (o testemunho dá-se sobre fatos passados, ela depõe sobre o que assistiu, e não sobre o que acha que vai acontecer), imediação (a testemunha deve dizer aquilo que captou imediatamente através de sentidos) e indivisibilidade (cada testemunhapresta o seu depoimento isolada da outra).
As testemunhas se classificam em:
Diretas: são as testemunhas que presenciaram os fatos.
Indiretas: são aquelas que ouviram falar dos fatos. 
Informantes: são as pessoas que são ouvidas, mas que não prestaram compromisso.
Referidas: são as pessoas que são mencionadas pelas testemunhas nos depoimentos. Ex: no depoimento de X, ele menciona que também Y presenciou o fato.
 Numerárias: são aquelas que integram o rol de testemunhas oferecidas pelas partes.
 
 Extranumerárias: são arroladas além do número permitido pela lei.
 Própria: é a testemunha que depõe sobre o objeto do litígio.
Imprópria: é aquela que presta depoimento sobre um ato do processo.
 O depoimento infantil é perfeitamente admitido como prova, porem ao menor de 14 anos de idade não será tomado como compromisso, desfruta de valor probatório relativo, tendo em vista a imaturidade moral e psicológica, a imaginação etc. Trata-se de somente um mero informativo para o juiz. 
 Sobre o falso testemunho, se o juiz, ao prolatar a sentença final, reconhecer que alguma testemunha fez afirmação falsa, calou ou negou a verdade ele encaminha uma cópia do depoimento à polícia para instauração de inquérito. O Código Penal Brasileiro traz em seu artigo 342 o crime de falso testemunho ou falsa perícia. Trata-se de condutas contra a administração da justiça e somente pode ser cometido por testemunha, perito, tradutor, contador ou intérprete (pessoas essenciais para a atividade judiciária). Pois essas pessoas prestam informações que podem servir de fundamento para decisões em processos judiciais ou administrativos. “Art. 342 - Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, tradutor ou intérprete em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral”.
 O lugar do depoimento em regra geral será feito no foro da causa, são aberta exceções no caso de pessoas impossibilitadas de comparecer para depor por enfermidade ou velhice, o presidente da república, vice-presidente, senadores, deputados federais etc.
Reconhecimento de coisas e pessoas
 O reconhecimento é meio de prova e ocorrerá quando uma pessoa, (vítima ou testemunha) reconhecer a pessoa ou coisa que de alguma forma interesse ao fato, (ao vivo), é um meio processual de prova, eminentemente formal, pelo qual alguém é chamado para verificar e confirmar a identidade de uma pessoa ou coisa que lhe é apresentada com outra que viu no passado. O reconhecimento de coisas é feito em armas, instrumentos e objetos do crime, ou em quaisquer outros objetos que, por alguma razão, relacionem-se com o delito. O reconhecimento de pessoas não se dar por fotos, mas sim ao vivo. 
Documentos
 Documento é uma coisa que representa um fato, destinado a fixá-lo de modo permanente ou idôneo, reproduzindo-o em juízo. Considera-se documento quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. A função do documento possui tríplices aspectos, o dispositivo (quando necessário e indispensável para a existência do ato judicial), o constitutivo (quando elemento essencial para a formação e validade do ato, considerado como integrante deste) e o probatório (quando a sua função é de natureza processual). A produção da prova pode ser espontânea e provocada. Ele pode ser apresentado em sua forma original ou em copias. Assim em sentido lado, documento não é apenas o escrito, mas toda e qualquer coisa que transmite diretamente o registro físico de um fato, tais como desenhos, fotografias, gravações sonoras etc. 
 As espécies de provas podem ser particulares e públicas:
 Particulares: Feito ou assinado por particulares, sem a interferência do poder público.
 Públicas: É o expedido na forma prescrita em lei, pro funcionário público no exercício de suas funções. 
 Se constatada a falsidade documental, o juiz ou relator determinará a autuação em apartado, com suspensão do processo principal e prazo de quarenta e oito horas para o oferecimento de resposta da parte contrária. Logo em seguida abre um prazo de três dias para as partes produzirem prova, a falsidade documental pode ser levada de oficio pelo juiz, dependendo de poderes especiais quando feita por procurador. 
Conclusão
 As provas no processo penal são de grande importância para o juiz fazer a resolução da lide correta e justa, é essas provas que fazem com que a justiça certa seja efetuada e que a partir dela alcance o livre convencimento do juiz da certeza da veracidade dos fatos alegados em juízo, sem essa avaliação da produção de provas a resolução da lide seria dada como incorreta e sem a forma prescrita em justiça. 
BIBLIOGRAFIA
Fernando Capez , Curso de Processo Penal, 19° Edição .
Direito Net (http://www.direitonet.com.br/)
Via Jus (http://www.viajus.com.br/), Artigo sobre Provas do Processo Penal, Richard Palhares Maciel - Estudante PUC Minas.
Jus Brasil (http://www.jusbrasil.com.br/), Crime de falso testemunho - noticias.

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