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RELATORIO EXPERIMENTAL

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KARINA SOARES DA SILVA
GABRIELA ROCHA DE MELLO
ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
PARANAVAÍ-PR
2017
KARINA SOARES DA SILVA
GABRIELA ROCHA DE MELLO
ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota junto à disciplina de Análise Experimental do Comportamento do curso de Psicologia ministrada pelas professoras Carolina Natividade e Alda Lopes da Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná.
PARANAVAÍ-PR
2017
1 - INTRODUÇÃO
A análise experimental do comportamento nos proporciona enquanto alunos do curso de psicologia a oportunidade de observar, analisar e prever o comportamento de um sujeito experimental com base em testes empíricos realizados em um laboratório de psicologia. No laboratório estudamos os princípios básicos da análise experimental do comportamento. Utilizamos para tal experimento ratos albinos por terem uma fisiologia parecida com a dos seres humanos, e em comum algumas características comportamentais, e isso favorece o experimento com tais animais. Ao estudarmos o comportamento dos ratos temos idéias de como será o comportamento dos seres humanos em tais situações. 
Foram realizadas atividades como o registro do nível operante, registrando assim o comportamento do sujeito minuto a minuto para saber como se comportava antes de promovermos qualquer alteração no ambiente, pois tais alterações poderão modificar o comportamento do animal. No treino ao comedouro, reforçamos o comportamento do animal com bolotas de comida todas as vezes que ele se aproximava da barra. Na modelagem reforçamos algumas respostas e deixamos de reforçar respostas similares, afim de que o animal aprenda um novo comportamento a partir de comportamentos anteriores. Na sessão de CRF reforçamos o novo comportamento que foi aprendido para consolidar a aprendizagem, aumentando assim a freqüência de tal comportamento. Na extinção suspendemos o reforço do comportamento aprendido diminuindo assim a chance desse comportamento aumentar ou se repetir, retornando a freqüência do comportamento ao nível operante. Na discriminação, apresentamos estímulos antes do comportamento e que aumentam a chance do comportamento ocorrer. No esquema de reforçamento intermitente o sujeito teria que apresentar um determinado número de respostas para que houvesse a apresentação do reforço. O relatório está (Baseado no livro Princípios Básicos da análise do comportamento, Moreira e Medeiros).
2- MÉTODO
2.1 SUJEITO
O sujeito do nosso experimento foi um rato virtual que simula albino da raça Wistar. Experimentalmente ingênuo, e foi privado de alimento durante a realização do experimento. Estudamos ratos albinos por terem uma fisiologia parecida com a dos seres humanos, e em comum algumas características comportamentais, e isso favorece o experimento com tais animais. Ao estudarmos o comportamento dos ratos temos idéias de como será o comportamento dos seres humanos em tais situações. 
2.2 INSTRUMENTOS
Utilizamos um programa de computador chamado Sniffy Pro programa este que simula um rato real dentro de uma caixa com vários estímulos, reproduzindo assim a caixa de condicionamento operante de Skinner. Em cada sessão experimental realizado em duplas, usando um cronômetro, e folhas de registro, onde eram anotados todos os comportamentos do sujeito de acordo com o experimento. 
2.3 PROCEDIMENTOS
De acordo com Moreira e Medeiros (2007), nível operante refere-se à forma com que o sujeito opera sobre o ambiente antes de qualquer intervenção experimental. A fim de estudar os níveis de da alteração do comportamento em função do experimento, é necessário saber como era o comportamento do sujeito antes de qualquer intervenção, de modo a criar uma comparativa.
A primeira sessão foi nível operante. Nessa sessão experimental o animal foi observado durante quinze minutos, a fim de saber como era o comportamento do sujeito antes que houvesse intervenção, para sabermos se houve mudança de comportamento. Observamos minuto a minuto, durante quinze minutos os cinco comportamentos que foram pré-determinados. Os comportamentos observados e registrados foram: Farejar, Andar, Coçar, Levantar, Parar, Virar, Pressionar a Barra, Beber. Conforme gráfico abaixo:
Notou-se uma ampla variação dos comportamentos, sendo em maior número, os de andar, virar, farejar e coçar. A principal dificuldade foi, mesmo sendo o trabalho dividido entre os dois alunos, ser preciso na anotação dos comportamentos ao começo da observação. A partir de dez minutos há um aumento no numero de ações registradas por minuto passado. Ao decorrer dos trinta minutos da observação, no entanto, a prática se tornou mais fluente e fácil, mesmo quando o animal se demonstrou mais agitado por volta do minuto 18.
2.4 TREINO AO COMEDOURO
A sessão de treino ao comedouro, onde o animal se aproxima-se do comedouro. Todas as vezes que o animal se aproximava do comedouro, olhando bem de frente, ele era reforçado imediatamente com uma bolota de comida para que o reforço tenha mais eficácia. 
3 - MODELAGEM
A sessão de modelagem, na qual o animal teria que apresentar um comportamento determinado para ser reforçado, no caso, levantar-se. Todas as vezes que o animal se levantava em algum lugar da caixa, era reforçado com uma bolota de comida. 
CRF
A sessão de CRF consiste em reforçar todos os comportamentos parecidos com o comportamento alvo, no caso o comportamento alvo é pressão a barra. Quando o animal se posiciona em frente à barra, quando fica em pé, quando pressiona a barra ele recebe alimento, com o objetivo de aumentar o comportamento de pressão a barra e assim consolidar a aprendizagem.
 4 - EXTINÇÃO
A sessão de extinção, suspensão do reforço a cada comportamento de pressão a barra, foram retirados dois reforços do animal, o alimento e o som, diminuindo assim a chance desse comportamento aumentar ou se repetir. A principio o animal pressiona a barra repetidas vezes, porém, não obtendo o alimento ele vai diminuindo o comportamento até voltar ao nível operante.
No comportamento operante, sua frequência diminuirá quando o reforço não mais for apresentado no ato do comportamento condicionado, ou seja, o sujeito não mais obterá o alimento quando pressionar a barra e diminuirá esse comportamento, até que este se aproxime, em número de ocorrências, ao número de ocorrências do registro de nível operante, onde não havia condicionamento. 
No primeiro minuto da extinção, o sujeito repetiu a pressão à barra 36 vezes, logo após, gradualmente, a frequência do comportamento foi diminuindo e então começaram os intervalos de tempo, em minutos, onde não havia ação de pressão à barra.
Nos minutos 10 e 11 não houve o comportamento pela primeira vez, desde o começo do experimento. O primeiro intervalo considerável se deu ao final do experimento entre os minutos 25 e 31, onde o indivíduo não pressionou a barra e, por tanto, considerou-se a extinção desse comportamento.
Houve resposta emocional além da repetida ação de pressionar a barra no primeiro minuto. O indivíduo passou a explorar o espaço da caixa de forma enfática e buscar algo que novamente lhe apresentasse o alimento. Gradativamente, a taxa dos outros comportamentos e também a forma com que apresentava esses comportamentos; com o passar dos minutos, o individuo se comportava de maneira mais calma, farejando e procurando alimento mais devagar do que nos primeiros minutos após a extinção.
Quanto à pressão ou contato com a barra, a ação do contato sem a pressão ocorreu poucas vezes; o indivíduo só buscava a barra para pressioná-la, sequer se erguia próximo dela. Já a ação de pressão à barra ocorreu de forma esporádica a partir do minuto 9. Dos dois comportamentos mencionados, esboçamos o gráfico 5.0:
5 - CONCLUSÃO
	O objetivo desse trabalho era modificaros comportamentos de um ratinho. Esse trabalho foi realizado através de um programa instalado em computadores o qual substitui ratos de verdade.
Começamos observando em nível operante, onde tivemos um parâmetro de antes e depois com aplicação de variáveis, para que pudéssemos observar as mudanças ocorridas através das intervenções.
A partir do momento em que um rato aprende um comportamento como o de pressionar a barra, a sua freqüência diminui nas demais.
Na extinção foi observado um rápido e desesperado comportamento de pressão a barra, o qual foi diminuindo até zerar.
As outras fases de discriminativo e intermitente também foram obtidas com sucesso, conseguimos alcançar as propostas. 
Alcançamos todos os objetivos propostos para a realização dessas magnífica experiência foi inúmeras buscas de pesquisas textos e estudos para a realização desses magnífico experimento.
6 – BIBLIOGRAFIA
MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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