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ATPS DIDATICA E PRATICA DE ENSINO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
PEDAGOGIA
SILVIA MARIA MOREIRA
ALANNA KÁSSIA MOURA CARVALHO
DIDATICA E PRÁTICA DE ENSINO
BARRETOS/2013
 
A SER APRESENTADO A DISCIPLINA DE PEDAGOGIA DA UNIDERP ANHANGUERA DESENVOLVIDO SOBRE A ORIENTAÇÃO DA TUTORA EAD
Profª. 
ANTONIA LUCINEIRE DE ALMEIDA
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
PEDAGOGIA
SILVIA MARIA MOREIRA 
 RA 386875
silviacolina@yahoo.com.br
ALANNA KÁSSIA MOURA CARVALHO – RA 393059
 alannakmcarvalho@gmail.com
BARRETOS/2013
SILVIA MARIA MOREIRA - RA 386875
ALANNA KÁSSIA MOURA CARVALHO – RA 393059
TITULO: DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO
 Trabalho apresentado à banca examinadora da faculdade de Barretos da Anhanguera Educacional, como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia.
Orientadora
Profª. Antonia Lucineire de Almeida
Anhanguera Educacional Ltda.
Sumário
Capa..........................................................................................................................................1
Folha de rosto...........................................................................................................................2
Folha de Aprovação..................................................................................................................3
Sumário.........................................................................................................................................4
Resumo........................................................................................................................................5
Abstract....................................................................................................................................6
Introdução................................................................................................................................7
Pedagogia na Autonomia.....................................................................................................10
Projeto Ensino Aprendizagem.............................................................................................13
Espaço de Aprendizagem Infantil..............................................................................................15
Plano de Aula..............................................................................................................................18
A criança é um grande pesquisador............................................................................................19
Considerações finais............................................................................................................20
Bibliografia..............................................................................................................................22
RESUMO
Essa pesquisa é importante para compreender e refletir sobre os desafios da prática docente reflexiva sobre as questões inerentes às dimensões do processo didático: ensinar, aprender e avaliar. Este desafio busca possibilitar a construção de conhecimentos didático-pedagógicos, estabelecendo um dialogo entre a formação e a docência, assim como favorecer uma gama de reflexões teórico-práticas em relação à docência. Portanto, a Didática fundamenta-se na pressuposição absoluta do “aperfeiçoamento humano”, ou seja, a Didática reconhece a incompletude do sujeito e em outras pressuposições relativas que, consequentemente, vão configurar diferentes concepções de aprendizagem/ensino.
PALAVRA-CHAVE: Desafios, Didáticas, Procedimentos.
ABSTRACT
This research is important to know, historically contextualizing and reflect on the teaching study of learning/teaching process and as the mode by which the teacher communicates the world of experience and culture in the school and specialized works is based on some assumptions. For logic, an assumption is an initial statement that will generate a number of other assertions. The truth or falsehood of other consequential claims will depend on that statement. Therefore, the Teaching is based on the absolute assumption of "perfecting human", i.e. the incompleteness of the subject recognizes the Didactic and other assumptions on which, consequently, will configure different conceptions of learning/teaching.
Keyword: lesson plan, educational procedures.
INTRODUÇÃO
DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO
“A educação é um processo social, é desenvolvimento,
Não é a preparação para a vida, é a própria vida.”
John Dewey (1859 - 1952)
Didática se funde uma série de conhecimentos provenientes dos demais conteúdos que estudam outros aspectos da ação educativa intencional que acontece na instituição escolar. Isso quer dizer que conhecimentos construídos no estudo da Filosofia da Educação, da Psicologia da Educação, da Sociologia da Educação, da Política Educacional, da Historiada Educação, e da área de conhecimento específico a ser aprendido fundem-se na Didática produzindo outro saber que alicerça a ação docente.
Desse modo, a ação docente depende tanto da noção de Educação que o professor construiu, quanto da noção de sujeito que o professor propõe-se a educar, da sua “visão de homem”, da forma como o professor compreende o conhecimento, a forma pela qual o sujeito aprende, por que aprende, para que aprende, quando aprende. Nossas percepções e concepções acerca do mundo, do ser humano, da sociedade, da Educação, configuram nosso modo de ser e de agir. Como educadores projetamos nossas concepções nas decisões que tomamos e nas ações que desenvolvem o sem nossas comunidades de aprendizagem. Nossa visão de ser humano está subjacente à nossa ação educativa e, pela nossa responsabilidade social assumida como educadores, temos que nos responder sobre que tipo de sociedade quer ajudar a construir? Que formação desejamos para os educando sob nossa responsabilidade?
Como teoria e prática, a Pedagogia formula objetiva, propõe conteúdos emitidos de viabilização da educação humana. A questão central da Pedagogia, portanto, é a formação humana mediante a qual, o sujeito constrói as características humanas necessárias para a vida em sociedade, considerando uma realidade em constante mudança. Trata-se da formação humana de sujeitos concretos, com suas condições físicas, emocionais intelectuais, sociais, culturais, vivendo em um determinado contexto sociocultural que, na sociedade contemporânea, dialoga com o local e o global. O papel da Pedagogia é o de promover mudanças qualitativas no desenvolvimento e na aprendizagem das pessoas, com a finalidade de constituir sujeitos, com capacidade de ação e competência para interagirem seus contextos culturais.
A Pedagogia também se transforma no decorrer da História, mas, essa transformação não supõe necessariamente uma superação. Uma tendência pedagógica pode continuar se manifestando em determinada sociedade, ainda que outra exerça certa hegemonia.
Dentre as inúmeras possibilidades de classificação existentes, utilizamos aquela que agrupa as tendências pedagógicas de acordo com a posição em relação à sociedade capitalista. Aquelas que enfatizam a manutenção do status quo são denominadas “tendências liberais” e as que têm por objetivo transformar essa sociedade, são denominadas “progressistas”.
A concepção de sociedade capitalista a que nos referimos é aquela que se baseia no conceito de capitalismo definido anteriormente: um sistema baseado na propriedade privada dos meios de produção, na liberdade de iniciativa e de contratos e no qual o mercado e as relações de trabalho e da troca são regulados pela lei da oferta e da procura.
Desafios da Prática Docente na Atualidade
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Como enfrentar o extraordinário poder da mídia, da linguagem da televisão, de sua ‘sintaxe’ que reduz a um mesmo plano o passado e o presentee sugere que o que‘ainda não há’ já está feito? O mundo encurta, o tempo se dilui: o ontem vira agora; o amanhã já está feito. Tudo muito rápido. Debater o que se dize o que se mostra e como se mostra na televisão me parece algo cada vez mais importante (FREIRE, 1997).
“Paulo Freire” consiste no desenvolvimento de três momentos dialética e interdisciplinarmente entrelaçados:
• a investigação temática pela qual educador e educando buscam, no universo vocabular dos educando e do meio em que vivem as palavras e temas centrais de sua biografia;
• o significado social pelo qual eles codificam e decodificam as palavras e temas geradores;
• a problematização na qual eles buscam superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica, em trânsito para a transformação do contexto vivido.
Todo ser humano deve ser formado, especialmente, pela educação ao longo da sua vida, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios valores, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida. A educação é, antes de qualquer coisa, uma viagem interior, cujas etapas correspondem às da maturação contínua da personalidade. É um processo individualizado e uma construção social interativa. Em se tratando da profissão docente, o professor necessita investir na sua formação inicial, na formação continuada e no exercício da profissão sala de aula é um espaço pedagógico onde acontecem as interações sociais favoráveis à construção do conhecimento e à troca de experiências, informações, ideias e opiniões que contribuem para o crescimento educacional do indivíduo. Nela, a ação pedagógica estruturada no trabalho de grupos, além de propiciar as necessárias trocas de informações, cria situações que favorecem o desenvolvimento da sociabilidade, da cooperação e do respeito mútuo entre os alunos, garantindo aprendizagens significativas. Na sala de aula, a função do docente é promover a aprendizagem dos alunos, reconhecendo a importância de envolvê-los; mobilizar seus processos de pensamentos; explorar todas as dimensões e oportunidades de aprendizagem; fazer e refazer percursos; criar e renovar procedimentos, visando sempre seus alunos reais, que formam grupos com características próprias.
 Alguns desafios mais frequentes na escola e na sala de aula que incidem diretamente na prática pedagógica:
- Sociedade, família e escola em conflitos e com problemas;
- Desenvolver a competência cognitiva;
- Desenvolver a competência pedagógica ( concepções, currículo, metodologia, avaliação e planejamento);
- Desenvolver consciência política ( lutar pelos direitos e exercer a sua cidadania);
- Trabalhar com projetos de trabalhos ou didáticos;
- Trabalhar em equipe;
- Contextualizar o processo avaliativo;
- Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
- Utilizar novas tecnologias;
- Informar e envolver os pais;
- Dialogar com seus alunos;
- Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
- Aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a conviver ou a viver juntos e aprender a fazer;
- Conscientizar seus alunos;
- Estabelecer parâmetros ou limites com os alunos;
- Disciplinar seus alunos com afetividade (amor);
- Fazer o planejamento;
- Capacitar-se constantemente (formação continuada).
O professor reflexivo elabora um plano de ação para concretizar a situação didática. Esse plano de ação não pode ser rígido, mas sim flexível e progressivo já que o docente pode transformá-lo à medida que experimenta e reconduz a situação didática de forma contínua como resultado da sua reflexão.
PROJETO ENSINO APRENDIZAGEM
Título: Bullying
Ano Escolar: 1º ao 5º
Duração: três a seis aulas
Justificativa: Cada vez mais jovens são humilhados, nas escolas por colegas da turma com:
 – Insultos;
 – acusações;
 – agressões físicas;
 – rumores negativos espalhados;
 – grafitagens depreciativas;
- difamações.
Objetivos:
- conscientizar esses jovens a respeitar;
- amar o próximo; 
- ser solidários, ser compreensivos;
- a ajudar;
- a cooperar; 
- aceitar as diferenças de cor e raça, religião e nível social.
Desenvolvimento do Projeto:
- pesquisas em grupos de 04 alunos;
- bullying na escola, no trabalho, no Brasil;
- tratamento para o bullying;
- uso de imagens;
- reportagens;
- casos recentes;
- a existência do bullying em outras décadas;
- palestras com psicólogos e ou psiquiatras;
- jornais, revistas, internet.
Avaliação: 
- observar os registros dos alunos; 
- a participação e a aprendizagem do conteúdo pesquisado; 
- e do conteúdo visto.
ESPAÇO DE APRENDIZAGEM INFANTIL
A chegada e a saída da criança são muito importantes, há uma organização para que o responsável entregue a criança diretamente para o professor ou o funcionário responsável e pegue-a com o mesmo.
Propõe um trabalho baseado nas diferenças individuais e nas peculiaridades das crianças atendidas, tem a função de criar condições para o desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando também, as, possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias através de uma atuação que propicia o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social. Portanto a criança terá prioridade dos momentos livres para brincar, estabelecer elos afetivos, indispensáveis na reestruturação de personalidade sadia e feliz.
Tem como intuito dar um norte ao trabalho a ser realizado pelos professores e informar aos pais e a comunidade o trabalho realizado com os alunos. Propicia a realização de eventos e atividades planejadas por meios de projetos pedagógicos durante o ano.
São atividades pedagógicas cujo objetivo é o de desenvolvimento pleno dos alunos, respeitando sempre o Calendário Escolar e sua previsão mínima de 200 dias letivos. Respeitando também a rotina, que deve ser flexível, podendo sofrer alterações de acordo com as necessidades e interesses das crianças.
O material pedagógico adotado pela escola é o sistema de ensino anglo, que possui uma abordagem baseada nas vivências do cotidiano do aluno e que são inseridas no processo de aprendizagem fazendo com que o aluno construa e descubra o saber de forma natural, tendo o professor como orientador e principalmente sem descartar os conceitos clássicos e indispensáveis da alfabetização.
O aprendizado da criança começa muito antes de serem inseridas nas séries iniciais da educação. Hoje a criança tem à mão inúmeras ferramentas estimuladoras que despertam o ato de aprender, portanto é fundamental aproveitar essa bagagem. Penso que não exista o melhor método, mas sim, o melhor de cada método e o principal é iniciar o processo sem pular etapas, considerando o nível em que cada aluno se encontra. Não é possível, por exemplo, querer que a criança compreenda o que é encontro vocálico, se ela ainda não entende o que é vogal.
A sala de aula apresenta os numerais e alfabeto, além de painel de aniversário e um painel móvel da turma do Luan (do método anglo). Na sala de aula não tem o canto da leitura, mas existe no pátio da escola uma mini biblioteca infantil para livre manuseio dos alunos na hora da entrada, do lanche e que as crianças podem trazer para sala de aula no momento em que elas juntamente com a professora acharem propício.
Para começar alfabetizar com competência é preciso respeitar o tempo, maturidade e individualidade de cada criança. Ser paciente nesse processo e trazer para a classe uma abordagem alfabetizadora com exemplos que sejam familiares para o aluno e principalmente não tornar esse processo uma tortura, ao contrário à alfabetização deve ser divertida e prazerosa.
Cada vez a criança vem sendo alfabetizada mais cedo e muitas das vezes algumas ainda não atingiram um nível de maturidade suficiente, como é necessário que a criança atinja certa maturidade para assimilar determinadas coisas e como é fundamental que se respeite o tempode cada criança, muitas vezes esse processo se torna mais lento e dificultoso. Alfabetizar já é um grande desafio, pois, consiste em trabalhar coletivamente e ao mesmo tempo individualmente, pois, cada criança é única, cada uma possui suas próprias vivências e experiências, dificilmente irá existir uma sala de aula homogênea.
PLANO DE AULA
TEMA: Número Zero
ANO ESCOLAR: 1º ANO
JUSTIFICATIVA: Conhecer as opiniões dos alunos a respeito dos números é o primeiro passo para fazê-los começar a se apropriar do sistema de numeração e do valor dos algarismos de acordo com a posição que eles ocupam.
OBJETIVOS: Compreender que o zero tem funções diferentes de acordo com o contexto, investigar o que as crianças já sabem sobre a numeração, fazer com que os alunos coloquem em jogo suas próprias opiniões, as socializem e façam comparações com as dos coleguinhas.
CRONOGRAMA: 
- Roda de conversa: Reunir a turma e questionar o que o zero representa;
- Propor jogos: fazer intervenções, desafiando as crianças e justificar as ideias apresentadas.
METODOLOGIA: Jogos, Números, sistemas numéricos.
AVALIAÇÃO: Conferir se os alunos argumentam se os números, inclusive o zero, têm funções diferentes de acordo com a situação em que aparecem.
A CRIANÇA É UM GRANDE PESQUISADOR
Segundo “Pedro Demo” criança é um grande pesquisador.
Se a criança é levada a buscar seu material, a fazer sua elaboração, a se expressar argumentando, a buscar fundamentar o que diz, a fazer uma crítica ao que vê e lê, ela vai amanhecendo como sujeito capaz de uma proposta própria.
Não tente se vangloriar dos méritos de sua aula expositiva diante do educador Pedro Demo. Ele é categórico: não há educação nenhuma em assistir a aulas, tomar notas e ser avaliado no final do bimestre. A isso ele chama ora de instrução, ora de transmissão de conhecimento. Pior: para instruir, os professores seriam dispensáveis. A eletrônica cumpriria esse papel sem maiores problemas. Defensor da educação reconstrutiva, ele sustenta que o nível educacional se atinge quando aparece um sujeito capaz de propor, de questionar. Para despertar esse espírito na criança, ele receita muita pesquisa e incentiva é elaboração própria de cada aluno. Nesse cenário, a aula tem papel coadjuvante. Indispensável mesmo sem a orientação e o acompanhamento atento do professor.
Ele não acredita, porém, ser preciso insurgir-se contra a aula ou o modelo instrucionista. Sua morte está anunciada pela ascensão das novas tecnologias na educação. E prevê: Vai ser muito difícil no futuro fazermos qualquer proposta educacional que não seja em parte virtual. Mas não serão as novas tecnologias que vão salvar a pátria. Novamente, o grande desafio será inserir pesquisa e elaboração própria em um espaço de aprendizagem virtual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Ninguém educa ninguém, e ninguém se educa sozinho. É preciso tornar a educação um ato coletivo, solidário.” (Paulo Freire).
É muito complexo concluir um texto sobre esse tema; desenvolver o ser é tarefa contínua de todos nós, pois nos exige o despertar da consciência com habilidade, coragem, dedicação e compromisso. É necessário transformarmos nossas salas de aulas em espaços de vida, de construção de conhecimento, alegria e esperança. As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão; os princípios do conhecimento pertinente; ensinar a condição humana; ensinar a identidade terrena; enfrentar as incertezas; ensinar a compreensão e a ética do gênero humano constituem-se eixos e, ao mesmo tempo, caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação e que estão preocupados com o futuro das crianças e dos adolescentes. Infelizmente os alunos de hoje, já trazem uma bagagem pesada, devido as desestruturação da família do nosso século, essas crianças tem muitos problemas emocionais, psicológicos, muitas não tem o carinho e o apoio necessário. 
Não é possível preparar alunos capazes de solucionar problemas ensinando conceitos desvinculados da realidade, ou que se mostrem sem significado para eles esperando que saibam como utiliza-los no futuro. Por isso faz-se necessário pensar em tornar o ensino uma forma de preparar os alunos para uma preparação ativa dentro da sociedade.
Precisamos mostrar transmitir para nossos alunos o verdadeiro sentido do trabalho em equipe, porque um não sobrevive sem o outro e ambos não sobrevivem sem o aluno. O professor e a escola precisam ser parceiros, porque fazem parte de uma mesma comunidade na qual o aluno é o principal protagonista. A escola precisa ser reflexiva, crescer, ser ambiente propício e lugar de construção do conhecimento; o professor tem que ter sempre em mente que a escola se faz de pessoas e quando falamos em escola, a primeira coisa que nos vem à lembrança é a figura do professor, pois cada um de nós traz em si mesmo a recordação daquela pessoa que, no decorrer da nossa vida, nos deixou na memória a sua imagem. Devemos sempre respeitar a individualidade de cada aluno, pois, cada ser humano é um ser individual tem suas opiniões, seus medos, seus sonhos. Se o professor entrevê em seus educandos, aquilo que é espontâneo, intuitivo, experimental, que revela o seu conhecimento adquirido no cotidiano; depois, familiarizado com esse tipo de saber, presta atenção no aluno, é curioso o seu respeito, ouve-o, irá surpreender-se com ele. Agirá como um detetive que investiga para descobrir as razões e trabalha com os resultados para atingir um fim determinado.
BIBLIOGRAFIA:
 DEMO, Pedro. A criança é um grande pesquisador. 2009 disponível em: HTTP://docs.google.com/ viewer?a+&pid +explores&chrome+true&srcid+OB
www.suapesquisa.com/biografias/freud.htm
www.pedagogiaemfoco.pro.br/per09.htm
revistaescola.abril.com.br › 
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