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casos processual civil 2

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CASO 1.1Descrição 
Questão Discursiva 
Mario ajuizou ação indenizatória em face da Loja FREE MAGAZINE com o 
objetivo de obter reparação pelos danos decorrentes da aquisição de um 
condicionador de ar defeituoso. A demanda foi ajuizada perante a Vara Cível 
da Capital, pelo procedimento comum, onde o autor pretender obter 
indenização no valor de 20.000,00(mil reais). Após a citação, a empresa ré 
propôs a realização de um negócio processual atípico, reduzindo todos os 
prazos processuais para 05 dias e modificando a distribuição do ônus d a 
prova, o que foi prontamente aceito pelo autor. O juiz indeferiu o negócio 
processual proposto pelas partes sob o fundamento de que viola o 
princípio da ampla defesa. Diante da situação INDAGA-SE: 
a) O juiz agiu de acordo com as regras do CPC acerca do 
procedimento comum? O Magistrado não agiu conforme os ditames do 
novo cpc, levando em consideração que o novo código de processo 
civil trouxe consigo a possibilidade de convenção processual entre 
as partes capazes presentes em demandas do rito comum , estas, 
conforme preleciona, podem negociar os prazos, ônus, faculdades e 
direitos que admitem auto composição (como acontece no caso ora 
sob análise), antes ou durante o processo. Com isso, pode -se 
entender que a possiblidade da calendarização do processo, veio como 
uma medida de adequação de rito por consequências do conflito em 
que se dão, dispondo, os próprios integrantes do feito, sobre o 
tempo necessário para produção de prova, as faculdades que cada 
parte possui, bem como a distribuição de ônus, quando, claro, o 
direito discutido aceitar a auto composição. Nesse sentido: 
 
b) A referida demanda poderia ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis? 
 Sim, uma vez que o valor da causa não ultrapassa o montante 
correspondente a 40 vezes o salário mínimo, e o direito discutido não 
tem 
qualquer impedimento conforme disposto no artigo 3º , parágrafo 3º 
da lei 
9.099/95. 
 
1ª Questão. 
De acordo com o CPC é correto afirmar que: 
 
 
c) Na petição inicial pode haver indicação de interesse em realizar audiência . 
de conciliação ou mediação. Correto. Art. 319, VII. 
2ª Questão 
Com relação ao pedido no processo civil, marque a opção incorreta: 
Xc) A cumulação de pedidos diversos contra o mesmo réu só é possível 
quando houver conexão. Errado: 
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o 
mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja 
conexão. 
 
 
Questão Discursiva. 
 
Caso.2 
 
Pedro ingressou com uma ação indenizatória em face do Estado de Belo 
Horizonte pleiteando indenização no valor de R$200.000,00, por ter sido 
incluído, de forma fraudulenta, no quadro societário do Frigorífico Boi Bom. A 
referida fraude foi realizada na Junta Comercial do referido Estado e causou 
inúmeros transtornos ao autor. O juiz da 05ª Vara Fazendária, ao receber a 
inicial, constatou que existe m vários julgados do STJ contrários aos interesses do 
autor e julgou improcedente liminarmente o pedido , antes mesmo de citar o 
réu. José, advogado de Pedro, diante da decisão procurou dois especialistas em 
Direito Processual Civil para obter um parecer sobre o caso. O primeiro 
especialista a presentou parecer favorável a interposição de recurso, pois a 
improcedência liminar viola o princípio da inafastabilidade da tutela 
jurisdicional (art. 5º, X XXV, da CF/88), inviabilizando o amplo acesso à justiça. 
 O segundo especialista apresentou parecer no sentido de que embora haja a 
garantia constitucional da inafastabilidade da tutela jurisdicional, admite -se a 
limitação dessa garantia em algumas hipóteses definidas em lei sem que haja 
violação do texto constitucional. 
 
a) Considerando a divergência entre os especialistas, qual é o parecer mais 
adequado de acordo com a jurisprudência e a doutrina? 
 
Considerando a do segundo especialista (art.332, CPC), não viola os 
princípios do contraditório e ampla defesa um a vez que não há qualquer 
prejuízo para o réu. Tal entendimento j á encontrava abrigo no (CPC/73 no 
art. 285- A). 
 b) Existe diferença entre Improcedência Liminar do Pedido e Indeferimento da 
Petição Inicial? 
 Sim, a improcedência liminar está prevista no (art. 332, CPC ), enquanto o 
indeferi mento da inicial no (art. 330, C PC). A diferença se dá pelo f ato que 
no (art. 332, CPC) a extinção é com resolução de mérito, e no (art. 330, CPC) 
sem resolução de mérito. 
 
Questões Objetivas. 
 1ª Questão. 
 A improcedência liminar do pedido pode ocorrer: 
 a) apenas quando houver súmula vinculante ou declaração de 
inconstitucionalidade pelo STF em sentido contrário. 
 
b) em casos de enunciado de súmula do STF apenas. 
 
c) em casos de enunciado de súmula do ST J apenas. 
d) na hipótese de entendimento firmado em incidente de demandas 
repetitivas. (art. 332, CPC) 
2ª Questão. 
Sobre a audiência d e conciliação ou mediação indique a opção cor reta. 
a) Caso não ocorra, resta inviabilizada um a nova marcação para não afetar a 
celeridade processual. 
b) É optativa, não havendo qualquer sanção para a parte que faltar a referida 
audiência. 
c) O não comparecimento acarreta a revelia automática, além de condenação por 
má -fé processual. 
d) Trata-se dispositivo que tem por objetivo propiciar outros meios para a 
composição dos 
interesses das partes. (art. 319, VII, CP C) 
 
Questão Discursiva. 
Caso.3 
 O Banco BMD ajuizou ação de cobrança em face de Antônio, pelo procedimento 
com um, sob o fundamento de que o réu não efetuou o pagamento da quantia 
de 15.000,00 referentes a um empréstimo realizado. Após a realização 
infrutífera da audiência de conciliação, Antônio pretende, através de seu advogado, 
alegar que :a) não reconhece a dívida vez que o empréstimo já foi quitado; b) a 
devolução em dobro do valor pago indevidamente, vez que o banco cobrou 
número de parcelas maior do que o acorda do e c) a incompetência territorial do 
juízo. Diante da situação acima indaga-se: 
 
a) Quais as modalidades de resposta do ré u devem ser uti lizadas pelo advogado 
do réu? 
 O réu utilizou na contestação defesa processual em virtude da incompetência 
territorial (art. 337, CPC), defesa de mérito indireta (pagamento da dívida - art. 
336, CPC) e ainda a reconvenção ao pleitear o recebimento em dobro do valor pago 
(art. 343, CPC). 
 
b) Caso o réu pretenda alegar sua ilegitimidade para a causa, com o deve proceder? 
 Deverá a legá-la na contestação e indicar, se tiver conhecimento quem deveria 
figurar com o réu (art. 339, CPC). 
 c) Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Impugnação 
Específica par afins do momento processual dos artigos 3 35 e seguintes do C PC? 
 O princípio da impugnação especificada, o réu deve especificar corretamente 
todos os fatos indicados pelo autor na inicial (art. 342, CPC), enquanto que na 
eventualidade corolário desse princípio o réu deve aduzir toda a matéria de defesa 
ainda que pareça contraditório. 
 Questões Objetivas 
 1ª Questão 
 Marque a alternativa correta dentre as opções abaixo. 
 a) O CPC/2015 eliminou a reconvenção, não sendo mais possível ao réu 
demandar o autor no mesmo processo. 
 
b) A impugnação ao benefício da gratuidade de justiça agora é tema de 
contestação. (art. 337, 
XIII, CPC) c) A contestação no C PC/2015 pode ser ora l em qualquer 
procedimento. 
d) A incompetência absoluta deve ser arguida através de exceção processual. 
 2ª QuestãoQuando houver caso de incompetência relativa do juízo e impedimento do juiz, 
a defesa do réu dever ser por: 
a) contestação e exceção respectivamente. 
Obs.: (Exceção) – Com o NOVO CP C através de simples petição, conforme o (art. 
146). 
b) apenas contestação. 
c) apenas uma única exceção de incompetência. 
d) duas exceções autônomas 
 
Questão Discursiva. 
 Caso.4 
Marina realizou uma cirurgia de implante de silicone nos seios na Clínica de 
Estética Bem Viver. Após a cirurgia, Marina identificou que um seio ficou 
visivelmente maior que o outro. Frustrada com a situação em que foi submetida, a 
paciente promoveu uma ação indenizatória em face da referida Clínica pleiteando 
indenização por danos morais, estéticos e materiais. Embora tenha sido 
devidamente citada a Clínica não ofereceu a contestação, o que foi 
devidamente certificado pelo Cartório. O juiz decretou a revelia da ré. Diante 
dessa circunstância indaga-se: 
a) A revelia acarreta necessariamente a procedência do pedido do autor? 
R: Não, considerando que a presunção de veracidade dos fatos narrados pelo autor 
na inicial é RELATIVA. 
Obs.: Mesmo com a Revelia decretada não acarreta necessariamente a 
procedência, 
mas sobre o réu pesa esse ônus de presunção relativa. 
b) Caso a ré apresentasse contestação admitindo o fato, mas arguindo a 
prescrição, quais seriam as consequências processuais? 
R: Neste caso o juiz determinaria como providência preliminar que o autor se 
manifestasse no prazo de 15 dias na forma do art. 350, CPC. 
Obs.: Prescrição é matéria de mérito indireta. 
 
Questões Objetivas 
 1ª Questão 
 João é citado em ação proposta por Pedro e realiza contestação alegando falta de 
pagamento para não cumprir com sua parte em contrato firmado pelas partes. 
Além disso, também aproveitou e está cobrando de Pedro determinada soma em 
dinheiro, oriundo do mesmo negócio jurídico. Marque a opção que indica as 
respostas apresentadas por João nos autos do processo. 
 
a) contestação e reconvenção em petições distintas. 
 
b) reconvenção e exceção de contrato não cumprido. 
 c) contestação e reconvenção na mesma peça processual. (arts.341e 343, CPC) 
d) apenas contestação, mas sem reconvenção ou qualquer exceção. 
 
Obs.: É a contestação porque ele diz “falta de pagamento” A falta de pagamento 
para não cumprir com a sua parte, e além disso, ele aproveitou a oportunidade e 
está cobrando de Pedro. 
 2ª Questão 
 A revelia no processo civil é: 
 a) ausência de qualquer modalidade de defesa do réu. 
 b) o mesmo que efeito da revelia, isto é, toda vez que houver revelia o pedido 
será julgado procedente. 
 c) ausência de contestação. (art. 344, CPC) 
 
d) ausência de comparecimento à audiência de conciliação ou mediação. 
 Obs.: Lembrando que se deve ler esse termo contestação como ausência de 
resposta. • É possível que a parte apresente uma contestação f ormal e ainda assim seja revel? 
SIM! Se ela entra com uma contestação e não obedece aos princípios, ela é 
Revel 
 
Aula 5 
 Questão Discursiva. 
 
André ajuizou uma ação em face de Paulo para obter a rescisão contratual de 
determinado negócio jurídico firmado entre as partes. Na Petição Inicial André 
afirma que Paulo descumpriu três cláusulas contratuais distintas, causando danos 
materiais e morais e por tais razões, não mais deseja manter o vínculo contratual, 
requerendo ainda, além de seu desfazimento, o pagamento de multa contratual 
prevista em cláusula específica. Junta apenas documentos comprobatórios e 
afirma não necessitar de outros meios para sustentar o alegado. André 
devidamente citado oferece Contestação, onde reconhece o fato em que se funda a 
ação, mas aponta razões e fatos não informados por André para tentar justificar 
seu comportamento contratual em não cumprir o previsto em apenas uma das 
cláusulas citadas, não se manifestando sobre as demais suscitadas na Petição 
Inicial. Requereu ainda depoimento pessoal e de testemunhas que poderão 
confirmar os fatos por ele narrados. Após a certificação da tempestividade da 
defesa apresentada, os autos vão conclusos ao juiz A partir do texto acima 
responda às seguintes questões: 
a) Caso o Juiz considere pertinente a defesa apresentada por Paulo será possível o 
julgamento antecipado do mérito? 
R: Não, considerando que no caso concreto deve ser o autor intimado para se 
manifestar sobre os argumentos aduzidos pelo réu na contestação de acordo com o 
art. 
350, CPC. 
b) Caso o Juiz entenda que existe fato incontroverso poderá haver julgamento 
antecipado parcial do mérito. 
R: Sim, considerando a hipótese prevista no art. 356, I, CPC. 
 
 
Questões Objetivas 
 
1ª Questão 
 
A incompetência absoluta pode ser declarada de ofício pelo Juízo. Tal informação é: 
a) Incorreta, pois deve ser alegada por peça própria de exceção. 
b) Correta, pois são as questões prejudiciais ao julgamento do mérito. 
c) Incorreta, pois deve ser declarada de ofício pelo Juiz. 
d) Correta, pois se trata de questão preliminar e matéria de ordem pública que 
pode ser alegada pelas partes ou declarada pelo juiz em momento de saneamento 
do processo. 
(art. 337, §5º, CPC) 
 
 
 
2ª Questão 
 
A respeito do direito de se manifestar em réplica no processo civil é correto 
afirmar que: 
 
a) é um direito constitucional e independe da resposta do réu. 
 
b) depende do teor da resposta do réu e necessita de decisão do juiz. 
 
c) não foi mantido no CPC. 
 
d) ocorre apenas quando existe questão preliminar suscitada na contestação. 
 
(art. 350, CPC) 
 
Ob.: Não é só “APENAS”, pois não é somente na hipótese de existência de 
questão preliminar (defesa processual). Então assim além do art. 350, inclui-se o 
art. 351, CPC. 
 
Aula 6 
 
Questão Discursiva 
 
Max adquiriu um notebook, marca Optmus prime, com objetivo para preparar suas 
aulas de filosofia. No entanto, o computador, com apenas 03 semanas de uso, 
deu pane no sistema o que levou Max ajuizar a demanda em face do 
fabricante pleiteando a substituição do note mais indenização pelos 
transtornos sofridos, vez que não obteve sucesso nas tentativas de solucionar 
administrativamente o conflito. O juiz, na fase instrutória, distribuiu de forma 
dinâmica o ônus da prova determinando que o autor produza prova suficiente 
sobre o alegado na inicial. Diante dessa decisão indaga-se: a) O juiz agiu em 
conformidade com as regras sobre a distribuição do ônus da prova? 
 Resposta: Não, considerando que se trata de relação de consumo cabe a 
inversão do ônus da prova. (art. 6º , VIII, CDC). 
 b) Considerando a regra geral do ônus da prova, como ordinariamente deve 
ser distribuído o ônus? 
 Resposta: Na forma do art. 373, CPC que determina que tem a parte que alega o 
ônus de provar. Cabe tratar da possibilidade de inversão e aplicação da teoria 
da carga dinâmica da prova. 
 c) É possível a utilização de prova produzida em outro processo no caso acima? 
Quais 
os critérios para utilização dessa espécie de prova? 
 Resposta: Sim, respeitando os t ermos do art. 372, CPC, g arantindo o 
contraditório 
(prova emprestada). 
 Questões Objetivas 
 
1ª Questão 
 O princípio do livre convencimento motivado traduz a ideia de que: 
 a) o juiz tem liberdade para apreciar e decidir a causa, mas deve fundamentar 
apenas as sentenças que resolvem o mérito. (art. 93, IX, CF cc art. 371, CPC) 
 b) a motivação interna de convencimento do magistrado legitima sua decisão, 
não havendo necessidade de externar nas decisões judiciais fundamentaçãoespecífica da fonte jurídica para o julgamento. 
 c) as partes tem total liberdade para convencer o juiz dos fatos jurídicos 
materiais e processuais. 
 d) se houver súmula vinculante, não haverá necessidade de interpretação e 
decisão fundamentada do caso. 
 2ª Questão 
 Marque a opção correta: 
 a) A parte que alegar direito municipal em juízo poderá ter que provar o teor e 
vigência, se assim determinar o juiz. (art. 375,CPC) 
 b) O juiz não pode dispensar a prova, mesmo em fatos notórios. 
 c) Após recente decisão do STF, agora é possível a produção f orçada de provas, 
desde seja o último recurso ou expediente para se chegar à sentença de mérito. 
 d) A prova documental pode ser arguida como falsa a todo e qualquer 
tempo, não havendo preclusão a respeito de documentos que já poderiam ter 
sido juntado aos autos. 
Aula 7 
 Questão Discursiva 
 
Carla está desesperada e conversa com Dra. Suzana (sua advogada) que a 
principal testemunha de seu caso e que deverá comparecer em audiência de 
instrução futura (mês seguinte) f oi hospitalizada para passar por procedimento 
cirúrgico de alto risco em no máximo 3 (três) dias, conforme atestou o médico em 
documento próprio. Existe sério risco de morte, ou mesmo de vida com sequelas 
cerebrais diversas. O tempo de espera é apenas para os trâmites técnicos e 
administrativos para a cirurgia, pois se trata de evento futuro e certo. Dra. 
Suzana lamenta o ocorrido com Carla, mas informa que nada pode fazer, pois o 
CPC não prevê mais a medida cautelar existente no CPC/73, talvez no máximo 
peticionar nos autos informando do ocorrido e requerendo o adiamento da 
audiência para aguardar a melhor recuperação da testemunha enferma, ou 
mesmo conseguirem uma testemunha substituta. Releia e interprete o texto acima 
para responder aos seguintes questionamentos: a) Está correta a informação 
jurídica prestada pela Dra. Suzana? 
 Resposta: Está incorreta a fala da Dra. Suzana, considerando que neste 
caso a testemunha pode ser ouvida antecipadamente. Tal circunstância 
acontecerá com intuito de preservar e permitir o depoimento nos termos do 
art. 381, CPC (Produção antecipada da prova). 
 
b) É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência 
de fatos jurídicos materiais e servirem de meio probatório em Juízo? 
 Resposta: Sim. (art. 384, CPC) 
Ata notorial é uma espécie de prova. 
 Questões Objetivas 
 1ª Questão 
 Considerando as regras do Código de Processo Civil é correto afirmar que: 
 a) no âmbito dos juizados especiais cíveis estaduais será agora possível produzir 
provas 
mais complexas, além de documental, depoimento pessoal e testemunhal. 
 
b) no âmbito do procedimento comum e de acordo com o princípio da 
concentração dos 
atos processuais, em r egra as provas devem ser requeridas e produzidas em m 
omentos 
pontuais, sob pena de preclusão, salvo casos especificados em lei. 
 c) as provas documentais somente podem ser juntadas na audiência de 
instrução e julgamento. 
 d) a ata notarial está formalizada como meio probatório, mas não houve 
previsão de prova emprestada. 
 
 
2ª Questão 
 A prova realizada através de exame de DNA: 
 a) é obrigatória para a parte contrária, pois trata-se de dignidade na pessoa 
humana. 
 
b) não é obrigatória, mas pode geral consequências para quem não se 
submete ao mesmo. 
 c) não pode mais ser determinada pelos juízes, sob pena de violação d e 
direito constitucional. 
 d) deve obrigatoriamente ser seguida pelo juiz. 
 
 
Aula 8 
 
Questão Discursiva 
 
A Administradora Joia Rara Ltda está em litígio com a empreiteira Obra Boa 
Ltda, contratada para reformar apartamento específico e não consegue se 
conformar com a decisão do juiz que indeferiu requerimento formulado por seu 
advogado para realização de prova pericial que comprovasse a má prestação dos 
serviços prestados, além da não prestação de outros. O juiz indeferiu o pleito, 
alegando já existir nos autos o requerimento tempestivo ( e deferido) do 
advogado da Administradora Joia Rara sobre produção de provas (documental 
e testemunhal), não havendo agora, em outro momento processual, 
possibilidade de novo requerimento para meio probatório distinto. O advogado da 
Administradora Joia Rara Ltda discorda da posição do juiz e pretende 
recorrer da decisão de qualquer jeito, pois vislumbra violação legal e 
constitucional no caso. 
 Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
 a) Está correta a posição juiz e m relação ao momento requerimento de produção 
de provas? 
 Resposta: O tema não é tão simples, considerando a quantidade de 
dispositivos que regem a matéria. Na verdade, o fato é que sempre que 
houver fundamento legal para solicitar a produção de provas, especialmente à 
atos novos ou desconhecidos no momento processual já ultrapassado, a 
tendência é a aceitação sob pena de violação ao devido processo legal e ao 
acesso à justiça. (arts. 319,VI c/c 336, 369, 370, 381 e 435, CPC). 
 
b) Quais as diferenças entre prova pericial e inspeção judicial ? 
 Resposta: Prova pericial prevista nos arts. 46 4 a 480, CPC, consistindo em 
prova técnica realizada por perito. Já a inspeção judicial prevista nos arts. 481 a 
484, CPC é realizada pelo magistrado em qualquer f ase do processo a fim de se 
esclarecer sob fato interessante ao julgamento da causa. 
 
Questões Objetivas 
 1ª Questão 
 A respeito da confissão judicial e outras provas no CPC, marque a opção correta: 
 a) A confissão judicial deve ser exclusivamente espontânea, podendo a 
extrajudicial ser 
provocada. 
 b) A confissão judicial poderá sempre ajudar ou prejudicar os litisconsortes. 
 
 c) A parte não é obrigada a depor sobre fatos que coloquem sua vida em 
perigo. (art. 388, CPC) 
 d) A parte quando realiza confissão pratica um ato irrevogável. 
 2ª Questão 
 
Ainda a respeito das provas e o CPC, responda: 
 
a) A exibição de documento ou coisa pode ser ordenada por j uiz de direito. 
(OBSERVAÇÃO) 
 A letra ( A) também está CERTA, mas o gabarito oficial é letra (C) 
 b) O documento público faz prova apenas de sua formação, mas não dos fatos 
descritos. 
 c) Quando a lei exigir documento público como da substancia do ato, 
nenhuma outra 
prova, por mais especial que seja, poderá suprimir sua falta. (art. 460, CPC) 
 d) Apenas considera-se autor do documento particular aquele que o fez e assinou, 
além de reconhecer firma, sob pena de quebra da presunção de autoria. 
Aula 9 
 
questão Discursiva 
 
André e Lívio figuram respectivamente como autor e réu em ação de 
cumprimento contratual que tem como objeto a prestação de serviços de 
manutenção de aparelhos de ar condicionado. O contrato foi firmado pelas 
partes e vinha sendo cumprido normalmente, até que em determinado mês, 
sem nenhuma razão específica, Lívio deixou de realizar o serviço Após realizar 
duas notificações, André optou pelo Poder Judiciário para tentar resolver seu 
problema. O advogado de André distribuiu a petição inicial com a opção de não 
realizar audiência de conciliação ou mediação. Após a citação e apresentação 
de defesa, o Juiz determina a realização de Audiência de Instrução e 
Julgamento e intima as partes envolvidas. 
 Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
 a) Considerando que a audiência a ser realizadatem por finalidade instruir 
e proporcionar condições técnicas para o julgamento do Juiz, é possível ainda 
haver espaço para a conciliação ou mediação? 
 Resposta: Sim. Na audiência de instrução e julgamento, aberta a audiência, a 
primeira coisa que o juiz faz é tentar conciliar as partes. A qualquer momento do 
processo deve ser incentivada a conciliação ou mediação. (art. 359, CPC) 
 b) O que significa dizer que a audiência de instrução e julgamento é una e 
indivisível? 
 Resposta: Significa que ela deve ter começo, meio e fim, de forma ininterrupta, 
apenas podendo ser cindida em caráter excepcional e devidamente justificada. (art. 
365, CPC) 
 Questões Objetivas 
 1ª Questão 
 Sobre a audiência de instrução e julgamento é incorreto afirmar: 
 a) A apresentação de razões finais escritas (memoriais) independe 
complexidade da causa, nos termos da lei. (art. 364, §2º, CPC) 
 b) A AIJ pode ser adiada em casos especiais. 
 c) Finda a instrução, o juiz de vedar a palavra ao advogado do autor e réu, 
além do Ministério Público, quando for o caso. 
d) Se houver antecipação ou adiamento da audiência os advogados ou 
sociedade de 
advogados será intimada. 
 2ª Questão A AIJ serve para: 
 a) apenas para produzir provas em juízo, pois não pode haver conciliação. 
 b) instruir o juiz, preparando-o para futuramente decidir. 
c) instruir o juiz, mas também pode haver conciliação. (art. 359, CPC) 
 d) apenas para produzir prova de depoimento pessoal e testemunhal, pois as 
demais podem ser juntadas aos autos. 
 
CASO 10 
Em ação de rescisão contratual, devolução de valores pagos e ainda 
indenização por danos morais movida por Júlio em face do Mercado Oferta 
Livre LTDA, a Juíza proferiu sentença onde julgou integralmente procedente o 
pedido autoral. Júlio questiona seu advogado a respeito da sentença, pois ao 
realizar a leitura em seu acompanhamento processual na internet, não 
entendeu o que seriam os termos fundamentação e dispositivo. Júlio também 
queria saber quais os efeitos práticos que a sentença teria no caso concreto 
dele. O advogado de Júlio respondeu que toda sentença tem como elementos 
ou partes obrigatórias: relatório, fundamentação e dispositivo. Questionou 
autor, por fim, se o juiz po deria alterar o conteúdo da sentença proferida, o 
que foi afirmado pelo advogado. Releia e interprete o texto acima para 
responder aos seguintes questionamentos: 
 
a) Está correta a informação prestada pelo advogado de Júlio? 
Está correta a informação prestada pelo advogado, contudo, há de 
se ratificar que os elementos da sentença são os que foram ditos pelo 
patrono, quais sejam, o relatório, fundamentação e dispositivo, em 
atendimento aos artigos 489 do CPC e 93, IX, da CF. No entanto, Faz -se 
mister salientar que nos juizados especiais cíveis, conforme exposição do 
artigo 38 da lei 9.099/95, tem -se o entendimento que é dispensado o 
relatório nas sentenças proferidas. Ademais, o magistrado só poderá 
alterar a inda o conteúdo da sentença se ocorrer algumas das 
disposições previstas no artigo 4 94 do CPC, ou seja, para corrigir 
inexatidões materiais ou erros de cálculos, ou por interposição de 
embargos de declaração, devendo dá -se início a modificação de ofício ou 
requerimento da parte. Cumpre lembrar outra oportunidade em que o 
juiz pode modificar seu entendimento proferido em decisão anterior, 
quando há o julgamento liminarmente improcedente do pedido, no caso 
em que o réu interpõe apelação, o magistrado poderá se retratar em até 
5 dias úteis, nos termos do artigo 332 e seguintes do CPC 
b) O juiz pode alterar o conteúdo da sentença a pós a sua publicação? Em 
quais hipóteses? 
 Sim, o magistrado poderá alterar o conteúdo da sentença se ocorrer 
algumas das disposições previstas no artigo 494 do CPC, ou seja, para 
corrigir inexatidões materiais ou erros de cálculos, ou por 
interposição de embargos de declaração, devendo dá -se início a 
modificação de ofício ou requerimento da parte. 
 
 Cumpre registrar outra oportunidade em que o juiz pode modificar 
seu entendimento proferido em decisão anterior, quando há o julgamento 
liminarmente improcedente do pedido, no caso em que o réu interpõe 
apelação, o magistrado poderá se retratar em até 5 dia s úteis, nos 
termos do artigo 332 e seguintes do CPC. Nesse sentido 
 
 
c) O caso acima admite reexame necessário? 
Não, uma vez que a sentença do caso em tela não foi proferida 
contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o município ou contra suas 
autarquias e respectivas fundações de direito público, nem houve 
qualquer julgamento procedente em embargos à execução fiscal, como 
informa o artigo 496 do CPC. 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão 
Com relação aos pedidos formulados pelas partes as sentenças podem ser 
classificadas em: 
 
Xa)declaratórias, constitutivas ou condena tórias, segundo a classificação 
trinária. 
 
 
2ª Questão. 
As sentenças condenatórias de prestação de fazer, não fazer e entregar coisa 
certa: 
Xa) já eram previstas n o CPC/73, fruto de diversas reformas processuais que 
ocorreram a partir dos anos 1990. Correto 
Semana 11 - Questão discursiva: 
 
 Um espanhol f oi condenado em segunda e última instância por um tribunal 
competente de seu país a pagar a quantia de 50 mil euros por conta de dívidas 
oriundas de cheques não honrados pelo sistema bancário ou pelo próprio 
emitente. O caso transitou em julgado e quando foi iniciada a execução, 
descobriu-se que o devedor tinha se mudado para o Brasil, especificamente 
par a Fortaleza, capital do Ceará. O credor consulta seu advogado a respeito da 
possibilidade de cumprimento da sentença no Brasil, onde está claro o 
estabelecimento de nova residência e domicilio do espanhol devedor, 
inclusive com novos negócios em andamento, conforme relatos e documento 
obtidos pelas redes sociais. O advogado espanhol contrata os serviços do 
escritório onde você está estagiando para concretizar o direito material de 
seu cliente. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes 
questionamentos: a) Quais os requisitos para a homologação de sentença 
estrangeira no Brasil? Resposta: Todos os requisitos do artigo 963, NCPC 
b) Quais os órgãos judiciários competentes para e homologação e execução 
no Brasil ? 
Resposta: Execução pela justiça federal, Art. 109, X, CF e homologação do STJ , 
artigo 960, § 2º, NCPC 
 
Questões Objetivas 1ª Questão 
 
No âmbito da homologação de sentença estrangeira no Brasil é correto afirmar 
que: 
a) existe novo juízo de mérito, com possibilidade de reversão do direito 
material. correta ⇒ 
b) existe apenas juízo de delibação. (apenas verificação contra as nossas leis, não 
entrando no mérito) 
c) não existe juízo de mérito ou delibação, mas apenas tramitação burocrática para 
posterior cumprimento na Justiça Federal. 
 
d) pode haver anulação do julgado, se houver violação de direito pátrio. 
 
2ª Questão 
 
 A respeito da possibilidade de homologação de decisão arbitral do 
estrangeiro, marque a correta opção: 
a) Não é possível sua homologação, uma vez que o título executivo é 
extrajudicial. 
b) Não é possível sua homologação sem anuência prévia das partes.correta ⇒ 
c) Pode ser homologada de acordo com o NCPC. Art. 960, § 3o, NCPC 
d) Trata-se de título executivo extrajudicial no Brasil e poder ser 
homologada. 
 
PROCESSO CIVIL II 
CASO 12 
Joana ingressou com uma ação de despejo em face de Laila alegando que a r 
é não efetuou o pagamento dos aluguéis referente ao imóvel localizado no 
centro de Minas Gerais. A ré contestou a demanda alegando que, em verdade, 
o imóvel estava em comodato razão pela qual não cabe o pedido de despejo. 
O juiz, antes de julgar a causa, apreciou a questão prejudicial concluindo pela 
inexistência de locação prevalecendo a tese da ré acerca do comodato. Ao 
final o juiz julgou improcedente o pedido da autora sob o fundamento de que 
inexiste contrato de locação que ampare sua pretensão. Ao saber da decisão 
Laila comemora com seu advogado e lhe pergunta se Joana pode promover 
nova ação de despejo com novos fundamentos. O advogado afirma que 
infelizmente a solução da questão prejudicial na fundamentação não faz coisa 
julgada, podendo a autora propor nova ação no futuro, conforme 
interpretação do art. 504 do CPC. Releia e interprete o texto acima para responder 
aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a orientação do advogado ? 
Sim, tendo em vista que somente a parte dispositiva da sentença é que 
serão abarcados pelo manto da coisa julgada, não se operando, deste 
modo, 
seus efeitos na fundamentação do julgado, que poderá ser novamente 
proposta em nova ação com novos fundamentos jurídicos . Nos termos do 
artigo 504 do CPC. Art. 504. Não fazem coisa julgada: 
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance 
da parte dispositiva da sentença; 
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da 
sentença. (CPC) 
 Ademais, se faz necessário mencionar a possibilidade da questão 
prejudicial ser decidida incidentalmente na parte dispositiva da 
sentença, devendo para isso ser requerida como forma incidental na 
peça pela parte interessada afim de que assim seja abarcada pelo manto 
da coisa julgada material, sempre em atenção ao que dispõe o artigo 503 do 
CPC 
 
b) No caso acima ocorre coisa julgada material e formal? 
No caso em tela houve a coisa julgada em sua espécie formal, visto que a 
decisão é de caráter definitivo, não resolvendo assim o mérito da lide, mas 
tão somente decidiu a questão prejudicial do reclame. A coisa julgada material 
existe quando a sentença julga de forma definitiva a questão principal de mérito. 
O que não houve no caso em questão. 
c) A coisa julgada, no presente caso, afetará terceiros que não participaram da 
relação processual? 
Não há qualquer afetação do julgado a terceiros que não participaram da 
relação processual em tela, visto mandamento expresso no artigo 506 do CPC: 
De todo modo, torna-se oportuno destacar uma possibilidade de 
terceiro ser atingido pelos efeitos da coisa julgada, que se dará na 
hipótese da substituição processual de ação individual, quando ainda que 
o substituído não seja mais parte no feito, sofrerá os efeitos da coisa 
julgada. 
 
Questões objetivas 
1ª Questão 
Existe coisa julgada material em sede de ação civil pública( Lei 7347/85) 
Xa) Sim. Trata-se de ação de conhecimento que poder á ou não ter o 
direito material apreciado 
2ª Questão 
A coisa julgada é oponível: 
Xc) em todo e qual momento ou f ase processual, sendo certo que deve ser 
alegado na primeira hora em que parte f ala nos autos, sob pena de 
ulterior responsabilização das custas e outros danos processuais. 
Correto. Pelo f ato de ser questão de ordem pública, não há que se falar 
em preclusão temporal 
 
CASO 13 
Maurício vendeu seu carro para seu grande amigo Gilson pelo valor de 
R$15.000,00. Na ocasião Gilson se comprometeu a realizar a comunicação junto 
ao DETRAN e regularizar a propriedade do veículo. Passados 02 anos, Maurício 
é notificado para responder a um processo de suspensão do direito de dirigir 
em razão do excesso de multas referentes ao veículo vendido, que ainda 
estava em seu nome. Muito chateado com a situação e sem conseguir localizar 
seu amigo, Maurício propôs ação de obrigação de fazer em face de Gilson 
cujo objeto era a condenação do réu na obrigação de regularizar a 
propriedade do carro j unto ao DETRAN. Após a instrução da causa, o juiz 
julgou procedente o pedido para determinar que o réu regularize a propriedade 
do veículo, no prazo de 20 dias, sob pena de multa diária de R$1.000,00. Após 
o término d o prazo, sem o cumprimento da obrigação, o juiz, a requerimento 
do autor, aumenta a multa diária para R$2.000,00. O réu apresentou petição 
requerendo a reconsideração da decisão, pois, de acordo com o art. 502 do 
CPC, a coisa julgada torna imutável a decisão sendo incabível o aumento da 
multa diária após o trânsito em julgado. Diante do caso indaga-se: 
a) Esta correta a argumentação do réu? Não, a multa diária pode ser 
majorada/diminuir, desde que não traga o enriquecimento sem causa e 
seja compatível com a obrigação, e o prazo razoável, art. 537 ncpc 
 b) Considerando a doutrina sobre o tema, qual é a distinção entre coisa 
julgada e preclusão? 
 coisa julgada: gera a preclusão de todo os atos do processo. preclusão: 
perda ao direito de praticar algum ato dentro do processo do curso do 
processo. 
 
1ª Questão. Não fazem coisa julgada material: 
a) os motivos e a verdade dos f atos no processo. 
 
2ª Questão A respeito da relativização da coisa julga da no Brasil é correto 
afirmar que: 
c) Pode ocorrer, em caos extremos e pontuais, sob pena de banalização e 
enfraquecimento da segurança jurídica dos julgados. 
 
CASO 14 
Temístocles ingressou com ação em face da empresa de Telefonia Fone Fácil 
S.A formulando declaratório de in existência de relação jurídica combinado 
com condenação por danos materiais e morais. Segundo o autor, a ré teria 
realizado inscrição indevida de seu nome no cadastro de inadimplentes em 
razão de suposta dívida de contas pretéritas de titularidade do autor. Após 
contestação da ré, o juiz, não havendo mais necessidade de realização de 
mais provas, resolveu o caso com julgamento antecipado da li de, julgando 
procedente o pedido autoral e estipulando a indenização total no valor de 
R$15.000,00 (quinze mil reais), entendo ser este valor suficiente para reparar 
os danos materiais e morais suscitados e provados nos autos. A decisão 
transitou em julgado e Temístocles inicia a fase de execução em face da 
agora executada, Telefonia Fone Fácil S.A. Em diligências internas na 
empresa, o advogado da Telefonia Fone Fácil S.A descobre que já havia uma 
decisão judicial transitada em julgado em face de Temístocles, envolvendo os 
mesmos fatos jurídicos suscitados na ação atual. Indignado, o advogado 
resolve ingressar com Ação Rescisória. Releia e interprete o texto acima para 
responder aos seguintes questionamentos 
a)É possível Ação Rescisória no presente caso ? R.: Sim, conforme artigo 966, IV, 
NCPC, uma vez que existia coisa julgada anterior que deve ser respeitada 
(protegida pela CF/88). 
b) Qual o órgão competente para conhecer ejulgar a Ação Rescisória. 
 Competência do Tribunal de origem. 
c)Quais são as consequências processuais nos casos em que a ação rescisória é 
proposta no juízo incompetente? Art. 968, §§ 5
o
, 6
o
, será remetida para 
tribunal competente. 
 Questões Objetivas 
 
 
 1ª Questão: São legitimados para ação rescisória: 
 d) O Ministério Público, nos casos em que atuou, ou deveria atuar, como parte ou 
fiscal da lei. 
 
2ª Questão. O prazo decadencial para propositura de ação rescisória é de: 
 a) 2 anos contados do transito em julgado da ultima decisão proferida no 
processo. 
 
 
 
CASO 15 
Em Ação Rescisória proposta por Godofredo em face de Silas houve 
requerimento de concessão de tutela provisória, considerando que Godofredo 
alega que em razão da flagrante nulidade do julgamento anterior (violação 
manifesta de norma jurídica objeto de súmula de jurisprudência dominante do 
S TF) e da fase em que se encontra a execução, é possível que seu bem i 
móvel seja levado à hasta pública, com demasiado perigo de dano 
irreparável ou mesmo de dificílima reparação. O relator admite a petição 
inicial e, incontinente, defere o requerimento de Godofredo para suspender a 
execução até a decisão final da Ação Rescisória. Silas inconformado, afirma que 
decisão antecipada do relator seria uma violação constitucional do contraditório 
e da ampla defesa, pelo que não se conformará com a decisão. Releia e 
interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a)A Ação Rescisória poderia ser admitida no presente caso ? R. Sim. diante do 
exposto, o caso em tela cabe ação rescisória, pois, está em consonância com o 
artigo 966, V, NCPC. 
 b)Existe a possibilidade de concessão de tutela provisória em sede de Ação 
Rescisória. Indaga-se: R. Sim, conforme disposto no art. 969, NCPC. "A 
propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão 
rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória". 
 
1ª Questão: Nos termos do CPC, cabe ação rescisória: c) depois de tra nsitada 
em julgado 
a sentença de mérito, o autor obtiver documento novo, cuja existência 
ignorava, 
capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável. 
2ª Questão: A ação rescisória tem natureza de : c) conhecimento com 
procedimento 
especial.

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