Buscar

direito das obrigações

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Análise Histórica
-4 momentos
Antiguidade
Nexum=>constituições imperiais 
Na fase do Nexum, o devedor perdia parte do corpo ou virava escravo.
 O aspecto era subjetivo, pois em caso de inadimplemento o devedor respondia com o próprio corpo
Autotutela
O credor fazia uso da própria forca para resolver o conflito.
Houve evolução de Nexum, contractus, pactum e Constituições Imperiais
P as constituições imperiais passa a ter um aspecto (atacar o patrimônio 
Idade Média
Renascimento
Século XIX
 CC 1916
-Indivíduo como centro de tudo
-Influência do iluminismo
-Pacto sunt servanda(o contrato faz lei entre as partes)
-Mínima interferência do Estado
-Impede que mudanças sejam feitas pelo poder judiciário
-Se fosse encontrados vícios de consentimento ou social
-Individualidade
CC 2002
-Aspecto objetivo: ataca o patrimônio do devedor em caso de inadimplemento do cumprimento da obrigação 
-Socielidade, Eticidade e Operabilidade.
Socielidade: repercussão que cada descumprimento de uma relação obrigacional vem a ter na sociedade como um todo. Ex: contratos massificados podem ser relativizados. Um padrão adotado para todo mundo.
Eticidade: Ser fiel aquilo que foi prometido.
Operabilidade: a norma deve ser clara para todos, deve ter um conteúdo prático. 
-União de interesse
-Relativização quando há exagero
-Estabelecer relações privadas sem gerar onerosidade a outra parte
Ex: o banco do Brasil não pode criar cobranças indevidas em uma conta corrente, esconder patrimônio na vigência do casamento, plano de saúde com cobrança abusiva.
07/08/2017
Conceito do Direito das Obrigações
-Relação jurídica estabelecida entre os polos ativo e passivo por meio da qual o devedor se obriga a dar, restituir, ou fazer algo em benefício do credor. (Adimplemento)
-O não cumprimento do acordo permitirá a responsabilização civil do devedor. (Inadimplemento)
-Conceito de obrigações tem que ter a parte relacionada ao cumprimento do acordo,tanto quanto a parte do inadimplemento. Tem que ter a indentificacao do sujeito, da prestação, e do vinculo jurídico.
Sujeito 
Prestação:Caráter patrimonial/ econômico 
Vínculo Jurídico: responsabilidade
-Importa fidelidade quando a relação possui obrigação econômica.
Elementos Constitutivos das Obrigações 
1)Subjetivo (sujeitos)
-Polo ativo: Credor. Pode exigir o cumprimento da prestação. Credor gosta de receber.
-Polo passivo: Devedor. Quem efetivamente tem que cumprir. Devedor gosta de dar.
-Determinado ou determinável
Obs2: Promessa de recompensa. O sujeito é determinável.
Requisito do artigo 104 inciso I do CC se aplica ao incapaz. O absolutamente incapaz precisa ser representado, e o relativamente incapaz precisa ser assistido.
2)Objetivo
-Prestação. Alvo certo do devedor, credor. É a prestação eu vai gerar a execução de um dever. Segundo a doutrina, essa prestação pode ser positiva ou negativa.
-Prestação Positiva: dar, fazer, restituir.
Obrigação de dar: compra e venda
Obrigação de fazer: prestação de serviço
Obrigação de restituir: empréstimo 
-Prestação Negativa: não fazer
Obrigação de não fazer: 
Cláusula de exclusividade. Não prestar serviço a nenhuma outra empresa.
Jogador de futebol: não pode emprestar imagem ou prestar serviço.
Contrato de aluguel que proíbe fazer benfeitorias.
-Requisito ligado ao objeto: ser lícito, possível, determinado, ou determinável (artigo 104, II, CC).
-Prestação tem que ter caráter patrimonial.ores classificam como imediato e mediato (Venosa)
Imediato: prestação (imaterial)
Mediato: bem da vida (material). Ex: aquilo que você toca.
-Objetivo trata de objeto.
3)Abstrato
- espiritual/imaterial/ideal 
-Toda obrigação tem dívida e responsabilidade em potencial. Essa responsabilidade está adormecida.
-Vínculo jurídico é um elo abstrato, está presente nessa relação.
- Contrato: publicidade à um acordo.
Exceções: 
Jogo (art 814) inexigível e incompleto. Tem dívida e não tem responsabilidade.
Fiador. Garante uma dívida. Não tem dívida e tem responsabilidade.
Locador e locatário (devedor originário) contrato principal 
Obs: Em relação ao contrato principal, o fiador é um terceiro. Terceiro é um sujeito alheio à relação obrigacional primitiva. O terceiro então não é o titular da dívida, ele só responde no caso de inadimplemento do devedor primitivo.
Contrato Bilateral- O contrato de compra e venda é bilateral. Neste contrato, as partes são ao mesmo tempo credoras e devedoras. É recíproco. Nos contratos bilaterais existe a reciprocidade de direitos e deveres.
Quando eu falo que um contrato é bilateral é porque os direitos e os deveres são recíprocos.
Contrato Oneroso- Gera desfalque patrimonial para as partes
Ex1:Contrato de Compra e venda
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
 A B
(vendedor) (comprador)
Ex2: Contrato de Aluguel
 A B
Locador Locatário 
(credor/devedor) (devedor/credor)
Obs2: Promessa de recompensa
O sujeito é determinável.
Fontes Obrigacionais
-Origens que vão mostrar onde encontrar uma relação obrigacional.
-Imediata: lei
-Mediata: vontade das partes
Vontade unilateral: uma única manifestação de vontade pode gerar uma obrigação,independendo do assentimento da outra parte.
Exemplos:
 Promessa de recompensa é considerada pelo código como um ato unilateral. Testamento.
Obs: o contrato de doação é uma vontade unilateral. O aceite não é um elemento de correspondência de prestação, por isso é contrato unilateral.
Vontade bilateral: precisa de um ato volitivo, e uma outra manifestação, o outro polo do contrato.
EX: 
Obs:Diferença entre ato unilateral e contrato. No ato basta uma manifestação de vontade para determinado evento ou situação jurídica acontecer. Já no contrato não, é preciso uma convergência de vontades.
-Ato Ilícito: Segundo Sylvio Rodrigues, o ato ilícito é uma fonte da obrigação, mas há divergência entre as correntes. O ato ilícito é tudo aquilo que por ação ou omissão causa dano à alguém, afeta o indivíduo ou o patrimônio. Gera reparação, ainda que moral. Classificação autônoma. 
Ex: acidente de veículo. Ninguém quer causar acidente.
Há divergência quanto ao enquadramento do ato ilícito como fonte da obrigação.
1 corrente: Admite ato ilícito como fonte. Tem como fundamento o artigo 186 e 927 do Código Civil.
2 corrente: Entende que o ato ilícito não e uma fonte de obrigação. O ato ilícito não esta na vontade de alguém. Crítica: quem sofre um dano originário do ato ilícito tem direito a exigir a reparação. Está na responsabilidade civil do ato. 
EX : João bateu no carro de Maria. Maria é credora pois pode exigir a devida reparação em face do autor do ato ilícito. João é devedor.
Classificação das Obrigações
1)Obrigações quanto à natureza:
Civis: São chamadas de completa pois tem dívida e responsabilidade em potencial. Tem o ato danoso e tem a possibilidade de pleitear a ação de alguém. Ex: o dever dos pais de prestarem alimentos aos filhos, responsabilidade civil do cônjuge em decorrência de uma traição, a responsabilidade do fornecedor pela não entrega de um produto ao consumidor.
Naturais: São chamadas de incompletas. O que falta é a responsabilidade civil, inexigível, obrigação sem executoriedade. Obs: 10% 
Morais: Na obrigação moral existe um ato praticado por mera liberalidade. Não existe dívida, muito menos vinculo jurídico. Conduta moral. 
Ex: Um ato de última vontade de um indivíduo não estava exposto em testamento, e a família segue a vontade.
2)Obrigações quanto ao fim:
Meio: obrigação na qual o devedor não se compromete alcançar o resultado esperado pelo credor. Atuar com diligênciausar todos os meios possíveis para extingue os objetivos
EX: cirurgia médica
Resultado: o devedor se compromete atingir o resultado esperado pelo credor.
EX: contrato de transporte.Artigo 730 do CC.
Contrato de empreitada. Artigo 618 do CC. 
Garantia: Para caso ocorra o inadimplemento o garante pagar a divida do devedor primitivo 
EX: fiador. Ele só tem a responsabilidade, não tem a dívida, pois é um garantidor.
Alienação fiduciária. O carro como garantia do próprio financiamento do carro.
Hipoteca.
LER: ASPECTOS POLÊMICOS DAS OBRIGAÇÕES DA COISA CERTA E INCERTA. AUTOR: MARCOS CATALAN. UNIDADE 2 TEXTO 1.
Quanto à espécie, quantidade e qualidade.
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA 
(arts 233/237)
1) Conceito
O devedor se compromete a entregar o objeto totalmente delimitado quanto à espécie, quantidade e qualidade. Já compra um bem pronto.
Princípio da individualização do objeto: O credor não é obrigado a receber um objeto diferente daquele que lhe foi combinado, ainda que aquele não seja mais valioso. Também chamado de princípio da especificidade do objeto. Pode arguir se o que ele escolheu não foi aquilo que ele recebeu. A flexibilização não é regra no código civil, é exceção. A violação desse princípio permite ao credor acabar com o negócio jurídico.
2) Tradição
A simples constituição da obrigação por si só não transfere a propriedade. No direito civil só se transfere a propriedade para outrem com a tradição. Não basta que apenas um documento seja assinado, precisa-se da efetivação da tradição, que significa entrega/ transferência.
Tradição quando feita pra bem móvel é feita não solene
Tradição quando feita pra bem imóvel é feita solene (no cartório)
Solenidade:
art 108 escritura
Art 1245registro no cartório de registro geral de imóveis
Obs: A entrega do carro (bem móvel) e sua regulamentação frente ao DETRAN não configura uma solenidade da tradição, sendo apenas uma forma de dar mais segurança ao credor.
Exercício: A obrigação transfere quando realizada a propriedade para o credor. FALSO. O que transfere a propriedade é a tradição.
3) Acessoriedade (art. 233 e 237)
São espécies de acessórios: frutos, rendimentos, produtos, pertenças, benfeitorias.
Dono da Fazenda (devedor) bem + acessório comprador (credor)
O fazendeiro vendeu um animal, que após a tradição, gerou filhote. A partir da boa-fé pode-se exigir uma quantia pelo valor do filhote.
4) Interrupções
Artigos 233 à 237. Antes da tradição. Ou pendente condição suspensiva.
Perda: destruição total do objeto OU ausência do bem por qualquer motivo. 
Sem culpa A ausência de culpa é um fato alheio a vontade do devedor, caso fortuito de força maior. Ato de resolver, cada parte volta ao estado quo ante.
Com culpa O credor pode exigir o pagamento do equivalente mais perdas e danos. Equivalente deve ser entendido como valor atribuído à coisa.
Ex: se for contrato de compra e venda, e o preço tiver sido parcialmente pago, o credor poderá exigir a devolução dessa quantia.
Dano emergente: Tudo aquilo que o credor efetivamente perdeu. Essa perda pode ser perda material ou moral.
Lucro cessante: aquilo que o credor razoavelmente deixou de ganhar. Só se aplica quando uma pessoa perde efetivamente o recurso econômico/financeiro.
Lucro equivalente: equivalente deve ser entendido como valor atribuído a coisa
Exemplo de dano emergente: a concessionária atrasou para entregar o carro de X. Quando você perde alguma coisa, é mensurável o gasto. DANO EFETIVO é tudo aquilo que foi gasto por conta da perda. 
Obs: é possível cumular o pedido de dano emergente, lucro cessante, e equivalente, desde que o autor apresente provas cabíveis.
ESTUDO DE CASO: Magodekson se comprometeu entregar o bem X para Madeinusa até o dia 05/11/2017. Ocorre que antes da tradição Magodeckson vendeu o bem Cecetônio. Indique o dispositivo legal que melhor se aplica à situação apresentada. 
Resposta: Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
Deterioração: Quando a destruição é parcial. Da ao credor o direito de escolher a coisa.
Sem culpa: artigo 235. Resolve com abatimento ou aceita com abatimento.
Com culpa: artigo 236. Aceita a coisa e pede perdas e danos, ou opta pelo equivalente pelas perdas e danos.
OBSERVAÇÃO: SÓ POSSO PEDIR PERDAS E DANOS QUANDO HOUVER CULPA
O credor exerce seu direito formativo de resolução, ou seja, possui o poder de escolha quanto à resolução do negócio. 
 
OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR COISA CERTA (arts 238/242)
Modalidade na qual o devedor se obriga a restituir coisa certa ao dono do bem.
Ex1: Biblioteca
Locador ( possuidor indireto) (devolver a coisa) Locatário (possuidor direto)
Quanto à restituição da coisa, O devedor é o locatário, e o credor é o locador. 
“devedor gosta de dar, e credor de receber”
Diferença entre obrigação de dar coisa certa e obrigação de restituir coisa certa: 
Na obrigação de restituir, há uma entrega, uma tradição provisória, não tem por objeto a transferência do domínio. Quem recebe a coisa pode usar,usufruir, e depois tem que devolver.
Ex2: comodato (dono) comodatário (possuidor direto )
O comodatário usa e depois devolve. Ele tem que devolver pois não é dono do bem.
Contrato de Comodato: empréstimo de bem infungível e em caráter gratuito. Bem infungível é aquele que não pode ser substituído por outro de mesma espécie. Artigo 579 CC.
Caso : João marcos alugou o apartamento X para Roberto. Antes da tradição o bem foi completamente destruído por culpa de Bestroaldo. Quem responde pelo perecimento do objeto? Quais são os efeitos decorrentes da interrupção dessa relação obrigacional. Ler artigo 238/240
Perda: Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
A tradição é o ato de restituir, nesse caso. Foi um fato alheio à vontade do devedor, logo ele não deverá indenizar João. Se João quiser fazer alguma coisa, fará contra Bestroaldo. 
 ressalvados os seus direitos até o dia da perda.= a expressão significa que o credor tem direito de exigir tudo aquilo que já se incorporou ao seu patrimônio.
 Ex: Aluguel, condomínio, IPTU, luz. 
 Caso fortuito: fato humano
Força Maior: eventos naturais 
OBS: Maria Helena Diniz diz que perecimento é o gênero que comporta as duas espécies, perda ou deterioração.
CONCLUSÃO:
Perda:
Sem culpa: resolve a obrigação. Art. 238. (volta ao estado quo ante)
Com culpa: responderá este pelo equivalente (valor correspondente ao objeto), mais perdas e danos. Art 239
Deterioração:
Sem culpa: o credor vai receber, tal qual se ache, sem direito a indenização. Art 240, 1º parte.
Com culpa: responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. Art 240, 2º parte.
Poderá o credor exigir o equivalente. artigo 236
É melhor, por analogia, aplicar o artigo 236. Não se pode aplicar a um caso de deterioração um dispositivo de perda.
C) Acréscimos e Melhoramentos
Tudo aquilo que vai afetar a coisa, valorizando a mesma. 
Ex: uma piscina em uma casa
Despesa:
Sem: sem despesa do devedor. A consequência é que não há pagamento de indenização.
Ex: Casa em guarapari no verão. Valorização imobiliária.
Com: com despesa do devedor.
Ex: vazamento na pia da cozinha no apt que foi emprestado. Consertou. Pode requerer o valor gasto.
 Benfeitorias: Envolve a informação correta, a lealdade, a cooperação na relação obrigacional. O aviso deve ser prévio. Os artigos 1219 e 1220 definem
Benfeitorias necessárias: tem direito à indenização e retenção.
Benfeitorias úteis: direito à indenização e retenção.
Benfeitorias voluptuárias: podem ser levantadas (Retirar do bem principal) quando possível. Se não for possível, fica para o proprietário do bem.
Analise a seguinte cláusula contratual: O locatário não poderá em nenhuma hipótese acrescer benfeitorias ao imóvel alugado. Parágrafo único: se o locatário violar a norma indicada no caput nãoterá direito à qualquer tipo de indenização.
Lei 8.245/91 artigo 35
O contrato pode regular uma conduta entre partes diferente da regra. 
Contrato paritário: é possível negociar, maior mobilidade.
Quando o contrato é de adesão o artigo 35 da lei de inquilinato poderá ser relativazado.
 Obrigação de dar coisa incerta
Art 243/246)
1) Conceito
Modalidade na qual o devedor deve entregar a coisa definida apenas quanto a espécie e quantidade. Sendo que a qualidade será definida em momento posterior e ajustada entre as partes.
 Nenhuma obrigação pode ser incerta Ad Aeternum, pois caso isso ocorra, será impossível de ser cumprida.
2)Concentração
Escolha da qualidade na obrigação da coisa incerta. Artigo 244.
 a)Quem?
 Devedor quem fará escolha, se o contrato for omisso. Como exceção à regra o contrato pode estabelecer diferente. Colocando credor, terceiro ou sorteio para apurar a qualidade do bem. O terceiro é alheio à obrigação primitiva.
Ex: Vinho e Café. Terceiros que provam a qualidade do produto.
b) Como?
Equilíbrio contratual para as partes. Meio-termo. 
Artigo 244, 2 parte.
 Questão:A qualidade na coisa incerta sempre será apurada pelo credor nos termos da lei. (falso)
Quando se tornar coisa certo, os artigos 233 à 237 deverão ser observados.
3) “Genêro não Perece”
Art 2 46
“Genuns nunquam perit”
Caso: Matheus deveria entregar dois livros para Amanda até o dia 20/08/2017. Matheus não conseguiu cumprir a obrigação pois o carro que transportava os livros sofreu um grave acidente por negligência de terceiro. Qual a natureza da obrigação no caso apresentado? Seria possível aplicar ao caso o artigo 246 do CC? Fundamente.
A obrigação só se torna simples após a concentração, que não ocorreu no caso. É possível aplicar o artigo 246 ao caso pois afirma que antes da escolha o devedor não pode alegar perda o deterioração da coisa, ainda que por culpa de terceiro.
Obs: concentração não se confunde com tradição. Concentração é a escolha da qualidade do bem, e tradição é a entrega do bem quando a coisa já está certa.
Obs2: não se aplica a regra do “gênero não perece” na coisa certa.
Dica: Culpa
negligência
 imprudência
imperícia
Obrigação de fazer
(arts 247/249)
1) Conceito
O devedor se compromete a praticar determinada conduta em benefício do credor. Segundo Washington de Barros, a diferença da obrigação de dar e de fazer reside no seguinte ponto: se no caso concreto o ato de fazer for mais relevante que o ato de dar, essa obrigação será de fazer. O ato de dar é mera consequência do ato de fazer.
Ex: posso comprar um vestido pronto ou mandar fazer.
Do ponto de vista constitucional, seria possível limitar a criação ou a confecção de um contrato contendo obrigação de fazer?
2) Classificação
a. Fazer fungível: é a obrigação em que o devedor pode ser substituído por qualquer pessoa, admitindo a deleção da atividade para outrém, importando, assim, apenas o resultado. 
b. Fazer infungível: nesta obrigação, o devedor não pode ser substituído. Se o for, haverá o descumprimento da obrigação. 
3. Limites
Do ponto de vista constitucional seria possível limitar a criação/confecção de um contrato contendo obrigação de fazer?
Analise as segiuntes obrigações de fazer
1. O condôminio deverá utilizar o elevador de serviço ao transitar no condomínio com animais de estimação. 
O princípio da legalidade define que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo se não em virtude da lei, assim, como não há nenhuma lei no ordenamento jurídico que impede essas relações condominais, ela é permitida. 
2. Empresas que vendem bebidas alcóolicas só podem divulgar os seus produtos na mídia televisiva até as 16h.
 Há resoluções que tentam limitar a possibilidade da empresa de agir e circular livremente, contudo, a constituição define que o empresário tem direito a livre inciativa, respeitando a função social do contrato. 
OBS: a função social tem fundamento interno e externo, sendo a primeira aquela relacionada as partes do contrato, enquanto aquela relaciona-se com a sociedade como um todo. 
3. Empregado contratado nesta empresa deverá trabalhar das 8h as 18h. 
Há uma limitação, a fim de proteger o trabalhador para que este tenha uma jornada saudável de trabalho, baseada assim, no princípio constitucional do valor social do trabalho e da livre iniciativa. 
4. Interrupções 
a) Inexecução (art. 247): Quando uma obrigação de fazer infugível é descumprida tem-se como efeito a indenização por perdas e danos. Há recusa voluntária, presumindo-se, assim, a culpa. Pela lógica processual no entanto, antes de pleitear indenização o credor insatisfeito pode exigir o cumprimento da prestação se possível.
b) Impossibilidade (art. 248): Está ligada ao fator tempo e ela não é mais útil para o credor. Relaciona-se tanto com as obrigações fungível e infungível. Estipula-se que essa impossibilidade sem culpa implica na resolução da obrigação, equanto havendo culpa, há indenização por perdas e danos. 
A inexecução difere-se da impossibilidade porque nela o fator tempo ainda é possível, e a obrigação ainda é interessante para o credor. 
c) Descumprimento (art. 249): Trata-se de uma obrigação de fazer fungível 
Caput: desespesas serão assumidas pelo devedor. Todo o procedimento é feito por via judicial. 
P único: há urgência, assim, há a autotutela, também chamada de autoexcutoriedade, em que o credor faz usa da sua própria força para contornar a situação e posteriormente, haverá ressarcimento pela via judicial. 
Obs. Quando se aplica a autoexecutiedade, há uma conversão da obrigação de fazer em obrigação de dar. 
OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER (arts. 250 e 251)
1. Conceito:
Consiste em um dever de abstenção do devedor em relação ao credor, sendo assim, uma conduta omissiva. 
2. Limites:
Ela precisa observar limites, tendo em vista que ela pode adquirir, por vezes um carater mais inibitória, agressiva, que o ato de fazer.
Ex: O não fazer da criança no meio da briga de uma briga de pais, alienação parental.
Logo, ela encontra limites nas normas constitucionais, normas indicadas no Código civil e normas indicadas em legislações infraconstitucionais.
3. Interrupções
a) Impossibilidade: o objeto da obrigação não é mais útil ao credor, ele se torna impossível.
 sem culpa: resolve a obrigação
Ex: quando o devedor se obriga a não constuir um muro, mas por força da lei ele é obrigado a construir. 
 com culpa: se o ato puder ser desfeito, o credor poderá exigir o ressarcimento (despesas), contudo, se o ato não puder ser desfeito, restará ao credor pedir perdas e danos, conforme o artigo 402.
OBRIGAÇÕES COMPLEXAS
1. Quanto a pluralidade de objetos: oferece a possibilidade de conjugação do cumprimento de mais de uma prestação ou o direito de opção da prestação a ser executada
a) Cumulativas
b) Alternativas
c) Facultativas*
* Há divergencias quanto a sua classificação
2. Quanto a pluralidade de sujeitos
a) Divisível 
b) Indivisível
c) Solidária
QUANTO À PLURALIDADE DE OBJETOS
OBRIGAÇÃO CUMULATIVA
1) Conceito:
É uma obrigação complexa quanto a pluralidade de objetos, segundo o qual o devedor se compromete a cumprir uma ou mais prestações.
2) Inadimplemento:
a) Parcial:
 Incorre o devedor em mora* se cumprir parte do acordo. Assim, só há o adiplemento perfeito se as duas prestações forem cumulamente cumpridas.
* inadimplemento relativo da obrigação, pois parte da obrigação ainda nao foi cumprida, e esta ainda pode ser útil ao credor 
b) Total:
Se as partes concordarem, é possivel substituir a indenização por perdas e danos por uma cláusula penal (multa contratual).
OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA (ART. 252/256)
1. Conceito:
Obrigação complexa quanto a pluralidade de objetos na qual o devedor não cumprirá todas as prestações, pois apenas uma será adimplida.
2. Concentração:
a. Quem escolhe? Em regra, a escolha da prestação é realizada pelo devedor. Sendo consideradas exceções o credor, um terceiro ou sorteio
b. Situações especiais: São consideradas exceções a concentração realizadapor um credor, um terceiro ou por sorteio.
OBS: Concentração na obrigação alternativa é da prestação em si, enquanto a concentração na obrigação de dar coisa incerta é da qualidade do objeto. 
Ex: no consórcio é possível escolher o objeto ou o equivalente em dinheiro. 
3. Situações especiais (art. 252)
§ 1º: Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em ou tra. Assim, a prestação uma vez escolhida deve ser cumprida por inteira por força do princípio da indivisibilidade do objeto, que está previsto no código no artigo 214. Assim, o credor não é obrigado a aceitar em partes aquilo que foi ajustado por inteiro. 
§2º: o contrario de obrigação periódica, é a obrigação de execução imediata.
§3º: Há o dirigismo contratual se as partes discordarem na decisão inicial.
No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.
§ 4º Se o título deferir à opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes. O juiz só supre a vontade das partes se elas não chegarem a uma consenso. Só supre a vontade das partes se ela não chegarem em um consenso.
3 perguntas no caso de possível inadimplência: 
1-ainda existe algo a ser cumprido
2- quem faria a concentração
3- se o devedor agiu com culpa
OBRIGAÇÃO FACULTATIVA
1) Conceito: obrigação na qual o devedor tem a faculdade , no momento do pagamento, de substituir a obrigação primitiva por uma obrigação substitutiva.
Pamplona: A faculdade só se opera na fase do adimplemento
Doutrina Majoritária: Obrigação simples, pois no fundo o devedor só tem uma obrigação, um objeto principal. (Cristiano chaves, Nelson Rosenvald e Pamplona).
2) Descumprimento:
Quando a obrigação principal não for cumprida. Pode ser sem culpa ou com culpa.
Diferença:
	Obrigação Alternativa
	Obrigação Facultativa
	Obrigação complexa
	Obrigação Simples (doutrina)
	Concentração (art 252)
	Não há concentração
QUANTO À PLURALIDADE DE SUJEITOS
OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL
1)Conceito
Obrigação complexa quanto à pluralidade de sujeitos, sendo que o objeto da obrigação poderá ser fracionado.
Obs: Bem indivisível Perde substancia, qualidade, utilidade.
2) Adimplemento/ Cumprimento
Vai acontecer em partes iguais e distintas. Artigo 257.
Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.
Ex: 3 pessoas3 mil reais Partes iguais e distintas1000 p cada.
Cada coobrigado só é obrigado a pagar a sua cota parte.
Obs: Distintasautonomia que existe entre os coobrigados.
Obs2: a insolvência de um codevedor não pode agravar a situação do outro, uma vez que as obrigações são distintas.
3)Classificação
 Obrigação divisível ativa: mais de um credor.
Obrigação divisível passiva: mais de um devedor.
 Obrigação divisível mista: mais de um credor e mais de um devedor ao mesmo tempo.
Faca uma análise comparativa entre os artigos 551 e 257.
Art. 551. Salvo declaração em contrário, a doação em comum a mais de uma pessoa entende-se distribuída entre elas por igual.
Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.
No artigo 551, fala-se no contrato de doação conjuntiva com pluralidade de donatários (quem recebe o bem), portanto são credores da obrigação, configurando uma obrigação divisível passiva.
A pluralidade de sujeitos se aplica em vários negócios específicos.
OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL
1)Conceito
Obrigação indivisível é uma obrigação complexa com pluralidade de sujeitos e o objeto não pode ser fracionado. Necessariamente essa obrigação deve ser cumprida POR INTEIRO.
Ex: carro, casa, moto.
2)Objeto
Natureza: Em virtude da qualidade do objeto.
Ordem Econômica: Aquilo que vai gerar mais ganho econômico para alguém.
 Ex: Terreno, casas conjugadas, salas conjugadas.
Contrato: pelo contrato e possível estabelecer que um bem em principio divisível, se torne indivisível. 
Ex: Dinheiro.
3) Obrigação indivisível passiva (art 259)
Caso: Ana Julia e Amanda devem entregar até o dia 12/11 o carro XX para Victor. O carro vale 20.000. Amanda entrega o carro por inteiro. Sendo a relação jurídica uma obrigação indivisível, como ficará a situação entre Ana e Amanda? Fundamente.
A relação externa é cumprida no momento da entrega do carro por Amanda. 
Agora Amanda, que antes era devedora, passa a ser credora de Ana, por forca da relação interna existente entre elas. Ela pode exigir de Ana a cota parte da relação interna, quando o valor correspondente da cota parte (50% do valor do objeto).
 A credora pode ingressar com uma AÇÃO REGRESSIVA em face da devedora.
OBS: na obrigação indivisível a prestação principal tem que ser cumprida por inteiro, na relação interna, a obrigação se torna divisível.
R: No caso do 259, um codevedor que paga a dívida por inteiro, passará a ser credor do outro codevedor.
Subrogação: é a substituição de sujeitos em dada relação jurídica. 
4) Obrigação indivisível Ativa (art. 260 e 261)
Na obrigação indivisível ativa o devedor poderá pagar a um so credor exigindo a calção de ratificação ou pagar a todos os credores conjuntamente.
Quitação: pro direito civil é um comprovante de pagamento. Ex: recibo, nota fiscal, declaração. Artigo 319.
Calção de ratificação: garantia para essa devedora que os outros credores sabem do pagamento. O devedor exige que o credor que recebeu o pagamento ateste que os demais tenha ciência do ato.
5) Remissão na indivisibilidade ativa (art. 262) Remissão: 
Perdão da dívida. Credor perdoa a dívida em benefício do devedor. Artigo 385. Segundo Pamplona, a remissão é um ato bilateral, pois parte do credor e exige o aceite (manifestação) do devedor. 
Não basta o credor conceder o perdão, o devedor precisa anuir. Quando o credor concede a remissão abre mão.
Critica ao artigo 262: Álvaro Vilaça de Azevedo explica que a expressão descontada a cota não e adequada, não e técnica, deveria ser REEMBOLSADA. Pois reembolsar está coerente com o objeto indivisível.
 Cristiano Chave e Nelson Rosenvald criticam o efeito do pagamento indicado no artigo 261, pois consideram que os cocredores poderiam de forma colaborativa estabelcer uma divisão ou uma partilha diferenciada da coisa indivisível.
 Quando um credor receber por inteiro, perante os demais ele deverá fazer uma refração do crédito( em dinheiro no artigo).
Obs: quando um credor recebe por inteiro e faz a refração dos creditos com os demais a isso e possível dar o nome de subrogação. FALSO.
 Na indivisibilidade ativa não existe a subrogação. Esta só se opera na indivisibilidade passiva (artigo 259 parágrafo único).
Magodeckson, Cecetônio e Bestroaldo são credores de Layra. A devedora só efetuou o pagamento para Magodeckson, e a tradição ocorreu no dia estabelecido no contrato. Antes da tradição, Cecetônio concedeu a remissão parcial da dívida. Analise toda a situação segundo os artigos 260 e 261 do Código.*(prova)
Magodeckson vai ter que fazer pagamento do valor da cota parte de cecetonio, reembolsando.
Cavalo X: R$3.000
R: Segundo o artigo 260, a devedora poderá pagar a todos os credores conjuntamente ou pagar a um só exigindo a calção de ratificação.
6) DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL PASSIVA
Questão: 3 devedores a entrega de um carro XX, valor 15.000.
-Obrigação de dar coisa certa
-Obrigação complexa quanto a pluralidade de seres
-Acidente: carro foi completamente destruído pelo D1 com culpa.
-Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. quando o objeto deixar de existir a obrigação se torna divisível.
 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos. 
R: Quando o objeto da obrigação indivisível perecer, na pluralidadepassiva, cada devedor responderá pela sua respectiva cota parte e apenas o culpado responderá por perdas e danos.
LEMBRETEPerdas e danos
Dano emergente: efetivamente deixou de perder
Lucro cessante: razoavelmente deixou de ganhar
Questão: analise a afirmativa
Quando ocorrer a situação indicada no artigo 263, os coobrigados da relação interna passarão a responder perante o credor seguindo o disposto no artigo 257. (Verdadeira) 
O 263 fala da perca da qualidade de indivisível, tornando-se divisível, e o 257 fala da obrigação dos coobrigados quando o objeto é divisível.
Analise as seguintes afirmativas:
Em regra, a relação jurídica obrigacional, não tem dívida. Mas pode se apresentar sob a forma de obrigação natural, tendo dívida e responsabilidade em potencial. (falso)
O contrato de compra e venda gera aos contratantes somente um direito pessoal.(verdadeiro)
A obrigação cumulativa e a obrigação de dar estão presentes nos contratos unilaterais. (falso)
1) A obrigação civil gera no elemento imaterial dívida e responsabilidade, entretanto a obrigação natural há dívida e responsabilidade,mas é inexigível, e a obrigação moral não gera nenhum dos dois elementos.
obrigação natural : Tem dívida mas é inexigível. Ex: 10% e dividas de jogo
2) 
3) obrigação cumulativa é obrigação complexa e obrigação de dar pode ser bilateral ou unilateral.
TEORIA GERAL DA OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA (264/266)
Conceito: Obrigação complexa com pluralidade de sujeitos devendo a obrigação ser cumprida por inteiro por forca de um artifício técnico criado na lei ou no contrato. Não se confunde solidariedade com o principio fundamental da solidariedade.
Artifício técnico: A solidariedade não se preocupa com a natureza da objeto, mas sim da satisfação, do cumprimento daquilo que foi estabelecido entre as partes. Artifício técnico significa forçar de uma forma muito própria, ou por estar em uma lei no CC, ou uma lei especial, ou simplesmente porque as partes assim acordaram. É a maior diferença entre a solidariedade e a obrigação indivisível. (Álvaro Villaça e Silvio Venosa).
2) Fontes (art. 265)
A solidariedade não se presume. Ou decorre da lei ou da vontade das partes
 Legal : lei
 Convencional: vontade das partes
Ex1: consumidor. 
 
Fornecedor, assistência técnica e fabricante respondem solidariamente a obrigação. Obrigação solidaria e objetiva, em regra não quer saber de quem e a culpa.
O código de defesa do consumidor utiliza a solidariedade como artifício técnico para proteger o polo mais frágil da relação.
Obs: na prova, se citar consumidor é obrigação solidaria, se não, indivisível.
Ex2: Pais X Filhos
Josevaldo e Josefina são pais de Josicreia. Josicreia, durante uma brincadeira na escola machuca uma colega gravemente. Os pais da incapaz são divorciados, e a guarda é unilateral sendo assumida pela genitora. É possível afirmar que os pais respondem solidariamente pelos atos praticados pela filha? Fundamente.
Art 942. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932.
Ou seja, os pais respondem solidariamente, e é obrigação solidaria legal, pois está na lei.
Ex3: Locador e Locatário.
 Art. 2º Havendo mais de um locador ou mais de um locatário, entende - se que são solidários se o contrário não se estipulou.
O artigo trata da solidariedade legal, mas há uma exceção. Quando tiver mais de um sujeito o contrato pode retirar a solidariedade. O contrato, a vontade, pode disciplinar o contrato. Esse artigo é sobre solidariedade legal, a convencional acaba com a solidariedade.
3) Características:
a)Pluralidade de sujeitos:
 Solidaria ativa (arts. 267/274): mais de um credor
Solidaria passiva (arts. 275/285): mais de um devedor
Solidaria mista: mais de um credor e devedor ao mesmo tempo.
Obs: Indique duas características da obrigação solidaria:
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Pluralidade de sujeitos: mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado.
unidade de prestação: divida toda.
b) Unidade de Prestação
Por inteiro. Recebe a divida toda.
c) Multiplicidade de Vínculos
não tem nenhuma relação com outra obrigação complexa
obs: questão de prova (nível médio)
Crie uma situação hipotética para ilustrar numa mesma relação obrigacional a presença de 3 devedores e 1 credor sendo que para cada devedor deve existir um elemento acidental do negocio jurídico diferente.
R: João Marcos e Marcio devem:
João deve pagar no dia 05 (condicao)
Marcos deve pagar quando ele se casar (condição)
Marcio deve pagar e prestar um serviço (encargo)
SOLIDARIEDADE ATIVA (arts. 267/274)
1) Conceito
Obrigação complexa, com pluralidade de credores, podendo cada credor exigir a prestação por inteiro. Art 267
Obrigação complexa com pluralidade de credores, podendo cada credor exigir a prestação por inteiro. 
Exemplo: Conta Corrente conjunta e solidaria
C1
 D = R$ 200,00
C2 
Se o devedor pagar ao Credor 1 por inteiro, este deverá repassar a quota ao credor .
A refração do crédito existe tanto na indivisibilidade como na solidariedade.
2) Pagamento e Remissão na S.A
Exceção: art 272. Transforma aquilo que deveria ser por inteiro em partes.
Permite a relativização da característica da unidade de prestação. Flexibiliza a realização de um instituto que é empregado como regra.
Perdão: ato bilateral. Perspectiva do credor que exige o aceite do devedor.
Elementos Acidentais do Negócio Jurídico:
termo: caso certo e futuro
condição: evento futuro e incerto
encargo: ônus para alguém cumprir.
2) Pagamento e Remissão
O código civil acaba flexibilizando a característica essencial da solidariedade, a da individualização da prestação.
A remissão não é um ato unilateral, é bilateral, pois parte do credor e depende do aceite do devedor.
Na solidariedade ativa por força de um artifício técnico pode exigir por inteiro o cumprimento de uma obrigação
Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
O Pagamento parcial no artigo 269 previsto no código, a interpretação literal sugere que o cocredor que receber o pagamento parcial ficará liberado da obrigação, restando ao devedor pagar a divida proporcionalmente perante os demais cocredores.
Crítica da doutrina: critica essa interpretação literal do artigo, pois isso pode privilegiar um cocredor em detrimento dos demais.
 o que é retirado de um montante não é inteiro, interpreta-se assim.
Exemplo:
Pagamento e remissão: ambos extinguem a obrigação. Se for parcial, parcialmente.
Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
Exercício de remissão: 
No caso, se C2 perdoar parcialmente a dívida do devedor, como ficará a relação obrigacional no que tange ao pagamento perante aos demais cocredores.
Quando c2 perdoa ele abre mão de receber, os outros continuam na relação obrigacional. A remissão concedida por um credor não significa que os demais concordaram em perdoar suas respectivas cotas parte.
Obs: se a remissão for total a obrigação estará extinta integralmente
Obs2: se fosse um carro, bem infungível, no valor de 30.000, e o credor 2 remitisse a divida parcialmente, o carro seria recebido pelo C3, e o valor de 10.000 deveria ser reembolsado ao devedor. Extingue a obrigação de c3 c relação a c2 na relação interna. 
3) Inadimplemento 
Atenção: na Solidária ativa é diferente de inadimplemento na indivisibilidade.
Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
Subsiste a solidariedade= o devedor continua sendo obrigado a pagar por inteiro.
Caso: Luciana, Carla e Roberto são credores solidários de João. O devedor deveria entregar 3 sacas de café aos credores solidários. Antesda concentração, todo o café pereceu, com culpa do devedor. Sobre o caso, pergunta-se: 
a) identifique todas as modalidades do caso e fundamente.
R: É obrigação de dar coisa incerta pois temos quantidade e espécie.
E uma obrigação solidária ativa pois tem três credores(pluralidade no polo ativo), e no enunciado deixa claro que é uma obrigação solidária. Artigo 264(solidariedade em um modo geral) e 267 (solidariedade ativa)
b)seria possível aplicar ao caso o artigo 271 do CC?
E possível falar da aplicação, pois o devedor ocorreu em culpa numa obrigação de dar coisa incerta. Se o café não puder ser entregue, que ele seja convertido em dinheiro, e que João também responda por perdas e danos.
4) Sucessão na S.A
 Artigo 270
Sucessão é a transmissão hereditária (Ocorre após o falecimento de alguém).
Caso: 
Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
 Quinhao é a parte que o herdeiro tem direito de receber em uma partilha.
 para relação obrigacional cada um, F1 e F2, devem receber 500 cada.
Caso 2:
Objeto: casa XX . valor R$ 600.000
Erro no cc: obrigação indivisível, entenda-se objeto indivisível.
Se o objeto for indivisível, os herdeiros podem exigir a prestação por inteiro e deverão fracionar o crédito com os demais credores em dinheiro.
5) Julgamento na S.A
arts 273 e 274
Caso: Raynner, Caio e Ana Bebs são credores solidários de Victor Emanuel. O devedor não pagou a dívida de 600 reais na data acordada. Caio ingressou com uma ação de cobrança, e exigiu o pagamento da dívida. O devedor contestou a ação e alegou um vício de consentimento na formação do negócio jurídico. Diante do caso apresentado, aplique o disposto nos artigos 273 e 274 do CC.
R: diante do caso apresentado o enunciado não especifica quem praticou o vício de consentimento. Nesse caso, é importante destacar o seguinte:
1- se o vício foi praticado pelo autor da ação, o julgamento só afetará as partes do processo.
2- se o vicio foi praticado por todos os credores a defesa é chamada pela doutrina de comum e portanto o julgamento atingirá todos os integrantes da relação obrigacional.
Diferença de Obrigação Solidária e Obrigação Indivisível 
DOUTRINA: Álvaro Villaça
Na obrigação indivisível, o objeto pode ser indivisível ou por sua própria natureza, ou pela lei, pela vontade das partes, ou pq sua indivisibilidade importa no caráter econômico. A indivisibilidade do objeto na obrigação solidária é condição de sua própria existência.
a) Relação jurídica
solidariedade: relação subjetivo, com base nas pessoas,
indivisibilidade: relação subjetiva, com base no objeto.
b) perdas e danos
Na solidariedade, se A ou B obrigam-se a dar um touro a C e D e o touro vier a perecer, seja por culpa de A ou de B, subsistirá a solidariedade, devendo o objeto ser substituído pelo equivalente em dinheiro mais perdas e danos.
Já na indivisibilidade, com este mesmo exemplo, se A ou B agirem com culpa no perecimento do touro, extingue-se o caráter indivisível do objeto, tornando o objeto indivisível (touro) em divisível (dinheiro),sendo responsabilizado por perdas e danos somente aquele que agiu com culpa.
c) 
solidariedade: o devedor deve pagar por inteiro porque deve o todo indivisibilidade: o devedor embora esteja obrigado a pagar o todo somente deve a sua parte.
d) extinção
solidariedade: a solidariedade cessa com a morte do credor e o crédito reparte-se entre os herdeiros.
Indivisibilidade: Na indivisibilidade isso não ocorre, pois não cessa com a morte do credor, não se repartindo entre os sucessores o objeto, tendo em conta a natureza deste (art. 270).
Textos para prova:
Analise histórica do direito das obrigações
Aspectos polêmicos de dar coisa certa e incerta
Obrigação de dar coisa incerta e teoria do risco
Teoria geral da obrigação solidaria

Outros materiais