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(20170919011906)Aula DHAA SAN PNSAN CONSEA

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DISCIPLINA: POLÍTICAS E 
PROGRAMAS APLICADOS À 
SAÚDE E NUTRIÇÃO 
Profª. Ma. Elaine Bastos Quinteiro Santana 
1 
 
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 
FACULDADE DE NUTRIÇÃO 
 
Direitos Humanos (DH), Segurança 
Alimentar e Nutricional (SAN), Política 
Nacional de Segurança Alimentar e 
Nutricional (PNSAN) e o Conselho de 
Segurança Alimentar e Nutricional 
(CONSEA). 
2 
DIREITOS HUMANOS 3 
Direitos Humanos 
Se confunde com a história da humanidade; 
Milênios de luta dos seres humanos, que persiste 
até os dias atuais, pelo reconhecimento da 
igualdade e do direito à dignidade; 
A única característica que todos os seres humanos 
tem em comum é a diversidade; 
4 
Direitos Humanos 
Direitos Humanos são aqueles que os seres 
humanos possuem, única e exclusivamente, 
por terem nascido e serem parte da espécie 
humana; 
Estes direitos são inalienáveis e independem de 
legislação nacional, estadual ou municipal 
específica. 
5 
Declaração Universal e Marco Legal 
Firmados na Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, assinada em 1948, pelos povos do 
mundo, por intermédio de seus chefes de 
estado e governos; 
Comunidade internacional vem detalhando os 
conceitos e definindo seus mecanismos de 
operacionalização. 
6 
 COMIDA 
..A gente não quer só comida 
...A gente quer comida, diversão e arte..... 
Titãs 
 
Quais são estes Direitos? 7 
 
 
 
Direito à Alimentação 
Adequada 
 
 
 Direito à Educação 
8 
 
 
 Direito à Moradia 
 
 
 
 Direito à Saúde 
9 
Obrigação da Sociedade Organizada 
em Estado 
 Respeitar; 
 
 Proteger; 
 
 Facilitar: 
Promover; 
Realizar. 
 
10 
Democratização e Direitos 
Humanos 
 O que é o Estado? 
 
 Democratização da sociedade: 
Consolidação de Movimentos sociais; 
Fortalecimento de mecanismos de 
controle social; 
Criação de novos instrumentos de 
governabilidade. 
 
11 
Responsabilidade de Todos 
A Assembléia Geral 
Proclama a presente 
Declaração Universal 
Dos Direitos Humanos 
Como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas 
as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão 
da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se 
esforce, através do ensino e da educação, por promover o 
respeito a esses direitos e liberdades e, pela adoção de medidas 
progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar 
o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, 
tanto entre os povos dos próprios Estados-membros, quanto 
entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.”(Preâmbulo da 
Declaração dos Direitos Humanos, ONU, 1948). 
12 
Atributos Básicos 
Universalidade 
Indivisibilidade 
Não discriminação 
13 
Conceitos Básicos 
Art 25 - Declaração Universal dos Direitos Humanos 
Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para 
lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, 
principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao 
alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos 
serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no 
desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou 
noutros casos de perda de meios de subsistência por 
circunstâncias independentes da sua vontade.” 
14 
Direitos e Violações 
Uma violação ocorre sempre que um direito 
não é respeitado, protegido, promovido ou 
realizado. 
Violações tem que ser legalmente corrigidas 
e mecanismos administrativos e legais 
devem ser criados para evitar sua repetição. 
15 
Correção das Violações 
 Para a implementação dos direitos é fundamental: 
 
disponibilização de informações sobre os 
direitos; 
 a identificação do portador de direito e dos 
responsáveis por sua realização; 
 identificação de limites impostos aos 
responsáveis: 
Ex: aleitamento, trabalho infantil, etc. 
 
16 
Correção das Violações 
 Para a implementação dos direitos é fundamental: 
 
 existência e fácil acesso a mecanismos de 
correção: 
 
Nível individual; 
Nível comunitário; 
Nível estadual; 
Nível federal. 
 
17 
Direitos Humanos e Políticas 
Públicas 
Políticas públicas devem 
ter por objetivo central a 
realização dos direitos 
humanos para todos. 
(ONU, 1993) 
Comentário Geral nº 12 
propõe a: 
construção participativa de 
uma estratégia de articulação 
de políticas públicas em nível 
nacional, estadual e local 
visando a realização do Direito 
Humano à Alimentação. 
(UNHCHR, 2000) 
18 
Diferença entre a Abordagem de 
Necessidades Básicas e Direitos Humanos 
 Necessidades básicas 
 A criança é vista 
como um objeto, 
alvo. 
 Necessidades 
implicam em metas, 
inclusive parciais: 
 Ex: 80 % das crianças tem 
cobertura vacinal. 
 
 Direitos Humanos 
 A criança é vista 
como um sujeito. 
 
 Direitos humanos 
implicam em metas, 
sempre 100%: 
 Ex:20 % das crianças 
tem seu direito à 
vacinação violado. 
 
19 
Diferença entre a Abordagem de 
Necessidades Básicas e Direitos Humanos 
 Necessidades são 
atendidas ou 
satisfeitas. 
 Necessidades podem 
ser atendidas sem 
sustentabilidade. 
 Necessidades podem 
ser hierarquizadas; 
existem necessidades 
básicas. 
 
 Direitos humanos 
são realizados, ou há 
violação. 
 Direitos humanos 
tem que ser 
realizados com 
sustentabilidade. 
 Direitos humanos 
não podem ser 
hierarquizados; não 
existem Direitos 
Humanos básicos. 
 
20 
Diferença entre a Abordagem de 
Necessidades Básicas e Direitos Humanos 
 Necessidades não 
implicam em dever 
ou obrigação. 
 
 Necessidades são 
geralmente 
associadas a 
promessas. 
 
 Direitos humanos 
são sempre 
relacionados a 
deveres. 
 
 Direitos humanos 
são sempre 
associados a 
obrigações. 
 
21 
Diferença entre a abordagem de 
necessidades básicas e direitos humanos 
 Necessidades podem 
variar entre culturas. 
 
 Necessidades podem 
ser satisfeitas pela 
caridade. 
 
 Satisfazer 
necessidades 
geralmente depende 
da vontade política. 
 
 
 Direitos humanos 
são universais. 
 
 A caridade é 
considerada obscena 
na maior parte das 
culturas européias. 
 
 Realizar direitos 
humanos é o 
resultado de uma 
escolha política. 
 
22 
Direitos Humanos e 
Assistencialismo 
O assistencialismo e o 
paternalismo são 
manifestações de uma 
relação de poder e de 
discriminação. 
Ações em si não 
são paternalistas 
satisfazer um 
direito não é 
assistencialismo; 
(Merenda, p ex.) 
utilizar estes 
programas para 
outros fins é 
assistencialismo. 
23 
Superar o Assistencialismo implica 
em: 
Respeitar, proteger, promover e realizar direitos; 
Informar sobre direitos; 
Provedores dos serviços respeitarem a clientela, sem 
discriminar; 
Deixar bem claras as regras do jogo, evitando utilização 
indevida do poder; 
Estabelecer claros mecanismos de correção de violações em 
todos os níveis. 
24 
SEGURANÇA ALIMENTAR E 
NUTRICIONAL 
25 
Segurança alimentar 
e nutricional 
Alimentação direito 
humano básico 
Combate à fome 
Trajetória 
26 
Década de 30 
• Josué de 
Castro 
Década de 60 
• Implantação 
de Políticas; 
• Realização de 
pesquisas 
Década de 90 
• Mobilização 
social; 
• Implantação 
I CONSEA 
Anos 2000 
• Prioridade na 
agenda 
política do 
Brasil 
Enfrentamento da fome: 
27 
Implantação do I CONSEA (1993); 
Conferência de SAN(1994, 2004, 2007, 
2011, 2015); 
Cúpula Mundial de Alimentação(1996); 
Marcos no Cenário da fome 
28 
Fórum Brasileiro de SAN (1998); 
Cúpula Mundial + 5 (2002); 
Programas Sociais . 
Marcos no Cenário da fome 
29 
Lei Nº 11.346, 15/09/2006 
“Cria o Sistema Nacional de 
Segurança Alimentar e Nutricional 
– SISAN com vistas em assegurar o 
direito humano à alimentação 
adequada e dá outras providências”. 
 
30 
Capítulo I – Disposições Gerais 
Art. 1º 
“Esta Lei estabelece as definições, princípios, 
diretrizes, objetivos e composição do Sistema 
Nacional de Segurança Alimentar e 
Nutricional – SISAN, por meio do qual o 
poder público, com a participação da 
sociedade civil organizada, formulará e 
implementará políticas, planos, programas e 
ações com vistas em assegurar o direito 
humano à alimentação adequada.” 
31 
Lei Nº 11.346, Art. 2º 
“A alimentação adequada é direito 
fundamental do ser humano, inerente à 
dignidade da pessoa humana e indispensável 
à realização dos direitos consagrados na 
Constituição Federal, devendo o poder 
público adotar as políticas e ações que se 
façam necessárias para promover e garantir a 
segurança alimentar e nutricional da 
população”. 
32 
Lei Nº 11.346, Art. 2º 
§ 1º A adoção dessas políticas e ações deverá levar em 
conta as dimensões ambientais, culturais, econômicas, 
regionais e sociais. 
§ 2º É dever do poder público respeitar, proteger, 
promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar e avaliar 
a realização do direito humano à alimentação adequada, 
bem como garantir os mecanismos para sua 
exigibilidade. 
33 
Lei Nº 11.346/2006, artigo 3º 
34 
Lei Nº 11.346, Art. 4º : SAN abrange: 
I – a ampliação das condições de acesso aos alimentos por meio da 
produção, em especial da agricultura tradicional e familiar, do 
processamento, da industrialização, da comercialização, incluindo-
se os acordos internacionais, do abastecimento e da distribuição dos 
alimentos, incluindo-se a água, bem como da geração de emprego e 
da redistribuição da renda; 
II – a conservação da biodiversidade e a utilização 
sustentável dos recursos; 
35 
Lei Nº 11.346, Art. 4º : SAN abrange: 
III – a promoção da saúde, da nutrição e da alimentação 
da população, incluindo-se grupos populacionais 
específicos e populações em situação de vulnerabilidade 
social; 
IV – a garantia da qualidade biológica, sanitária, 
nutricional e tecnológica dos alimentos, bem como seu 
aproveitamento, estimulando práticas alimentares e 
estilos de vida saudáveis que respeitem a diversidade 
étnica e racial e cultural da população; 
36 
Lei Nº 11.346, Art. 4º : SAN abrange: 
V – a produção de conhecimento e o acesso à 
informação; e 
VI – a implementação de políticas públicas e 
estratégias sustentáveis e participativas de produção, 
comercialização e consumo de alimentos, respeitando-
se as múltiplas características culturais do País. 
37 
Lei Nº 11.346, Art. 5º 
“A consecução do direito humano à 
alimentação adequada e da 
segurança alimentar e nutricional 
requer o respeito à soberania, que 
confere aos países a primazia de 
suas decisões sobre a produção e o 
consumo de alimentos.” 
38 
Lei Nº 11.346, Art. 6º 
“O Estado brasileiro deve 
empenhar-se na promoção de 
cooperação técnica com países 
estrangeiros, contribuindo assim 
para a realização do direito humano 
à alimentação adequada no plano 
internacional.” 
39 
Evolução Histórica do Conceito SAN 
Sustentabilidade 
Anos 80 (aumento de estoque) Anos 90 (garantia de SAN) 
Boicotes 
II Guerra (alimento de qualidade) Anos 70 (armazenamento estratégico) 
Conceito em construção 
Idade média (surge o termo) I Guerra (segurança nacional) 
40 
Dimensões do conceito de SAN: 
ALIMENTAR 
NUTRICIONAL 
Utilização 
adequada 
dos 
alimentos 
41 
Marco Conceitual de SAN: 
GLOBAL 
NACIONAL 
DOMICÍLIOS E 
PESSOAS 
PESSOAS 
Importação nacional de 
alimentos 
Produção nacional de 
alimentos 
Disponibilidade nacional de alimentos 
Disponibilidade mundial de alimentos 
Acesso a alimentos no 
domicilio 
Saúde e acesso a 
necessidades básicas 
Renda do domicilio 
Segurança alimentar 
Segurança nutricional 
42 
 Suplemento de Saúde da Pesquisa 
Nacional por Amostra de Domicílios 
(PNAD) – 1981, 1986, 1998, 2003 e 2008; 
 Estudo Nacional de Despesa Familiar 
(ENDEF) -1974/75; 
 Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição 
(PNSN) - 1989; 
 Pesquisa Nacional sobre Demografia e 
Saúde (PNDS) - 1986, 1991 ,1996 e 2006; 
 
Principais Pesquisas: 
43 
 Pesquisa sobre Padrão de Vida (PPV) - Março 
de 1996 a março de 1997; 
 Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) - 
Março de 1987 a fevereiro de 1988; outubro de 
1995 a setembro de 1996; julho de 2002 a 
junho de 2003; 2007/2008, e maio de 2008 a 
maio de 2009. 2002/03; 2008/2009; 
 Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para o 
para doenças crônicas por inquérito telefônico 
(VIGITEL) – À partir de 2006. 
 
Principais Pesquisas: 
44 
Fome e Transição Nutricional 
Fome 
crônica 
Sobrepeso Obesidade 
45 
Mudanças no Padrão Alimentar e 
Estilo de Vida 
Consumo 
alimentos 
saudáveis 
Consumo de 
alimentos de 
alta densidade 
calórica 
Sedentarismo 
46 
INTERLIGAÇÃO DE SAN, DHAA E 
SOBERANIA ALIMENTAR 
47 
Segurança Alimentar e 
Nutricional (SAN) 
Quando afirmamos que um determinado 
grupo ou individuo está em estado de 
segurança alimentar e nutricional, 
considera-se que este grupo ou indivíduo 
está tendo acesso a alimentação e nutrição 
adequadas e está tendo plena condições de 
aproveitar, em termos fisiológicos, os 
alimentos ingeridos. Ou seja, está saudável 
e vivendo em um ambiente saudável. 
48 
Soberania Alimentar 
Direito de cada nação de definir políticas que 
garantam a Segurança Alimentar e Nutricional de 
seus povos, incluindo aí o direito á preservação de 
práticas alimentares e de produção tradicionais de 
cada cultura. 
49 
Direito Humano a Alimentação 
Adequada (DHAA) 
Permite o alcance , de forma 
digna, do estado de segurança 
alimentar e nutricional e da 
liberdade para exercer outros 
direitos fundamentais dos 
cidadãos. 
“O DHAA é a garantia da 
Segurança Alimentar e 
Nutricional para todos e é um 
dever do Estado e também de 
responsabilidade da 
sociedade” 
50 
 PNAN –Alimentação e Nutrição; 
 PNAE –Alimentação Escolar; 
 PNAS - Assistência Social; 
 PNAF- Agricultura Familiar; 
 PNMA – Meio Ambiente; 
 PNPS – Promoção a Saúde; 
 PNDA – Desenvolvimento Agrário; 
 PNSAN – Segurança Alimentar e Nutricional; 
 PNDRS- Desenvolvimento Rural Sustentável. 
Políticas Nacionais integradas 
para a SAN: 
51 
Algumas iniciativas ligadas a 
SAN: 
Estratégia Saúde da Família (ESF); 
Programa Bolsa Família (PBF); 
Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar (PRONAF); 
Programa de Desenvolvimento Integrado e 
Sustentável do Semi-Árido (CONVIVER). 
52 
Entretanto: 
A realização do DHAA em 
suas dimensões, ainda está 
muito longe de se tornar 
uma realidade para muitos. 
53 
Pois, trata-se de: 
54 
Direito a uma alimentação de qualidade, 
diversificada, nutricionalmente 
adequada, sem agrotóxicos ou 
contaminantes e isentos de organismos 
geneticamente modificados; 
Direito de acesso à informações 
cientificamente comprovadas e 
respaldadas sobre alimentação saudável e 
alimentos seguros e adequados; 
Inclui a regulamentação da 
propaganda e publicidade 
relacionadas à alimentos. 
Pois, trata-se de: 
55 
Respeitar hábitos culturais do 
país; 
Incorpora r o direito da população em 
produzir o seu próprio alimentos ou ter 
recursos parase alimentar de forma 
adequada e com dignidade; 
Garantir que a população exija a 
realização do direito de se alimentar 
com dignidade de formas distintas; 
O DHAA está indivisivelmente 
ligado à realização de outros 
direitos. 
Insegurança Alimentar x DHAA 
56 
A manifestação mais grave da 
insegurança alimentar e 
nutricional é a fome; 
A insegurança alimentar e 
nutricional envolve desde 
dimensões psicológicas até 
manifestações físicas graves. 
57 
Manifestação da Insegurança 
Alimentar: 
58 
 
• Manifestada pelo comprometimento 
da qualidade da alimentação 
(variedade e qualidade sanitária dos 
alimentos), mesmo que sem restrição 
na quantidade de alimentos; 
Insegurança 
Alimentar 
Relativa 
 
• Situação em que o individuo 
passa por períodos concretos de 
restrição na disponibilidade de 
alimentos, podendo levar a fome. 
Insegurança 
Alimentar 
Absoluta 
Papel do setor saúde no contexto 
de SAN: 
59 
Vigilância à Saúde 
Monitoramento Avaliação 
Desenvolvimento de Ações 
Promoção /prevenção Ações Regulatórias 
DIAGNÓSTICO 
Individual Coletivo 
POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA 
ALIMENTAR E NUTRICIONAL (PNSAN) 
60 
Política Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional (PNSAN) 
Conjunto de ações planejadas para garantir a oferta e o acesso 
aos alimentos para toda a população, promovendo a nutrição e 
a saúde. Deve ser sustentável, ou seja, desenvolver-se 
articulando condições 
que permitam sua manutenção a longo prazo. Requer o 
envolvimento tanto do governo quanto da sociedade civil 
organizada, em seus diferentes setores ou áreas de ação 
– saúde, educação, trabalho, agricultura, desenvolvimento 
social, meio ambiente, dentre outros – e em diferentes esferas – 
produção, comercialização, controle de qualidade, 
acesso e consumo. 
61 
Intersetorialidade; 
Ações conjuntas entre Estado e sociedade; 
Equidade; 
Articulação entre orçamento e gestão; 
Abrangência (Estruturantes e emergênciais). 
Princípios da PNSAN 
62 
Conselho Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional (CONSEA) 
63 
O que é o CONSEA? 
64 
CONSEA 
65 
O Conselho Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional (CONSEA), 
composto por ministros de Estado e um 
número majoritário de representantes da 
sociedade civil teve atuação destacada 
durante sua vigência, entre 1993 e 1995. 
 
 Em 2003, quando o novo governo Lula 
declarou o combate à fome como prioridade, 
retomando o objetivo de construir e 
implementar uma política de SAN, com o 
Programa Fome Zero, o CONSEA nacional foi 
recriado, bem como vários outros CONSEAs 
estaduais e municipais, com novos desafios à 
participação social diante dos programas e das 
diferentes ações relacionadas com a SAN. 
CONSEA 
66 
Composição do CONSEA: 
67 
1/3 (um terço) de representantes governamentais 
constituído pelos Ministros de Estado e Secretários 
Especiais responsáveis pelas pastas afetas à 
consecução da segurança alimentar e nutricional; 
2/3 (dois terços) de representantes da sociedade 
civil escolhidos a partir de critérios de indicação 
aprovados na Conferência Nacional de 
Segurança Alimentar e Nutricional; 
Observadores, incluindo-se representantes dos 
conselhos de âmbito federal afins, de organismos 
internacionais e do Ministério Público Federal. 
Composição do CONSEA: 
68 
O CONSEA será presidido por um de seus 
integrantes, representante da sociedade civil, 
indicado pelo plenário do colegiado, na forma do 
regulamento, e designado pelo Presidente da 
República; 
A atuação dos conselheiros, efetivos e suplentes, no 
CONSEA, será considerada serviço de relevante 
interesse público e não remunerada. 
Conselhos Estaduais e 
Municipais de SAN: 
69 
O objetivo dos conselhos é elaborar 
diretrizes para implantar a política 
municipal ou estadual de SAN, em 
sintonia com as diretrizes traçadas pelos 
conselhos estaduais e nacional; indicar 
prioridades e articular a participação da 
sociedade civil na implementação dessas 
políticas públicas. 
A sociedade civil deve estar presente 
por meio de representantes de 
entidades ou instituições (igrejas, 
sindicatos, cooperativas, ONGs etc.) 
que já atuem com o tema, além de 
outros componentes representativos 
da sociedade civil organizada. 
O que faz o CONSEA MT: 
70 
Para Refletir: 
71 
Para praticar: 
72 
MUITO....... 
OBRIGADA! 
73

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