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TIPO DE RESCISÃO VERBAS RESCISÓRIAS LEGISLAÇÃO SEM JUSTA CAUSA Saldo de salário; Aviso prévio, trabalhado ou indenizado; 13º salário proporcional; Férias vencidas, se houver; Férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional; multa de 40% sobre o saldo do FGTS; OBS: Seguro desemprego Art. 477 CLT: É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato (prazo indeterminado) e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho (sem justa causa), o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa". COM JUSTA CAUSA Saldo de salário; férias vencidas mais 1/3 constitucional; Art. 146 P.U CLT e Súmula 171 TST: as férias proporcionais tornam-se indevidas quando houver dispensa por justa causa. Lei 4.090/62, artigo 3º: o 13º é devido para dispensa sem justa causa. PEDIDO DE DEMISSÃO Saldo de salário; 13º salário proporcional; Férias vencidas, se houver; Férias proporcionais, acrescidas de 1/3 constitucional; Súmula 276 TST: a empregado deverá trabalhar durante o aviso prévio e não haverá redução de horário. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o valor de aviso prévio, Salvo se comprovado que o empregado obteve novo emprego. Súmula 157 TST: a gratificação (13º) instituída pela )Lei Lei 4.090/62 é devida na resilição contratual de iniciativa do empregado . Art. 146 CLT, P.U: as férias proporcionais tornam-se indevidas quando houver dispensa por justa causa. Súmula 171 TST: salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT) (ex-Prejulgado nº 51). RESCISÃO INDIRETA JUSTA CAUSA DO EMPREGADOR quebra do vínculo de confiança que deve existir entre empregado e empregador, tornando inviável a continuação da relação de emprego. Saldo de salário; Aviso prévio, trabalhado ou indenizado; 13º salário proporcional; Férias vencidas, se houver; Férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional; multa de 40% sobre o saldo do FGTS; Seguro desemprego Art. 483 CLT: o empregado deverá pleitear a rescisão indireta do contrato de trabalho perante a Justiça Trabalhista. Sendo julgado procedente o pedido, restará extinto o vínculo, e como "punição", deverá o empregador arcar com o pagamento de todas as verbas rescisórias, de forma idêntica à dispensa imotivada. CULPA RECIPROCA 100% saldo de salário 100% férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional; 50% do aviso prévio; 50% do 13º salário e férias proporcionais; 20% multa FGTS Art. 484 CLT: Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. Súmula 14 TST: Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. Lei 8.036/90, art. 18, § 2º: Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento. ACORDOS DAS PARTES 50% do aviso prévio se INDENIZÁVEL; 50% multa FGTS; Integralidade das demais verbas trabalhistas; Movimentação de até 80% do FGTS; Não tem direito a seguro desemprego. Art. 484-A CLT: O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I - por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017) b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017) II - na integralidade, as demais verbas trabalhistasLei 8.036/90, art. 18, § 1º: APOSENTADORIA E MORTE DO EMPREGADO Do aviso prévio; Do 13º salário e férias proporcionais Art. 453 CLT: OJ 361: A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado permanece prestando serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral. Lei 8.213, alínea b, inciso I, ART. 49: não há necessidade de desligamento de emprego para requerimento da aposentadoria, estando o empregado autorizado a continuar trabalhando na empresa. MORTE DO EMPREGADOR cessação da atividade empresarial Saldo de salário; Aviso prévio, trabalhado ou indenizado; 13º salário proporcional; Férias vencidas, se houver; Férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional; multa de 40% sobre o saldo do FGTS; Seguro desemprego Art. 485 - Quando cessar a atividade da empresa, por morte do empregador, os empregados terão direito, conforme o caso, à indenização a que se referem os art. 477 e 497. Art. 497 - Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro. Art. 477 CLT: É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato (prazo indeterminado) e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho (sem justa causa), o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa". MORTE DO EMPREGADOR sucessão trabalhista com rescisão de contrato por parte do empregado. Saldo de salário; 13º salário proporcional; Férias vencidas, se houver; Férias proporcionais, acrescidas de 1/3 constitucional; Empregado fica desobrigado a dá aviso prévio ao empregador; Não recebe 40% de multa FGTS Art. 483, § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. EXTINÇÃO DA EMPRESA Saldo de salário; Aviso prévio, trabalhado ou indenizado; 13º salário proporcional; Férias vencidas, se houver; Férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional; multa de 40% sobre o saldo do FGTS; Seguro desemprego Súmula 173 TST: Extinto, automaticamente, o vínculo empregatício com a cessação das atividades da empresa, os salários só são devidos até a data da extinção. Exceções ao pagamento de verbas rescisórias integrais por motivo de extinção da empresa focalizam-se em causas tais como motivo de força maior, falência e fato do príncipe. FORÇA MAIOR evento inevitável, decorrendo da natureza, como desastres naturais. Caso fortuito caracterizado por ser imprevisível, e gerado por fato humano, como falhas mecânicas, adotando-se a teoria da inevitabilidade do acontecimento para sua devida caracterização. Metade: Saldo de salário; Aviso prévio, trabalhado ou indenizado; 13º salário proporcional; Férias vencidas, se houver; Férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional; multa de 20% sobre o saldo do FGTS; Seguro desemprego integral. Obs: Contrato prazo determinado No caso de força maior, a indenização será de um quarto, isto é, metade da metade. Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando despedido, uma indenização na forma seguinte: I - sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478; II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de rescisão sem justa causa; III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere o art. 479 desta Lei, reduzida igualmente à metade. CONTRATO TEMPORÁRIOSaldo salário, Férias proporcionais acrescidas de 1/3, 13º proporcional ao tempo de trabalho, Saque FGTS, INSS. não cabe a multa 40% do FGTS e nem o aviso prévio. EXTINÇÃO PRAZO DETERMINADO E CONTRATO DE EXPERIÊNCIA FINAL DO TERMO ANTECIPADO COM CLAUSULA ASSECURATÓRIA ANTECIPADO SEM CLAUSULA ASSECURATÓRIA Saldo de Salário; 13º salário proporcional (inciso VIII do artigo 7º da CF); Férias proporcionais (inciso XVII do artigo 7º da CF); FGTS, garantido pela Lei 8036/90, com direito a saque do respectivo saldo depois de findo o contrato (inciso III do artigo 7º da CF) OBS: Como os contratos por prazo determinado já têm seu término previamente estipulado pelas partes, o trabalhador NÃO tem direito a: -Aviso prévio -Multa de 40% do FGTS - Seguro-desemprego Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo Indeterminado. Art. 477 CLT: É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato (prazo indeterminado) e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho (sem justa causa), o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa". Se extinto antecipadamente pelo empregador: O empregador está sujeito a pagar ao empregado uma indenização equivalente à soma dos salários que faltam até o término do contrato, divididos por 2 (multa prevista no artigo 479 da CLT). Ex1: Se faltavam 4 meses, ele recebe o equivalente a 2 meses de salários. Ex2: se o trabalhador estiver cumprindo um contrato de experiência de 3 meses com salário de R$ 300,00 por mês e for demitido no final do primeiro mês de experiência, terá direito de receber metade do valor dos dois meses restantes, o seja, R$ 300,00 a título de indenização. Se extinto antecipadamente pelo empregado: o empregador receberá do empregado indenização em decorrência dos prejuízos que lhe resultarem salientando, sendo que o valor máximo será o equivalente a indenização correspondente à metade dos salários que seriam devidos pelo período restante do contrato, de acordo com o artigo 480 , da CLT . Qual o prazo para pagamento das verbas rescisórias? artigo 477, § 6º da CLT Até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato de trabalho (último dia do cumprimento do aviso prévio); ou até o décimo dia, contado da notificação da dispensa (sem aviso prévio trabalhado).
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