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RELAÇÃO DE TRABALHO X RELAÇÃO DE EMPREGO Engloba o trabalho autônomo, o trabalho avulso, o trabalho subordinado, trabalho eventual, trabalho temporário... Pessoa Física Não eventualidade Pessoalidade Onerosidade Subordinação EMPREGADO Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Art. 3º da CLT. ELEMENTOS CARACTERIZADORES DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA: 1. PESSOALIDADE. relação intuitu personae, sendo tal característica derivada do fato de que neste tipo de relação jurídica o que se contrata não é o serviço como resultado final, mas sim o serviço prestado pessoalmente por alguém. 2. NÃO EVENTUALIDADE. a prestação de serviço é habitual, repetitiva, rotineira. As obrigações das partes se prolongam no tempo. 3. ONEROSIDADE. Haverá sempre uma prestação (serviços) e uma contraprestação (remuneração).. 4. SUBORDINAÇÃO JURÍDICA. Há transferência pelo empregado ao empregador do poder de direção sobre o seu trabalho. 5. ALTERIDADE- A alteridade decorre do fato de que na relação de emprego os serviços são prestados por conta alheia, ou seja, o empregador é quem assume os riscos da atividade econômica. ATENÇÃO: EXCLUSIVIDADE é elemento caracterizador da relação de emprego? ESPÉCIES DE RELAÇÕES DE TRABALHO 1. TRABALHADOR AUTÔNOMO: - Lei 13.467/2017: A contratação EXCLUSIVA ou não, de forma CONTÍNUA ou não AFASTA o vínculo de emprego. - Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º da CLT. - Exemplos: taxistas; representantes comerciais; empreiteiros; parceiros; transportador autônomo de cargas. 2. TRABALHADOR AVULSO - Definição (Lei 8.212/91): Quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento. - Equiparação de direitos→ art. 7º, XXXIV, CF. - Espécies: a) Avulso Portuário→ Lei 9.719/98 e 12.815/2013 - intermediação do OGMO. Exemplos: Capatazia (nos espaços públicos); Estiva (nas embarcações); Conferência e conserto de carga; Bloco (limpeza e conservação) e Vigilância. b) Avulso Não Portuário→ Lei 12.023/2009 – intermediação do Sindicato Exemplos: movimentação de cargas; ensaque; embalagem. 3. TRABALHADOR EVENTUAL: é aquele que exerce suas atividades deforma esporádica, descontínua, fortuita - Teorias: a) Do evento: TIPO DE SERVIÇO b) Da descontinuidade: AUSÊNCIA DE CONTINUIDADE c) Da fixação jurídica: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA VÁRIOS TOMADORES d) Dos fins da empresa: VERIFICA A ATIVIDADE DO EMPREGADOR - Exemplos: bóias-frias; chapas (carga e descarga de mercadorias); diaristas. 4. VOLUNTÁRIO: Regulamentação: Lei 9.608/98 Art. 1o Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa. Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim. A contratante do trabalhador voluntário pode ressarcir as despesas devidamente comprovadas que o mesmo tenha realizado na prestação do serviço, sem que isto caracterize remuneração (art. 3º). - Trabalhador voluntário firma algum tipo de contrato com a entidade beneficiada? O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício. 6. PROFISSIONAL PARCEIRO: Lei 13.352/2016 Os salões de beleza poderão celebrar contratos de parceria, por escrito, nas atividades de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador. - salão-parceiro e profissional-parceiro - salão-parceiro será responsável pela centralização dos pagamentos e recebimentos decorrentes das atividades de prestação de serviços de beleza realizadas pelo profissional-parceiro. - O contrato de parceria de que trata esta Lei será firmado entre as partes, mediante ato escrito, homologado pelo sindicato da categoria profissional e laboral e, na ausência desses, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego, perante duas testemunhas. SUJEITOS DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA: EMPREGADOR: Art. 2º da CLT: Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. ATENÇÃO: Só empresa pode ser empregadora? NÃO! § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. SUJEITOS DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA: EMPREGADO: Art. 3º da CLT: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
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