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Ergonomia, Antropometria e Acessibilidade Referências: • ILDA, I. “Ergonomia, Projeto e Produção”,2ª edição, Editora Edgard Blucher, 2005. • CAMBIACHI, S. “Desenho Universal – Métodos e Técnicas para Arquitetos e Urbanistas”, SENAC, São Paulo, 2007. • Associação Brasileira de Normas Tecnicas– ABNT. “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”, NBR 9050, Rio de Janeiro:ABNT, 2004. • PANERO, J.; ZELNICK, M.“Dimensionamento Humano para Espaços Interiores”, Editora Barcelona: Gustavo gili, 2010. • DUL, J.; WEERDMEESTER, B. “Ergonomia Prática”, São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2004. • WISNER, A. “Por dentro do trabalho: Ergonomia: método e técnica”.São Paulo: FTB:Oboré, 1987 • Prof. Edgar Martins Neto -Apostila de Ergonomia . Ergonomia, Segurança e Acessibilidade TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR PODE ESTAR EXPOSTO 5 Conhecimento do Processo de Trabalho. Identificação dos Riscos Existentes. 4 FATORES QUE INFLUENCIAM TEMPO DE EXPOSIÇÃO CONCENTRAÇÃO INTENSIDADE NATUREZADO RISCO SENSIBILIDADE INDIVIDUAL 7 TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR PODE ESTAR EXPOSTO RISCOS AMBIENTAIS Físicos Químicos Biológicos DOENÇAS RISCOS ERGONÔMICOS RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES ACIDENTES 6 RISCOS FÍSICOS RISCOS FÍSICOS RUÍDO: é definido como um som indesejável. É uma variação de pressão sonora capaz de sensibilizar os ouvidos. ULTRASSOM E INFRASSOM RISCOS FÍSICOS RADIAÇÃO IONIZANTE: São emissões de energia em diversos níveis, capazes de provocar a ionização dos átomos e moléculas. RISCOS FÍSICOS VIBRAÇÃO: é qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, ou irregular, quando não segue um padrão determinado.(Localizada / Corpo Inteiro) RISCOS FÍSICOS RISCOS FÍSICOS RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE: Ao contrário da anterior, não tem energia suficiente para provocar a ionização: Ultravioleta, Infravermelho, Laser, Radiofrequência/micro-ondas Radiação Ultra-Violeta Os raios ultravioleta, quesão emitidos pelo Sol e por lâmpadas juntocom o espectro visível, são classificados pelo seu comprimento de onda. Classificação da radiação ultravioleta segundo o comprimento de onda (em nanometros - 10-9 m) UVA 380 a 320 UVB 320 a 290 UVC 290 a 200 RISCOS FÍSICOS 17 PRESSÕES ANORMAIS Hipobárica: pressões < atmosféricas Hiperbárica: pressões > atmosféricas Dentre as radiações não ionizantes, a ultravioleta tem papel preponderante. O DNA, portador da informação genética na célula, devido à sua estrutura molecular, absorve radiações na faixa do UV. O máximo de absorção se dá em torno de comprimentos de onda da ordem de 260 nm (UVC), diminuindo para comprimentos de onda maiores (UVB e UVA), sem absorção na faixa do visível. Os raios UV interagem, portanto, diretamente com o DNA, podendo provocar sérias alterações nos seres vivos (eritemas, bronzeamento, diminuição da resposta imunológica, indução do câncer de pele etc.) Os raios UVC (germicidas), os mais danosos aos seres vivos, são completamente absorvidos na estratosfera pela camada de ozônio. Os UVB e UVA, entretanto, atingem a superfície terrestre. A interação com o UVB e UVA tem também conseqüências benéficas e mesmo essenciais à sobrevivência, tais como a síntese da provitamina D e a prevenção de distúrbios no metabolismo do cálcio e fósforo, que podem gerar má formação óssea e redução na defesa do organismo. TEMPERATURAS EXTREMAS: FRIO 19 TEMPERATURAS EXTREMAS: CALOR 18 RISCOS FÍSICOS • RUÍDOS - provocam cansaço, irritação dores de cabeça diminuição da audição (surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão arterial, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto. • VIBRAÇÕES - cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doenças do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, osteoporose. • CALOR OU FRIO EXTREMOS- taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, câimbras, necrose da pele, gangrena. desidratação, fadiga térmica, choque térmico, perturbação das funções digestivas, hipertensão, • RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES- queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros órgãos. • RADIAÇÕES IONIZANTES- alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, morte • UMIDADE - doenças do aparelho respiratório, da pele e circulatórias, e traumatismos por quedas. • PRESSÕES ANORMAIS - embolia traumática pelo ar, embriaguez das profundidades, intoxicação de gás carbônico, doença descompressiva, falta de ar, tonturas, desmaios. 21 UMIDADE 20 RISCOS QUÍMICOS Gases e Vapores 23 RISCOS QUÍMICOS Poeiras: partículas sólidas Névoas: partículas líquidas. Fumos: condensação, sublimação ou reação química, e constituídos por partículas sólidas, geralmente com diâmetros menores que 1 micro Neblina: Aerossóis líquidos, formados por condensação de vapores. Vapores: a fase gasosa de uma substância que, em condições normais, encontra-se no estado sólido ou líquido. Gases: estado físico de uma substância que, em condições normais de temperatura e pressão (25°C e 760 mmHg), encontra-se no estado gasoso. 22 RISCOS QUÍMICOS Os Aerodispersóides, que ficam em suspensão no ar em ambientes de trabalho, podem ser: 25 RISCOS QUÍMICOS Gases e Vapores Podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos. Efeitos Irritantes:são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores. Efeitos Asfixiantes: gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, como e até morte. Efeitos Anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos, assim como o butano, propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do sangue. 24 RISCOS BIOLÓGICOS Microorganismos indesejáveis: bactérias, fungos, protozoários, bacilos. 27 RISCOS QUÍMICOS Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, e provocam silicose (quartzo), asbestose (asbesto), pneumoconioses (minerais em geral); Poeiras vegetais: são produzidos pelo tratamento industrial, por exemplo, do bagaço de cana e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente; Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário, causando doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar; Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde; Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês, ferro etc., causam doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos, intoxicações específicas, de acordo com o metal. Condensação de um sólido. Névoas: pequenas gotas que ficam em suspensão em operações de atomização ou pulverização de um líquido. 26 RISCOS DE ACIDENTES Iluminação inadequada Uma iluminação inadequada,além de atrapalhar o rendimento das pessoas, pode causar acidentes . Os projetos de iluminação dos ambientes de trabalho raramente se preocupam com o tipo de tarefa que será realizada no local mesmo existindo a exigência legal daNBR-5413 (Norma deIluminação) e da NR-17 (Norma de Ergonomia). NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA PARA INTERIORES (NBR-5413) AMBIENTE OU TRABALHO LUX Sala de espera 100 A Tabela ao lado apresenta alguns níveis de iluminância necessários a alguns ambientes e tarefas. Garagem, residência, restaurante 150 Depósito, indústria (comum) 200 Sala de aula 300 O aparelho usado para medir a iluminância é o luxímetro como o instrumento digital portátil, com tela de cristal líquido (LCD) da figura ao lado, que realiza medidas da iluminação ambiente em LUX na faixa de 1 LUX a 50.000 LUX. Lojas, laboratórios, escritórios 500 Sala de desenho (alta precisão) 1.000 Serviços de muito alta precisão 2.000 29 RISCOS DE ACIDENTES Variados (falta de iluminação, probabilidade de incêndio, explosão, piso escorregadio, armazenamento, arranjo físico e ferramenta inadequados, máquina defeituosa, mordida de cobra, aranha, escorpião...). 28 RISCOS DE ACIDENTES Probabilidade de Incêndio 31 RISCOS DE ACIDENTES Arranjo Físico Inadequado 30 RISCOS DE ACIDENTES Máquinas e Equipamentos Sem Proteção 33 RISCOS DE ACIDENTES Máquinas e Equipamentos Sem Proteção 32 RISCOS DE ACIDENTES Animais Peçonhentos SOGRA 35 RISCOS DE ACIDENTES Armazenamento Inadequado 34 RISCOS DE ACIDENTES Outras Situações de Risco 37 RISCOS DE ACIDENTES Ferramentas Inadequadas ou Defeituosas 36 RISCOS ERGONÔMICOS Esforço físico intenso 39 RISCOS ERGONÔMICOS São os riscos caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador. Entre os riscos ergonômicos mais comuns estão: 38 RISCOS ERGONÔMICOS Controle rígido de produtividade. Imposição de ritmos excessivos. 41 RISCOS ERGONÔMICOS exigência de postura inadequada 40 RISCOS ERGONÔMICOS Monotonia e repetitividade 43 RISCOS ERGONÔMICOS Trabalho em turnos e noturnos. Jornada de trabalho prolongada. 42 RISCOS ERGONÔMICOS Trabalho físico intenso, posturas incorretas e posições incômodas. Provocam cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc. Ritmo excessivo, monotonia, trabalho em turnos, jornada prolongada e repetitividade Provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), tenossinovite, diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo, ansiedade. 45 RISCOS ERGONÔMICOS Outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico. 44 CONSTATAÇÃO Turnover Perda de Produtividade Retrabalhos Scrap Qualidade de Vida Custos Jurídicos Perda de Clima Qualidade Organizacional Custos Socio- Econômicos Custos Idenizatórios Flavio Ferreira Custos Previdenciários CENÁRIO INICIAL Queixas Acidentes Absenteísmo Incidentes Custos com Saúde Antiguidade – Surgimento das primeiras observações trabalho/doenças Hipócrates em seus escritos que datam de quatro séculos antes de Cristo, fez menção à existência de moléstias entre mineiros e metalúrgicos. Plínio, antes do advento da era Cristã, descreveu diversas moléstias entre mineiros. Galeno (século II) fez várias referencias a moléstias profissionais entre trabalhadores das ilhas do mediterrâneo. George Bauer (Georgius Agrícula) em 1556 na obra “De Re Metallica” traz uma discussão concreta sobre as doenças que afetam os trabalhadores, apresentando o acidentes de trabalho e as doenças mais comuns entre os mineiros. Origem e evolução da ergonomia Inicio na pré-história, quando os homens das cavernas adaptavam suas armas para sobrevivência Desde a pré-história a Ergonomia já estava presente. O homem pré-histórico, ao fixar na ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caça de uma forma mais confortável, segura e eficaz estava inconscientemente realizando ergonomia. Fonte: Treinamento - Gerdau Na Inglaterra a Revolução Industrial 1760 e 1850 marca o inicio da era da modernização com o aparecimento da primeira máquina de fiar. Surgimento do Capital e do Trabalho Industrial Atividade Predatória Agricultura e pastoreio Artesanato Capital - Trabalho Aldeões começaram a se agrupar nas cidades, deixando de conviver com os riscos da agricultura e caça, para aceitar o risco advindo das máquinas. A máquina a vapor surgiu na Inglaterra no século XVIII transformando a maneira de produzir. Paracelso no século XV e XVI apresentou investigações sobre doenças ocupacionais. Em 1697 publica a primeira monografia sobre as relações entre trabalho e doença. Em 1700 Bernardino Ramazzini publica “De Morbis Articum Diatriba” (Doenças dos Trabalhadores) livro e grande repercussão em todo o mundo. Por este motivo é chamado de “Pai da Medicina do Trabalho”. Nesta obra descreve cerca de 100 profissões com os riscos específicos de cada uma. Evolução da Ergonomia Motor a vapor (1780) Revolução Industrial (sec. XIX) Manifesto comunista (1847) Administração cientifica (1900) Tempos e métodos (inicio sec. XX): Projeto cápsula espacial (1948) linha de montagem; esteira; trabalhador fixo:; produção em serie; Reestruturação produtiva (tempos atuais) Administração científica - 1903 Frederick Winslow Taylor Seleção científica dos empregados: Para atender os níveis de produção deve-se atender certos requisitos, como a força física, habilidades manuais, etc. Seleção com base nas exigências do cargo; Avaliação das potencialidades dos operários em cada função, buscando maior aproveitamento; A divisão do trabalho deve ser estimulada pela chefia, porque o operário de um modo geral não gosta de pensar e sim ser comandado. conAtrofolarçda feíscicoaordevneasdearpor um especialista, uma vez que a incapacidade de pensar, produz resultados muitos baixos para a empresa. Taylor compara o operário a um bovino, muita força e pouca imaginação. “Homo economicus" O operário é um homem simples, com desejos e valores orientados para a vida material. Este homem v - aloriza tudo que pode levar lhe mais salário no bolso, e de comportamento previsível. Assim, qualquer incentivo financeiro que a empresa lhe ofereça, será o suficiente para incentivá-lo ao trabalho. Análise científica das atividades Redução da dependência de “terceiros” Segregação entre qualidade e produção. Treinamento dos trabalhadores selecionados; Motivação exclusivamente salarial; Cooperação entre trabalhadores e a direção. Galpões, estábulos, velhos armazéns, foram transformados em fábricas com o maior número possível de máquinas de fiação e tecelagem. Péssimas condições de trabalho; Exploração de homens, mulheres e crianças; MImápqruoivniasos s;em proteção; Inexistência de limites de horas de trabalho; Inexistências de restrições quanto ao estado de saúde dotrabalhador. Alta exposição à riscos (calor, gases, poeira, intoxicações, etc); O que é ergonomia ? Etimologia: ERGOS = TRABALHO NOMOS = LEI, REGRA O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento: * Em latim: trabalho = tripalium trabalhar= tripaliare (torturar com o tripalium) * Na bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto” Administração científica - 1903 Frederick Winslow Taylor O Taylorismo é considerado desumano não apenas por tornar os empregados especializados e dependentes do patrão, mas também pelo trabalho repetitivo e maçante que proporciona as pessoas. A pouca atenção dada ao homem é o fato mais gritante da Teoria Científica. O que é ergonomia ? “A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaços de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida”. International E rgo nom ics A sso ciation (I EA) O que é ergonomia ? "Conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para conceber as ferramentas, as máquinas e os dispositivos que podem ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência” Alain Wisner “A ergonomia é o estudo da adaptação das tarefas e do ambiente de trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano”. Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) 56 O desenvo lvim ento at ual da e rgo no m ia Pode ser caracterizado segundo quatro níveis de exigências: As exigências tecnológicas: técnicas de produção As exigências econômicas: qualidade e custo de produção As exigências sociais: melhoria das condições de trabalho As exigências organizacionais: gestão participativa 59 Origem da Ergonomia A figura abaixo mostra a srcem da ergonomia, a partir do inter- relacionamento entre os diversos campos de conhecimento e disciplinas científicas envolvidas: ERGONOMIA (FATORES HUMANOS) A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de especialização. São eles: Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica. Tópicos raraerrleavnajontfeísicinocdlu eeemstmaçaõneispudleatçrãaobdaelhmo,adtemri ains,das do trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura estática, relacionada com lesões músculo-esqueléticas. (microergonomia) Ergonomia do produto. Responda rápido: 1 café + 1 bala = R$1,10. O café custa R$1,00 mais que a bala. Quanto custa a bala? Ergonomia Cognitiva: também conhecida engenharia psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação memoria com ele afetam as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e treinamento. Aspectos Cognitivos e Psico-sociais Compreensão Satisfação Desempenho Ergonomia Organizacional: ou macroergonomia, relacionada com a otimização dos sistemas sócio- técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, políticas e processos. Tópicos relevantes incluem tstsraatbisafalhçoãoemnotturranboasl,hpor,otegorarmiaamçãootivdaectioranbaal,lho, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética. ERGONOMI A ORGA NIZA CIONA L TAREFA ATIVIDADES DE TRABALHO Produção Objetivos Regulação Sistema de Produção Modos operativos Saúde Quanto à contribuição: Ergonomia de concepção: Interfere amplamente no projeto, da concepção do posto de trabalho, do instrumento, da máquina ou do sistema de produção, da organização do trabalho e formação de pessoal. 71 Quanto à contribuição: Ergonomia de arranjo físico: melhoria de sequências e fluxos de produção 73 Quanto à contribuição: Ergonomia de correção: Envolve e estuda: Atividade: temperatura; Ambientes físicos; Iluminação, ruído, O posto de trabalho: Dimensões, formas, concepção etc. Atua modificando os elementos parciais do posto de trabalho, como: Dimensões, Iluminação, ruído, temperatura, etc. Tem eficácia limitada, pois corrigir sempre custa mais dinheiro. 72 Ergonomia participativa Consiste dos próprios trabalhadores estarem envolvidos na implementação dos conhecimentos e procedimentos ergonômicos em seus postos de trabalho. Noro (1998) A premissa é que os trabalhadores conhecem seus postos de trabalho melhor que qualquer outra pessoa e que este conhecimento permite-lhes desenvolver uma maior compreensão e aproximação com seu trabalho. 75 Quanto à contribuição: Ergonomia de conscientização: Ensina ao colaborador a usufruir os benefícios de seu posto de trabalho. Boa postura, Uso adequado de mobiliários e equipamentos. Implantação de pausas, ginástica laboral (antes, no meio e depois da atividade). 74 Projeto Consultório Dentário Fhottnpt:e/:/dMcA43N7U.4AsLhOarPeEdR.cAoCmIO/dNoAcL/ePlGAKRGA9IiMl/pPrLeAvNieTwA.hÇtÃmOl DE CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS / FIEB/SESI Ergonomia de projeto X Ergonomia industrial: Ergonomia de projeto: é a ergonomia preventiva no estágio de projeto Ergonomia industrial: é a ergonomia corretiva de situações existentes 76 Ergonomia do produto X Ergonomia da produção Ergonomia do produto: é a ergonomia de concepção de um dado objeto Ergonomia da produção: é a ergonomia de chão de fábrica 79 Ergonomia Industrial ERGONOMIA DA PRODUÇÃO 81 ERGONOMIA DO PRODUTO 80 Onde aplicamos a Ergonomia? • No lar 83 Ergonomia de laboratório X Ergonomia de campo Ergonomia de laboratório: é a pesquisa em ergonomia realizada em situação controlada de laboratório; Ergonomia de campo: é a pesquisa em ergonomia realizada em situação real de trabalho. 82 Onde aplicamos a Ergonomia? • Na escola 85 Onde aplicamos a Ergonomia? • No transporte 84 Onde aplicamos a Ergonomia? • No trabalho 87 Onde aplicamos a Ergonomia? • No lazer 86 89 Onde aplicamos a Ergonomia? • No lar • No transporte • Na escola • No lazer • No trabalho 88 INTERVENÇÃO ERGONÔMICA - Trabalho fisicamente pesado; - Trabalhos em ambientes de alta/baixa temperatura, barulhento e iluminação adequada; - Biomecânicas: postura, cadeiras, uso da coluna, dos membros inferiores e superiores; - Organização ergonômica dos postos de trabalho– uso do computador; - Prevenção da fadiga; - Usabilidade; - Acessibilidade... ANÁLISE ERGONÔMICA DA ATIVIDADE REAL SOLUÇÕES ERGONÔMICAS PREJUIZO PARA AS ORGANIZAÇÕES PELA FALTA DE ERGONOMIA - Absenteísmos e falta de produtividade; - Gastos com afastados; - Indenização pelo dano físico; - - - - Contingente de trabalhador com restrição; Deterioração das relações humanas; A pressão do fenômeno LER/DORT sobre as empresas; Passivos Intangíveis: Operacionais: mau uso de equipamentos, instalações, proteções... De Consumo: fornecimento de maus produtos... Ambientais: poluição em geral: vazamentos, barulho, resíduos etc. Éticos: envolvevalores, consciência de um dano.... (cigarro, amb de trabalho...) O que significa usabilidade? “Medida na qual um produto pode ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos cecospnetecxíftiocoes cpoemcífeicfoicádceiau,seof”i.c(iêISnOci9a2e4s1a-1ti1s)fação em um Engenharia de usabilidade é uma parte a ergonomia específica para a ciência da computação e trata da questão de como projetar software que seja fácil de usar. É intimamente relacionada ao campo de interação homem-computador e desenho industrial . 95 problemas •Ofuscamento •Reflexos • inaLdaeyqouuatdo Ruído Temperatura Umidade Fisiologia/ Ambiente Técnica do Percentil Antropometria Biomecânica Esforço Movimento Postura Seleção de Pessoas... e agora? Ginástica Laboral Pequenas melhorias A Eficiência de um Projeto de Ergonomia depende: • Apoio da alta direção; • Participação de todos; • Treinamento e conscientização– Conhecimento. •• • SESEestrvuiçtourma éadimcoinaitsutranttiveae–eCfoicmazi;tê; Acompanhamento dos resultados e melhoria contínua. • Entender que o ser humano não tem reposição!
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