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Ergonomia, Antropometria e Acessibilidade 
Referências: 
• ILDA, I. “Ergonomia, Projeto e Produção”,2ª edição, Editora Edgard Blucher, 2005. 
• CAMBIACHI, S. “Desenho Universal – Métodos e Técnicas para Arquitetos e 
Urbanistas”, SENAC, São Paulo, 2007. 
• Associação Brasileira de Normas Tecnicas– ABNT. “Acessibilidade a edificações, 
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”, NBR 9050, Rio de Janeiro:ABNT, 
2004. 
• PANERO, J.; ZELNICK, M.“Dimensionamento Humano para Espaços Interiores”, 
Editora Barcelona: Gustavo gili, 2010. 
• DUL, J.; WEERDMEESTER, B. “Ergonomia Prática”, São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 
2004. 
• WISNER, A. “Por dentro do trabalho: Ergonomia: método e técnica”.São Paulo: 
FTB:Oboré, 1987 
• Prof. Edgar Martins Neto -Apostila de Ergonomia . 
 
 
Ergonomia, Segurança e Acessibilidade 
 
 
TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR 
PODE ESTAR EXPOSTO 
5 
Conhecimento do Processo de Trabalho. 
Identificação dos Riscos Existentes. 
4 
 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM 
TEMPO 
DE 
EXPOSIÇÃO 
 CONCENTRAÇÃO 
 INTENSIDADE 
 NATUREZADO RISCO 
SENSIBILIDADE INDIVIDUAL 
7 
TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR 
PODE ESTAR EXPOSTO 
RISCOS AMBIENTAIS 
Físicos 
Químicos 
Biológicos DOENÇAS 
RISCOS ERGONÔMICOS 
RISCOS MECÂNICOS OU DE 
ACIDENTES 
ACIDENTES 
6 
 
 
RISCOS FÍSICOS 
 
RISCOS FÍSICOS 
RUÍDO: é definido como um som indesejável. É uma 
variação de pressão sonora capaz 
de sensibilizar os ouvidos. 
ULTRASSOM E INFRASSOM 
 
 
 
RISCOS FÍSICOS 
RADIAÇÃO IONIZANTE: São emissões de energia em 
diversos níveis, capazes de provocar a ionização dos 
átomos e moléculas. 
 
RISCOS FÍSICOS 
VIBRAÇÃO: é qualquer movimento que o corpo executa 
em torno de um ponto fixo. Esse movimento pode ser 
regular, ou irregular, quando não segue um padrão 
determinado.(Localizada / Corpo Inteiro) 
 
 
RISCOS FÍSICOS 
RISCOS FÍSICOS 
 
 
 
RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE: Ao contrário da anterior, 
não tem energia suficiente para provocar a ionização: 
Ultravioleta, Infravermelho, Laser, 
Radiofrequência/micro-ondas 
 
Radiação Ultra-Violeta 
Os raios ultravioleta, quesão emitidos pelo Sol e por lâmpadas juntocom o 
espectro visível, são classificados pelo seu comprimento de onda. 
 
Classificação da radiação ultravioleta segundo o comprimento de onda 
(em nanometros - 10-9 m) 
 
UVA 380 a 320 
UVB 320 a 290 
UVC 290 a 200 
 
 
RISCOS FÍSICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
PRESSÕES ANORMAIS 
Hipobárica: pressões < atmosféricas 
Hiperbárica: pressões > atmosféricas 
 
 
 
 
 
Dentre as radiações não ionizantes, a ultravioleta tem papel preponderante. 
O DNA, portador da informação genética na célula, devido à sua estrutura 
molecular, absorve radiações na faixa do UV. O máximo de absorção se dá 
em torno de comprimentos de onda da ordem de 260 nm (UVC), diminuindo 
para comprimentos de onda maiores (UVB e UVA), sem absorção na faixa 
do visível. Os raios UV interagem, portanto, diretamente com o DNA, 
podendo provocar sérias alterações nos seres vivos (eritemas, 
bronzeamento, diminuição da resposta imunológica, indução do câncer de 
pele etc.) 
 
Os raios UVC (germicidas), os mais danosos aos seres vivos, são 
completamente absorvidos na estratosfera pela camada de ozônio. Os UVB 
e UVA, entretanto, atingem a superfície terrestre. A interação com o UVB e 
UVA tem também conseqüências benéficas e mesmo essenciais à 
sobrevivência, tais como a síntese da provitamina D e a prevenção de 
distúrbios no metabolismo do cálcio e fósforo, que podem gerar má 
formação óssea e redução na defesa do organismo. 
 
 
TEMPERATURAS EXTREMAS: FRIO 
19 
TEMPERATURAS EXTREMAS: CALOR 
18 
 
 
RISCOS FÍSICOS 
 
• RUÍDOS - provocam cansaço, irritação dores de cabeça diminuição da audição (surdez 
temporária, surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão arterial, problemas no 
aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto. 
 
• VIBRAÇÕES - cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doenças do movimento, 
artrite, problemas digestivos, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, osteoporose. 
 
• CALOR OU FRIO EXTREMOS- taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, câimbras, 
necrose da pele, gangrena. 
desidratação, fadiga térmica, choque térmico, perturbação das funções digestivas, hipertensão, 
• RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES- queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros órgãos. 
 
• RADIAÇÕES IONIZANTES- alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, morte 
 
• UMIDADE - doenças do aparelho respiratório, da pele e circulatórias, e traumatismos por quedas. 
 
• PRESSÕES ANORMAIS - embolia traumática pelo ar, embriaguez das profundidades, intoxicação 
de gás carbônico, doença descompressiva, falta de ar, tonturas, desmaios. 
 
21 
UMIDADE 
20 
 
 
RISCOS QUÍMICOS 
Gases e Vapores 
23 
RISCOS QUÍMICOS 
Poeiras: partículas sólidas 
Névoas: partículas líquidas. 
Fumos: condensação, sublimação ou reação 
química, e constituídos por partículas sólidas, 
geralmente com diâmetros menores que 1 
micro 
Neblina: Aerossóis líquidos, formados por 
condensação de vapores. 
Vapores: a fase gasosa de uma substância que, 
em condições normais, encontra-se no estado 
sólido ou líquido. 
Gases: estado físico de uma substância que, em 
condições normais de temperatura e pressão (25°C e 760 
mmHg), encontra-se no estado gasoso. 
22 
 
 
RISCOS QUÍMICOS 
Os Aerodispersóides, que ficam em suspensão no ar em ambientes de trabalho, 
podem ser: 
25 
RISCOS QUÍMICOS 
Gases e Vapores 
 
Podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos. 
 
Efeitos Irritantes:são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido 
sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias 
aéreas superiores. 
Efeitos Asfixiantes: gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, 
acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de 
cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, como e até morte. 
Efeitos Anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos, assim como o butano, 
propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, 
tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando 
danos aos diversos órgãos. O benzeno especialmente é responsável por 
danos ao sistema formador do sangue. 
24 
 
RISCOS BIOLÓGICOS 
Microorganismos indesejáveis: bactérias, 
fungos, protozoários, bacilos. 
27 
RISCOS QUÍMICOS 
Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão 
mineral, e provocam silicose (quartzo), asbestose (asbesto), pneumoconioses 
(minerais em geral); 
Poeiras vegetais: são produzidos pelo tratamento industrial, por exemplo, do 
bagaço de cana e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, 
respectivamente; 
Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário, causando doenças 
pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar; 
Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no 
ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde; 
Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, 
manganês, ferro etc., causam doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de 
fumos metálicos, intoxicações específicas, de acordo com o metal. Condensação 
de um sólido. 
Névoas: pequenas gotas que ficam em suspensão em operações de atomização 
ou pulverização de um líquido. 
26 
 
 
RISCOS DE ACIDENTES 
Iluminação inadequada 
Uma iluminação inadequada,além de atrapalhar o rendimento das 
pessoas, pode causar acidentes . 
Os projetos de iluminação dos ambientes de trabalho raramente se 
preocupam com o tipo de tarefa que será realizada no local mesmo 
existindo a exigência legal daNBR-5413 (Norma deIluminação) e 
da NR-17 (Norma de Ergonomia). 
NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA PARA 
INTERIORES (NBR-5413) 
AMBIENTE OU 
TRABALHO 
LUX 
Sala de espera 100 
A Tabela ao lado apresenta alguns níveis de iluminância necessários 
a alguns ambientes e tarefas. 
Garagem, residência, 
restaurante 
150 
 
Depósito, indústria 
(comum) 
200 
Sala de aula 300 
O aparelho usado para medir a 
iluminância é o luxímetro como o 
instrumento digital portátil, com tela 
de cristal líquido (LCD) da figura ao 
lado, que realiza medidas da 
iluminação ambiente em LUX na 
faixa de 1 LUX a 50.000 LUX. 
Lojas, laboratórios, 
escritórios 
500 
Sala de desenho (alta 
precisão) 
1.000 
Serviços de muito alta 
precisão 
2.000 
29 
RISCOS DE ACIDENTES 
Variados (falta de iluminação, probabilidade de incêndio, 
explosão, piso escorregadio, armazenamento, arranjo físico e 
ferramenta inadequados, máquina defeituosa, mordida de 
cobra, aranha, escorpião...). 
28 
 
 
RISCOS DE ACIDENTES 
Probabilidade 
de Incêndio 
31 
RISCOS DE ACIDENTES 
Arranjo Físico Inadequado 
30 
 
 
RISCOS DE ACIDENTES 
Máquinas e 
Equipamentos Sem 
Proteção 
33 
RISCOS DE ACIDENTES 
Máquinas e 
Equipamentos Sem 
Proteção 
32 
 
 
RISCOS DE ACIDENTES 
Animais 
Peçonhentos 
SOGRA 
35 
RISCOS DE ACIDENTES 
Armazenamento 
Inadequado 
34 
 
 
RISCOS DE ACIDENTES 
Outras Situações de 
Risco 
37 
RISCOS DE ACIDENTES 
Ferramentas 
Inadequadas ou 
Defeituosas 
36 
 
 
RISCOS ERGONÔMICOS 
Esforço físico intenso 
39 
RISCOS ERGONÔMICOS 
São os riscos caracterizados pela falta de adaptação das 
condições de trabalho às características psicofisiológicas do 
trabalhador. Entre os riscos ergonômicos mais comuns estão: 
38 
 
 
RISCOS ERGONÔMICOS 
Controle rígido de 
produtividade. 
Imposição de ritmos 
excessivos. 
41 
RISCOS ERGONÔMICOS 
exigência de postura 
inadequada 
40 
 
 
RISCOS ERGONÔMICOS 
Monotonia e 
repetitividade 
43 
RISCOS ERGONÔMICOS 
Trabalho em turnos e 
noturnos. 
Jornada de trabalho 
prolongada. 
42 
 
 
RISCOS ERGONÔMICOS 
Trabalho físico intenso, posturas incorretas e posições incômodas. 
Provocam cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças 
como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, 
alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc. 
Ritmo excessivo, monotonia, trabalho em turnos, jornada prolongada 
e repetitividade 
Provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho 
digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no 
sono e na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), 
hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), 
tenossinovite, diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo, 
ansiedade. 
45 
RISCOS ERGONÔMICOS 
Outras situações 
causadoras de estresse 
físico e/ou psíquico. 
44 
 
 
CONSTATAÇÃO 
Turnover 
Perda de 
Produtividade 
Retrabalhos 
Scrap 
Qualidade de 
Vida 
Custos 
Jurídicos 
Perda de 
Clima
 
Qualidade 
Organizacional 
Custos Socio- 
Econômicos 
Custos 
Idenizatórios 
Flavio Ferreira 
Custos 
Previdenciários 
CENÁRIO INICIAL 
Queixas 
Acidentes Absenteísmo 
Incidentes Custos com 
Saúde 
 
 
Antiguidade – Surgimento das primeiras observações trabalho/doenças 
Hipócrates em seus escritos que datam de quatro séculos antes de Cristo, fez menção à 
existência de moléstias entre mineiros e metalúrgicos. 
Plínio, antes do advento da era Cristã, descreveu diversas moléstias entre mineiros. 
Galeno (século II) fez várias referencias a moléstias profissionais entre trabalhadores 
das ilhas do mediterrâneo. 
George Bauer (Georgius Agrícula) em 1556 na obra “De Re Metallica” traz uma discussão 
concreta sobre as doenças que afetam os trabalhadores, apresentando o acidentes de 
trabalho e as doenças mais comuns entre os mineiros. 
Origem e evolução da ergonomia 
 
Inicio na pré-história, quando os homens das cavernas adaptavam suas armas para 
sobrevivência 
Desde a pré-história a Ergonomia já estava presente. O homem pré-histórico, ao fixar na 
ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caça de uma forma mais 
confortável, segura e eficaz estava inconscientemente realizando ergonomia. 
 
Fonte: Treinamento - Gerdau 
 
 
Na Inglaterra a Revolução Industrial 1760 e 1850 marca o inicio da era da modernização 
com o aparecimento da primeira máquina de fiar. 
Surgimento do Capital e do Trabalho 
Industrial 
Atividade 
Predatória 
Agricultura e 
pastoreio Artesanato 
Capital - Trabalho 
Aldeões começaram a se agrupar nas cidades, deixando de conviver com os 
riscos da agricultura e caça, para aceitar o risco advindo das máquinas. 
 
A máquina a vapor surgiu na Inglaterra no século XVIII 
transformando a maneira de produzir. 
Paracelso no século XV e XVI apresentou investigações sobre doenças ocupacionais. Em 
1697 publica a primeira monografia sobre as relações entre trabalho e doença. 
Em 1700 Bernardino Ramazzini publica “De Morbis Articum Diatriba” (Doenças dos 
Trabalhadores) livro e grande repercussão em todo o mundo. Por este motivo é chamado 
de “Pai da Medicina do Trabalho”. Nesta obra descreve cerca de 100 profissões com os 
riscos específicos de cada uma. 
 
Evolução da Ergonomia 
 Motor a vapor (1780) 
 Revolução Industrial (sec. XIX) 
 Manifesto comunista (1847) 
 Administração cientifica (1900) 
 Tempos e métodos (inicio sec. XX): 
 
 Projeto cápsula espacial (1948) 
linha de montagem; 
esteira; 
trabalhador fixo:; 
produção em serie; 
 Reestruturação produtiva (tempos 
atuais) 
 
 
Administração científica - 1903 
Frederick Winslow Taylor 
Seleção científica dos 
empregados: 
Para atender os níveis de 
produção deve-se atender 
certos requisitos, como a 
força física, habilidades 
manuais, etc. 
Seleção com base nas 
exigências do cargo; 
Avaliação das 
potencialidades dos operários 
em cada função, buscando 
maior aproveitamento; 
A divisão do trabalho deve 
ser estimulada pela chefia, 
porque o operário de um 
modo geral não gosta de 
pensar e sim ser comandado. 
conAtrofolarçda feíscicoaordevneasdearpor 
um especialista, uma vez que 
a incapacidade de pensar, 
produz resultados muitos 
baixos para a empresa. 
Taylor compara o operário 
a um bovino, muita força e 
pouca imaginação. 
“Homo economicus" 
 
O operário é um homem 
simples, com desejos e 
valores orientados para a 
vida material. Este homem 
v - aloriza tudo que pode levar 
lhe mais salário no bolso, e 
de comportamento previsível. 
Assim, qualquer incentivo 
financeiro que a empresa lhe 
ofereça, será o suficiente 
para incentivá-lo ao trabalho. 
 
 
 Análise científica das atividades 
 Redução da dependência de “terceiros” 
Segregação entre qualidade e produção. 
Treinamento dos trabalhadores 
selecionados; 
Motivação exclusivamente salarial; 
Cooperação entre trabalhadores e a direção. 
Galpões, estábulos, velhos armazéns, foram transformados em fábricas com o maior 
número possível de máquinas de fiação e tecelagem. 
Péssimas condições de trabalho; 
Exploração de homens, mulheres e 
crianças; 
 
MImápqruoivniasos s;em proteção; 
Inexistência de limites de horas de 
trabalho; 
Inexistências de restrições quanto ao estado de saúde dotrabalhador. 
Alta exposição à riscos (calor, gases, poeira, intoxicações, etc); 
 
 
O que é ergonomia ? 
Etimologia: 
ERGOS = TRABALHO 
 
NOMOS = LEI, REGRA 
O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento: 
* Em latim: trabalho = tripalium 
trabalhar= tripaliare (torturar com o tripalium) 
* Na bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto” 
Administração científica - 1903 
Frederick Winslow Taylor 
O Taylorismo é considerado desumano não apenas por tornar os empregados especializados 
e dependentes do patrão, mas também pelo trabalho repetitivo e maçante que proporciona as 
pessoas. A pouca atenção dada ao homem é o fato mais gritante da Teoria Científica. 
 
 
O que é ergonomia ? 
“A ergonomia é o estudo científico da relação entre o 
homem e seus meios, métodos e espaços de trabalho. 
Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de 
diversas disciplinas científicas que a compõem, um 
corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva 
de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação 
ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de 
trabalho e de vida”. 
International E rgo nom ics A sso ciation (I EA) 
O que é ergonomia ? 
"Conjunto de conhecimentos científicos relativos ao 
homem e necessários para conceber as ferramentas, as 
máquinas e os dispositivos que podem ser utilizados com o 
máximo de conforto, segurança e eficiência” 
Alain Wisner 
“A ergonomia é o estudo da adaptação das tarefas e do 
ambiente de trabalho às características fisiológicas e 
psicológicas do ser humano”. 
Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) 
56 
 
 
O desenvo lvim ento at ual da e rgo no m ia 
 
Pode ser caracterizado segundo quatro níveis de 
exigências: 
As exigências tecnológicas: técnicas de produção 
As exigências econômicas: qualidade e custo de 
produção 
As exigências sociais: melhoria das condições de 
trabalho 
As exigências organizacionais: gestão participativa 
59 
Origem da Ergonomia 
A figura abaixo mostra a srcem da ergonomia, a partir do inter- 
relacionamento entre os diversos campos de conhecimento e disciplinas 
científicas envolvidas: 
ERGONOMIA (FATORES HUMANOS) 
 
 
A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em 
três domínios de especialização. São eles: 
Ergonomia Física: que lida com as respostas do 
corpo humano à carga física e psicológica. Tópicos 
raraerrleavnajontfeísicinocdlu 
eeemstmaçaõneispudleatçrãaobdaelhmo,adtemri ains,das 
do trabalho e fatores tais como repetição, 
vibração, força e postura estática, relacionada com 
lesões músculo-esqueléticas. (microergonomia) 
Ergonomia do produto. 
 
 
 
 
 
Responda rápido: 
1 café + 1 bala = R$1,10. 
O café custa R$1,00 mais que a bala. 
Quanto custa a bala? 
Ergonomia Cognitiva: também conhecida 
engenharia psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como 
percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e 
recuperação memoria com ele afetam as interações entre seres 
humanos e outros elementos de um sistema. 
Tópicos relevantes incluem carga mental de 
trabalho, vigilância, tomada de decisão, 
desempenho de habilidades, erro humano, interação 
humano-computador e treinamento. 
 
 
Aspectos Cognitivos 
e Psico-sociais 
Compreensão 
Satisfação 
Desempenho 
 
 
 
 
Ergonomia Organizacional: ou macroergonomia, 
relacionada com a otimização dos sistemas sócio- 
técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, 
políticas e processos. Tópicos relevantes incluem 
tstsraatbisafalhçoãoemnotturranboasl,hpor,otegorarmiaamçãootivdaectioranbaal,lho, 
supervisão, trabalho em equipe, trabalho à 
distância e ética. 
 
 
ERGONOMI A ORGA NIZA CIONA L 
TAREFA ATIVIDADES DE TRABALHO 
Produção 
Objetivos 
Regulação 
Sistema de 
Produção 
Modos 
operativos 
Saúde 
 
 
Quanto à contribuição: 
Ergonomia de concepção: 
Interfere amplamente no projeto, da concepção do posto de trabalho, 
do instrumento, da máquina ou do sistema de produção, da 
organização do trabalho e formação de pessoal. 
71 
 
 
Quanto à contribuição: 
Ergonomia de arranjo físico: 
melhoria de sequências e fluxos de produção 
73 
Quanto à contribuição: 
Ergonomia de correção: 
Envolve e estuda: 
Atividade: 
temperatura; 
Ambientes físicos; Iluminação, ruído, 
O posto de trabalho: Dimensões, formas, concepção etc. 
Atua modificando os elementos parciais do posto de 
trabalho, como: Dimensões, Iluminação, ruído, temperatura, 
etc. Tem eficácia limitada, pois corrigir sempre custa mais 
dinheiro. 
72 
 
 
Ergonomia participativa 
Consiste dos próprios trabalhadores estarem envolvidos 
na implementação dos conhecimentos e procedimentos 
ergonômicos em seus postos de trabalho. 
Noro (1998) 
A premissa é que os trabalhadores conhecem seus 
postos de trabalho melhor que qualquer outra pessoa e 
que este conhecimento permite-lhes desenvolver uma 
maior compreensão e aproximação com seu trabalho. 
75 
Quanto à contribuição: 
Ergonomia de conscientização: 
Ensina ao colaborador a usufruir os benefícios de seu posto de 
trabalho. Boa postura, Uso adequado de mobiliários e equipamentos. 
Implantação de pausas, ginástica laboral (antes, no meio e depois da 
atividade). 
74 
 
 
Projeto Consultório Dentário 
Fhottnpt:e/:/dMcA43N7U.4AsLhOarPeEdR.cAoCmIO/dNoAcL/ePlGAKRGA9IiMl/pPrLeAvNieTwA.hÇtÃmOl DE CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS / FIEB/SESI 
Ergonomia de projeto X Ergonomia industrial: 
Ergonomia de projeto: 
é a ergonomia preventiva no estágio de projeto 
Ergonomia industrial: 
é a ergonomia corretiva de situações existentes 
76 
 
 
Ergonomia do produto X Ergonomia da produção 
Ergonomia do produto: 
é a ergonomia de concepção de um dado objeto 
Ergonomia da produção: 
é a ergonomia de chão de fábrica 
79 
Ergonomia Industrial 
 
 
ERGONOMIA DA 
PRODUÇÃO 
81 
ERGONOMIA DO 
PRODUTO 
80 
 
 
Onde aplicamos a Ergonomia? 
• No lar 
83 
Ergonomia de laboratório X Ergonomia de campo 
Ergonomia de laboratório: 
é a pesquisa em ergonomia realizada em 
situação controlada de laboratório; 
Ergonomia de campo: 
é a pesquisa em ergonomia realizada em 
situação real de trabalho. 
82 
 
 
Onde aplicamos a Ergonomia? 
• Na escola 
85 
Onde aplicamos a Ergonomia? 
• No transporte 
84 
 
 
Onde aplicamos a Ergonomia? 
• No trabalho 
87 
Onde aplicamos a Ergonomia? 
• No lazer 
86 
 
 
89 
Onde aplicamos a Ergonomia? 
• No lar • No transporte • Na escola 
• No lazer • No trabalho 
88 
 
 
INTERVENÇÃO ERGONÔMICA 
- Trabalho fisicamente pesado; 
- Trabalhos em ambientes de alta/baixa temperatura, 
barulhento e iluminação adequada; 
- Biomecânicas: postura, cadeiras, uso da coluna, dos 
membros inferiores e superiores; 
- Organização ergonômica dos postos de trabalho– 
uso do computador; 
- Prevenção da fadiga; 
- Usabilidade; 
- Acessibilidade... 
 
ANÁLISE ERGONÔMICA DA 
ATIVIDADE REAL 
 
 
 
 
 
 
 
SOLUÇÕES ERGONÔMICAS 
PREJUIZO PARA AS ORGANIZAÇÕES PELA FALTA DE ERGONOMIA 
- Absenteísmos e falta de produtividade; 
- Gastos com afastados; 
- Indenização pelo dano físico; 
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- 
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- 
Contingente de trabalhador com restrição; 
Deterioração das relações humanas; 
A pressão do fenômeno LER/DORT sobre as empresas; 
Passivos Intangíveis: 
Operacionais: mau uso de equipamentos, instalações, proteções... 
De Consumo: fornecimento de maus produtos... 
Ambientais: poluição em geral: vazamentos, barulho, resíduos etc. 
Éticos: envolvevalores, consciência de um dano.... (cigarro, amb de trabalho...) 
 
 
O que significa usabilidade? 
“Medida na qual um produto pode ser usado por 
usuários específicos para alcançar objetivos 
 
cecospnetecxíftiocoes cpoemcífeicfoicádceiau,seof”i.c(iêISnOci9a2e4s1a-1ti1s)fação em um 
Engenharia de usabilidade é uma parte a ergonomia específica 
para a ciência da computação e trata da questão de como projetar 
software que seja fácil de usar. É intimamente relacionada ao 
campo de interação homem-computador e desenho industrial . 
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problemas 
•Ofuscamento 
•Reflexos 
• 
inaLdaeyqouuatdo 
Ruído 
Temperatura 
Umidade 
Fisiologia/ 
Ambiente 
Técnica do Percentil 
Antropometria 
 
 
Biomecânica 
Esforço 
Movimento 
Postura 
 
 
Seleção de Pessoas... e agora? 
Ginástica Laboral 
Pequenas melhorias 
 
 
A Eficiência de um Projeto de Ergonomia depende: 
• Apoio da alta direção; 
• Participação de todos; 
• Treinamento e conscientização– Conhecimento. 
•• 
• 
SESEestrvuiçtourma éadimcoinaitsutranttiveae–eCfoicmazi;tê; 
Acompanhamento dos resultados e melhoria 
contínua. 
• Entender que o ser humano não tem reposição!

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