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FACULDADE PITÁGORAS CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA – 4o PERÍODO GESTÃO DA MANUTENÇÃO – ATIVIDADE DISCURSIVA SÃO LUÍS - MA 2017 Carlos Victor Lima Leal GESTÃO DA MANUTENÇÃO – ATIVIDADE DISCURSIVA Trabalho desenvolvido para a disciplina Gestão da Manutenção, apresentado à Faculdade Pitágoras como exigência para a avaliação interativa. SÃO LUÍS - MA 2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 5 3. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 6 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 7 1. INTRODUÇÃO Nesta atividade discursiva tem-se uma situação problema que lida com a importância do planejamento nos processos de lubrificação através dos conceitos da manutenção autônoma, visando uma maior conservação dos equipamentos, prolongação da sua vida útil, mas sempre levando em conta os planos de inspeção. Os planos de inspeção são diretrizes para os roteiros através das linhas de processo, que se baseiam nas similaridades dos equipamentos, tempo de operação, nível de importância de tal equipamento no processo produtivo, etc. Tal plano de inspeção tem como base a realização de inspeções visuais, auditivas, monitoramento da temperatura, limpeza, vazamentos, e quando tem-se que aplicar o processo de lubrificação, todos estas características devem ser observada, além de um plano de lubrificação, definindo o ponto a ser lubrificado e até mesmo a tipologia do lubrificante em questão, seja ele óleo ou graxa. Neste trabalho será dissertado qual a melhor maneira de se aplicar um plano de lubrificação, baseando-se numa linha piloto para este plano, como isto pode afetar o processo e quais são os resultados esperados com a aplicação de tais procedimentos 2. DESENVOLVIMENTO A manutenção autônoma, que é um dos oito pilares do TPM (Total Productive Maintence – Manutenção Produtiva Total), se baseia na melhoria da eficiência dos equipamentos, desenvolvendo a capacidade dos operadores para a execução de pequenos reparos e inspeções, mantendo o processo de acordo com padrões estabelecidos, antecipando-se aos problemas iniciais. Para se executar essa vertente, alguns pré-requisitos do operador são necessários: *Capacidade para descobrir anormalidades; *Capacidade de tratamento e recuperação; *Capacidade para definir as condições do equipamento; *Capacidade de cumprir as normas para manutenção da situação (limpeza, lubrificação e inspeção). Além desses Pré-requisitos, existem algumas etapas para a implementação da Manutenção Autônoma, e baseada na questão problema, damos ênfase: 3 – Elaborar padrão de limpeza/inspeção/lubrificação Esta etapa visa reduzir o tempo entre quebras através da satisfação de condições básicas do equipamento. Para a implantação de um sistema de manutenção autônoma, é necessário o comprometimento de todos os envolvidos, desde a alta administração até, principalmente, o setor operacional. A aplicação de um sistema como esse, sem o devido comprometimento, pode levar, ao invés das expectativas, que são uma maior eficiência no sistema de produção, ao desperdício de recursos. Quando se diz respeito à lubrificação, que é processo constituinte da 3a etapa para implementação do sistema de Manutenção autônoma, deve-se levar em conta que este processo exige informações acerca de como lubrificar o equipamento, sua especificação, o volume e o método de aplicação do lubrificante, se tal lubrificante é óleo ou graxa, etc. A partir de tais informações, definiremos o “perfil” do processo de lubrificação do equipamento e, consequentemente, de toda a linha de produção. Tendo em vista que, em mãos já se tem as características das linhas de produção, deve-se analisar entre todas as linhas, para assim se definir a linha piloto do processo de lubrificação, qual é a mais imprescindível no processo de produção do ponto de vista geral da indústria, levando em conta o impacto de uma parada inesperada, de que forma isso prejudicaria a qualidade ou o prazo de entrega do produto, baseando-se na uniformidade do sistema de lubrificação dos equipamentos e na menor variação de setups. A escolha da linha piloto para o processo de lubrificação dos aparelhos deve ser analisada com muita cautela, pois é aí que se baseia todo o processo e cronograma de lubrificação dos equipamentos gerais da indústria. Uma vez que a linha piloto é mal definida, uma série de problemas de cunho operacional e até mesmo administrativo podem ser gerados, tais como gastos excessivos em uma linha mal definida, problemas nos processos de produção nas outras linhas e também problemas de logística. Se a linha piloto para o processo de lubrificação tem muitos setups, será necessário muito mais trabalho para a definição, aquisição e distribuição dos lubrificantes. Simplificando: uma linha piloto mal definida provavelmente levará a prejuízos, cronogramas incertos, excesso de trabalho por parte da logística, revisões mais frequentes e até mesmo parada em uma linha de produção importante no processo industrial, levando em conta que o processo de lubrificação visa evitar, além de outros atributos, o desgaste anormal do equipamento. A aplicação eficaz de um processo de lubrificação, definindo assim a linha piloto que será submetida, trará resultados muito positivos. Prolongamento da vida útil do equipamento, diminuição de paradas não programadas no processo de produção e, consequentemente, diminuição de prejuízos, são resultados prováveis na aplicação de um sistema como tal. É claro que, um processo como este não envolve apenas o ato de se realizar as atividades, mas sim toda uma logística. É necessário um planejamento, um roteiro, para assim se ter maior organização e controle, visando não só ser eficiente mas também eficaz em qualquer atividade baseada no roteiro inicial de um processo de lubrificação autônoma. 3. CONCLUSÃO Esta atividade discursiva permite compreender a relevância de um sistema de manutenção eficaz dentro do processo de produção. Baseados nos pilares da TPM, foi levantada a situação acerca do processo de lubrificação acerca do plano de uma linha piloto e qual a melhor maneira de aplicar este plano. Os conceitos e ideias contidas nos materiais de estudo foram imprescindíveis para esclarecer e desenvolver a questão. REFERÊNCIAS REGO, Daniel Bruno. TPM – Manutenção autônoma. SILVEIRA, Cristiano Berlucci. O que é TPM. 19 de setembro de 2017.
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