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TECNICAS DE EXTRAÇÃO

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TECNICAS DE EXTRAÇÃO
Antes de se realizar uma exodontia, deve verificar se há realmente indicação ou alguma contraindicação, para que se obtenha sucesso no tratamento cirúrgico, sempre tendo como princípio a saúde e o bem-estar do nosso paciente.
Então, as indicações para uma exodontia são
Lesões cariosas
Comprometimento endodôntico
Comprometimento periodontal
Indicações ortodônticas
Contraindicações
Comprometimento sistêmico 
Diabetes
Leucemia (hemorragias)
Hipertensão
Gravidez
Hemofilia
Comprometimento local
História prévia de radioterapia
Dentes em áreas de lesões tumorais
Pericoronarite
Processos infecciosos agudos
Idade
 Técnica I (utilização de fórceps)
Indicações:
Dentes com coroas hígidas ou remanescentes de coroa ou raiz suficientes para apreensão com o fórceps;
Dentes com porção radicular e estrutura óssea alveolar dentro dos padrões de normalidade anatômicos;
Pacientes com doença periodontal
Contraindicações:
Dentes anquilosados
Dentes com hipercementose
Dilaceração radicular
Sem estrutura coronariana ou radicular adequados
Dentes hígidos e isolados há muito tempo
Tipos de fórceps:
	150
	Incisivos centrais, incisivos laterais, caninos e pré-molares superiores
	151
	Incisivos centrais, incisivos laterais, caninos e pré-molares inferiores
	18R
	Molares superiores DIREITO
	18L
	Molares superiores ESQUERDO
	17
	Molares inferiores
	16
	“cifre de boi” molares inferiores
	65
	Raiz residual
Princípios de ação dos fórceps: Anatomia e localização
Forças aplicadas: força de manutenção e força de deslocamento
Movimentos exodônticos:
Intrusão: rompe as fibras do ligamento periodontal e muda o centro da gravidade (para todos os dentes);
Lateralidade: movimentos pendulares – primeiro para a cortical mais espessa, para um rompimento das fibras do ligamento;
Rotação: apenas para os dentes unirradiculares – auxilia na dilatação e rompe o restante das fibras;
Tração: dente luxado – associado a lateralidade ou rotação (exérese).
 Técnica I
Todo instrumental tem um cinemática específica. Os movimentos envolvidos no uso do fórceps são:
Cunha: é a apreensão do dente, propriamente dita, permitindo que a parte ativa adentre o espaço periodontal, auxiliando na desinserção das fibras e na expansão óssea.
Intrusão: é um dos movimentos mais importantes, sendo mantido constantemente até a avulsão dentária. A intrusão tem o objetivo de transferir o fulcro de rotação o mais apical possível, permitindo que eixo de rotação evite a fratura das porções apicais da raiz.
Lateralidade: consiste na luxação propriamente dita, fazendo movimentos de lateralidade vestíbulo-lingual. Tal movimento permite que haja expansão óssea das corticais, facilitando a avulsão dentária. A lateralidade mésio-distal não é possível pela impossibilidade de expansão das corticais proximais e pela presença dos dentes adjacentes, impedindo a colocação do fórceps. Lembrar sempre de proteger a cavidade com a mão oposta, impedindo que haja desvio do instrumental.
Rotação: utilizado apenas para os dentes unirradiculares.
Tração: refere-se ao movimento de avulsão, removendo o dente luxado do alvéolo.
* Ressalta-se que a empunhadura do fórceps é dígito-palmar.
Tipos e caracterização dos fórceps
* para dentes ântero-superiores o cabo e os mordentes encontram-se no mesmo alinhamento reto, diferentemente dos fórceps para póstero-superiores, que possuem duas curvaturas
* para dentes inferiores, os fórceps apresentam apenas uma curvatura (monoangulados), estando os mordentes e o cabo em relação perpendicular
151: utilizada para ICI, ILI, CI, 1º PMI e 2ºPMI
16: molares inferiores (mordente em forma de chifre de boi)
17: molares inferiores (mordente em forma de 2 flores de Liz)
1: sem angulação (reto), com mordentes lisos, para dentes ântero-superiores
150: para PM’s superiores, monoangulado
18L: para MS’s esquerdos (um mordente liso e outro com flor de Liz)
18 R: para MS’s direitos (um mordente liso e outro com flor de Liz)
65 (baioneta): para raízes residuais superiores (mordentes lisos)
68 (argola): para raízes residuais inferiores (mordentes lisos)
 Deve-se lembrar que na maxila, o osso vestibular é mais fino. Por isso, em extrações maxilares, as avulsões ficam facilitadas por maior pressão vestibular que palatina. O mesmo princípio se vale para região de prés, caninos e incisivos mandibulares. Já na região de molares inferiores, onde o osso vestibular é mais espesso que o lingual, a extração fica otimizada por maior pressão lingual.
Técnica II
Nesta técnica são utilizadas as alavancas.
As indicações específicas são:
uso simultâneo com a odontosecção, nos casos de dentes multirradiculares
dentes retidos ou ectópicos
dentes muito cariados (dificultam apreensão do fórceps)
dentes com inclinação acentuada
raízes fraturadas
As alavancas são contra-indicadas em casos em que o dente está preso à cavidade apenas por tecido mole, uma vez que a alavanca não terá apoio para trabalhar (alavanca se apóia em osso).
Sua cinemática compreende:
Cunha: inserção do material no interior do espaço periodontal
Rotação: movimentos horários e anti-horários, curtos, mas firmes
Alavanca: este movimento, sinérgico aos outros dois, é realizado sendo que o ponto de apoio é a crista óssea, e nunca os dentes vizinhos.
A apreensão da alavanca pelo instrumental também é dígito-palmar.
Sequência operatória padrão
Anamnese, planejamento, orientações pré-operatórias
Paramentação e montagem da mesa cirúrgica
Condicionamento do paciente (antissepsia extra e intra-bucal)
Anestesia Local
Sindesmotia: permite a desinserção das fibras gengivais da crista óssea, facilitando na expansão óssea e na cunhagem. Além disso, permite testar a anestesia.
Exérese
Avulsão do dente
Tratamento da cavidade: debridamento (deve ser leve para impedir a injúria dos tecidos gengivais e das fibras do LP, uma vez que da integridade destas depende a cicatrização), curetagem, irrigação e aspiração, regularização de bordas ósseas pelo alveolótomo, manobra de Champret* e manobra de Valsalva**
Síntese
Prescrição Medicamentosa e orientações pós-operatórias
Proservação
Manobra de Champret: consiste na redução da expansão óssea vestíbulo-lingual, pela apreensão digital das duas corticais por tempo determinado.
Manobra de Valsalva: utilizada nas extrações de molares superiores, é uma técnica para verificação se não houve comunicação bucosinusal. O paciente feche o nariz e faz força para assoar. Caso haja comunicação, deve-se colabar os tecidos e suturá-los, favorecendo uma cicatrização por primeira intenção.
Nas cirurgias de exodontias, você pode optar por realizar Técnica I (apenas fórceps), Técnica II (utilização de alavancas + fórceps opcional) e Técnica III (associação de odontosecção e/ou osteotomia).
Técnica II (utilização de alavancas)
Indicações:
Raízes e ápices radiculares residuais ou recém-fraturados
Dentes com porção coronária parcialmente destruída ou frágil
Princípio de ação das alavancas:
Potência: é a força desenvolvida pelo cirurgião dentista no cabo da alavanca
Ponto de apoio: representado pelos septos ósseos alveolares interdentários ou inter-radiculares.
Resistência: representada pela raiz ou dente a ser extraído
A lâmina da parte ativa deve ser aplicada entre o tecido ósseo do alvéolo e o dente a ser removido
Tipos de alavancas
	Apical n° 301
	 
	Apical n° 302
	 
	Apical n° 303
	 
	Apical n° 304
	 
	
	
	Seldin n° 1L
	 
	Seldin n° 1R
	 
	Seldin n° 2
	 
 
Não utilizar o dente adjacente como apoio
Não utilizar as corticais palatinas ou linguais como ponto de apoio
Aplicar força na região Mesial ou Distal da raiz a ser removida
Ações:
Ação de cunha: entra obliquamente (a medida que se introduz ocorre a luxação)
Ação interfixa: direção obliqua ao longo eixo do dente – para trás
Ação inter-resistente: sentido vertical – para frente
Ação de sarilho: entra perpendicular, apoiada pelo septo ósseo.
Existem vários outros tipos de alavancas para cirurgias.Essas são as mais utilizadas para quem está começando na pratica cirúrgica.
Técnica III (osteotomia e/ou odontosecção)
Objetivo:
Diminuir resistência óssea
Facilitar a luxação
Dificuldade de apoio para USP do fórceps ou alavanca
Corticais rígidas
Melhor visibilidade e acesso
Indicações:
Dentes com anquilose, hipercementose, dilaceração radicular e raízes divergentes;
Ápices fraturados (quando ocorre de fratura no ápice, avaliar a indicação de remoção do mesmo);
Após exodontias que requeiram curetagem de lesões apicais extensas;
Exodontia múltipla, para regularização;
Dentes frágeis e sem apoio.
Osteotomia: desgaste ósseo
Ostectomia: remoção de fragmento ósseo
Brocas, trefinas, serras, cinzéis, limas;
Rotatórios: refrigeração: torque elevado | não introduzir ar no campo cirúrgico.
Pinça goiva, alveolótomo.
Técnica
Confecção do retalho;
Osteotomia: peça de mão reta (brocas esféricas 2,3,6,8  | brocas tronco-cônicas 701, 702, 703 – começar com a broca de menor tamanho) ; anta rotação; cinzéis e martelo; cinzéis
Técnica: **canaleta > profundidade: ponta ativa da broca | diâmetro: ponta da broca.
Sulco entre a coroa e o osso alveolar vestibular, mesial e distal
Exposição da junção cemento-esmalte
Odontosecção
Diminuir a resistência óssea a exodontia
Exemplo: separar raiz vestibular da palatina no sentido mesio-distal – exemplo de um 1 pré-molar superior
Tratamento da cavidade:
 Irrigação com soro fisiológico;
 Curetagem das paredes alveolares;
Limas
Remoção de fragmentos ósseos – septo;
Manobra de Chompret
Curetagem
Avulsão (via alveolar e via não alveolar).
Hemostasia
Evitar perda excessiva
Visibilidade do campo operatório
Minimizar hematomas > maior pressão sobre os tecidos; mais sujeito a infecção
Medidas para controle e tratamento de hemorragias
Profiláticos = anamnese e exame clinico
Pressão com gaze ou pinça hemostática
Eletrocoagulação
Ligadura = pinçamento e amarrias dos vasos
Sutura em massa
Curetagem = tecido de granulação
Esmagamento ósseo = Gelfoam
Vasoconstritores
Sintese: sutura da cavidade
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