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2. Boca Funções básicas: preensão, seleção, mastigação, salivação e deglutição*. Componentes: Cavidade bucal, paredes, estruturas acessórias. - Cavidade bucal ( oral): . Limites – rostral: lábios caudal: faringe É dividida pela arcada dentária em: - vestíbulo oral - espaço entre dentes/gengiva e bochecha/lábios. - cavidade oral (pp dita) – espaço interno entre dentes/gengiva, e onde está na sua maior porção a língua. 3 Vestíbulo oral – limites: -lateral: faces internas das bochechas - rostral: faces internas dos lábios Cavidade oral – limites: - lateral e rostral: dentes e gengivas. - teto: palato duro, e aboral: parte do palato mole - assoalho: corpo da mandíbula e Mm. miloióideos – recobertos pela mucosa oral. - comunicação: aboral – faringe (*ponto de marcação: istmo das fauces) *Bolsas faciais: divertículos presentes no vestíbulo da boca (bolsas da bochecha), presente em alguns roedores e macacos. Nos hamsters as bolsas são bem desenvolvidas, ao ponto de atingirem a região cérvico-torácica. 5 2.1. Lábios: Conceito: prega de natureza músculo–membranosa, que delimita a rima oral. São duas: superior e inferior. Rima oral cantos (onde se fundem): ângulos labiais (comissura oral). Função: variável com a sp: . Ex.:-Peq. rum - preensão do alimento (muitos móveis) -Bov - sucção de água; - Eq. – coletar alimento e introduz na boca - Ca – bastante frouxo, borda fina e serrilhada - Postura labial - Lábio superior: maior freqüência de modificações -planos - Composição: pele, camada intermediária (m*., tendão e gl) e mucosa oral. - Pele e mucosa se encontram margem do lábio. 7 Vestíbulo oral e cavidade oral comunicam-se pelos: Espaços interdentários: - diastema: entre o último dente incisivo e o primeiro pré-molar nos herbívoros - espaço retromolar: localizado após o último dente molar. Rima oral: fenda de entrada da boca, é margeada pelos lábios. 4 Papila Parotídea (M2) – ligeira variação RUM – as bochechas têm gde. capacidade de distensão. - na submucosa gls. bucais (gls. Saliv. <) Cão – face interna da bochecha – último dente molar superior há papila zigomática 1- glândula parótida, 2-ducto parotídeo, 3-glândula mandibular, 4-ducto mandibular,5- ducto sublingual principal, 6 e 7- glândula sublingual compacta, 8- glândula zigomática 11 6 2.4. Palato Mole (véu palatino) Parte do teto da cavidade oral, a maior parte na faringe Possui duas bordas: oral – contínua com o palato duro aboral – é livre Possui duas faces: dorsal – assoalho da nasofaringe ventral – teto da orofaringe Possui quatro pregas – se projetam aos pares: Arcos palatoglossos – ventro-cranial – delimita a cavidade oral da orofaringe. Arcos palatofaríngeos – ventro-caudal - sai da borda lateral do palato mole e vai para as imediações da entrada do esôfago. 15 RUM – gde. quantidade de Papilas Bucais (longas e pontiagudas) orientadas aboral/. (ápice). - Frênulo labial: presente na face interna dos lábios, no plano mediano. - Músculo principal: M. orbicular da boca. comissura rima da boca filtro frênulo labial 8 Ápice Porção rostral livre 1/3 do órgão Em repouso : aboral aos incisivos inferiores Face dorsal Recoberta por mucosa, queratinização variável nas spp Mucosa é áspera e irregular Papilas linguais – projeções da lâmina própria; também encontradas nas bordas. – Rica em papilas filiformes : queratinização máx.: Bo e Fe Face ventral – lisa e faz conexão com o assoalho da cavidade oral através do Frênulo lingual (rostral) - cão – septo lingual fibroso origina o sulco mediano (lissa), na face ventral (condensação fibrosa saliente - palpável) * No assoalho da boca (rostral), atrás dos incisivos inferiores centrais -presença das carúnculas sublinguais (abertura ductos saliv. Mandibulares e sublinguais principais. 20 Corpo Quando em repouso porção entre os pré-molares e molares É volumoso Prende-se à mandíbula .Ru – projeção arredondada dorsal Toro lingual .Bo – precedido pela fossa lingual. Raiz Quase que totalmente na faringe. Fixação, basicamente, osso hióide. 21 Superfície da língua (grande parte):recoberta por uma série de papilas: Papilas filiformes: proteção adicional; Papilas cônicas (fe): ásperas – lima; Papilas fungiformes, foliáceas e valadas: possuem botões gustativos - Tipos (aspecto e forma): Papila filiforme Pontiaguda, muito queratinizada, numerosa, dorso do ápice Função mecânica Mais desenvolvida Ru e Fe 24 2. Papila fungiforme - Pequena, arredondada, semelhante à colônia de fungo - Bordas e dorso – nos 2/3 rostrais - Função gustativa 3. Papila cônica Pontiaguda Queratinizadas e em toda sup. Dorsal da língua - gato Dorso da raiz – Car e Su imediações do toro lingual – Ru Função mecânica Ausente Eq 4. Papila lentiforme Peq. placa arredondada, lentilha, sobre o toro lingual (Ru) Função mecânica 25 7. Papilas marginais Alongadas Borda de cães recém-nascidos Desaparecem com o tempo Função imprecisa auxílio na sucção Tonsila Lingual – dorso – folículos linfóides -A. e V. lingual -N. Hipoglosso – motor -Outros Nn. sensitivos 27 Tipos de musculatura: Intrínseca: constitui a língua pp/ dita e suas fibras arranjam-se em diversos planos (longitudinal, transversal e verticalmente) Extrínseca: promove a movimentação da língua M. genioglosso – abaixa e protrai M. hioglosso – retrai e abaixa M estiloglosso – retrai e movimenta lateralmente M. genioióideo – protrai Também sustentada pelo mm. Miloióideos (sob a mucosa e a língua)– mantém a língua entre as maxilas , importante na deglutição. 1-genioióideo 2-miloióideo 3-genioglosso 4-estiloglosso 5-hioglosso 6-esternoióideo 7-esternotireóideo 8, 9-hiofaríngeo 10,10´-tireofaríngeo e cricofaríngeo 11- tireóideo 12-cricotireóideo 28 2.6. Glândulas salivares Exócrina: saliva (interior da boca úmido e age sobre o alimento – facilita mastigação). Bo – 60 litros/ dia e Peq. Ru – 6 litros/ dia Saliva – função: limpar, lubrificar e digestiva DIVIDIDAS EM: a. Gls. salivares menores: - Geral/ na submucosa da boca Tipos: bucais (dorsais e ventrais), labiais, palatinas, linguais, zigomática (Ca) etc. Secreção mucosa b. Gls. salivares maiores: Volumosas Produzem a maior quantidade de saliva Estão mais distantes da boca Secreção mais serosa ptialina (carboidratos) 30 - Gl. Parótida Ventral à base da orelha Ducto desemboca na papila parotídea Forma e volume (tamanho) varia entre as spp Secreção parotídea (serosa): umedecimento e amolecimento do alimento; Ducto coletor parotídeo : abre-se no vestíbulo da boca - Gl. Mandibular Profunda/ à parótida Secreção mista (mucosa e serosa) Localiza-se próximo ao ângulo da mandíbula Tem contornos arredondados (exceto Rum), estrutura ovóide Ducto mandibular(amplo e único), ventral à mucosa do assoalho da boca, próximo ao frênulo lingual (desemboca na carúncula sublingual) 31 1- ducto parotídeo, 2-ducto mandibular, 3-parte compacta (monostomática) da gl. sublingual, 4- parte difusa (polistomática) da gl. sublingual, 5-gl. bucais dorsais- ca: zigomática, 6-gl. bucais média, 7-gl. bucais ventrais, 7´- gl. bucais dorsais 7´ 33 - Mamíferos domésticos são heterodontes (tipos morfológicos distintos de dentes; antônimo – homodonte), e assim apresentam 4 tipos de dentes, de acordo com a forma e local de implantação: Incisivo(I): Implantados nos alvéolos do osso incisivo e do corpo da mandíbula Coroa: apresenta borda cortante (antes do desgaste) 2. Canino (C): Implantados nos alvéolos do osso maxilar (próximo à juntura incisivomaxilar) e no corpo da mandíbula. coroa:cônica Ru doméstico e égua – não tem canino 35 3. Pré-molar (P) e 4. Molar (M): (máx. 4) (máx. 3) Implantados nos alvéolos do osso maxilar e ramo da mandíbula coroa: geral/ cúbica Estrutura do dente: Dentina: forma a maior parte do dente e circunda a cavidade do dente preenchida pela polpa dentária (VV e Nn) vai da coroa ao ápice da raiz há o forame apical passam v.V e Nn Esmalte e cemento – recobrem a dentina:Esmalte: na coroa e o Cemento: na raiz. 36 O mamífero doméstico apresenta duas dentições: Primeira dentição – decíduos, caducos ou de leite Segunda dentição – dentes definitivos *por isto são chamados difiodontes há também os mono e polifiodontes (tubarão) * Os molares não são substituídos, sendo considerados de primeira dentição, mas são os últimos a fazerem sua erupção, são os únicos definitivos da 1ª dentição. 37 1-tonsila palatina, 2- sulco mediano, 3-papilas filiformes, 4- papila foliácea, 5- epiglote, 6-seio tonsilar, 7- raiz da língua, 8- papilas valadas, 9- toro lingual, 10- fossa lingual, 11- papilas fungiformes 4 4 6 22 1- I1, 2- I4, 3- carúncula sublingual, 4- frênulo lingual, 5- ápice da língua, 6- papilas bucais Lissa, frênulo 23 5. Papila valada Arredondadas, circundadas por um sulco, mergulhadas na superfície dorsal. Estão no dorso próximo à entrada da orofaringe Número variável entre as espécies: Eq e Su – 1 a cada lado do plano mediano Car – 2 ou 3 Ru – 8 a 20 6. Papila foliáceas Seqüência de peqs. Pregas. Está na borda da língua próximo ao arco palatoglosso. função gustativa Ausente em Ru. 26 CÃO. FIG. 180 29 - Gl sublingual monostomática (possui 1 ducto excretor) É a menor das maiores Gl. Mistas Parte compacta Fica na região intermandibular, abaixo da mucosa do assoalho da boca Ducto excretor desemboca na carúncula sublingual(único ducto) Ausente nos Eq Gl. Sublingual polistomática (possui vários ductos) Logo abaixo da mucosa do assoalho da boca dorsal à gl. Monostomática Parte difusa; Única parte das gls sublinguais existente no eq. Ductos excretores desembocam no recesso sublingual lateral (ao lado do frênulo lingual) - Inervação: SNA - simpática – diminui a produção - parassimpática (mais presente) - aumenta 32 2.7. Dentição A dentição nos mamíferos é indicativa de classe zoológica Raras vezes ultrapassa 44 dentes na dentição permanente Dente: formação dura, implantada em cavidades dos ossos incisivo, maxilar e mandíbula, que são os alvéolos dentários A fixação do dente no alvéolo dentário lhe permite ligeiro grau de liberdade O dente pode ser dividido em três partes: a) coroa – porção visível – revestida por esmalte b) raiz – porção implantada no alvéolo –revestida por cemento c) colo – porção intermediária (às anteriores) consiste num estreit/o do órgão, recoberto por gengiva a b c 1- esmalte, 2-dentina, 3- cemento, 4-polpa, 5- forame apical, 6- ligamento periodontal, 7-alvéolo, 8-gengiva 34 Identificação dos dentes e da fórmula dentária: Dente: b) Fórmula dentária Rum I 0 C 0 P 3 M 3 x2 = 32 4 0 3 3 Eq I3 C 1 (0) P 3 (4) M 3 x2= 40 - 42 3 1 (0) 3 3 Tipo Decíduo Definitivo Incisivo Di I Canino Dc C Pré-molar Dp P Molar Dm M 38 Égua não tem canino Eq P 1 é ausente, eventual/ na 1ª dentição 1 - P1 dente lupino- dente de lobo (maxila) Ca I 3 C 1 P 4 M 2 x2 = 42 dentes 3 1 4 3 Obs.: 1. Coroa clínica – parte exposta Coroa anatômica – parte revestida por esmalte 2. -Herbívoros (consomem alimentos abrasivos): dentes com coroa alta (hipsodontes); -Primatas e caninos (dieta mais branda): dentes com coroa baixa ( braquidontes) 39 4. Faces do dente: - lingual e vestibular - distal e mesial - oclusal 40 IMPRESSO ATÉ AQUI Dentição permanente de eqüino; maxila (A) e mandíbula (B) – 1 dente de lobo (P1) e 2- diastema 41 Vista lateral dentição permanente do cão 42 MASTIGAÇÃO E DEGLUTIÇÃO Processo sofrido pelo alimento Agentes principais: dentes e Mm. mastigatórios; bochecha e língua Dentre os animais há variação de hábito alimentar, com variação do padrão mastigatório, e, conseqüentemente, variação dos componentes nele implicado. Por isso, consideremos: HERBÍVOROS necessidade de moer o alimento (dentes molares) Movi/o lateral da mandíbula e pressão entre arcadas 43 Essa condição é possível, pois: São anisognatas Mm. mastigatórios - ação coord. Lat Maior ramo de mandíbula (> braço de alavanca) Art. Têmporomandibular- caract. favorecem movimento lateral (resistência e amplitude) Não ossificação da sínfise mentoniana (certo grau de independência) CARNÍVOROS Predomínio da força à mastigação Diminui a capacidade de mastigação demorada Essas características são causadas por: são isognatas :“ação de tesoura” Sem ossificação da sínfise mentoniana < ramo mandíbula - compensado > força Mm. Art. Têmporomandibular - cápsula espessa, resistente e justa. 44 DEGLUTIÇÃO Transferência do bolo alimentar da boca ao esôfago, pela faringe até o estômago Transferência da boca à orofaringe – voluntário da Orofaringe em diante – involuntário EVENTOS: mastigação e insalivação Movimentação de serpente pela língua Impele bolo alimentar para orofaringe Fechamento do óstio intrafaríngeo e protração e elevação da faringe Aproximação do esôfago à raiz da língua Fechamento do ádito da laringe Condução do bolo ao esôfago e ao estômago 45 3. FARINGE Órgão tubular curto Localizada atrás da boca e continua no esôfago Se comunica livremente com várias cavidades da cabeça Comum aos Ap. respiratório e digestório Fixação cartilagens cricóide e tireóide ossos palatino, pterigóide e hióide Divisões – presença do palato mole: Nasofaringe - dorsal Orofaringe – ventral Laringofaringe 46 47 NASOFARINGE: Comunicação rostral: coanas e caudal: óstio intrafaríngeo Óstio faríngeo da tuba auditiva Eq – divertículo da tuba auditiva – bolsa gutural Óstio intrafaríngeo – limites: Arcos palatofaríngeos Borda livre do palato mole OROFARINGE: O arco palatoglosso delimita a transição da boca para orofaringe A orofaringe se separa da laringofaringe na altura da epiglote Suas paredes laterais representam o local das tonsilas palatinas LARINGOFARINGE: Se localiza acima da laringe e corresponde à mesma em extensão Porção mais larga na frente e se torna estreita antes de se unir ao esôfago 48 4. ESÔFAGO Órgão músculo-membranoso Conduz o alimento da faringe ao estômago Começa dorsal a cartilagem cricóide(laringe) e acompanha a traquéia (pescoço) Relativa/ longo e estreito Trajeto – porções: Cervical – dorsal à traquéia até C4/ dorso-lat-esq * sintopia: A, V e N Torácica – segue no mediastino e prosseguindo além da bifurcação traqueal, passa sobre o coração ( lado direito) e penetra no hiato esofágico do diafragma – pilar direito * sintopia: VV. Sg, estruturas ap. resp, Nn e Linn. Abdominal ( muito curta) – passa sobre a borda dorsal do fígado e penetra no cárdia (estômago) 49 - Estrutura: Mucosa: preguea/o temporário Muscular: fibras estriadas e/ou lisas em algumas partes no tórax – varia spp Eq – > porção estriada, próxima ao cárdia misto Bo e Car – total/ estriada Adventícia ( tecido conjuntivo frouxo): porção cervical Serosa: porção torácica e abdominal 50 5. DIAFRAGMA M. laminar com centro tendíneo central Separação das cavidades Superfície – torácica: convexa; pleura - abdominal: côncava; peritôneo principal m. da respiração Porção muscular – costal - esternal - dorsal – pilar dir. e esq. pontos de passagem: Hiato esofágico – pilar direito Hiato aórtico – entre os pilares; + esq. Forame da V. cava caudal – centro tendíneo 51 6. ESTÔMAGO Porção dilatada do tubo digestivo, entreposto entre o esôfago e o intestino delgado: desdobra/o enzimático e hidrolítico (início do processo de digestão) Forma variada entre as spp Tipos : estômago simples: Car, Su e Eq estômago composto: Ru Formado por duas partes distintas que convergem e formam um ângulo ventral Maior parte do estômago fica à esquerda do plano mediano 52 6.1 Estômago simples Órgão cavitário Comunicação: cárdia – esôfago piloro – duodeno Forma e posição variam com estado de repleção - Fixos ao estômago há: .omento menor: origina o lig. Gastro-hepático .omento maior (=grade epiplon): origina lig. Gastroesplênico; proteção, aquecimento e depósito de gordura. 1- cárdia, 2-fundo, 3-corpo, 4 a 6- parte pilórica, , 5-canal pilórico, 7- omento maior, 7´-lig. gastroesplênico, 8-omento menor, 9-incisura angular, fusão dos omentos 53 - Estratificação da parede: . Serosa: peritônio . Muscular ( m liso): fibras externo – longitudinal médio – circular interno – obliquo ´ ´ 54 . Mucosa: dividida em regiões – tipo de secreção produzida . Região esofágica: Próxima ao cárdia Aglandular : proteção Eq (ampla) e Su Eq – margem pregueada . Região cárdica Glandular - produz muco (anti-autodigestão) Normal/ é uma faixa estreita ao redor da R. esofágica Exceção: Su – região ampla - possui divertículo do estômago 55 . Região Fúndica Glandular: produz suco gástrico Possui as gll. Fúndicas – pepsinogênio e HCl Car - ± ½ do estômago Eq - ± 1/3 do estômago Su - ± ¼ do estômago . Região Pilórica Glandular: produz muco Grande extensão da mucosa, pp/ Car Região funil 56 Mucosa do estômago : pregueada pela Musc. da mucosa Su: possui o Toro pilórico Esfíncter - cárdico: basica/ f. musc. do esôfago Eq: muito desenvolvido (forte) - pilórico: f. musc. da camada musc. média Vascularização: A. gástrica esquerda – pp Vv. Gástricas drenam para a V. porta 57 Desenho esquemático mostrando as regiões glandulares e aglandulares 58 Estômago de eqüino 59 Estômago de Suíno 60 Estômago de cão 61 6.2 ESTÔMAGO COMPOSTO formado por 4 compartimentos: Rúmen Retículo Omaso Abomaso – estômago químico = estômago simples pró-ventrículo – digestão microbiana (fermentação microbiana) - umedificação do alimento capacidade volumétrica: . rúmen – 80% . retículo – 5% . omaso – 7% . abomaso – 8% Pró-ventrículos – região aglandular e queratinizada 62 RÚMEN limites: diafragma até a pelve Quase total/ antímero esquerdo Qdo repleto ¾ da cavidade É subdividido pelos pilares musculares (int) e sulco (ext), formando os sacos Nos pilares musc. transitam VV. e Nn Sacos: .dorsal e ventral .cego caudodorsal e caudoventral .* átrio de rume e o recesso ventrocranial mucosa: queratinizada e com papilas ruminais, exceto sobre os pilares 63 64 Papilas ruminais: - > quant. - Saco ventral - tamanho depende do densidade do alimento - poucas no saco dorsal e pratica/ inexistentes nos pilares possui contração: Bo – 3x a cada 2’ Peq. Ru – 3 – 4 a cada 2’ *fossa paralombar esquerda * melhor mistura do conteúdo 65 66 1- saco dorsal do rúmen, 2-saco ventral, 3-retículo, 4-omaso, 5-abomaso,6- esôfago, 7- sulco ruminorreticular, 8-átrio do rúmen, 9- sulco acessório dir. 10-sulco longitudinal dir.,11-ínsula do rúmen, 12- saco cego cauda- dorsal , 13-saco cego caudo- ventral, 14-sulco caudal, 15-sulco coronário dorsal, 17-curvatura maior do abomaso e 18-curvatura menor do abomaso, 19- parte pilórica do abomaso 1- saco dorsal do rúmen, 2-saco ventral, 3-retículo, 4-omaso, 5-abomaso,6- esôfago, 7- sulco ruminorreticular, 8-átrio do rúmen, 9- sulco acessório dir. 10-sulco longitudinal dir.,11-ínsula do rúmen, 12- saco cego cauda- dorsal , 13-saco cego caudo- ventral, 14-sulco caudal, 15-sulco coronário dorsal, 17-curvatura maior do abomaso e 18-curvatura menor do abomaso, 19- parte pilórica do abomaso Vista direito do rúmen Vista esquerdo do rúmen 1- saco dorsal do rúmen, 2-saco ventral, 3-retículo, 4-esôfago, 5-abomaso, 6-sulco longitudinal esq., 7-sulco caudal, 8-sulco ruminorreticular, 9- sulco cranial do rúmen, 10-sulco coronário dorsal, 11- sulco coronário ventral, 12-átrio do rúmen, 13-recesso ventrocranial do rúmen, 14- saco cego caudo- dorsal , 15-saco cego caudo- ventral 1- saco dorsal do rúmen, 2-saco ventral, 3-retículo, 4-omaso, 5-abomaso,6- esôfago, 7- sulco ruminorreticular, 8-átrio do rúmen, 9- sulco acessório dir. 10-sulco longitudinal dir.,11-ínsula do rúmen, 12- saco cego cauda- dorsal , 13-saco cego caudo- ventral, 14-sulco caudal, 15-sulco coronário dorsal, 17-curvatura maior do abomaso e 18-curvatura menor do abomaso, 19- parte pilórica do abomaso 67 RETÍCULO + Cranial – entre o rúmen e o diafragma Sintopia: Esq: diafragma costal Dir: lobo esq. fígado, omaso e abomaso Vent: porção esternal do diafragma e cartilagem xifóide Cranio-dorsal: diafragma Caudal: rúmen * importância clínicocirúrgica Camada musc. do retículo é integrada à do rume e esôfago Mucosa: possui cristas – células reticulares (colméia) – seleção do bolo alimentar. 68 1- óstio atrial do esôfago, 2-prega ruminorreticular, 3-retículo, 4-átrio do rúmen, 5-7:sulco do retículo 6/7- lábio dir e esq. do sulco 8- óstio retículo-omásico, 9- omaso, 10- lâminas do omaso, 11-sulco do omaso, 12-óstio omasoabomásico, 13- cobertura abomásica, 14-abomaso 69 FUNÇÃO BÁSICA selecionar: partículas do bolo alimentar Formar: bolo para re-mastigação Enviar: bolo ao esôfago Essas funções + re-deglutição = RUMINAÇÃO OMASO Está antímero direito Formato: Bo – esférico Peq. Ru – ovóide Mucosa: pregas laminares – Lâminas do Omaso 70 LÂMINAS DO OMASO 4 tamanhos Originam-se na curvatura >, mas não tocam a outra Epitélio com papilas, ambos queratinizados Recessos interlaminares – espaço Canal omasal – pela disposição das lâminas Função: seleção do tamanho das partículas GOTEIRA GÁSTRICA Sulco profundo na parede do átrio do rúmen, retículo e omaso – do cárdia até pilar do omaso Função: conduzir líquido Fase ativa: amamentação 71 72 ABOMASO último compartimento gástrico Estômago químico Presença do toro pilórico Detalhes do estômago simples – curvaturas, regiões glandulares etc Presença das pregas espirais temporárias 73 74 7. INTESTINO Órgão tubular que começa no piloro e vai até o ânus Dividido em delgado e grosso Limite entre as duas porções: divertículo cego: CECO, na origem do intestino grosso Intestino delgado: duodeno inicial (curto e de posição bem fixa), jejuno e íleo (sustentados pelo mesentério) Peritônio mesentério: sustentação e trânsito de vasos Intestino grosso: ceco, cólon e reto Comprimento relativo com o hábito alimentar Cão Eqüino Bovino 75 7.1. Constituição da parede intestinal: - túnica mucosa; -túnica submucosa; -túnica muscular; - túnica serosa 1-mucosa, 2-submucosa, 3-camada muscular, 4-serosa, 5-mesentério 76 Túnica mucosa: Epitélio mucoso: simples, com células caliciformes e glândulas intestinais na lâmina própria; Presença de células endócrinas: secreção pancreática e bilífera Vilos intestinais: projeções digitiformes (aumenta a superfície de absorção); Mucosa do intestino grosso: ausência de vilos intestinais, somente as criptas intestinais são desenvolvidas; Presença de placas de Peyer ou linfonodos agregados (até a mucosa do íleo na maioria das espécies; Túnica submucosa: Composta de tecido conjuntivo frouxo; Conduz vasos sanguíneos, linfáticos e plexo nervoso; Na submucosa duodenal: glândulas duodenais – Gl. de Brunner 77 Túnica muscular: Espessa camada circular interna e fina camada longitudinal externa (esfíncter anal e tênias da parede intestinal) Túnica serosa: -Envoltório visceral dos intestinos; -Representam a continuação da dobra peritoneal dorsal: mesentério 78 7.1 INTESTINO DELGADO Porção + estreita e longa do tubo intestinal Do piloro ao IG Subdividido em: duodeno, jejuno e íleo Local da digestão enzimática e da absorção; Fonte enzimática fundamental: secreção do pâncreas; Emulsão da gordura: sais biliares da bile Mucosa: células epiteliais de absorção, formação de muco e células endócrinas(secreção pancreática e biliar) Presença de agrupamentos de tecido linfático : placas de Peyer DUODENO Fixa-se firmemente ao teto abdominal pelo: mesoduodeno Curto : eq e ru / longo: cão e gato Na parte cranial do duodeno:ligamento hepatoduodenal(remanescente do mesentério ventral) onde corre o ducto colédoco (ducto excretor do fígado. 79 Do piloro: porção cranial do duodeno (terço superior e a dir. da cavidade abdominal >>> flexura duodenal cranial (no sentido caudal porção descendente do duodeno (até a entrada da cavidade pélvica , onde se dobra cranialmente) >>> flexura duodenal caudal (segue em direção cranial) >>> porção ascendente do duodeno flexura duodenojejunal (transição com o jejuno) Trato gastrintestinal de cão Prega duodenocólica 80 Mucosa rica em vilosidades e microvilosidades No mesoduodeno (porção descendente do duodeno) : presença do ramo direito do pâncreas Segmento terminal do duodeno: margem cranial da prega duodenocólica. No segmento inicial do duodeno: desembocam os ducto colédoco e ducto pancreático 81 JEJUNO Porção + longa grande nº de alças As alças jejunais estão suspensas no mesentério dorsal (mesojejuno) Normalmente coberto pelo omento maior Mucosa com ampla distribuição de tecido linfático: placas de Peyer ÍLEO Última porção e + curta Comprimento: prega íleocecal Bem retilíneo e com forte camada muscular (transporte do conteúdo intestinal em direção ao ceco) Numerosas placas de Peyer Termina no IG esfíncter ileal (papila ileal) Variação da posição da válvula: Eq – valva íleo-cecal Ca – valva íleo-cólica Ru e Su – valva íleo-ceco-cólica 82 Cão: Transição do ID para IG 83 84 85 Representação esquemática do intestino de eqüino 86 87 7.2 INTESTINO GROSSO porção + dilatada Subdividido em: ceco, cólon e reto CECO 1ª porção Função: câmara de fermentação Herbívoros: calibroso Termina em fundo cego Ceco: limitado pela desembocadura do íleo (exceção cão): . Cão: ceco curto e em forma de um saca rolha . Gato: mais curto ainda e em forma de vírgula . Eq – muito desenvolvido - antímero direito - ceco eqüino: base, corpo e ápice -na superfície externa: saculações e cintas (haustros) 88 Ceco do Eqüino Muito grande : 30l Ocupa quase todo flanco direito Sua base continua com o cólon ascendente: óstio cecocólico (forma de fenda que se encontra em num plano transversal com a papila ileal) Papila ileal: cone elevado na base do ceco, limita o óstio ileal e possui o m. esfíncter do íleo. Superfície externa : 4 tênias (cintas longitudinais –condensação de fibras musculares ) que limitam saculações (haustra) 89 - Tênia lateral : fixada pela prega cecocólica ao cólon ascendente - Tênia dorsal : inserção para prega íleocecal - Primeira câmara de fermentação para digestão da celulose Ceco ruminantes e suínos: Suíno : ceco à direita do plano mediano (três tênias e três fileiras de saculações) Ru: ceco relativamente pequeno, situa-se à direita do plano mediano( ausência de tênias) Ambos com ápice voltado caudalmente 90 CÓLON > porção do IG Vai da base do ceco até o reto Forma e arranjo variam muito entre as spp: Ca: - Cólon ascendente, transverso e descendente Ru: -Alça proximal, colo espiral (giro centrípeto, flexura central e giro centrifugo, alça distal), colo transverso e colo descendente Su: - Cólon ascendente (cone em espiral: circunvoluções centrípetas, flexura central, alças centrífugas com trajeto helicoidal no interior do cone, cólon transverso e cólon descendente 91 92 Eq Cólon muito volumoso Disposto em forma de 2 letras “C” sobrepostas >>>cólon ventral e dorsal . Cólon ascendente (óstio cecocólico), caminha pelo arco costal direito (cólon ventral direito) até a região xifóidea (flexura esternal) dobra-se para esquerda, caminha caudalmente como: cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo, flexura diafragmática, cólon dorsal direito, cólon transverso e cólon menor -Cólon ventral: 4 saculações e cintas (tênias*) -Cólon dorsal e transverso: cintas - Flexuosidade do tubo intestinal, aspecto funcional e a liberdade de movimento da flexura pélvica: perturbações clínicas neste segmento (torções e cólicas) - Cólon dorsal direito: amplo lúmem (ampola cólica): fecalomas – obstruem a estreita passagem do cólon transverso (cólicas) 93 94 Intestino grosso: 1- íleo, 2-ceco, 3- cólon ascendente, 4- cólon transverso, 5- cólon descendente, 6- reto e ânus, 7 – aorta, 8- art. Celíaca, 9,9´- art. Mesentérica cr e ca, 10, 10´- flexura diafragmática e pélvica do cólon ascendente, 11, 11´-alça proximal e distal do cólon ascendente 95 RETO porção intrapélvica do IG Está mediano e dorsal aos outros órgãos Macho: bexiga urinária, próstata e uretra pélvica Fêmea: útero e vagina ÂNUS finaliza o tubo digestivo Tem 2 esfíncteres: externo – MEE interno – M liso - plexo venoso: plexo hemorroidal – auxilia os esfíncteres 96 7.3 FÍGADO maior gl. do corpo Situa-se na parte mais cranial do abdome, contato direto com diafragma Coloração: marrom clara ( varia com idade e estado nutricional) Possui uma cápsula fibrosa externa + peritônio Maior volume: antímero direito Duas faces: diafragmática (convexa, revestida pelo peritônio e ligamento coronário) e visceral (côncava irregular, hilo (porta) hepático ) Duas bordas: dorsal (grossa , sulco para veia cava caudal, relação com o processo caudado – impressão renal do fígado) e ventral (fina, longa curva com convexidade ventral, sulcos –lobos, ligamento redondo, na lateral direita: lig. lateral direito e na lateral esquerda: lig. lateral esquerdo) 97 Na face visceral encontra-se: (vesícula biliar veia porta e linfonodos) FUNÇÃO: metabolismo de carboidratos, ptn e gorduras e produção de bile A lobação externa do fígado não corresponde com a lobação funcional, produzida pela ramificação dos vasos sg (a. hepática, v. porta e tributárias da v. hepática). Os ligg. hepáticos são formados a partir da reflexão do diafragma + tec. conjuntivo Fixação dos ligg: maioria: diafragma falciforme e redondo: umbigo triangular direito: parede dorso-lat. Hilo hepático: A. hepática, v. porta e VV. Linfáticos 98 Fígado do cão: 6 lobos ( lobo lateral direito e esquerdo, lobo medial esquerdo e direito, lobo quadrado e lobo caudado(processo caudado e papilar) – Ru e car 99 Fígado do eqüino: ausência do processo papilar e lobo medial direito(incorporado ao lobo lateral direito- lobo direito) 100 Fígado bovino: ausência do lobo medial direito e esquerdo: lobo direito e esquerdo 101 VIAS BILIARES EXTRA-HEPÁTICAS Ductos biliares esq e dir ductos hepáticos esq e dir ducto hepático comum + ducto cístico ducto colédoco papila duodenal maior (maioria das spp) spp sem vesícula biliar: Eq, rato e pombo * Eqüino: ausência de vesícula biliar: ducto hepático comum ( ducto biliar) duodeno (papila duodenal maior, juntamente com o ducto pancreático principal) Vesícula biliar: concentração da bile 102 7.4 PÂNCREAS Gl. Mista: exócrina – suco pancreático (enzimas + precursores de enzimas) – digestão de ptn, gorduras e carboidratos endócrina – insulina e glucagon (metabolismo de açucares e carboidratos) - Tem coloração rosa pálida (animal vivo) / entra em decomposição (animal morto) possui 1 corpo e 2 lobos (esq e dir) Forma de “V” Lembra uma gl. salivar produção suco pancreático – ácinos insulina e glucagon – ilhotas pancreáticas ducto pancreático Eq e Ca: principal e acessório Bo e Su: principal Papila duodenal maior – ducto pancreático + colédoco Papila duodenal menor – ducto pancreático acessório 103
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