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André Franco Montoro
- Validade dos dois sistemas: Natural fundamenta o Positivo
O Direito Positivo é constituído por um conjunto de normas elaboradas por uma sociedade determinada, para reger a vida interna, com a proteção da força social. “Direito Positivo é o conjunto de princípios e regras que regem a via social de um determinado povo em uma determinada época”
O Direito Natural é significa coisa diferente. É constituído pelos princípios naturais que servem de fundamento ao Direito Positivo. “O Direito Natural é a ideia universal de justiça. É o conjunto de normas e direitos que já nascem incorporados ao homem (Exemplo: Direito a vida) ”
Para Montoro o Direito Natural, na sua formulação clássica, não é um conjunto de normas paralelas e semelhantes às do Direito Positivo – Crítica ao jurista francês Charles-François Oudot, que afirma que o Direito Natural e Positivo constituiria dois Códigos paralelos. – Mas é o fundamento do Direito positivo, ou seja, o jusnaturalismo é constituído por normas que servem de fundamento ao direito positivo, tais como: “o bem deve ser feito”, “a pessoa humana deve ser respeitada”, “a sociedade deve ser conservada” ou seja, normas essas que são de outra natureza e de estrutura diferente das do Direito Positivo. 
Poderíamos dizer com Aristóteles e S. Tomás que o Direito natural está para o Direito positivo, assim como os princípios da razão estão para a ordem especulativa. Na ordem especulativa as proposições e os raciocínios científicos também se fundam em certos princípios básicos que são o fundamento e toda a ciência.
- Eu vou começar falando sobre o primeiro tópico do Montoro, que é a validade dos sistemas, ou seja, o que ele quer dizer com isso? Ele diz que há uma relação de dependência, entre o Direito Natural e o Direito Positivo, é uma relação casual em que o Direito Natural fundamenta o Direito Positivo
- Ou seja o Direito Natural nada mais é para o Montoro do que os princípios que servem de fundamento ao Direito Positivo. 
- No livro dele, ele até faz uma crítica ao jurista francês Charles-François Oudot, porque esse jurista francês diz no livro dele que os Direitos Naturais e Positivos constituem dois códigos paralelos, mas o Montoro nega essa ideia e diz que: “O Direito Natural, na sua formulação clássica não é um conjunto de normas paralelas e semelhantes às do Direito Positivo. Mas é o fundamento do Direto Positivo. É constituído por aquelas normas de servem de fundamento a este, tais como: “deve ser fazer o bem”. “dar a cada um o que lhe é devido”. “A vida social deve ser conservada”. “Os contratos devem ser observados”.
-Doutrina do Direito Natural: Cosmopolita, Teológica, Racionalista 
- Jusnaturalismo cosmológico: O jusnaturalismo cosmológico foi a doutrina do direito natural que caracterizou a antiguidade greco-latina, fundado na ideia de que os direitos naturais corresponderiam à dinâmica do próprio universo, refletindo as leis eternas e imutáveis que regem o funcionamento do cosmos.
Desde a Grécia anterior ao século VI a.C., durante o denominado período cosmológico, já se admitia uma justiça natural, emanada da ordem cósmica, marcando a indissociabilidade entre natureza, justiça e direito.
Jusnaturalismo Teológico: o jusnaturalismo teológico se consolida enquanto doutrina jus filosófica na Idade Média, sob a decisiva influência do cristianismo. A doutrina cristã veio introduzir novas dimensões ao problema da justiça. Tratando-se de uma concepção religiosa de justiça, deve se dizer que a justiça humana é identificada como uma justiça transitória e sujeita ao poder temporal. Para o cristianismo, não é nela que reside necessariamente a verdade, mas na lei de Deus, que age de modo absoluto, eterno e imutável. 
- Jusnaturalismo racionalista: Quando o homem do renascimento produziu uma inversão antropocêntrica na compreensão do mundo, vendo-o a partir de si mesmo, e não mais a partir de Deus, o tratamento do problema da justiça sofreu uma marcante inflexão. A concepção do jusnaturalismo teológico foi, gradativamente, substituída, a partir do século XVII, em face do processo de secularização da vida social, por uma doutrina jusnaturalista subjetiva e racional, buscando seus fundamentos na identidade de uma razão humana universal.
 O jusnaturalismo racionalista consolida-se com o advento da ilustração, despontando a razão humana como um código de ética universal e pressupondo um ser humano único em todo o tempo e em todo espaço
- Conteúdo do Direito Natural: pode ser visto através da historia 
Apesar de existir uma história das teorias, opiniões e doutrinas que afirmam a existência de princípios do direito natural, estes princípios, por si só, não possuem uma história. Há de se falar numa história das origens e das sucessões do direito natural e suas divergências. No entanto, os princípios do direito natural valem e existem independentemente do seu uso ou do seu esquecimento, assim como os princípios matemáticos
“É certo que os princípios do direito natural sendo “princípios” são necessariamente gerais e têm conteúdo limitado a certos preceitos fundamentais. A afirmação desses princípios fundamentais e permanentes não dispensa a consideração histórica da realidade social”
- Conceito do Direito Positivo: Conjunto de normas elaboradas por uma sociedade determinada
O Direito Positivo é constituído pelo conjunto de normas elaboradas por uma sociedade determinada para reger sua vida interna, com a proteção da força social.
“Consiste numa construção abstrata e especulativa formada pela generalização das normas vigentes na legislação de diferentes países”
“O Direito Positivo é constituído pelo conjunto de normas elaboradas por uma sociedade determinada, para reger sua vida interna com a proteção da força social”
Exemplo: A Constituição Federal é um exemplo de direito positivo, pois assim como as outras leis e códigos escritos, serve como disciplina para o ordenamento de uma sociedade.
- Proposições do Direito Natural e do Direito Positivo: Natural: o homem deve fazer o bem. Positivo: se o inquilino não pagar o aluguel, estará sujeito a uma ação de despejo	
“Os princípios que constituem o Direito Natural são entre outros bonum faciendum (o bem deve ser feito), neminem laedere (não lesar a outro), suum cuique tribuere (dar a cada um o que é seu), respeitar a personalidade do próximo, as leis da natureza, etc.” 
“As normas do Direito Positivo, têm a estrutura de uma proposição hipotética condicional: Se o eleitor não votar, estará sujeito a uma multa”
- Vamos começar falando pelo Direito Natural. Para Montoro as proposições do Direito Natural são principalmente: “O bem deve ser feito”. “A pessoa física deve ser respeitada”. “A sociedade deve ser conservada”
-Já no Direito Positivo é diferente. As proposições básicas do Direito Positivo é de que sempre vai ter uma reação, ou melhor dizendo uma proposição hipotética condicional. O que isso quer dizer? Quer dizer que “Se eu não fizer um determinado ato, eu estou sujeita a uma ação”, Por exemplo o que está escrito no slide. “Se o eleitor não votar, ele está sujeito a uma multa” “Se o inquilino não pagar o aluguel ele estará sujeito a uma ação de despejo”

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