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resposta imune aos microrganismos

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IMMUNE RESPONSE 
MECHANISMS TO 
INFECTIONS 
 
 
 Elis Morais 
 
Número de indivíduos expostos à 
infecção é bem superior aos que 
apresentam doença, indicando que 
a maioria das pessoas tem 
condições de destruir esses 
microrganismos e impedir a 
progressão da infecção. 
QUAL A FUNÇÃO 
FISIOLÓGICA DO 
SISTEMA IMUNE? 
 
Eliminar microrganismos e outros antígenos 
estranhos. 
 
Quais são os mecanismos efetores ativados 
durante as respostas imunes e como estes 
mecanismos atuam na defesa do hospedeiro? 
PRINCIPAIS 
MECANISMOS 
 
 
Imunidade Inata 
Imunidade Humoral 
Imunidade Celular 
Citocinas 
 
 
Apesar de todos estes mecanismos 
de defesa muitos microrganismos 
são capazes de evadir ou resistir 
aos mecanismos efetores da 
resposta imune e causar a infecção! 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA 
RESPOSTA CONTRA AGENTES 
INFECCIOSOS: 
 
• Mediada por mecanismos da imunidade inata e adaptativa 
• Alguns dos mecanismos podem se sobrepor a outros 
• Muitos agentes infecciosos desenvolveram mecanismos de 
evasão com o objetivo de burlar os mecanismos imunes 
• As lesões decorrentes das infecções podem ser 
consequência direta da ação dos patógenos, mas em grande 
parte acontecem pela ação da própria resposta imune do 
hospedeiro. 
• O tipo de resposta imune protetora pode variar de acordo com 
a localização do agente no hospedeiro, com os mecanismos 
de evasão e com as características dos antígenos 
CÉLULAS QUE 
PARTICIPAM 
IMUNIDADE INATA 
 
 
Primeira linha de defesa contra as infecções 
 
Resposta rápida: Este mecanismo existe antes do 
primeiro contato com microrganismos 
 
Evolução: Mecanismo presente em praticamente 
todos os seres vivos (inclusive em plantas e 
insetos). 
 
 
PRIMEIRA LINHA DE 
DEFESA (EPITÉLIOS) 
BARREIRAS CONTRA 
INFECÇÃO 
 
BARREIRAS QUE IMPEDEM QUE OS 
PATÓGENOS CRUZEM FACILMENTE OS 
EPITÉLIOS E COLONIZEM OS TECIDOS 
 
Lágrima e saliva: Fosfolipases A, Lisozima, estatinas (saliva) 
Trato instestinal : Criptidinas ou defensinas (Cels de Paneth) 
Trato respiratório, geniturinário, pele e língua -defensinas 
SEGUNDA BARREIRA 
FAGOCITOSE 
FAGOCITOSE 
CÉLULAS: 
- Fagocitose, reparo de tecido, 
apresentação de antígeno, ativação 
da resposta imune específica. 
-Núcleo característico e marcador de 
membrana CD14. 
 
Macrófagos 
 
 
- Fagocitose, lise intracelular, 
inflamação e dano tecidual 
- Grânulos com lisosima, colagenase. 
-Núcleo característico 
-Vivem cerca de 6 horas 
-Marcador de membrana CD66. 
- Principal componente do pus 
 Neutrófilos 
Video neutrófilos 
CÉLULAS: 
-Também conhecidas como “large granular 
lymphocytes” (LGL) 
-Lisam células. Infectadas, células 
malignas ou estressadas 
-Ativados por IL-2, IL-12 e IFN-y. 
 NK 
 
RECONHECIMENTO NA 
IMUNIDADE INATA 
Receptores de reconhecimento de padrões (PRR) 
Reconhecem padrões estruturais que se repetem nos patógenos. 
-Chamadas de Padrões Moleculares Associados a Patógenos 
(PAMPS). 
-Ex: LPS, CpG, RNA de dupla fita, Ácido lipoteicóico, etc. 
 
 
ATIVAÇÃO DOS RECEPTORES E 
RESPOSTAS FUNCIONAIS DOS 
FAGÓCITOS 
RECEPTORES 
SEMELHANTES AO TOLL 
(TLR) 
 
INFLAMAÇÃO 
reação do sistema imune inato nos tecidos vascularizados 
que envolve o recrutamento e ativação de leucócitos e de 
proteínas plasmáticas no local de infecção 
INFLAMAÇÃO 
 
 
Fases da reação 
Inflamatória 
1- aumento de fluxo 
sanguíneo à área afetada 
2- aumento da 
permeabilidade capilar local 
3- migração de células da 
via sanguínea para a área 
afetada Calor, Vermelhidão, 
Dor e Edema 
Extravasamento: Diapedese 
Video inflamação 
TERCEIRA LINHA DE 
DEFESA 
Imunidade aos microrganismos 
- a lesão tecidual e/ou a doença podem ser causados principalmente 
pela resposta imune ao microrganismo e seus produtos. 
Saúde Doença 
 
OS INVASORES(PARASITAS) DO 
ORGANISMO PODEM SE ABRIGAR 
DENTRO OU FORA DAS CÉLULAS 
acessíveis às moléculas 
solúveis do sistema 
imune (ex: complemento 
e anticorpos); 
São atacados por células T 
citotóxicas ou ativação dos 
mecanismos antimicrobianos 
da célula fagocítica. 
 
MECANISMOS DE DEFESA CONTRA 
OS VÍRUS 
Vírus 
-são microrganismos intracelulares obrigatórios 
-usam ácidos nucléicos e maquinaria celular para replicação 
-efeitos da infecção viral 
 * citólise 
 * infecções latentes 
 
RESPOSTA IMUNE-VÍRUS 
RESPOSTA IMUNE-VÍRUS 
MECANISMOS DE EVASÃO DA R.I. 
 
•Evidência de co-evolução: SI e vírus 
- Variação antigênica 
 
- Citocinas : 
 
Bloqueio intracelular da ativação pela IL-1 
impede morte pelo TNF 
Bloqueio da produção de interferons 
 
- MHC I 
bloqueio da expressão de MHC 
(homólogo não funcional) 
bloqueio do processamento (proteossomas) 
 
IMUNIDADE AOS 
PROTOZOÁRIOS 
• Principais protozoários causadores de doenças: Plasmodium, 
Trypanossoma, Toxoplasma, Leishmania (humanos e animais). 
•Intracelulares, podendo estar hospedados no citoplasma da célula 
ou em vesículas especializadas. 
•Os homens são geralmente infectados por picadas de hospedeiros 
intermediários infectados(malária, leishmaniose). 
•Defesa baseada na ação de macrófagos ativados, células NK e 
Linfócitos T Citotóxicos. 
•Resposta Humoral participando apenas em uma curta fase 
extracelular. 
 
PROTOZOÁRIOS E 
DOENÇAS 
PROTOZOÁRIOS 
 
 
-Organismos eucariotos unicelulares 
-Complexos – não há vacinas 
-Cronicidade 
-Leismaniose, Doença de Chagas, Amebíase, 
Doença do Sono, Malária, Toxoplasmose. 
 
IMUNIDADE INATA-
PROTOZOÁRIOS 
•Protozoários extracelulares - fagocitose e ativação do 
complemento. 
•Reconhecimento dos PAMPs pelos TLRs. 
•Os TLRs induzem a transcrição dos genes para citocinas e 
quimiocinas e moléculas co-estimuladoras necessárias para a 
ativação da resposta imune adaptativa. 
• Macrófagos ativados produzem reativos intermediários do 
oxigênio (ROI) após fagocitose. 
•O NO contribui para resistência do hospedeiro na maioria das 
infecções parasitárias. 
 
 
IMUNIDADE ADQUIRIDA-
PROTOZOÁRIOS 
 
RESPOSTA CELULAR 
•Protozoários intracelulares – Citocinas Th1 ativam macrófagos. 
 
•Llinfócitos T citotóxicos em células infectadas. 
 
 
RESPOSTA HUMORAL 
 
• Protozoários extracelulares - opsonização, ativação do complemento e 
Antibody Dependent Cellular Cytotoxicity (ADCC), com cel NK. 
 
• Neutralização – ex. Impedimento da entrada de esporozoítos de malária 
em hepatócitos. 
 
 
PAPEL DOS ANTICORPOS 
NAS INFECÇÕES 
PARASITÁRIAS 
 
IMPORTÂNCIA DO 
INTERFERON GAMMA 
Características gerais 
 
- a imunidade adquirida especializa-se para eliminar 
agentes infecciosos do modo mais eficaz 
Leishmania 
Leishmaniose mucocutânea Leishmaniose difusa 
Imunidade aos agentes infecciosos 
EVASÃO 
 
1- Reclusão anatômica no 
hospedeiro 
•Ex Plasmodium dentro de eritrócitos 
– quando infectados, não são 
reconhecidos por células NK e TC. 
Também a forma intracelular hepática 
apresenta essa opção. 
•Leishmania spp e Trypanosoma cruzi 
dentro de macrófagos – escape para 
citoplasma evita digestão 
 
EVASÃO 
 
2 - variação antigênica 
•Ex. Em Plasmodium, diferentes 
estágios do ciclo de vida doparasito expressam diferentes 
antígenos. 
•Variação antigênica também no 
protozoário extracelular 
 
EVASÃO 
HELMINTOS 
RESPOSTAS 
IMUNOLÓGICAS -
HELMINTOS 
 
Schistossoma mansoni - granuloma 
schistossomótico em fígado, causado pela presença 
de ovos do parasito (setas). 
 
Fase Aguda: 
• IgE e eosinófilos mediam 
inflamação sistêmica – expulsão do 
parasito 
 
Exposição crônica: 
•DTH, Th1 / ativação de macrófagos - 
granulomas. 
 
•Th2 / Aumento da produção de IgE 
por LB, do número de mastócitos e 
eosinófilos ativados – inflamação 
 
 
ADCC - CITOTOXICIDADE 
DEPENDENTE DE AC 
Reações ADCC características, Células natural killer (NK) agem por 
intermédio de anticorpos específicos ligados na membrana do helminto 
Ex: Morte de larvas por células NK ativadas através de IgE específica. 
 
 
Helmintos (microorganismos complexos e grandes) 
Participação de eosinófilos 
Grânulos: toxicidade e inflamação 
Receptores da porção Fc dos anticorpos 
 
RESPOSTA TH2 É PROTETORA 
NAS INFECÇÕES POR HELMINTOS 
QUE VIVEM NA LUZ INTESTINAL 
 
Efeitos farmacológicos 
Vasodilatação, perda 
de líquidos e células, 
aumento da produção 
de muco em vias 
aéreas e fluido 
intestinal 
 
 
Efeitos Clínicos 
Asma 
Rinite 
Anafilaxia 
Expulsão de vermes da 
luz intestinal 
 
 
EVASÃO -HELMINTOS 
1. Tamanho – Inibição da 
resposta primária e 
inflamação - dificuldade de 
eliminar 
 
2. Cobertura com moléculas do 
hospedeiro - Cestodas e 
trematodas adsorvem moléculas 
do hospedeiro, ex. Moléculas 
eritrocitárias. 
ex. Schistosomas – proteínas 
séricas, (antígenos de grupo 
sanguíneo e MHC class I e II) 
 
3. Reclusão anatômica - 
Trichinella spiralis dentro 
de miócitos. 
 
4. Immunosupressão – 
Parasitos podem secretar 
agentes anti-inflamatórios 
que suprimem o 
recrutamento e ativação 
de leucócitos efetores. 
 
EVASÃO -HELMINTOS 
EVASÃO -HELMINTOS 
 
5.Mecanismos anti-imunes – 
larvas hepáticas de 
Schistossoma produzem 
enzimas que clivam anticorpos 
 
6. Produção de enzimas pelos 
parasitas – Filarias secretam 
enzimas anti-oxidantes 
 
Leishmania 
Shistosoma-fêmea dentro do canal 
ginecóforo do macho 
BACTÉRIAS 
EXTRACELULARES 
 
A IMUNIDADE HUMORAL É A 
PRINCIPAL RESPOSTA PROTETORA 
CONTRA BACTÉRIAS 
EXTRACELULARES 
OPSONIZAÇÃO E ATIVAÇÃO 
DO COMPLEMENTO 
Imunidade às bactérias extracelulares 
Imunidade adquirida 
- ativação de células T CD4+ por antígenos protéicos 
 * potencializam inflamação local 
 * ação fagocítica e microbicida de macrófagos e neutrófilos 
 
Imunidade às bactérias extracelulares 
Efeitos adversos 
- conseqüências da resposta inflamatória 
- resposta inflamatória sistêmica / choque séptico 
Coagulação intravascular disseminada 
 
↓ Plaquetas 
↓ Fibrinogênio 
↑ Produtos de fibrinólise 
EVASÃO-BACTÉRIAS 
EXTRACELULARES 
 
BACTÉRIAS 
INTRACELULARES 
• Capacidade de sobreviver e replicar dentro dos fagócitos onde 
não podem ser atingidos por anticorpos. 
 
• Eliminação requer mecanismos da imunidade mediada por 
células. 
 
• Participação de fagócitos (neutrófilos e, macrófagos) e células 
NK. 
 
• A imunidade inata pode limitar o crescimento bacteriano, mas 
a erradicação requer a imunidade adaptativa mediada por 
células. 
 
 
 
INATA X ADQUIRIDA 
 
COOPERAÇÃO DAS CÉLULAS T CD4 E 
CD8 NA DEFESA CONTRA 
MICRORGANISMOS INTRACELULARES 
 
DIFERENÇAS NA RESPOSTA DAS 
CÉLULAS T SÃO DETERMINANTES 
IMPORTANTES DA PROGRESSÃO 
DA DOENÇA 
EVASÃO 
Video listeria 
 
IMUNIDADE AOS FUNGOS 
• Várias localizações diferentes de fungos em processos infecciosos. 
•A resposta é uma mescla das características de processos intra e extracelulares 
•Importante resposta mediada por neutrófilos e macrófagos (ROIs, enzimas 
lisossomais) 
•Importante mecanismo celular em fungos que habitam dentro de células do 
hospedeiro – importante participação da interação Th-Tc (CD4-CD8) 
•Respostas Tipo Th2 geralmente são desfavoráveis – desvio da resposta como 
mecanismo de evasão em alguns fungos. 
•Produção de anticorpos opsonizantes – importante para a defesa, ação de 
complemento , importante, mas este é frequentemente inativado pela ação de 
alguns fungos em específico 
 
FUNGOS E DOENÇAS 
MICOSES 
IMUNIDADE AOS FUNGOS 
 
RECONHECIMENTO DE ESTRUTURAS 
DE FUNGOS E ATIVAÇÃO DO 
SISTEMA IMUNE 
 
SISTEMÁTICA DA 
RESPOSTA IMUNE A 
FUNGOS

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