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Procedimento de Titulação Ácido base 03 11

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Universidade Federal do Pará 
Instituto de Ciências Exatas e Naturais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento de Titulação Ácido-base 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém/Pará 
2017 
2 
 
Equipe 
Luis Eduardo de C. Maciel 
Felipe Pinheiro da S. Junior 
Tadeu Barroso 
 Ytalo Cassio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório da Aula Nº3 
Procedimento de Titulação Ácido-base 
 
 
 
Relatório da equipe 01 apresentado 
ao Prof. Dr. Erivan Souza Cruz – 
Faculdade de Química - do curso de 
Química Geral e Experimental, 
turma 02. 
 
 
 
 
 
 
Belém-PA 
2017 
3 
Sumário 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário ............................................................................................................... 03 
1. Resumo e Objetivo..........................................................................................04 
2. Introdução........................................................................................................05 
3. Descrição Experimental ............................................................................ 06-08 
4. Resultado e Discussão...............................................................................08-09 
 4.1 Conclusão.....................................................................................09-10 
5. Referências bibliográficas ............................................................................ 10 
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1. Resumo 
 
 
Nesse relatório vem mostrar como ocorre e quais os efeitos das reações químicas. 
Para que reações químicas ocorram, é necessário que as substâncias químicas 
envolvidas encontrem condições naturais favoráveis, porém, em alguns casos, é 
necessário que essas condições sejam criadas. Isso é, feitos em indústrias ou em 
laboratórios quando se quer provocar transformações químicas que não ocorrem no 
ambiente natural. Em uma reação química, os núcleos dos átomos não sofrem 
nenhuma alteração e mantêm suas características. O que ocorre é um rearranjo das 
substâncias por meio de quebra das ligações dos reagentes e formação de novas 
ligações nos produtos. A fórmulas que regem as reações químicas, mostradas nas 
equações químicas, indicam quais substâncias estão participando da reação, onde, os 
valores que vem antes das fórmulas são chamados de coeficiente estequiométrico, e 
servem para indicar a proporção de moléculas que participam da reação, servindo 
também para balancear a reação. Nessa aula, foi estudado sobre reatividade das 
substâncias, com o objetivo de reconhecer se duas ou mais substâncias reagem 
quando colocadas em contato, bem como os produtos formados na eventual reação. 
 
 
Objetivos: Padronizar as seguintes soluções de ácido clorídrico com tetraborato de 
sódio (bórax); hidróxido de sódio com ácido clorídrico; hidróxido de sódio com biftalato 
de potássio; preparar uma solução de concentração molar 0,1 mol/L de biftalato de 
potássio; praticar o manuseio de vidrarias e aperfeiçoar o conhecimento adquirido em 
sala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
2. Introdução 
 
As propriedades de uma solução não dependem apenas dos seus componentes, 
mas também da proporção entre as quantidades desses componentes, isto é, 
dependem de sua concentração, que é dada pela razão entre a quantidade de soluto 
e o volume da solução. A concentração é expressa comumente em mols de soluto por 
litro de solução. Tal concentração é chamada de molaridade da solução. Quando não 
se tem o reagente na forma pura, se preparam inicialmente soluções que tenham 
aproximadamente a molaridade desejada. 
Depois estas soluções são padronizadas pela titulação contra solução de uma 
substância pura, com concentração conhecida com exatidão, chamada de padrão 
primário. Um padrão primário é um composto com pureza suficiente para permitir a 
preparação de uma solução padrão através da pesagem direta da quantidade da 
substância, seguida pela diluição em um volume definido de solução. Conhecendo a 
estequiometria da reação, os volumes das soluções utilizadas e umas das 
concentrações, é possível determinar a outra concentração. Para isso, a adição do 
titulante deveria parar quando os reagentes estivessem nas proporções 
estequiométricas, ou seja, no ponto de equivalência, que geralmente é identificado 
pela adição de um reagente auxiliar, conhecido como indicador. 
Depois de a reação entre as substâncias estar praticamente completa, o indicador 
deve provocar uma modificação visual nítida na solução. O ponto em que isto ocorre 
é o ponto final da titulação. Numa titulação ideal, o ponto final visível coincidirá com o 
ponto de equivalência. Para uma titulação ser realizada, as seguintes condições 
devem ser feitas: Deve ser uma reação simples que possa ser expressa por uma 
equação química; A substância titulada deve reagir completamente com o reagente, 
em proporções estequiométricas; A reação deve ser relativamente rápida; No ponto 
de equivalência deve haver alteração de alguma propriedade física ou química da 
solução; Deve-se dispor de um indicador que, pela alteração de propriedades físicas, 
ou seja a cor, possa se definir o ponto final da reação. 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Descrição 
 
Materiais Utilizados 
2 Erlenmeyers 
Suporte Universal 
1 Bureta 
1 Balança 
 
Reagentes Utilizados 
Na2B4O710H2O - Tetraborato de Sódio 
(Bórax) 
HCl – Ácido Clorídrico 
Indicador Azul de Bromotimol 
 Primeiramente foi armazenada 2 amostras de bórax em 2 erlenmeyers, com 
0,758g no primeiro e 0,721g no segundo, foi acrescentado uma numeração em cada 
erlenmeyer para evitar confusões. Feito isto foi acrescentada 150ml de água destilada 
nas duas amostras e foi agitada a mistura até o bórax se dissolver completamente na 
água. 
 
Imagem 1: Erlenmeyer com solução número 1 de 0,758g Borax com água destilada. 
Imagem2: Erlenmeyer com solução número 2 de 0,721g Borax com água destilada. 
 
 Após isto foi adicionado nos dois frascos o indicador azul de bromotimol, no 
aqual alterou a cor da solução de bórax de incolor para azul. 
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Imagem 3: Solução de Borax já com indicador Azul de Bromotimol, no qual deixou a solução azul. 
 
 Após isto foi preparado o suporte universal juntamente com a bureta onde se 
colocou na bureta Ácido Clorídrico (HCl) até atingir a graduação de 25ml (graduação 
máxima) e então pegamos o erlenmayer número 1 e colocamos no suporte para 
começar o processo de titulação. 
 
Imagem 4: Aparelhagem de Titulação 
 
 Giramos a válvula e deixamos gotejar o HCl dentro da Solução de Tetraborato 
de Sódio com o Indicador, assim que as gotas começam a cair a solução vai ficando 
8 
meio esverdeada e para isso não ocorrer deve-se manter sempre agitando o 
erlenmayer até que ocorra o tempo de viragem. Com o passar do tempo ocorre a 
viragem e a solução de azul fica amarela. Repetimos o mesmo processo no 
erlenmayer número 2. 
 
Imagem 5: Solução de Bórax após a titulação no qual apresenta coloração amarela. 
 
4. Resultados e Discussão 
 
O objetivo dos cálculos seguintes é descobrir qual o volume de ácido clorídrico 
necessário para chegarmos ao ponto de equivalência da solução. No caso da atividade 
em questão o ponto de equivalência é quando o número de equivalência-grama do sal, 
Tetraborato de sódio, é igual ao número de equivalência-grama do Ácido clorídrico. Para 
determinamos o volume de ácido utilizamos a seguinte fórmula 
 
𝑉 =
𝑚
𝐸.𝑁
 (1)Onde m é a massa da amostra utilizada, E é a equivalência-grama do sal, N é a 
normalidade do ácido e V é o volume do ácido. Foi realizado o cálculo do volume para 
duas amostras do sal com diferentes massas. Segundo a ideia do processo de titulação já 
que temos a concentração de HCl podemos descobrir a de Bórax apenas pingando ácido 
na solução e observando o seu ponto de viragem, obedecendo a equação: 
 
Na2B4O7*10H2O + 2HCl → 2NaCl +4H3BO3 + 5H2O (2) 
9 
 Amostra I: 
 𝑚1= 0,718 g; E = 190,685 g/mol; N = 1 
𝑉1 =
0,718
190,685.1
= 3,77 𝑚𝑙 
 
 Amostra II: 
 𝑚2 = 0,721 g; E = 190,685 g/mol; N = 1 
𝑉2 =
0,721
190,685.1
= 3,78 𝑚𝑙 
 Em laboratório foi feita a medição do volume de ácido para alcançar o ponto de 
equivalência, utilizando três gotas de azul de bromotimol em cada amostra diluída. O 
volume para a amostra I foi de 3,4 ml e para a amostra II foi 3,3 ml. Calculamos a 
normalidade experimental (𝑁𝐸) utilizando (1). 
 Amostra I: 
 𝑁𝐸1 =
0,718
190,685.0,0034
= 1,1075 
 Amostra II: 
 𝑁𝐸2 =
0,721
190,685.0,0033
= 1,1458 
 Com isso tiramos uma média entre 𝑁𝐸1 e 𝑁𝐸2 para acharmos a correção (f) 
𝑓 =
𝑁𝑇
𝑁𝐸1 + 𝑁𝐸2
2
=
1
1,1075 + 1,1458
2
= 0,8876 
Na prática, utiliza-se o indicador em uma base, e nessa base é acrescentado um 
ácido, ou o contrário, adiciona-se o indicador em um ácido e nesse ácido é adicionado 
uma base. A solução entre bases e ácidos liberam íons H+ e OH-, formando H2O e um sal, 
fazendo com que a solução atinja um pH neutro por isso é chamada reação de 
neutralização. Quando a solução trocar de cor significará que o caráter ácido ou básico 
dela mudou, nesse momento obtemos o volume de reagente que foi adicionado na solução 
com indicador, o que nos dá condições de calcular sua concentração. 
 
 
4.1. Conclusão 
 
Concluiu-se que em dada solução ácida, titulada com uma solução alcalina, as 
hidroxilas da solução alcalina combinam-se com os hidrogênios ionizáveis do ácido, 
10 
aumentando o pH da solução que em determinado momento, atinge o ponto de 
equivalência, chegando ao final. Então, perante tudo o que foi dito aqui, se pode dizer 
que foi entendido as relações presente tanto pratica quanto teoricamente. 
 
 
5. Referências bibliográficas 
 
 
I. Química - A Ciência Central -13ª edição, Lemay Jr.,H. Eugene, Bursten,Bruce 
E. Brown,Theodore,E, Pearson, 2017. 
 
II. Química Geral e as Reações Químicas – Vol 1º, 9ª edição, Kotz, John, 
Cengage Learning, 2015. 
 
III. Experimentos de Química. Em Microescala, com Materiais de Baixo Custo e 
do Cotidiano – livro apostila, Cruz.Roque, Filho.G.Emilio, 2004 
 
IV. Princípios de Química – Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente, 5ª 
edição, Atkins, Peter, Jones,Loretta, Bookman, 2011. 
.

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