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Contrato de Seguro: Conceito e Espécies

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QUADRO-RESUMO: 
CONTRATOS EM ESPÉCIE – SEGURO 
 
CONCEITO - contrato pelo qual uma pessoa (segurador) se obriga, mediante pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo de outra pessoa 
(segurado), relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados. 
 
 
NATUREZA 
JURÍDICA 
- bilateral – gera obrigações para ambos os contratantes, existindo reciprocidade de obrigações; 
- oneroso – o segurado passa a desfrutar de garantia no caso de sinistro e o segurador recebe o prêmio; 
- aleatório – a equivalência das obrigações ficam a cargo da álea, esta determinará se existiu ou não o sinistro e sua extensão, baseado 
no qual e pagará a indenização; 
- de adesão – em regra, é um contrato que possui cláusulas e condições pré-estabelecidas, impossibilitando de debate e transigência 
entre as partes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPÉCIES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPÉCIES 
(continuação) 
 
 
- previstas no Código Civil: 
 
 
 
 
Seguro de dano 
- possui conteúdo indenizatório, que se limita à indenização do valor de interesse do segurado no momento do 
sinistro. 
- a garantia prometida não pode ultrapassar o valor de interesse segurado no momento da conclusão do 
contrato. 
- o risco do seguro compreenderá todos os prejuízos resultantes ou conseqüentes, como sejam os estragos 
ocasionados para evitar o sinistro, minorar o dano ou salvar a coisa – art. 779, CC. 
- a indenização não pode ultrapassar o valor do interesse segurado no momento do sinistro, e, em hipótese 
alguma, o limite máximo da garantia fixado na apólice, salvo em caso de mora do segurador. 
- paga a indenização, o segurador sub-roga-se, nos limites do valor respectivo, nos direitos e ações que 
competirem ao segurado contra o autor do dano – art. 786, CC. 
 
 
 
 
 
 
Seguro de pessoa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seguro de pessoa 
(continuação) 
 
- o cpaital segurado é livremente estipulado pelo proponente, que pode contratar mais de um seguro sobre o 
mesmo interesse, com o mesmo ou diversos seguradores. 
- no seguro sobre a vida de outros, o proponente é obrigado a declarar, sob pena de falsidade, o seu interesse 
pela preservação da vida do segurado. 
- até prova em contrário, presume-se o interesse, quando o segurado é cônjuge, ascendente ou descendente do 
proponente – art. 790, CC. 
- nessa espécie de seguro, o segurador não pode se sub-rogar nos direitos e ações do segurado, ou do 
beneficiário, contra o causador do sinistro. 
- tanto no seguro de vida como no seguro de acidentes pessoais para o caso de morte, o capital estipulado não 
é considerado como herança e nem estará sujeito às dividas do segurado. 
- art. 797, CC – no seguro de vida para o caso de morte, é lícito estipular-se um prazo de carência, durante o qual 
o segurador não responde pela ocorrência do sinistro. 
- se o sinistro ocorrer no período de carência, o segurador é obrigado a devolver o montante da reserva técnica 
já formada. 
- vale lembrar que o beneficiário não tem direito ao capital estipulado quando o segurado se suicida nos primeiros 
02 anos de vigência inicial do contrato, ou da sua recondução depois de suspenso, devendo o segurador 
devolver o montante da reserva técnica já formada. 
- ressalvado esse período de carência, é nula qualquer cláusula contratual que tenha por objetivo a exclusão do 
pagamento do capital por suicídio do segurado. 
- vide Enunciado n. 187, CJF. 
 
 
 
CARACTERÍSITICAS 
- a apólice é o instrumento do contrato de seguro, contendo as regras gerais de acordo celebrado e devendo sua emissão ser precedida 
de proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco – art. 759, CC. 
- o bilhete constitui instrumento simplificado do negócio, pelo qual se pode contratar o seguro. 
- art. 706, CC – a apólice ou o bilhete podem ser: 
a) nominativos – mencionam o nome do segurador, do segurado, de representante do último ou de terceiro beneficiário, sendo 
transmissíveis por meio de cessão civil ou alienação; 
b) à ordem – transmissíveis por endosso em preto, datado e assinado pelo endossante e o endossatário; 
c) ao portador – transmissíveis por tradição simples ao detentor da apólice, não sendo admitidas em alguns casos, como no seguro de 
vida (art. 760, parágrafo único, CC.

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