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Dto Tributario (3)

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Direito Tributário - 2º Bimestre 
13/04/16 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 Mais um galho da árvore jurídica 
 Perspectiva profissional: 
 Tributos: principal fonte de receita pública (receita corrente). 
 Do saque e confisco ao tributo 
 Conceito jurídico de tributo: Tributo é toda prestação pecuniária em moeda ou valor em que nela 
se possa exprimir, instituída por lei, que não constituía sanção de ato ilícito e cobrada mediante 
uma atividade administrativa plenamente vinculada. 
o Toda prestação pecuniária: 
o Em moeda ou valor que nela possa exprimir: o pagamento sempre será em dinheiro, 
podendo a cobrança ser feita em índices que podem ser traduzidos em direito. Não pode 
ser pago em dinheiro. 
o Instituída por lei: sempre deve ser criada por lei, as vezes lei complementar, as vezes lei 
ordinária, assim ele é compulsório, não há a faculdade no pagamento. 
o Que não constitua sanção de ato ilícito: tudo o que for qualquer tipo de multa/penalidade 
não é tributo. 
o Cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada: existe uma base 
legislativa e estrutura administrativa que fazem o Estado cobrar e fiscalizar os tributos. 
 Legislação: Arts. 145 a 160 da CF (regras básicas), CTN (Lei Complementar), Lei 6830/80 
 As espécies de tributo: tributo é um gênero. 
o Tributos clássicos: impostos, taxas e contribuições de melhorias, cobrados por todas as 
entidades Federadas. 
o Empréstimo compulsório: Só a União pode instituir 
o Contribuições Sociais: Só a União pode instituir, cabendo aos Estados e Municípios para 
regulamentar os seus servidores. 
o Contribuição de intervenção no domínio econômico: Somente a União pode instituir. 
o Contribuições instituídas no interesse de categoria econômica ou profissional: Só a União 
institui, mas delega a outros órgãos fazer a cobrança 
o 
 A competência fiscal constitucional 
 
 
 
11/03/16 
Espécies tributárias 
Tributo é um gênero, com várias espécies diferentes. 
 Imposto: ele pode ser usado livremente pelo Poder Público pois não há qualquer vinculação de um 
imposto a uma determinada despesa. Portanto, ele pode ser usado como melhor entender a Adm. 
Pública. 
 Conceito: Impostos são tributos que todas as entidades federadas instituem e que não têm a sua 
receita destinada a quaisquer despesas públicas específicas 
 Impostos previstos na CF  União: Imposto sobre Exportações – IE – (fato gerador é a saída da mercadoria do território 
nacional), Imposto sobre Importações – II - (fato gerador é entrada de mercadoria no território 
nacional), Imposto Territorial Rural – ITR – (o fato gerador é a propriedade rural, importando 
apenas a terra nua), Imposto de renda – IR – (fato gerador é a aquisição de renda – produto do 
trabalho ou do capital - ou proventos de qualquer natureza – prêmios, indenizações, qualquer 
quantia que não se enquadre no conceito de renda), Imposto sobre Operações Financeiras – 
IOF – (o fato gerador são certas operações financeiras), Imposto sobre Produtos 
Industrializados – IPI – (o fato gerador é o processamento ou fabricação de mercadoria).  Estado: ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços, que são apenas as 
telecomunicações e serviços de transporte intermunicipal de pessoas ou cargas), IPVA (imposto 
sobre propriedade de veículos automotores), ITCMD (Imposto sobre transmissões causas 
mortes e doações, o fato gerador ou pode ser sobre a transmissão de herança e sobre doação).  Município: ITBI (Imposto sobre transmissões de bens imóveis onerosas (venda e compra de 
imóveis), IPTU ( Imposto sobre a propriedade de imóvel urbano, não importando se edificado 
ou não), ISS (Imposto sobre serviços, serviços esses que estão previstos em Lei Complementar 
Federal 116/04 ) 
 E o imposto sobre grandes fortunas: Embora esteja previsto na CF (art. 153, VII), o imposto 
necessita de lei complementar, que ainda não foi editada. 
 Novos impostos: a CF prevê a criação de novos impostos, mediante Lei Complementar Federal, 
mas não podem ter fato gerador e base de cálculo semelhantes a um já existente.  Fato gerador: é a situação que faz nascer à obrigação de pagar o imposto.  Base de cálculo 
 IEG: imposto extraordinário de guerra: a situação de guerra permite a criação desse imposto por 
lei ou medida provisória. Esse imposto não tem forma nem limite, podendo repetir fato gerador, 
base de cálculo, não respeitar o principio da anterioridade. 
23/03/16 
Espécies Tributárias 
 Taxas: é uma espécie tributária que é cobrada por todos os Entes, cobrada por um serviço que o Estado 
presta. Esse serviço tem que ser de caráter individual e não coletivo, portanto, deve beneficiar o 
individuo que paga pela Taxa. Ela também serve para custear serviços de fiscalização. Quem determina 
se o serviço é individual ou não é o Poder Judiciário. 
 Contribuição de melhoria: é o tributo cobrado quando o Poder Público realiza obra pública que irá 
valorizar o imóvel do particular. Quaisquer dos entes podem cobrar essa contribuição, mas em regra é 
apenas cobrado pelo Município. Temos dois limites, um que o valor da contribuição não pode exigir 
mais do que a valorização atribuída ao imóvel, também não passando do valor total da obra. 
 Empréstimo compulsório: é um tributo instituído por meio de lei complementar, excepcional porque 
só se justifica em três casos: guerra externa, calamidade pública e para custear obra urgente e de 
interesse nacional. É um tributo anexado ao preço de alguns bens ou serviços. Como é empréstimo, 
deve ser devolvido ao contribuinte. Não existe mais o empréstimo compulsório para absorver a moeda. 
 Contribuições sociais: é um tributo que ele é cobrado basicamente pela União, e justamente é para 
cobrir programas sociais (Assistência, educação, Previdência, Benefícios). Os Estados e Municípios 
podem instituir contribuições sociais para os servidores. 
 Contribuições de interesse de categoria econômica ou profissional: São as contribuições pagas aos 
Órgãos de Classe (OAB). Serve para manter a esse Órgão de Classe. 
 Contribuição de intervenção no domínio econômico (CIDE): é instituído pela União para custear 
politicas pública econômica setorial, devido pela empresa. 
 Contribuição de iluminação pública (CIPE): antigamente era cobrada por meio de taxa, mas como não 
é um serviço particular e sim público. 
 
13/04/16 
Princípios do Direito Tributário (princípios constitucionais): esses princípios estão principalmente no art. 
150 da CF, servindo como direitos fundamentais contra o poder de tributar do Estado, assim, eles não 
podem ser retirados por se tratar de cláusula pétrea. 
 Legalidade: e m matéria tributária, ficou estabelecido que para a criação ou majoração de um tributo, é 
necessário uma lei que autorize tal ato. Medida provisória pode criar ou majorar tributos, mas que só 
terá validade com a lei que a ratifique, portanto, ela se assemelha a um projeto de lei. Ela só será 
instantânea quando instituir o Imposto de Guerra (Excepcional). Contudo, quando o Tributo necessitar 
de Lei Complementar, fica defeso à Medida Provisório, como por exemplo, na instituição de Imposto 
Sobre Grandes Fortunas. Também depende de lei a previsão de Lei, como os acessórios de um tributo 
(fato gerador, alíquota, sujeito passivo, etc). 
o Existem 4 impostos que, por força de lei, podem ter a alteração de alíquota por 
Decreto: Importação e Exportação, IOF, IPI. Assim, pode o Presidente da República 
alterar por meio de Decreto a qualquer momento (Impostos Reguladores de Mercado). 
o A aplicação de correção monetária (inflação) ou adequação tributária, correção de erro 
material não são considerado como aumento de tributo. Portanto, pode ser estipulado 
por Decreto. 
 Irretroatividade: O tributo não pode incidir sobre fatos geradores anteriores a vigência da Lei, podendo 
apenas incidir sobre os posteriores. A Lei queinstitui ou majora um tributo, ou ainda institui uma 
penalidade só tem incidência sobre eventos futuros. Portanto, não alcançando fatos geradores 
pretéritos. Essa regra tem uma exceção sobre a penalidade. Estando no art. 106 do CTN, que versa 
sobre multas tributárias, as multas menos onerosas retroage para beneficiar o contribuinte, desde que 
essa multa ainda não foi paga. Uma outra exceção é que as leis que ampliam os poderes de fiscalização 
podem retroagir a fatos anteriores (art. 144, §4º do CTN) 
 Não confisco: confisco é retirada da propriedade pelo Estado sem indenização. Os tributos não podem 
ser utilizados para efeito de confisco, portanto, os valores cobrados não podem ser “exagerados”(não 
há definição deste termo). Não há unanimidade ainda sobre a aplicação nas multas. 
o Os tribunais tem entendido que os impostos estipulados por Decreto não são atingidos 
pelo Não confisco. 
 Ilimitabilidade de tráfego: Não é permitida a instituição de tributo que limita a circulação de pessoas 
ou bens. Não confundir os tributos de circulação de mercadorias – ICMS – Art. 150 da CF. 
 Razoabilidade: não está previsto na Constituição Federal, mas significa o “bom senso”, sendo assim, o 
tributos e as regras tributárias não podem ser, nem excessivamente oneroso ou excessivamente 
brando. Essa razoabilidade é estabelecida pelo Poder Judiciário. A infringência desse principio deve ser 
reparada por Mandado de Segurança. 
 Anterioridade: Esse princípio estabelece que a lei que cria um tributo ou que majora ele, só pode 
produzir efeitos no exercício fiscal seguinte, que no Brasil, é o próximo ano civil. Mas esse principio 
sofre exceções: 
o Imposto de Guerra: pode ser instituído e entrar em vigor no mesmo ano de sua 
publicação/instantaneamente. 
o Empréstimo Compulsório por situação de guerra ou calamidade: 
o Contribuições Sociais: 
o CIDE Combustíveis 
o Impostos reguladores de mercado: Imposto sobre Exportação, Importação, Produtos 
Industrializados e Operações Financeiras. 
 Contudo, as Contribuições Sociais, Imposto de Produto Industrializados e o CIDE combustível 
precisam de uma vacância de 90 dias. Essa situação é chamada de Anterioridade Mitigada ou 
Nonagesimalidade. 
o Trimestralidade: Além de aguardar a mudança de exercício para a Lei que majorou ou 
criou tributo, deve respeitar ao mínimo 90 dias para entrar em vigor. Isso se presta 
para os tributos que são criados ou majorados no final do ano em exercício. Contudo, 
essa recomendação não se aplica ao Imposto de Renda, para a fixação da base de 
cálculo do IPTU e IPVA (base de cálculo é o valor pelo qual será aplicada a alíquota), 
para o Imposto Extraordinário de Guerra, Empréstimo Compulsório por situação de 
guerra ou calamidade. 
20/04/16 
São situações onde o contribuinte não paga suas obrigações tributárias por conveniência do poder 
público 
Isenção Fiscal ou Tributária 
a) Conceito: consiste na ausência de constituição de um crédito tributária por uma conveniência da 
Fazenda Pública, não sendo um crédito qualquer, mas sim um determinado, sendo prescindível o 
preenchimento de alguns requisitos. A Fazenda Pública deixa de criar uma dívida de certos 
contribuintes que estão acobertados por determinada situação. Exemplo: isenção de iptu para 
imóveis com menos de 100 mts² 
b) É favor fiscal: Não é uma obrigação do Poder Público, mas sim uma faculdade onde o Poder Público 
resolve beneficiar. 
c) Exclui o crédito tributário: O crédito tributário não foi constituído e não foi extinto, assim, o ato de 
isenção é chamado de Exclusão do Crédito Tributário. Crédito tributário é a obrigação de pagamento 
do contribuinte. 
d) Pode ou não ser condicionado: A isenção pode ser geral (sem requisito), como também poderá ser 
condicionada ao preenchimento de determinados requisitos, impostos pela Fazenda Pública. 
e) Autonomia federada: O ente federado pode isentar a situação que achar melhor, sendo que outro 
ente não pode interferir nessa esfera. 
f) Exemplificação: 
g) Instituição e revogação, anterioridade: É só a lei que cria a isenção, como lei é quem pode extinguir a 
isenção. Mas ela não pode valer de plano depois de revogada, sendo que se a condição for empregada 
por tempo, a revogação só atinge os fatos futuros, uma vez que os que foram concretizados antes da 
revogação terão a isenção até o termino do tempo determinado, pois a isenção se torna direito 
adquirido do contribuinte. 
h) Lei de Responsabilidade Fiscal: Para que seja instituída uma isenção, deve haver um estudo de 
impacto econômico financeiro, em três anos, para apurar qual o impacto que a isenção irá promover 
nas finanças do ente. Além disso, deve haver previsão de recomposição do que não será arrecadado 
com a isenção.. 
Anistia 
a) Definição: é o perdão de multa tributária, podendo ser parcial ou total. Ela também pode ser livre ou 
condicionada a algum requisito. 
b) Exclusão do crédito tributário: Ela também é uma forma de exclusão do crédito tributário porque 
assim está determinado no CTN (Art. 175 do CTN). 
c) Abrange só a penalidade, não os juros: Ela não abrange a correção monetária, como também não os 
juros do tributo. 
d) Instituição: Somente por Lei 
e) LRF: como na Isenção, deve haver um prévio estudo sobre o impacto econômico da Anistia, para que 
não crie um caos no Poder Público, também devendo ser estipuladas formas de recomposição da 
receita excluída. 
Remissão 
a) O que é: é uma hipótese de extinção do crédito tributário. Consiste no perdão de uma dívida tributária 
já constituída, podendo ser parcial ou não. 
b) Instituição por lei: 
c) Condicionada ou não: 
d) Total ou parcial: 
e) LRF: como na Isenção, deve haver um prévio estudo sobre o impacto econômico da Remissão, para 
que não crie um caos no Poder Público, também devendo ser estipuladas formas de recomposição da 
receita excluída 
27/04/2016 
Imunidade Tributária (Fiscal) – Art. 150 do CTN 
 Definição (ordem constitucional): “É a proibição contida na Carta Magna de constituir crédito 
tributário em determinadas situações, caracterizando não ocorrência presumida de fato gerador”. 
Assim, não é uma imunidade geral que irá abranger todos os tributos, e sim alguns deles, mais 
comuns os impostos. 
 Razão de existência política: Politica significa administrar o bem público. Não existe um fundamento 
além de ser uma situação política, pois ao elaborar as imunidades, levou-se apenas a 
conveniência/escolha do legislador constituinte. 
 Garantia individual (STF): As hipóteses de imunidades tributarias são consideradas como garantias 
individuais, assim são determinadas como cláusulas pétreas, vedada a diminuição ou supressão. 
 Imunidade intragovernamental: diz respeito a entidades que integram a administração pública, mas 
não todas, sendo excluídas as empresas públicas e sociedades de economia mista (art. 173). 
o Entidades federadas: União, Estados e Municípios, Autarquias e Fundações Governamentais. 
Assim, não se estende somente as Pessoas de Direito Público, uma vez que as Fundações 
Governamentais podem ser de Direito Privado. 
o Só imposto sobre patrimônio, rendas ou serviços: Não existe uma imunidade total, e sim somente 
sobre os impostos, e nem todos os impostos, sendo imunes apenas sobre impostos sobre o 
patrimônio (IPTU, IPVA, ITR etc), rendas (IR, IOF) e serviços (ISS e ICMS) 
o Alcance total: Enquanto Ente Federado, qualquer bem, renda ou serviços estão imunes. 
o Autarquias e fundações governamentais: Possui uma imunidade condicionada as atividades 
institucionais, ou seja, o bem deve ser utilizado para alguma atividade institucional da Entidade. O 
uso do bem deve estar direcionado a finalidade da Entidade. Ela também não alcança a atividades 
comerciais, a imunidade não alcança. Contudo, qualquer utilização do bem adquire imunidade, 
exemplo, alugar. 
 Templode qualquer culto: eles também são imunes a certos tributos. 
o O que é templo?: a CF não estipulou o que é templo, mas é um local 
o O que é qualquer culto?: onde é desenvolvida uma atividade religiosa, independente do 
direcionamento.  Maçonaria: não é considerado como um templo, não tem qualquer cunho religioso, e ainda é 
uma entidade privada e não pública. 
o Só impostos: todos os impostos relacionados à atividade religiosa. 
o Bens, rendas e atividades vinculadas à religiosidade 
o Templo locado: O imóvel locado a terceiro também é imune. Se a igreja alugar o espaço onde está 
estabelecido o Templo, a jurisprudência entende que o imposto é direcionado ao dono do imóvel, 
assim, não terá o imóvel imunidade. 
29/04/16 
Imunidades 
 Livros, jornais, periódicos e seu papel: não incidem os impostos para facilitar a difusão do 
conhecimento, liberdade de expressão. A informatização fez com que surgisse esses itens na forma 
digital, estas que são também incidem. 
o Qualquer conteúdo: não importa o conteúdo 
o Só papel destinado às obras e periódicos: 
o Materiais correlatos: materiais relacionados a produção dos livros, jornais e etc também 
recebem a imunidade (tinta, maquinário, etc.). O prédio onde está estabelecido a editora, 
bem como seu lucro não estão na imunidade 
o Jurisprudência diversa: 
 Partidos Políticos, sindicatos dos trabalhadores, entidades educacionais e assistência sem fins 
lucrativos. 
o Mesmo caso das Entidades Governamentais, ou seja, imunidade em relação a imposto 
sobre patrimônio, rendas e serviços vinculados a sua atividade institucional. 
o Quanto as Entidades Assistências, além dessas imunidades (art. 195 da CF), elas também 
tem imunidade a cota patronal das contribuições previdenciárias. As Entidades 
Educacionais também podem ser, ao mesmo tempo, Entidades Assitenciais, desde que 
tiver registro 
 Mídias musicais de artistas nacionais, exceto sem industrialização: 
o Pode ser qualquer obra musical, sendo ou não do artista que canta. Essas mídias são 
imunes a todos os impostos, exceto o IPI de musicas em CDs ou DVDs 
 
04/05/2016 
Obrigação Tributária 
 Conceito: Quando se fala em obrigação, tem-se uma ideia de vinculo jurídico. A obrigação tributária 
tem como origem a Lei, sendo conceituada como um vinculo de origem legal, que impõem deveres dos 
administrados para com a Fazenda Pública. 
 Obrigação Principal: É o dever de pagamento para a Fazenda Pública, ou de Tributos ou de uma Multa. 
 Obrigação Acessória: é o dever que o contribuinte tem de cumprir determinadas regras que lhe foram 
impostas pela Fazenda Pública, para facilitar a administração fiscal. Não envolve o pagamento em 
dinheiro. Exemplos: Emissão de Nota Fiscal, Cadastros com a Fazenda Pública. 
 Elementos da obrigação tributária principal 
o Sujeito Ativo: é o Fisco/Fazenda Pública, que é o Ente Federado que tem a prerrogativa 
constitucional de instituir e cobrar o tributo. É possível que um Ente federado institui um tributo, e 
por meio Lei Ordinária, delegue a outro Ente Federado para que faça a cobrança e fiscalização.  Parafiscalidade: a União institui um tributo e delega a cobrança e fiscalização a um Ente da 
Administração Indireta 
o Sujeito Passivo: é aquela pessoa física ou jurídica, que por Lei, tem a obrigação de pagar o Tributo e 
eventual multa, e cumprir outros deveres impostos pela fazenda pública. A obrigação acessória é 
imposta para aqueles que inclusive possuem imunidade tributária  Contribuinte: categoria de Sujeito Passivo, sendo aquele que tem um vinculo direito com o fato 
gerador.  Responsável: É aquele que, apesar de não vinculo direto com o fato gerador, tem a obrigação de 
recolher o tributo. É uma mera conveniência para o Poder Público.  Independe de capacidade: não importa a capacidade do sujeito passivo (Pessoa Física ou 
Jurídica), ele sempre será devedor de obrigações tributárias. 
o Fato gerador: a lei determina certas situações, que se ocorrer em concreto, trás ao sujeito passivo a 
obrigação de recolher o tributo ou a multa ou ainda ao cumprimento de qualquer obrigação 
acessória. Quando o tributo é criado, ele determina qual será o seu fato gerador. Para ocorrência do 
fato gerador, independe a situação de ilegalidade do ato. 
o Base de cálculo: É uma expressão econômica que supõem o valor de mercado de um bem onde irá 
incidir o imposto. Exemplo: Valor de mercado de um carro, que servirá de base para incidir o cálculo 
do IPVA. 
o As taxas são sobre serviços, que em regra é o preço total do serviço, divido 
proporcionalmente entre todos os contribuintes. 
o Alíquota: é a parcela/fração da base cálculo que irá ser pago ao fisco. O valor efetivo de um imposto. 
Nem sempre a alíquota é visível. 
 Domicílio Fiscal: O domicilio fiscal é o endereço físico do contribuinte, onde será o seu centro de 
negócios. Quando o contribuinte declara local que não é, a Fazenda Pública pode desconsidera o local 
eleito e estipular como domicilio fiscal real. 
 Regras Contratuais não se aplicam em oposição ao fisco: Quaisquer regras particulares sobre os 
tributos não podem mudar as obrigações fiscais dos contribuintes. 
06/05/2016 
 Denúncia espontânea: Se em direito tributário, o contribuinte que confessar qualquer situação 
irregular que provocou, a ele não será imposta uma multa/penalidade. Exemplo: Empresa que muda 
de endereço sem informar a Prefeitura, mas informa antes de ser descoberto, a ela não será imposta a 
multa do ato. 
 Tributos propter rem: Existem muitos tributos que estão ligados a um bem móvel ou imóvel 
(Propriedade). Nesses casos, os tributos se ligam ao bem, que irão junto com a propriedade quando 
haver qualquer transmissão dela. O Fisco pode cobrar do antigo dono (dos impostos lançados até o 
momento em que ainda era dono) ou do novo dono (Tudo). 
o Aquisição judicial (Leilão): quando adquirido ou bem em hasta pública, o bem fica livre de 
qualquer tributo anterior a sua propriedade. 
 Herdeiro: nas forças da herança 
 Gerente, diretor, sócio por cotas: só se ele praticou um ato irregular com dolo. 
 Sucessão de empresas: O Contribuinte que vende sua empresa para outrem, vendendo junto com as 
suas dívidas. Se quem vendeu o estabelecimento, mas nos próximos 6 meses abre outra empresa, ele 
fica solidário as antigas dívidas. A Empresa que surge de Fusão carrega os tributos das antigas 
empresas. 
 Solidariedade do sujeito passivo: às vezes temos mais de um obrigado por certo tributo, sendo possível 
a cobrança do tributo (na integralidade) a todos eles. Isso não se aplica quando um solidário possui 
isenção de caráter pessoal. 
11/05/16 
Lançamento tributário 
É a constituição do crédito tributário por meio de procedimento administrativo. “Lançamento é o 
procedimento administrativo previsto em lei, por meio do qual a Fazenda Púbica constitui o seu crédito 
tributário após constatar a ocorrência do fato gerador, identificar o sujeito passivo, aferir a base da cálculo 
e computar o valor do tributo devido e eventuais acréscimos. 
Obs: o Lançamento deve ser notificado ao sujeito passivo. 
Os passos que a Fazenda Pública percorre para constituir uma dívida tributária. Esse procedimento está 
previsto em Lei, tendo CTN como regra geral e Legislação local como diretriz. 
 Procedimento administrativo: são atos praticados em determinada sequencia lógica, sendo utilizado a 
legislação da época do fato gerador. 
 Constatação da ocorrência do fato gerador: ocorrência em concreto do fato gerador. A lei estipula uma 
previsão/evento genérica, e quando ocorrendo, surge a possibilidade de lançamento. O primeiro passo 
é a constatação de ocorrência do fato gerador. Essa constatação irá depender do tributo. Essa 
ocorrência pode ser pretérita ou até mesmo futura. Pode haver o lançamento de fato gerador futuro, 
em caso de não ocorrência, haverá o cancelamentoou compensação. 
 Identificação do sujeito passivo: após a ocorrência do fato gerador, a Fazenda deve identificar o sujeito 
passivo (responsável tributário), ao qual será lançada a divida. 
 Aferição da base de cálculo: determinar qual será a base de cálculo utilizada. Base de cálculo é a 
expressão econômica do fato gerador. As vezes é a Fazenda Pública é quem fornece os elementos para 
o cálculo, as vezes é o contribuinte quem informa os elementos. 
 Cálculo do tributo devido e acréscimos: efetivo cálculo do tributo e eventuais acrescimentos (multas, 
juros e etc...). 
 Lançamento direto ou de ofício: esse lançamento ocorre sem a ajuda do Sujeito Passivo, a Fazenda 
Pública é quem faz tudo. Exemplo: lançamento do IPVA, onde o contribuinte não precisa informar o 
valor do veiculo e etc... A Fazenda possui todos os dados para lançar o tributo. 
o Inicial: a cobrança original do tributo, a primeira cobrança. 
o Revisão: revisão de lançamento anterior, correção. 
 O lançamento por declaração ou misto: Neste tipo, o sujeito passivo pratica alguns atos e a Fazenda 
Pública outros atos. Em regra, o sujeito passivo anuncia o fato gerador, e a Fazenda Pública faz a 
contabilização do tributo. Exemplo: ingresso no país com mercadoria estrangeira. 
 O lançamento por homologação ou autolançamento: é o contribuinte quem fornece todos os dados 
para o lançamento do tributo, inclusive o seu pagamento, a Fazenda Pública somente fiscaliza. Se 
houver algum equívoco, a Fazenda Pública pode, num período de 5 anos, rever o lançamento e lançar a 
diferença ou pedir o seu pagamento. 
13/05/2016 
Crédito Tributário: além dos tributos, ele alcança a atualização, penalidades e juros. Por analogia, essas 
regras também se aplicam a qualquer outro crédito que não seja de origem tributária (receitas não 
tributárias). Exemplo: multa de transito, ambiental, multa da prefeitura, etc... 
 Suspensão, extinção e exclusão: Suspensão o crédito tributário existe e é valido, mas a Adm. 
Pública não pode realizar a cobrança por um determinado período, caso ele não seja futuramente 
extinto. Extinção: o crédito deixa de existir por alguns motivos. Exclusão: nessa, o crédito tributário 
existe, mas por uma questão de politica fiscal (escolha de prioridade), ele não será cobrado e ele 
deixará de existir. 
 Numerus clausus do CTN: só o Código Tributário é quem pode determinar essas situações, sob 
pena de responsabilidade do agente público (art. 141 do CTN). 
 Responsabilidade pessoal: o próprio agente público é responsabilizado por qualquer fuga a lei, 
contrário a Responsabilidade Subsidiária do Dto. Administrativo. 
 Suspensão – Quando o crédito existe, mas ainda não pode ser objeto de cobrança, ou qualquer 
outra medida restritiva. 
o Depósito: pode ser administrativo ou judicial, sempre na integralidade da dívida. O 
Depósito permite a oposição de Embargos à Execução Fiscal. 
o Recurso Administrativo: Quando o sujeito passivo apresenta defesa ou recuso 
tempestivamente. Mesmo que intempestivo, a Fazenda Pública deve receber uma 
defesa/recurso administrativo, sob o principio da autotutela, mas não tendo efeito 
suspensivo. 
o Tutela provisória (judicial): qualquer decisão judicial com caráter liminar, até a decisão 
final transitada em julgado. 
o Parcelamento e moratória: Parcelamento é a divisão da divida, mas que a quantidade de 
parcelas deve estar prevista em lei. Moratória é a modificação do vencimento de uma 
dívida ou estipulação de uma nova. 
o Gera direito a certidão positiva com efeito negativo: essa certidão certifica apenas que o 
contribuinte tem uma dívida suspensa, que serve para autorizar alguns atos administrativos 
(licitação, atos comerciais e etc...).  Ela é possível em três situações: quando não houver tributos vencidos, quando o 
crédito tributário está suspenso e quando o crédito tributário não está suspenso, 
mas a Execução Fiscal estiver garantida, seja por depósito ou bem patrimonial. 
o Caso de suspensão que não está previsto em Lei: Sentença em mandado de segurança que 
discute a legalidade do crédito tributário, que não tem efeito suspensivo. Outro caso é 
efeito suspensivo em sede de Embargos à Execução Fiscal. 
 Extinção do crédito tributário: os casos estão previstos no artigo 156 do CTN 
o Pagamento: o pagamento é a forma primordial de extinção do crédito tributário. Consiste 
na entrega de dinheiro ou equivalente para quitar uma obrigação. No caso de pagamento 
em cheque, a extinção acontece somente após a compensação do cheque. 
o Compensação: quando houver dívidas recíprocas. Pode até elaborado pela Fazenda 
Pública. Muito elaborada quando o contribuinte possuir precatório. Só será permitida a 
compensação quando houver lei local que permita (Art. 176 do CTN). 
o Decisão judicial transitada em julgado: a única decisão que pode extinguir um crédito é a 
transitada em julgado, desde que procedente ao contribuinte. 
o Conversão de depósito em renda: é a conversão do depósito que garantia o juízo, em favor 
do erário. A Fazenda Pública levanta esse depósito judicial e realiza o pagamento do crédito 
tributário. Não pode ser considerado como pagamento. 
20/05/16 
Extinção do Crédito Tributário 
 
 Dação em pagamento: é a entrega de um bem móvel/imóvel em troco da dívida. Essa possibilidade 
deve ser utilizada desde que este prevista em Lei local. Sem essa lei genérica, a Fazenda Pública 
deve fazer uma lei específica para a situação. É uma decisão administrativa sobre um ato voluntário 
do contribuinte, não envolvendo a esfera judicial. 
o Pode, via judicial, a Fazenda Pública pode pedir a adjudicação do bem pelo valor da 
avaliação em judicial. 
 Decisão administrativa: Quando a própria Fazenda Pública cancela o crédito fazendário, uma vez 
que houve qualquer irregularidade no lançamento do tributo. Cada entidade possui um processo 
administrativo próprio. 
 Decisão judicial com trânsito em julgado: não importa qual o tipo de ação, se ela for procedente 
ao contribuinte, e ainda transitar em julgado, essa decisão tem o condão de cancelar e extinguir o 
crédito tributário. 
 Decadência: Excessiva demora em fazer o lançamento do tributo pode ensejar a Decadência, ou 
seja, a perca do prazo para fazer o lançamento constituía a decadência. Em regra, ocorre a 
decadência num prazo de 5 anos, estando prevista nos artigos 173 e 150 §4º do CTN. 
o Esse prazo de 5 anos depende da espécie de lançamento do tributo:  Por homologação: a partir do momento em que o contribuinte fez o recolhimento 
inferior ao correto (lançamento parcial), o prazo para lançar através de um ato de 
infração é de 5 anos, contados da data em que houve o recolhimento errado.  Outros tipos de lançamento (inclusive quando o lançamento for por homologação, 
mas que o contribuinte não recolheu o tributo). Aqui a decadência começa a 
operar em 1º de janeiro do ano seguinte a data do fato gerador. 
 Prescrição: é a excessiva demora para o ajuizamento do crédito tributário já lançado, ou seja, a 
prescrição é a perca do direito de ajuizar a ação de cobrança. A regra geral é de 5 anos (art. 174 do 
CTN). O termo inicial é dia seguinte ao vencimento sem pagamento da dívida. 
o Até o dia do vencimento, pode ser oferecida uma defesa administrativa, está que suspende 
o vencimento do crédito tributário. Aqui, a prescrição começa a correr após o transito em 
julgado do procedimento administrativo. 
o A inscrição do crédito na dívida ativa pode ocorrer dentro do prazo da prescrição. A 
inscrição suspende por seis meses o prazo de prescrição, ou seja, no total, a prescrição 
nesse caso é alterada para 5 anos e 6 meses. 
o Prescrição intercorrente: quando a Execução Fiscal ficar por mais de 5 anos parada. É a 
reconhecida no curso de uma ação judicial. Podem ser cumulados os espaços de 
suspenção. 
o Quando a demora for por culpa do cartório,a FESP deve fazer um recurso esclarecendo 
essa situação ao tribunal. 
25/05/16 
Garantias e Privilégios do Crédito Tributário 
Quando se fala em crédito tributário, se fala tanto no tributo, juros e atualização, como também a multa. 
Engloba os federais 
 Crédito tributário prefere a qualquer outro, exceto as verbas trabalhistas e verbas do acidente de 
trabalho: Quer dizer que em uma ordem de pagamento, os tributos têm uma preferencia para o seu 
pagamento. Isso possibilita que se o contribuinte devedor, que é sujeito passivo numa execução fiscal, 
ele possui um valor a receber de outra ação, pode, o Poder Público intervir neste processo para receber 
o crédito tributário.  Na falência: na falência, os tributos (principal) ficam em terceiro lugar, atrás das dívidas trabalhistas e 
também dos créditos com garantia real (hipoteca e penhor). 
o 3º lugar – tributos 
o Penúltimo – multa: antes a multa tributária não tinha previsão na falência, mas uma nova 
disposição, ela adquiriu o penúltimo lugar. 
o Extraconcursais: são os custos que se destinaram a manter a massa falida, sendo esses os 
primeiros devem ser pagos, antes mesmos de ingressar nos créditos preferenciais. Os 
créditos tributários que tiveram fato gerador antes da decretação da falência, será 
adicionado a lista de preferencia, mas se o fato gerador ocorrer após a decretação de 
falência, eles serão considerados como créditos extraconcursais, devendo ser pegos 
pontualmente.  Cobrança judicial: é a chamada penhora no rosto dos autos, não sendo necessário que o Poder Público 
se habilite no processo judicial onde o contribuinte tem uma quantia a receber. Esse processo judicial 
pode ser de qualquer natureza.  Inventário e falência: o formal de partilha e o encerramento da falência só ocorrerá se os créditos 
tributários estivem satisfeitos. 
Administração Tributária: o principal setor do administração pública e o setor tributário, que possui a 
função de tributação, arrecadação e funções correlatas. E CTN estabelece uma série de regras: 
 Sigilo: o CTN fala que deve haver sigilo do estado de negócios do sujeito passivo, e para evitar 
discordância, a Fazenda Pública, Receita Tributária e Delegacia Tributária pregam o sigilo absoluto, mas 
que o judiciário relativizou um pouco: não haverá sigilo se o crédito tributário foi inscrito, esse sigilo 
não se aplica.  Dívida Ativa: dentro do Direito Tributário existe uma formalidade para que um dívida tributária seja 
objeto de uma Execução Fiscal, que é a inscrição do débito na dívida ativa. Isso quer dizer que as 
dívidas não inscritas só podem ser executadas se lançadas como na Dívida Ativa. 
o 
 Requisição de informações: A Fazenda Pública ela pode requisitar informações de terceiros sobre bens 
e negócios. Exemplo: Fazenda do Estado quer saber se o contribuinte tem imóvel, pode requisitar ao 
cartórios de registro de imóveis, bancos, imobiliárias. É vedada a requisição de informações ao sigilo 
bancário.  Certidão negativa: é a certidão que demonstra que o contribuinte não possui créditos tributários. Ela 
possui uma presunção relativa que espelha somente o momento que ela foi elaborada, uma vez que 
não demonstra eventual tributo que está em processo do lançamento. 
o Se o funcionário público elaborar uma certidão falsa, ele fica corresponsável pelo pela dívida 
existente. 
o Certidão positiva com efeito negativo: dada no caso em que há um lançamento não vencido ou 
quando o crédito tributário estiver com sua exigibilidade suspensa (artigo 151 do CTN). Outra 
situação em que houver a execução fiscal com bem penhorado que garanta totalmente o crédito da 
fazenda. 
o O CTN estipula que a certidão pode deixar de ser exigida se houver a impossibilidade de elaborala, 
e a sua falta importa em perecimento do direito. Mas em algum momento deverá ser apresentada 
a certidão 
o Mesmo com uma certidão positiva, pode a Empresa participar de uma licitação, desde que, se 
escolhida, pague o tributo ou pelo menos o parcele.  Consolidação (artigo 212): todo ano, a Fazenda Pública deve editar um consolidação das normas 
relacionadas a cada um dos tributos.

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