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artes na educação infantil

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INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR – ISES / IMIRIM
Licenciatura Plena em Pedagogia
7ºsem. N2A
Disciplina: Metodologia do Ensino de Artes
Profª Ana Cristina 
 Célia dos Santos Nascimento RA 1623413 
 Jacqueline da Silva Felix RA 1416102
 Maria de Lourdes Lima Aguiar RA 1410869
 Verônica Santos Damaceno RA1418085
Desenho na Educação Infantil
SÃO PAULO
2017
O que é o desenho
Desenho é basicamente uma composição bidimensional constituída por linhas, pontos e formas. Há desenhos simples em que é empregada pouca técnica e outros mais sofisticados.
A importância do desenho na educação infantil
É por meio do desenho, que a criança cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade. Como possibilidade de brincar, de falar, de registrar, o desenho marca o desenvolvimento da infância e em cada estágio, ele assume um caráter próprio. Estes estágios definem maneiras de desenhar que são bastante similares em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade. 
 O desenho possibilita o brincar, o falar, o registrar, marca o desenvolvimento da infância, porém em cada estágio, o desenho assume um caráter próprio, ou seja, a criança apresenta uma linguagem própria relacionada com a construção de seu próprio eu. Estes estágios ou etapas definem maneiras de desenhar que são bastante similares em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade. No entanto, não necessariamente a criança tem de “encaixar-se” exatamente na etapa descrita, pois se sabe que algumas se desenvolvem mais lentamente que outras. Esta maneira própria de desenhar de cada idade varia, inclusive, muito pouco de cultura para cultura. 
Educação infantil - o desenho e o mundo exterior
 Na faixa etária de 4 a 7 anos, as crianças começam a vincular os seus desenhos com o mundo exterior e as pessoas e coisas que desenham já têm formas mais definidas. No entanto, há crianças que ainda não correlacionam as coisas entre si, apenas as dispersam no papel. Na maioria dos casos, a criança, por si mesma, adquire a necessária experiência e o estímulo, que a levará à descoberta das “relações espaciais” sem precisar de nenhum apoio adicional ou interferência de adultos. Isso acontece, gradativamente, a partir de suas próprias experiências, tanto que as motivações são necessárias para que a criança desenvolva a sua sensibilidade.
Ao desenhar, o aluno adquire muitos aprendizados. Desenhar é uma maneira de comunicar-se, portanto, mesmo que os traços sejam entendidos apenas pela criança, ela está expressando sua opinião.
É importante ressaltar que não existe certo e errado. Uma imposição na forma de desenhar pode travar a habilidade do aluno no futuro. Pais e professores não precisam direcionar traços como “jeito certo” ou “mais bonito”. A criança precisa ser incentivada a ter prazer na atividade de desenhar, livre de qualquer julgamento. 
O desenho como forma de expressão pessoal enquanto ainda não há o domínio da linguagem escrita e oral
    Pode-se dizer que o desenho é uma das maneiras mais eficientes de comunicação. Desde os nossos ancestrais essa técnica já era utilizada com eficácia, fosse para se comunicar com seus pares, ou expressar e registrar fatos ocorridos ou ainda exercer alguma influência sobre os inimigos. Muitos são os estudos apontando que, antes mesmo do surgimento da escrita e da oralidade, o esboço gráfico já era desenvolvido como uma importante forma de comunicação.
    De acordo com o autor abaixo, a arte é entendida como um terreno permissivo ante um currículo repleto de números e de palavras. É a arte que encoraja a criança a colocar sua visão pessoal e sua assinatura em seus trabalhos. As escolas são dominadas por tarefas curriculares voltadas ao professor e que, frequentemente, oferecem apenas uma solução para os problemas, uma resposta certa para as perguntas. A arte não pode tornar-se algo sem vida, mecânico, como tem ocorrido com o que ensinamos em todos os níveis da educação (EISNER, 1999).
    Muitas vezes nas escolas é esquecido que nossos ancestrais podiam nem mesmo saber o significado real do desenho e a importância que o mesmo representava como forma de registro, mas já o utilizavam como um poderoso meio de expressão. Entretanto, Derdick (1989), relata que o desenho assumiu para o homem das cavernas, seja no desenvolvimento para a construção de maquinários no início da era industrial, seja na sua aplicação mais elaborada para o desenho industrial e a arquitetura, seja na função de comunicação que o desenho exerce na ilustração, na história em quadrinhos, o desenho reclama a sua autonomia e sua capacidade de abrangência como um meio de comunicação, expressão e conhecimento.
 Mas o que vem dificultando é a forma como as instituições de educação infantil e também as instituições posteriores vem desenvolvendo esse processo de ensino-aprendizagem. Deve-se ter em mente que o ensino da arte é muito mais do que produzir apenas trabalhos artísticos como afirmam os PCN (2000) aprender arte envolve, basicamente, fazer trabalhos artísticos, apreciar e refletir sobre eles. Envolve também conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as produções artística e individuais e coletivas de distintas culturas e épocas.
    Pode-se dizer que o grafismo é uma linguagem capaz de possibilitar a representação da realidade e do imaginário de uma pessoa. Ou ainda, o esboço gráfico pode desenvolver a criatividade, proporcionar autoconfiança, ampliar a bagagem cultural e facilitar o processo de sociabilidade.
    Desse modo, a produção gráfica de uma criança pode ser a única maneira que ela encontra para se comunicar, ou seja, pode ser o momento dela deixar o seu inconsciente falar e através dele poder desvendar aspectos da sua personalidade, da sua vida social e familiar. Segundo Morgenstern (1977) nos momentos difíceis da sua vida, a criança evade-se num mundo imaginário onde nada a impede de realizar os seus desejos. As manifestações visíveis desta fuga são os jogos, os contos e os desenhos. Assim, considera-se que o grafismo é, na maioria das vezes, um esboço livre onde crianças podem expressar o que estão sentindo naquele momento.
  
 
  Desenho feito por uma menina. A mesma relatou estar feliz nesse momento e por isso desenhou flores, o sol, um arco-íris, a professora e ela mesma. 
 
 Desenho feito por um menino. O mesmo relatou estar um pouco triste, então produziu ele surfando num mar com os amigos. A criança que fez este desenho tem 5 anos e 10 meses está na fase pré-esquemática e nota-se que os sentimentos dele estão bem expressos na produção, por meio dos riscos desordenados e de algumas figuras sem colorir. 
A partir desta pesquisa iremos propor uma atividade de desenho, onde as crianças irão criar e recriar um desenho a partir das próprias mãos.
Bibliografia
DERDYK, E. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo: Scipione, 1989.
EISNER, E. Estrutura e Mágica no Ensino da Arte. In: Barbosa, A. M. (org.). Arte Educação: Leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997.
Fonte: educacao.estadao.com.br
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro06.pdf
LOWENFELD, V. A criança e sua arte. 2 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
Plano de aula
	Disciplina: Metodologia do Ensino de arte
	Série/Público alvo: Pré 2, Educação Infantil
	Ano Letivo: 2017
	Assunto: Desenho/Criar e Recriar
	Professoras responsáveis: Célia/ Jacqueline /Lourdes /Verônica 
	Duração: 1 aula de 50 minutos
	Objetivo:
Incentivar e desenvolver o habito do desenho, estimulando assim a criatividade da criança;
Estimular a criança a criar e recriar a partir do desenhofeito com o contorno de sua mão;
Incentivar a imaginação.
	Estratégia:
Utilização de lápis para desenhar, com muito incentivo, estimulando a criança a participar da atividade, através de elogios;
Apresentação da atividade;
Desenvolvimento da atividade;
Após contornar a mão, incentivar o aluno a recriar o desenho.
Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais desenvolvendo todos os segmentos de coordenação.
	Recursos:
Giz de Cera;
Papel;
Lápis;
Lápis de cor;
Borracha.
	Avaliação: 
Os alunos serão avaliados por meio da:
Participação ativa nas aulas;
Produção dos desenhos;
Recriar e apresentar os desenhos.

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