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Anatomia e fisiologia Anatomia é o ramo da biologia no qual estudamos a estrutura e a organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente. O termo “anatomia” origina-se do grego ana, que significa “parte”, e tomnei, que significa “cortar”, ou seja, cortar em partes, grosso modo. A fisiologia é o ramo da biologia que estuda as funções mecânicas, bioquímicas e físicas nos seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiologia estuda a forma de funcionamento do organismo. A unidade estrutural básica, não apenas do corpo humano, mas de qualquer ser vivo, é a célula. Trata-se da menor porção de massa organizada da matéria viva. Um conjunto de células, por sua vez, forma o tecido, segunda ordem de divisão do corpo humano. Os tecidos se diferenciam de acordo com seu modo e função, e um conjunto de tecidos formará um órgão. Por fim, ao conjunto de órgãos com mesma função damos o nome de sistema. Tecido Órgão Veja, a seguir, alguns termos técnicos para consulta: Antianginoso Medicamento para dor torácica de origem cardíaca. Antiemético Medicamento para vômitos. Antinauseante Medicamento para enjoos (náuseas). Antiespasmódico Medicamento para cólicas. Antitérmico Medicamento para febre. Analgésico Medicamento para dor. Antidiarreico Medicamento para diarreia. Hiperglicemia Aumento da glicose no sangue. Hipoglicemia Diminuição da glicose no sangue. Hipertermia Aumento da temperatura corporal. Hipotermia Diminuição da temperatura corporal. Normocardia Frequência cardíaca normal. Taquicardia Aumento da frequência cardíaca. Bradicardia Diminuição da frequência cardíaca. Taquisfigmia Pulso fino e taquicárdico. Bradisfigmia Pulso fino e bradicárdico. Taquipneia Aumento da frequência respiratória Bradipneia Diminuição da frequência respiratória. Eupneia Frequência respiratória normal. Dispneia Dificuldade respiratória. Apneia Ausência de movimentos respiratórios. Hipertensão Aumento da pressão arterial. Hipotensão Diminuição da pressão arterial. Normotenso Pessoa com pressão arterial normal. Cefaleia Dor de cabeça. Sudorese Presença de suor na pele. Sudoreico Pessoa com sudorese. Hematêmese Vômito com sangue. Hemoptíse Tosse com excreção de sangue. Melena Fezes com sangue. Prurido Coceira. Icterícia Coloração amarelada da pele e mucosas. Midríase Dilatação da pupila. Miose Contração da pupila. Cianose Coloração azulada da pele ou mucosas. O ser humano é um animal de temperatura constante, isto é, homeotérmico. Não importa se o meio ambiente apresenta temperatura fria ou quente, a temperatura do homem estará em torno de 36,5° C (normotermia). Acima de 37,5° C, tem-se um quadro de hipertermia (febre) e abaixo de 36° C, o quadro é de hipotermia. A temperatura corporal é medida através de um termômetro, que pode ser colocado nas regiões axilar ou retal ou na cavidade oral. Deve-se mantê-lo no local por um período de 3 a 5 minutos antes de realizar a leitura. Pulso Os batimentos cardíacos podem ser percebidos através do tato. A cada contração do ventrículo esquerdo, o sangue é enviado pela artéria aorta para todo o corpo através de inúmeros vasos sanguíneos. O volume e a pressão do sangue enviado causa oscilação por toda a extensão da parede desses vasos, fazendo que seja sentida através de sua palpação. O número de oscilações (pulsação) equivale ao número de contrações ventriculares. Deve-se contar a pulsação por um período de um minuto. O número de batimentos cardíacos de uma pessoa adulta, em repouso, varia de 60 a 80 por minuto (normocardia). Acima de 100 batimentos por minuto, tem-se um quadro de taquicardia. Abaixo de 60 batimentos por minuto, tem-se um quadro de bradicardia. Respiração A caixa torácica é formada pelas costelas, que se prendem à coluna vertebral e ao esterno. Ligando as costelas umas às outras há os músculos intercostais, isto é, entre as costelas; logo abaixo destas, há o diafragma, músculo que forma uma verdadeira parede, separando o tórax do abdome. 80% dos movimentos respiratórios são produzidos pelo diafragma, e os outros 20%, pelos músculos intercostais. Colocando a mão sobre o seu tórax, ou sobre o tórax de outra pessoa, você é capaz de verificar que ele sobe e desce a intervalos regulares, isso porque, quando os músculos intercostais e o diafragma se contraem a caixa torácica aumenta de volume (sobe). Os pulmões também aumentam de volume quando o ar é puxado para o seu interior. Quando os músculos voltam ao normal, isto é, relaxam, a caixa torácica diminui de volume (desce), comprime os pulmões e o ar é expelido. Portanto, podemos perceber os movimentos respiratórios que compreendem a inspiração, entrada do ar nos pulmões, e a expiração, saída do ar, através do tato e da visão. Em estado de repouso, uma pessoa adulta faz entre 16 a 20 movimentos respiratórios por minuto. Esse é o ritmo respiratório normal, chamado de eupneia. Abaixo de 16 movimentos respiratórios normais, temos um quadro de bradipneia, e acima de 20, taquipneia. A dificuldade de realizar os movimentos respiratórios é conhecida por dispneia, aos passo que a suspensão deles é conhecida por apneia. Pressão arterial As artérias que conduzem o sangue impulsionado pelo coração oferecem certa resistência à sua passagem. A relação entre a força do impulso do sangue, dada pela sístole (contração) do ventrículo esquerdo, e a força da resistência das artérias, que conduzem o sangue, dá origem à pressão arterial (PA). Esfigmomanômetro. A pressão arterial pode ser medida por um aparelho denominado esfigmomanômetro ou tensiômetro, com auxílio de um estetoscópio, que mede tanto a pressão sistólica (máxima) quanto à pressão diastólica (mínima), que representam a sístole e a diástole do ventrículo esquerdo. Para um adulto em repouso, a pressão sistólica corresponde a uma pressão de 120 mmHg (milímetros de mercúrio) e a diastólica a uma pressão de 80 mmHg. Tendo essa medida, um indivíduo tem uma normotensão, ou seja, sua pressão arterial está dentro da normalidade. Na prática O registro dessa pressão arterial pode ser feito da seguinte forma: Abaixo de 90 X 60 mmHg tem-se uma hipotensão. A partir de 140 X 90 mmHg, uma hipertensão. Algumas situações podem alterar os valores dos sinais vitais, como estresse, exercício físico, dor, uso de drogas, alguns alimentos e algumas patologias, por exemplo. Observe os termos técnicos utilizados para os valores usados na medida dos sinais vitais:
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