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Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis Universidade Federal do Ceará Campus de Quixadá - RESPOSTAS PARCIAIS - 27 de Outubro de 2013 1 Reta Tangente e a Derivada Seja f(x) uma função real definida no intervalo I e P um ponto da curva de f cuja abcissa per- tence a I. Consideremos então o problema de determinação da reta tangente a função f no ponto P . A ideia é construir retas secantes a f (que cruzam dois pontos de f ) cujo primeiro ponto de cruzamento é fixo, e equivale a P , e o segundo ponto é arbitrário, mas continuamente mais próximo de P (Q′, Q′′, Q′′′, Q′′′′ ...) con- forme indica figura, f(x) P Q′′′′ Q′′′ Q′′ Q′ Quando o ponto arbitrário Q se aproxima infini- tamente de P a reta secante se torna tangente como indica a figura. P Seja então x0 a abcissa do ponto fixo P e x1 do ponto arbitrário Q. Então o coeficiente angular m do segmento de reta que passa por P e Q é dado por, m = f(x1)− f(x0) x1 − x0 A distância horizontal h entre os pontos P e Q é dada por h = x1 − x0 e logo temos que x1 = x0+h. Utilizando a definição de h podemos reescrever a equação do coeficiente angular da reta secante como, m = f(x0 + h)− f(x0) h Fazer Q se aproximar infinitamente de P sig- nifica fazer h tender a zero e consequente- mente fazer o coeficiente angular da reta se- cante tornar-se o coeficiente da reta tangente a f em P . Este coeficiente de reta tangente é conhecido como derivada da função f em P e matematicamente é determinado pelo limite de m quando h tende a zero, ou seja, f ′(x0) = lim h→0 f(x0 + h)− f(x0) h onde a notação f ′(x0) (leia f linha de x0) denota derivada de f no ponto de abcissa x0. Outra notação utilizada para derivadas é dada por, f ′(x0) = df dx ∣∣∣∣ x0 onde ddx representa o operador de derivação em relação a variável independente x e f a fun- ção operada. 1 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis Proposição 1. Seja f(x) uma função real defi- nida no intervalo aberto I contendo x0. Então a derivada de f em relação a x no ponto P ∈ f de abcissa x0 é dado pelo limite, f ′(x0) = df dx ∣∣∣∣ x0 = lim h→0 f(x0 + h)− f(x0) h e é correspondente ao coeficiente angular da reta tangente a f no ponto P . ILUSTRAÇÃO 1 Determine a reta tangente a curva da função f(x) = x2 no ponto de abcissa x = 2. SOLUÇÃO Da Proposição-1, f ′(2) = lim h→0 f(2 + h)− f(2) h = lim h→0 (2 + h)2 − (2)2 h = lim h→0 4h+ h2 h = lim h→0 (4 + h) = 4 + (0) = 4 Assim o coeficiente angular da reta tangente a f em P é m = 4. Da definição de reta temos que, m = y − f(x0) x− x0 4 = y − f(2) x− 2 4(x− 2) = y − (2)2 y = 4x− 8 + 4 y = 4x− 4 Assim a reta tangente em P é dada por y = 4x− 4. O gráfico de f e da reta tangente é mostrado a seguir, −1 1 2 3 2 4 6 8 ILUSTRAÇÃO 2 Determine a reta tangente a função f(x) = 1 x− 1 no ponto de abcissa x = 3 2 . SOLUÇÃO Da Proposição-1, f ′(3/2) = lim h→0 f(3/2 + h)− f(3/2) h = lim h→0 1 3/2+h−1 − 13/2−1 h = lim h→0 2 1+2h − 2 h = lim h→0 2− 2(1 + 2h) h(1 + 2h) = lim h→0 −4h h(1 + 2h) = lim h→0 −4 1 + 2h = −4 1 + 2(0) = −4 O coeficiente da reta tangente é então m = −4 e a equação da reta tangente é consequente- mente, m = y − f(x0) x− x0 −4 = y − f(3/2) x− 3/2 −4 = y − 2 x− 3/2 y = −4x+ 6 + 2 y = 8− 4x e assim a reta tangente é dada por y = 8 − 4x. O gráfico de f e da reta tangente é mostrado a seguir, 1 1.5 2 2.5 −10 −5 5 10 2 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis ILUSTRAÇÃO 3 Determinar a reta tangente a função f(x) = sinx no ponto de abcissa x = pi3 . SOLUÇÃO Da Proposição-1, f ′(pi/3) = lim h→0 sin(pi/3 + h)− sin(pi/3) h = lim h→0 sin(pi/3) cos(h) + sin(h) cos(pi/3)− sin(pi/3) h = lim h→0 √ 3 2 cos(h) + 1 2 sin(h)− √ 3 2 h = √ 3 2 lim h→0 cos(h)− 1 h + 1 2 lim h→0 sin(h) h = √ 3 2 lim h→0 cos(h)− 1 h (cos(h) + 1) (cos(h) + 1) + 1 2 = √ 3 2 lim h→0 cos2(h)− 1 h2 h (cos(h) + 1) + 1 2 = √ 3 2 lim h→0 sin2(h) h2 h (cos(h) + 1) + 1 2 = √ 3 2 [( lim h→0 sin(h) h )2 · lim h→0 h cos(h) + 1 ] + 1 2 = √ 3 2 [ (1) · 0 (1) + 1 ] + 1 2 = 0 + 1 2 = 1 2 Logo o coeficiente angular da reta tangente vale m = 12 de onde se determina a reta tangente, m = y − f(x0) x− x0 1 2 = y − sin(pi/3) x− pi/3 y = x 2 − pi 6 + √ 3 2 2 Funções Derivadas O cálculo pontual de derivadas, ilustrado na sessão anterior, torna-se inconveniente quando se necessita, numa mesma função f , determi- nar o valor de derivadas em diversos valores distintos de abcissas. Neste caso é mais prático utilizar a função derivada f ′ correspondente, ou seja, uma outra função que opera os mes- mos valores x de domínio de f (quando possí- vel) e devolve diretamente o valor da derivada correspondente. Na prática isso significa resol- ver um único limite cujo resultado é uma nova função (não mais um número) e que poderá ser utilizada para calcular derivadas em valores de x distintos. Proposição 2. Seja f(x) uma função real de- finida num intervalo I e sua respectiva função derivada (ou simplesmente derivada) dada por, f ′(x) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h Se a ∈ I e a ∈ D(f ′) então a derivada de f em x = a é dada por f ′(a). ILUSTRAÇÃO 4 Determinar a derivada de f(x) = x2. SOLUÇÃO da Proposição-2, f ′(x) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h = lim h→0 (x+ h)2 − x2 h = lim h→0 2xh− h2 h = lim h→0 2x− h = 2x Assim a função derivada de f é f ′(x) = 2x. A Ilustração-1, que também trata da função f(x) = x2, pode ter a derivada em x = 2 fa- cilmente calculada a partir da função derivada obtida, ou seja, f ′(2) = 2(2) = 4 ILUSTRAÇÃO 5 Determinar a derivada de f(x) = x+ 1 x− 1 SOLUÇÃO Da Proposição-2, f ′(x) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h = lim h→0 x+h+1 x+h−1 − x+1x−1 h = lim h→0 (x− 1)(x+ h+ 1)− (x+ 1)(x+ h− 1) h(x+ h− 1)(x− 1) = lim h→0 x2 + hx+ x− x− h− 1− x2 − hx+ x− x− h+ 1 h(x+ h− 1)(x− 1) 3 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis = lim h→0 −2h h(x+ h− 1)(x− 1) = lim h→0 −2 (x+ h− 1)(x− 1) = −2 (x+ (0)− 1)(x− 1) = −2 (x− 1)(x− 1) = −2 (x− 1)2 3 Regras de Derivação Proposição 3. i. d dx (c) = 0 c ∈ R ii. d dx (c · f(x)) = c · f ′(x) c ∈ R iii. d dx (cxn) = cnxn−1 c ∈ R n ∈ N ILUSTRAÇÃO 6 Mostre que as derivadas da Proposição-3 são verdadeiras. SOLUÇÃO i. d dx (c) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h = lim h→0 c− c h = lim h→0 0 = 0 ii. d dx (c · f(x)) = lim h→0 c · f(x+ h)− c · f(x) h = lim h→0 c · f(x+ h)− f(x) h = c · lim h→0 f(x+ h)− f(x) h = c · f ′(x) iii. d dx (cxn) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h = lim h→0 c(x+ h)n − cxn h = lim h→0 c[xn + nxn−1h+ n(n−1)2 x n−2h2 + · · ·+ hn]− cxn h = lim h→0 cxn + cnxn−1h+ cn(n−1)2 x n−2h2 + · · ·+ chn − cxn h = lim h→0 cnxn−1h+ n(n−1)2 x n−2h2 + · · ·+ chn h = lim h→0 cnxn−1 + n(n− 1) 2 xn−2h+ · · ·+ chn−1 = cnxn−1 + 0 + · · ·+ 0 = cnxn−1 ILUSTRAÇÃO 7 Determine a reta tangente a função f(x) = 5x3 no ponto de abcissa x = 2. SOLUÇÃO Da Proposição-3, f ′(x) = 5(3)x2 = 15x2 Logo o coeficiente angular em x = 2 é dado por, m = f ′(2) = 15(2)2 = 60 e por fim a reta tangente é dada por, m = y − f(x0) x− x0 60 = y − 5(2)3 x− 2 y = 60x− 80 Proposição 4. Sejam f e g duas funções reais e f ′ e g′ suas respectivas funções derivadas. Então, i. Derivada da Soma: [f + g]′ = f ′ + g′ ii. Derivada do Produto: [f ·g]′ = f ′ · g + f · g′] iii. Derivada do Quociente:[ f g ]′ = f ′ · g − f · g′ [g] 2 quando g(x) 6= 0 ILUSTRAÇÃO 8 Determinar as derivadas se- guintes, 4 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis a. d dx ( x3 − 3x2 − 11). b. d dx [ (x2 − x)(x5)]. c. d dx ( 5x2 − 1 12− x2 ) SOLUÇÃO Utilizando a Proposição-3 e a Proposição-4 ob- temos, a. d dx ( x3 − 3x2 − 11) = d dx ( x3 ) + d dx (−3x2)+ d dx (−1) = 3x2 − 6x b. d dx [ (x2 − x)(x5)] = [x2 − x]′ · (x5) + (x2 − x) · [x5]′ = (2x− 1) · (x5) + (x2 − x)(5x4) = 2x6 − x5 + 5x6 − 5x5 = 7x6 − 6x5 c. d dx ( 5x2 − 1 12− x2 ) = = [5x2 − 1]′ · (12− x2)− (5x2 − 1) · [12− x2]′ [12− x2]2 = (10x) · (12− x2)− (5x2 − 1) · (−2x) [12− x2]2 = (120x− 10x3)− (−10x3 + 2x) [12− x2]2 = 118x [12− x2]2 ILUSTRAÇÃO 9 Determine a equação da reta que passa pelo ponto P (1, 1) e é tangente a curva da função f(x) = x x− 2 . SOLUÇÃO Como o ponto de tangência com f não é co- nhecido então denotaremos sua abcissa por a de forma que o ponto de tangência se expressa como Q ( a, aa−2 ) . Para determinar o coeficiente angular da reta tangente em Q calculamos a de- rivada de f , f ′(x) = [x]′ · (x− 2)− (x) · [x− 2]′ [x− 2]2 = x− 2− x [x− 2]2 = −2 [x− 2]2 e logo o coeficiente angular em x = a é, m = f ′(a) = −2 [a− 2]2 m também é deduzido da inclinação do seg- mento PQ, m = Qy − Py Qx − Px = a a−2 − 1 a− 1 Igualando os coeficientes angulares obtemos, −2 [a− 2]2 = a a−2 − 1 a− 1 2− 2a = a(a− 2)− (a− 2)2 2− 2a = a2 − 2a− (a2 − 4a+ 4) 2− 2a = a2 − 2a− a2 + 4a− 4 2 = 4a− 4 4a = 6 a = 3 2 Logo a ordenada do ponto de tangência vale, Qy = 3/2 3/2− 2 = 3 3− 4 = −3 Assim o ponto de tangência é Q(3/2, −3). In- terligando P e Q escrevemos a equação da reta tangente em Q passando em P , Qy − Py Qx − Px = y − Py x− Px −3− 1 3/2− 1 = y − 1 x− 1 −8 = y − 1 x− 1 y − 1 = −8x+ 8 y = −8x+ 9 O gráfico a seguir ilustra f e a reta tangente obtida, 5 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 1 2 3 4 −10 −5 5 10 P Q Proposição 5. Seja as constantes c, r ∈ R. En- tão, d dx (c · xr) = c · r · xr−1 ILUSTRAÇÃO 10 Determinar as derivadas das funções seguintes, a) f(x) = 5x−3 b) g(x) = 3 x4 c) f(x) = −11x 52 d) h(x) = √ 24x9 SOLUÇÃO a) f ′(x) = 5(−3)x−3−1 = −15x−4 b) g(x) = 3x−4 ⇒ g′(x) = 3(−4)x−4−1 = −12x−5 c) f ′(x) = −115 2 x 5 2 −1 = −55 2 x 3 2 d) h(x) = 24x 9 2 ⇒ h′(x) = 24(9 2 )x 9 2 −1 = 108x 7 2 4 Regra da Cadeia Proposição 6. Seja uma função f(x) composta elaborada pelas funções g(x) e h(x) na forma f(x) = g (h(x)). Então, f ′(x) = g′ (h(x)) · h′(x) A equação da Proposição-6 é conhecida como regra da cadeia e recebe este nome porque permite o encadeamento do calculo de deri- vadas, ou seja, a aplicação da regra é feita multiplicando-se outras derivadas obtidas a partir da função e que por sua vez podem fa- zer uso também da regra da cadeia. ILUSTRAÇÃO 11 Determinar a derivada da fun- ção, f(x) = (2x2 − 5x)8 SOLUÇÃO Podemos expressar f na forma f(x) = g(h(x)) onde g(x) = x8 e h(x) = 2x2 − 5x. Calculando a derivada destas componentes obtemos, g′(x) = 8x7 h′(x) = 4x− 5 Aplicando a Proposição-6, f ′(x) = g′(h(x)) · h′(x) = 8(2x2 − 5x)7 · (4x− 5) ILUSTRAÇÃO 12 Determine a derivada de, f(x) = √ 5x3 − 12x2 SOLUÇÃO A função f pode ser composta na forma f(x) = g(h(x)) onde g(x) = √ x e h(x) = 5x3−12x2 e cujas derivadas valem, g(x) = x1/2 ⇒ g′(x) = 1 2 x−1/2 h′(x) = 15x2 − 24x e da Proposição-6 temos, f ′(x) = g′(h(x)) · h′(x) = 1 2 (5x3 − 12x2)−1/2 · (15x2 − 24x) = 15x2 − 24x 2 √ 5x3 − 12x2 ILUSTRAÇÃO 13 Determinar a derivada da fun- ção, f(x) = √ 1 2x+ 1 SOLUÇÃO 6 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis A função f pode ser composta na forma f(x) = g(h(x)) onde g(x) = √ x e h(x) = 1 2x+ 1 e cujas derivadas valem, g(x) = x1/2 ⇒ g′(x) = 1 2 x−1/2 = 1 2 √ x h′(x) = [1]′(2x+ 1)− (1)[2x+ 1]′ [2x+ 1]2 = (0)(2x+ 1)− 2 [2x+ 1]2 = −2 [2x+ 1]2 e da Proposição-6 temos, f ′(x) = g′(h(x)) · h′(x) = 1 2 √ 1 2x+1 · −2 [2x+ 1]2 = −1 (2x+ 1)−1/2(2x+ 1)2 = −1 (2x+ 1)3/2 5 Derivabilidade Seja f uma função real definida num intervalo I e o número a ∈ I. A derivada à esquerda de f em x = a é dada pelo limite, f ′−(x) = lim h→0− f(x+ h)− f(x) h Similarmente a derivada à direita de f em x = a é dada pelo limite, f ′+(x) = lim h→0+ f(x+ h)− f(x) h Estas derivadas são conhecidas como deriva- das laterais. Como uma derivada lateral de uma função f(x) em x = a é de fato um limite lateral en- tão pode ser calculada utilizando-se uma fun- ção g(x) idêntica a f(x) exceto possivelmente em x < a na derivada à direita e x > a na derivada à esquerda (ver limites laterais). Proposição 7. Seja uma função f definida num intervalo I e o número a ∈ I. Então f é derivável ou diferenciável em x = a se f é contínua em a, existem as derivadas à direita e à esquerda de a e ainda, f ′−(a) = f ′ +(a) ILUSTRAÇÃO 14 Mostre que a função, f(x) = { x2 − 2x x < 1 −x3 x ≥ 1 não é diferenciável em x = 1. SOLUÇÃO Primeiramente testamos a continuidade em x = 1 calculando os limites laterais de f quando x tende a 1, lim x→1− f(x) = lim x→1 (x2 − 2x) = (1)2 − 2(1) = −1 lim x→1+ f(x) = lim x→1 −x3 = −(1)3 = −1 Como ambos limites existem, são idênticos e f(1) = −1 então f é contínua em x = 1. Logo poderá ser diferenciável em x = 1. Para então testar a derivabilidade de fato, calculamos as derivadas laterais em x = 1, f ′−(x) = [x 2 − 2x]′ = 2x− 2 f ′−(1) = 2(1)− 2 = 0 f ′+(x) = [−x3]′ = −3x2 f ′+(1) = −3(1)2 = −3 A derivada à esquerda de x = 1 é 0 e à di- reita é −3. Logo, apesar de ambas existirem, são distintas e logo, da Proposição-7, f não é diferenciável em x = 1. A não derivabilidade em uma função contínua num ponto se mostra como uma ponta conforme se vê no gráfico de f a seguir (região circundada), −1 −0.5 0.5 1 1.5 −2 2 7 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis ILUSTRAÇÃO 15 Mostrar que a função, f(x) = { 2x2 − 4 x < −1 −4x2 − 12x− 10 x ≥ −1 é diferenciável em x = −1. SOLUÇÃO Testemos inicialmente a continuidade em x = 1 calculando os limites laterais, lim x→−1− f(x) = lim x→−1 (2x2 − 4) = 2(−1)2 − 4 = −2 lim x→−1+ f(x) = lim x→−1 (−4x2 − 12x− 10) = −4(−1)2 − 12(−1)− 10 = −2 Sendo os limites laterais nas vizinhanças de x = −1 existentes e idênticos e ainda f(−1) = −2 então f é contínua em x = −1. A derivabilidade é testada pelas derivadas laterais em x = −1, ou seja, f ′−(x) = [2x 2 − 4]′ = 4x f ′−(−1) = 4(−1) = −4 f ′+(x) = [−4x2 − 12x− 10]′ = −8x− 12 f ′+(−1) = −8(−1)− 12 = −4 Dadas que as derivadas laterais existem e são idênticas então, da Proposição-7, f é diferen- ciável em x = −1. A curva de f se mostra suave (ausência de ponta) em x = −1 conforme gráfico seguinte, −2 −1.5 −1 −0.5 −10 −5 ILUSTRAÇÃO 16 Na função, f(x) = { ax2 + bx+ 6 x ≤ 2 2bx− a x > 2 determine a e b de forma que seja derivável em x = 2. SOLUÇÃO Se f é diferenciável em x = 2 então é também contínua e logo, lim x→2− f(x) = lim x→2+ f(x) lim x→2 (ax2 + bx+ 6) = lim x→2 (2bx− a) a(2)2 + b(2) + 6 = 2b(2)− a 5a− 2b = −6 Da Proposição-7 ainda temos que, f ′−(2) = f ′ +(2) [ax2 + bx+ 6]′ |x=2 = [2bx− a]′ |x=2 (2ax+ b) |x=2 = (2b) |x=2 2a(2) + b = 2b 4a = b Temos então duas equações de variáveis a e b que compõem o sistema,{ 5a− 2b = −6 4a = b e cuja solução é a = 2e b = 8. A função f se define então como, f(x) = { 2x2 + 8x+ 6 x ≤ 2 16x− 2 x > 2 cujo gráfico é, −3 −2 −1 1 2 3 10 20 30 40 Note que em x = 2 (região circundada) ocorre uma mudança suave entre partes. 8 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis Proposição 8. Seja f(x) uma função contínua num ponto P ∈ f de abcissa x = b e ainda, lim h→0 f(b+ h)− f(b) h = ±∞ Então f não é diferenciável em x = b e ainda existe uma reta vertical tangente a f em P . ILUSTRAÇÃO 17 Mostre que a reta tangente a função f(x) = 3 √ x− 2 em x = 2 é vertical. SOLUÇÃO O teste de continuidade mostra que, lim x→2− f(x) = lim x→2+ f(x) = 3 √ (2)− 2 = 0 e logo a função é contínua em x = 2. Fazendo a derivada de f em x = 2, obtemos, f ′(2) = lim h→0 f(2 + h)− f(2) h = lim h→0 3 √ (2 + h)− 2− 3√2− 2 h = lim h→0 3 √ h− 0 h = lim h→0 3 √ 1 h2 = 3 √ lim h→0 1 h2 = 3 √ +∞ = +∞ Logo, da Proposição-8, f não é derivável em x = 2 e ainda a reta tangente a f em x = 2 é vertical como indica o gráfico seguinte, 1 2 3 4 −1 1 Note que calculamos a derivada pela definição (Proposição-1). Calculando f ′ pela regra da ca- deia, Proposição-6, obtemos, f(x) = (x+ 2)1/2 ⇒ f ′(x) = 1 2 · (x+ 2)1/2−1 · [x+ 2]′ = 1 2 √ x+ 2 Percebemos que o domínio de f ′ não inclui x = 2 e isso é exatamente equivalente ao +∞ obtido no cálculo do limite. 6 Derivadas de Funções Elementares Apresentaremos nessa sessão outras importan- tes derivadas comumente utilizadas. 6.1 Derivada da Função Exponencial Consideremos a derivada da função exponen- cial f(x) = ax onde a ∈ R+. Da Proposição-2 temos que, d dx (ax) = lim h→0 ax+h − ax h = lim h→0 ax(ah − 1) h = lim h→0 ax · lim h→0 ah − 1 h = ax · ln a Lembremos que o limite, lim h→0 ah − 1 h = ln a é um limite fundamental. Proposição 9. Se a ∈ R+ então, [ax]′ = ax · ln a No caso particular de a = e, [ex]′ = ex Note que a função f(x) = ex tem a importante propriedade de ser idêntica a sua derivada. ILUSTRAÇÃO 18 Determinar a derivada da fun- ção f(x) = e3x 2+x. SOLUÇÃO Podemos compor f na forma f(x) = g(h(x)) onde g(x) = ex e h(x) = 3x2 + x cujas deriva- das são g′(x) = ex (Proposição-9) e h′(x) = 6x+ 1 (Proposição-3 e Proposição-4). Da regra da ca- deia, Proposição-6, obtemos, f ′(x) = g′(h(x)) · h′(x) = e3x 2+x · (6x+ 1) 9 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 6.2 Derivada da Função Logarítmica Consideremos a derivada da função logarítmica f(x) = logb x onde b ∈ R+. Da Proposição-2 te- mos que, f ′(x) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h = lim h→0 logb(x+ h)− logb x h = lim h→0 logb [ x+ h x ] h = lim h→0 1 h logb [ 1 + h x ] = lim h→0 logb [ 1 + h x ]1 h Lembremos que a variável deste limite é de fato h e não x. Façamos a mudança de variável hx = 1 t que implica 1h = t x e também como h→ 0 tem-se que t→ ±∞ (dependendo do lado pelo qual h se aproxima de 0). Destas considerações o limite anterior se torna, f ′(x) = lim t→±∞ logb [ 1 + 1 t ] t x = logb [ lim t→±∞ ( 1 + 1 t )t] 1x = logb [e] 1 x = 1 x logb e = 1 x ln b Note que lim t→±∞ ( 1 + 1t )t = e é um limite funda- mental. Proposição 10. Se b ∈ R+ então, [logb x] ′ = 1 x ln b No caso particular de b = e tem-se que loge x = lnx e ainda, [lnx]′ = 1 x ILUSTRAÇÃO 19 Determine a derivada da fun- ção f(x) = x lnx. SOLUÇÃO Utilizando a derivada do produto, Proposição-4, e a Proposição-10 temos que, f ′(x) = [x lnx]′ = [x]′ · lnx+ x · [lnx]′ = (1) · lnx+ x1 x = lnx+ 1 ILUSTRAÇÃO 20 Determinar a derivada da fun- ção f(x) = log3 ( x2 − 1). SOLUÇÃO A função f pode ser composta na forma f(x) = g(h(x)) onde g(x) = log3 x e h(x) = x 2 − 1 cu- jas derivadas são g′(x) = 1x ln 3 (Proposição-10) e h′(x) = 2x (Proposição-3 e Proposição-4). Logo da regra da cadeia, Proposição-6, temos, f ′(x) = g′(h(x)) · h′(x) = 1 (x2 − 1) ln 3 · 2x = 2x (x2 − 1) ln 3 6.3 Derivada de Funções Trigonométricas Deduziremos nessa sessão somente as deriva- das das funções seno e cosseno. As derivadas das demais funções trigonométricas podem ser facilmente obtidas a partir das derivadas destas funções. A derivada da função f(x) = sinx é obtida como segue, [sinx]′ = lim h→0 sin(x+ h)− sinx h = lim h→0 sinx cosh+ sinh cosx− sinx h = sinx lim h→0 cosh− 1 h + cosx lim h→0 sinh h = sinx lim h→0 cosh− 1 h + cosx · (1) Onde lim h→0 sinh h = 1 é um limite fundamental. Cal- culemos separadamente o limite lim h→0 cosh−1 h , lim h→0 cosh− 1 h = lim h→0 [ cosh− 1 h cosh+ 1 cosh+ 1 ] 10 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis = lim h→0 cos2 h− 12 h(cosh+ 1) = lim h→0 sin2 h h(cosh+ 1) = [ lim h→0 sinh h ]2 · lim h→0 h cosh+ 1 = (1) · lim h→0 h cosh+ 1 = 1 · 0 (1) + 1 = 1 · (0) = 0 Logo, [sinx]′ = sinx · (0) + cos(x) = cosx Proposição 11. [sinx]′ = cosx Para obter a derivada da função f(x) = cosx optaremos pelo uso da regra da cadeia, Proposição-6, e da Proposição-11, cosx = √ 1− sin2 x = (1− sin2 x)1/2 [cosx]′ = [(1− sin2 x)1/2]′ = 1 2 (1− sin2 x)−1/2 · [1− sin2 x]′ = 1 2 (cos2 x)−1/2 · (0− [sin2 x]′) = 1 2 √ [cosx]2 (−2 sinx[sinx]′) = −2 sinx cosx 2 cosx = − sinx Proposição 12. [cosx]′ = − sinx ILUSTRAÇÃO 21 Determinar [tanx]′. SOLUÇÃO tanx = sinx cosx [tanx]′ = [sinx]′ · (cosx)− sinx · [cosx]′ [cosx]2 = cos2 x+ sin2 x cos2 x = 1 cos2 x = sec2 x ILUSTRAÇÃO 22 Determinar [ sin2 ( 1 x )]′ SOLUÇÃO A função a derivar pode ser composta como f(g(h(x))) onde f(x) = x2, g(x) = sinx e h(x) = x−1 cujas derivadas são f ′(x) = 2x (Proposição- 3 e Proposição-4), g′(x) = cosx (Proposição-11) e h′(x) = −x−2 (Proposição-3). Da regra da cadeia, Proposição-6,[ sin2 ( 1 x )]′ = f ′(g(h(x))) · g′(h(x)) · h′(x) = 2 sin ( 1 x ) · cos ( 1 x ) · (−x−2) = − sin (2/x) x2 ILUSTRAÇÃO 23 Determinar[ 2 sin2 x+ 3 cos2 x ]′. SOLUÇÃO [ 2 sin2 x+ 3 cos2 x ]′ = 2(2) sinx[sinx]′ + 3(2) cosx[cosx]′ = 4 sinx cosx+ 6 cosx(− sinx) = −2 sinx cosx = − sin(2x) 7 Derivação Implícita A derivação não é um processo exclusivo de funções. Pode ser aplicado a equações em ge- ral. Nestes casos devem-se derivar ambos os lados da equação em relação a uma dada variá- vel desta equação. Se as variáveis da equação não forem dependentes da variável em relação a qual ocorre a derivação então tais variáveis fun- cionarão como constantes. Do contrário, caso não sejam conhecidas as relações de dependên- cia, suas derivações terão que ser tratadas im- plicitamente. Por exemplo, se a equação, x2 + y2 = 3xy 11 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis for derivada em relação a x e ainda y for uma função de x não conhecida então as derivadas de y em relação a x deverão ser expressas im- plicitamente, ou seja, dydx . A derivada da última equação em relação a x, com y sendo função de x, é afinal, 2x+ 2y dy dx = 3 [ y + x dy dx ] Note que regras como derivada do produto e regra da cadeia ainda se aplicam. Ao se de- rivar 2y, por exemplo, a composição é f(g(x)) onde f(x) = x2 e g(x) = y. Entretanto, como y não é conhecida, a derivada é expressa implici- tamente. Similarmente ao resolver-se xy, pela derivada do produto, a derivada de y é mantida implícita. ILUSTRAÇÃO 24 Determinar a equação da reta tangente a elipse, x2 16 + y2 9 = 1 no ponto P ( 2, 3 √ 3 2 ) SOLUÇÃO Não é conhecidauma forma explícita para y = f(x) de forma que derivamos a equação da elipse implicitamente, [ x2 16 + y2 9 ]′ = [1]′ 2x 16 + 2y 9 dy dx = 0 2y 9 dy dx = −x 8 dy dx = −9x 16y Note que dydx mede o coeficiente angular de retas tangentes a elipse. Logo no caso de P temos que, dy dx ∣∣∣∣ P = m = −9(2) 16( 3 √ 3 2 ) = − √ 3 4 Dado que P já é conhecido então pode-se deter- minar diretamente a reta tangente, m = y − yP x− xP − √ 3 4 = y − 3 √ 3 2 x− 2 y = 2 √ 3− √ 3 4 x O aspecto da elipse tangenciada pela reta é mostrado a seguir, −4 −2 2 4 −4 −2 2 4 ILUSTRAÇÃO 25 Dado que, (x+ y)2 − (x− y)2 = x4 + y4 determinar dy dx . SOLUÇÃO Derivando a equação obtemos,[ (x+ y)2 − (x− y)2]′ = [x4 + y4]′ 2(x+ y)[x+ y]′ − 2(x− y)[x− y]′ = 4x3 + 4y3[y]′ 2(x+ y)(1 + y′)− 2(x− y)(1− y′) = 4x3 + 4y3y′ 2(x+ y) + 2y′(x+ y)− 2(x− y) + 2(x− y)y′ = 4x3 + 4y3y′ 2y′(x+ y) + 2(x− y)y′ − 4y3y′ = 4x3 − 2(x+ y) + 2(x− y) y′ ( 2(x+ y) + 2(x− y)− 4y3) = 4x3 − 4y y′ ( 4x− 4y3) = 4x3 − 4y y′ = x3 − y x− y3 ILUSTRAÇÃO 26 Determinar dy dx em, x cos y + y cosx = 1 SOLUÇÃO Derivando implicitamente em relação a x obte- mos, [x cos y + y cosx]′ = [1]′ 12 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis [x]′ cos y + x[cos y]′ + [y]′ cosx+ y[cosx]′ = 0 cos y + x(− sin y)y′ + y′ cosx+ y(−sinx) = 0 y′ (−x sin y + cosx) = − cos y + y sinx y′ = y sinx− cos y cosx− x sin y ILUSTRAÇÃO 27 Dado que x cos y = 5 onde x e y são funções de uma terceira variável t. Se dx dt = −4, determinar dy dt quando y = pi 3 . SOLUÇÃO Quando y = pi/3 temos que, x cos(pi/3) = 5 ⇒ x = 10 Derivando implicitamente em relação a t e substituindo os valores dados e mais o valor de x calculado, obtemos, [x cos y]′ = 0 dx dt · cos y + x · (− sin y · dy dt ) = 0 (−4) · cospi/3 + x · (− sinpi/3 · dy dt ) = 0 −2 + (10) · (−( √ 3/2) · dy dt ) = 0 dy dt = 2 · 2 −√3 · 10 = −2 √ 3 15 8 Derivadas de Ordem Superior A notação y′ ou dy dx ou ainda f (1)(x) é denomi- nada de derivada primeira de y e pode ser es- tendida para, y′′, y′′′, y′′′′, y′′′′′, · · · ou, d2y dx2 , d3y dx3 , d4y dx4 , d5y dx5 , · · · ou ainda, f (2)(x), f (3)(x), f (4)(x), f (5)(x), · · · São chamadas respectivamente derivada se- gunda de y, derivada terceira de y, derivada quarta de y, derivada quinta de y e assim por diante. Proposição 13. A derivada segunda é a deri- vada da derivada primeira, a derivada terceira é a derivada da derivada segunda e assim su- cessivamente. ILUSTRAÇÃO 28 Dada a função, f(x) = 3x8 + 7x5 determinar f ′, f ′′, f ′′′ e f ′′′′. SOLUÇÃO Da Proposição-13, f ′(x) = 24x7 + 35x4 f ′′(x) = 168x6 + 140x3 f ′′′(x) = 1008x5 + 420x2 f ′′′′(x) = 5040x4 + 840x ILUSTRAÇÃO 29 Determinar y′′ na equação y2 = 6x. SOLUÇÃO Derivando duas vezes a equação implicitamente em relação a x obtemos,[ y2 ]′ = [6x]′ 2y · y′ = 6 ⇒ y · y′ = 3 [y · y′]′ = 0 y′ · y′ + y · y′′ = 0 y · y′′ = −(y′)2 Note que encontramos no segundo passo do processo acima que y · y′ = 3 de onde y′ = 3y . Substituindo este resultado na última equação obtemos, y · y′′ = −(y′)2 ⇒ y · y′′ = − ( 3 y )2 y′′ = − 9 y3 9 Máximos e Mínimos Relativos Uma função f terá um valor máximo relativo em c se existir um intervalo aberto I contendo c, no qual f esteja definida, e ainda f(c) ≥ f(x) para todo x ∈ I. Similarmente f terá um valor 13 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis mínimo relativo em c se existir um intervalo aberto I contendo c, no qual f esteja definida, e ainda f(c) ≤ f(x) para todo x ∈ I. Um ex- tremo relativo é um valor máximo relativo ou um valor mínimo relativo. A figura a seguir ilus- tra quatro comportamentos gráficos onde estão marcados por pontos os respectivos valores ex- tremos relativos (os dois primeiros identificam valores mínimos e os dois últimas identificam valores máximos). Denominamos de número crítico de uma função f a um número de seu domínio cuja de- rivada é nula ou então não existe. Seja uma função f e c um número tal que c ∈ D(f). Se f(c) é um um extremo relativo então c é um nú- mero crítico. A recíproca não é verdadeira, ou seja, f pode conter números críticos que não se- jam extremos relativos. Para então determinar se um número crítico é ou não um extremo re- lativo e ainda se é máximo ou mínimo utiliza-se o teste da derivada primeira, Proposição 14. Seja uma função f uma fun- ção real. Em intervalos deriváveis de f em que, a. f ′(x) > 0 então f é crescente. b. f ′(x) < 0 então f é decrescente. Proposição 15. Teste da derivada Primeira. Se c é um número crítico de f então será um máximo relativo se for crescente à esquerda e decrescente à direita de x = c. Será um mí- nimo relativo se for decrescente à esquerda e crescente à direita de x = c ILUSTRAÇÃO 30 Determine os números críticos das funções a seguir e verifique se são abcissas de extremos relativos. a) f(x) = x2 − 4x b) f(x) = (x− 1)3 c) f(x) = { 2x− 1 x ≤ 3 8− x x > 3 d) f(x) = 3 √ x e) f(x) = x x2 + 1 SOLUÇÃO a) f ′(x) = 2x− 4 = 0 ⇒ x = 2. Logo x = 2 é um número crítico. Fazendo um estudo de sinal da derivada primeira e aplicando a Proposição-14 obtemos, x < 2 y′ < 0 Decrescente x = 2 y′ = 0 x > 2 y′ > 0 Crescente Da Proposição-15 tem-se que f(2) é um mí- nimo relativo. O gráfico de f a seguir re- força este resultado, −1 1 2 3 4 5 −4 −2 2 4 b) f ′(x) = (3)(x− 1)2(1) = 0 ⇒ x = 1 Logo há um número crítico em x = 1. Fa- zendo um estudo de sinal da derivada pri- meira e aplicando a Proposição-14 obte- mos, x < 1 y′ > 0 Crescente x = 1 y′ = 0 x > 1 y′ > 0 Crescente Da Proposição-15 tem-se que f(1) não é um extremo relativo. O gráfico de f confirma o resultado, −1 1 2 3 −5 5 c) Testamos inicialmente a continuidade de f em x = 3, lim x→3− f(x) = 2(3)− 1 14 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis = 5 lim x→3+ f(x) = 8− (3) = 5 Assim, sendo os limites laterais idênticos, f é contínua em x = 3. Podemos então aplicar a Proposição-7, f ′−(x) = 2− 0 = 2 ⇒ f ′−(3) = 2 f ′+(x) = 0− 1 = −1 ⇒ f ′+(3) = −1 logo concluímos que f não é diferenciável em x = 3 e consequentemente este valor de abcissa representa um valor crítico. Fa- zendo um estudo de sinal da derivada pri- meira e aplicando a Proposição-14 obte- mos, x < 3 y′ = 2 > 0 Crescente x = 3 y′ não existe x > 3 y′ = −1 < 0 Decrescente Da Proposição-15 tem-se que f(3) é um má- ximo relativo. O gráfico de f confirma o re- sultado, 2 4 6 8 10 −2 2 4 d) f(x) = x1/3 ⇒ f ′(x) = 1 3 x1/3−1 = 1 3x2/3 Não existe valor de x para o qual f ′ = 0, mas quando x = 0 a derivada não é definida e logo x = 0 é um valor crítico. Fazendo um estudo de sinal da derivada primeira e aplicando a Proposição-14 obtemos, x < 0 y′ > 0 Crescente x = 0 y′ não existe x > 0 y′ > 0 Crescente Da Proposição-15 tem-se que f(0) não é um extremo relativo. O gráfico de f confirma o resultado, −8 −6 −4 −2 2 4 6 8 −2 −1 1 2 e) f ′(x) = [x]′(x2 + 1)− x[x2 + 1]′ [x2 + 1]2 = (x2 + 1)− x(2x) [x2 + 1]2 = 1− x2 [x2 + 1]2 f ′ = 0 ⇒ x = ±1 Note que não há valores de x que anulem o denominador da função derivada primeira e logo os únicos números críticos de f são x = −1 e x = 1. Fazendo o estudo de sinal de f ′ obtemos, 1− x2 [x2 + 1]2 1−x2 [x2+1]2−1 1 − + − + + + − + − Note que, da Proposição-14, f é decrescente à esquerda de x = −1 e à direita de x = 1 e é crescente à direita de x = −1 e à esquerda de x = 1. Logo, da Proposição-15, f(−1) é um mínimo relativo e f(1) um máximo rela- tivo. Veja o gráfico de f a seguir,−2 −1 1 2 −0.4 −0.2 0.2 0.4 15 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 10 Máximos e Mínimos Absolutos num Intervalo Uma função f terá um valor máximo absoluto num intervalo I se existir algum número c ∈ I tal que f(c) seja o maior valor de imagem neste intervalo. Neste cado c é o valor máximo ab- soluto. Similarmente f terá um valor mínimo absoluto num intervalo I se existir algum nú- mero c ∈ I tal que f(c) seja o menor valor de imagem neste intervalo. Neste caso c é o va- lor mínimo absoluto. Um extremo absoluto de uma função num intervalo é um valor máximo absoluto ou valor mínimo absoluto desta fun- ção neste intervalo. Proposição 16. Se uma função f for contínua num intervalo fechado I = [a, b] então f terá um valor máximo absoluto e um valor mínimo absoluto em I. Para determinar estes valores extremos deve-se, i. Calcular as imagens de f nos números crí- ticos existentes no intervalo aberto (a, b). ii. Calcular os valores de f(a) e f(b). iii. O maior dentre os valores das etapas i. e ii. será o valor máximo absoluto e o menor será o valor mínimo absoluto. A Proposição-16 não pode ser aplicada em ca- sos onde o intervalo I não é fechado. Nestes ca- sos deve-se estudar os limites laterais nas ex- tremidades abertas do intervalo ( lim x→a+ f(x) e/ou lim x→b− f(x)) e utilizá-las para validar os números críticos ou alguma extremidade fechada como sendo ou não domínios de valores extremos. Al- gumas das ilustrações a seguir tratam desta si- tuação. ILUSTRAÇÃO 31 Determinar extremos absolu- tos de f(x) = −x2 no intervalo [−3, 2] SOLUÇÃO [−3, 2] é um intervalo fechado e ainda f é con- tínua neste intervalo. Logo pode-se aplicar ple- namente a Proposição-16, i. f ′(x) = −2x = 0 ⇒ x = 0 ii. f(−3) = −(−3)2 = −9 f(2) = −(2)2 = −4 iii. min{0,−9,−4} = −9 max{0,−9,−4} = 0 Assim o valor máximo absoluto de f neste inter- valo é y = 0 e o valor mínimo absoluto é y = −9. O gráfico de f no intervalo [−3, 2] é mostrado a seguir, −3 −2 −1 1 2 −8 −6 −4 −2 ILUSTRAÇÃO 32 Determinar extremos absolu- tos de f(x) = x2 − 4x+ 8 no intervalo (1, 4) SOLUÇÃO O intervalo (1, 4) é aberto e logo a Proposição-16 não poderá ser utilizada. Neste caso calculamos inicialmente os números críticos no intervalo, f ′(x) = 2x− 4 = 0 ⇒ x = 2 Como 2 ∈ (1, 4) então x = 2 é um número crítico do intervalo e sua imagem vale f(2) = (2)2 − 4(2) + 8 = 4. O passo seguinte é calcular os limites laterais nas extremidades abertas do intervalo, ou seja, lim x→1+ f(x) = (1)2 − 4(1) + 8 = 5 lim x→4− f(x) = (4)2 − 4(4) + 8 = 8 Note que, max(4, 5, 8) = 8 o que significa não existir um máximo absoluto pois y = 8 é limite quando x → 1, mas 1 /∈ (1, 4). Em contrapartida, min(4, 5, 8) = 4 que é imagem de um número crítico e logo se trata do mínimo absoluto do intervalo. O gráfico de f a seguir confirma estes resultados, 16 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 1.5 2 2.5 3 3.5 4 5 6 7 8 ILUSTRAÇÃO 33 Determinar extremos absolu- tos de f(x) = 1 x− 3 no intervalo [1, 5] SOLUÇÃO A função f(x) = 1x−3 é descontínua em x = 3 valor este pertencente ao intervalo (1, 5). Logo a Proposição-16 não pode ser aplicada. Estu- dando os limites nas proximidades de x = 3 ob- temos, lim x→3− f(x) = −∞ lim x→3+ f(x) = +∞ Assim não podem existir valores máximos nem mínimos. O gráfico de f é mostrado a seguir, 2.5 3 3.5 4 −10 −5 5 10 ILUSTRAÇÃO 34 Determinar extremos absolu- tos de, f(x) = { x+ 1 x < 1 x2 − 6x+ 7 x ≥ 1 no intervalo (−5, 4). SOLUÇÃO Testamos inicialmente a continuidade em x = 1, lim x→1− f(x) = (1) + 1 = 2 lim x→1+ f(x) = (1)2 − 6(1) + 7 = 2 Assim f é contínua em x = 1. Testamos em seguida a derivabilidade pela Proposição-7, f ′−(x) = 1 ⇒ f ′−(1) = 1 f ′+(x) = 2x− 6 ⇒ f ′+(1) = 2(1)− 6 = −4 Assim f não é diferenciável em x = 1 e logo se trata de um número crítico de imagem, f(1) = (1)2 − 6(1) + 7 = 2 Fazendo f ′ = 0 podemos obter mais números críticos. Como f ′− é constante resta igualar f ′+ a zero, f ′+(x) = 2x− 6 = 0 ⇒ x = 3 E assim x = 3 é outro número crítico e sua ima- gem vale, f(3) = (3)2 − 6(3) + 7 = −2 Ambos números críticos, x = 1 e x = 3. per- tencem ao intervalo dado, (−5, 4). Entretanto tal intervalo é aberto em ambas extremidades e logo não podemos aplicar a Proposição-16. As- sim o passo seguinte é a determinação dos li- mites laterais em ambas extremidades, lim x→−5− f(x) = (−5) + 1 = −4 lim x→4+ f(x) = (4)2 − 6(4) + 7 = −1 Como max(2, 3, −4, −1) = 3 e sendo y = 3 imagem de um número crítico então ele corresponde a um máximo absoluto do in- tervalo (−5, 4). Em contrapartida como min(2, 3, −4, −1) = −4 e y = −4 é limite nas proximidades de x = −5 que não pertence ao intervalo então não existe um mínimo absoluto do intervalo. O gráfico de f mostrado a seguir confirma estes resultados, −4 −2 2 4 −4 −2 2 17 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis ILUSTRAÇÃO 35 Determinar extremos absolu- tos de f(x) = x3+ x2− x+1 no intervalo [−2, 12] SOLUÇÃO O intervalo dado é fechado e a função é contí- nua em seu domínio. Logo pode-se aplicar dire- tamente a Proposição-16, i. f ′(x) = 3x2 + 2x− 1 = 0 ⇒ x = { −1, 1 3 } f(−1) = 2 f ( 1 3 ) = 22 27 ii. f(−2) = (−2)3 + (−2)2 − (−2) + 1 = −1 f ( 1 2 ) = 7 8 iii. max ( 2, 22 27 , −1, 7 8 ) = 2 min ( 2, 22 27 , −1, 7 8 ) = −1 Assim, no intervalo [−2, 12], o máximo absoluto é y = 2 e o mínimo absoluto y = −1. O gráfico de f é mostrado a seguir, −2 −1.5 −1 −0.5 0.5 −1 1 2 11 Problemas de Máximos e Mínimos Nesta sessão resolveremos problemas que en- volvem máximos e mínimos absolutos em inter- valos. ILUSTRAÇÃO 36 Seja uma cartolina em formato quadrado com lado valendo 12 cm que deve ter os cantos cortados também em formato qua- drado e com lado x conforme figura a seguir (o corte é feito sobre as linhas tracejadas), x x x x x x x x x x x x x x x x 12 12− 2x 1 2 1 2 − 2x Depois de cortada as quatro abas da cartolina que se formam devem ser dobradas para formar uma caixa como indica a figura, x 12− 2x 12 − 2 x Qual o valor de x para o qual o volume da caixa seja máximo? SOLUÇÃO O volume V da caixa obtida após as dobras é expresso em função de x como, V (x) = x(12− 2x)2 O menor valor que x pode assumir é zero (au- sência de recortes) e o maior é 12 2 = 6 (corte exatamente no meio de cada lado o que natu- ralmente não formaria caixa alguma). O valor de x procurado é então aquele para o qual V (x) é máximo absoluto no intervalo fechado [0, 6]. Da Proposição-16, i. Determinamos números críticos e suas res- pectivas imagens, V ′(x) = [x]′(12− 2x)2 + x[(12− 2x)2]′ = (12− 2x)2 + x(2)(12− 2x)[12− 2x]′ = (12− 2x)2 + x(2)(12− 2x)(−2) = (12− 2x)(12− 2x− 4x) = (12− 2x)(12− 6x) V ′(x) = 0 ⇒ x = {6, 2} V (6) = (6)(12− 2(6))2 = 0 V (2) = (2)(12− 2(2))2 = 128 18 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis ii. Depois determinamos as imagens nas ex- tremidades do intervalo [0, 6]. V (0) = (0)(12− 2(0))2 = 0 V (6) = (6)(12− 2(6))2 = 0 iii. Por fim determinamos valores extremos, max(0, 0, 0, 128) = 128 min(0, 0, 0, 128) = 0 Assim V = 128 cm3 é máximo absoluto e o valor de recorte procurado é x = 2 cm. O gráfico de V (x) no intervalo [0, 6] é mostrado a seguir, 1 2 3 4 5 6 20 40 60 80 100 120 ILUSTRAÇÃO 37 Uma companhia elétrica de- seja passar um cabo sobre um rio com 3 km de largura, conectando o ponto A ao ponto C si- tuado horizontalmente a 2 km de A rio abaixo conforme indica figura seguinte. Como o custo sobre a água é 4 vezes mais caro que sobre a terra então a companhia decidiupassar parte do cabo sobre a água (trecho AB) e outra parte sobre a terra (trecho BC). Qual o valor de x para que o custo da companhia seja mínimo? A B C 3 k m 2 km x SOLUÇÃO O comprimento do trecho AB vale, LAB = √ 32 + x2 = √ 9 + x2 E o comprimento do lado BC vale, LBC = 2− x Denotando por k o custo por unidade de com- primento sobre a terra então o custo sobre a água é 4k. Por fim o custo total, C(x), de insta- lação deve ser, C(x) = 4k √ 9 + x2 + k(2− x) O menor valor que x pode assumir na função C(x) é zero e o maior valor é a própria distância horizontal entre A e C, ou seja, 2 km. Logo C(x) só é definida no intervalo fechado [0, 2]. O valor de x que minimiza o custo deve ser o mínimo absoluto deste intervalo. Da Proposição-16, i. Determinamos a derivada primeira, C ′(x) = 4k[(9 + x2)1/2]′ + k[2− x]′ = 4k 1 2 (9 + x2)−1/2[9 + x2]′ − k = 4k 1 2 (9 + x2)−1/2(2x)− k = 4k x√ 9 + x2 − k E a partir dela os números críticos, C ′(x) = 0 ⇒ 4k x√ 9 + x2 = k 4x = √ 9 + x2 16x2 = 9 + x2 15x2 = 9 x = ± 3√ 15 Somente x = 3√ 15 está no intervalo [0, 2]. Neste caso temos que, C(3/ √ 15) = 4k √ 9 + 9/15 + k(2− 3/ √ 15) ≈ 13.62 · k ii. Calculamos as imagens das extremidades do intervalo [0, 2], C(0) = 4k √ 9 + (0)2 + k(2− (0)) = 14k C(2) = 4k √ 9 + (2)2 + k(2 − (2)) = 4k√13 ≈ 14.42k 19 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis iii. Calculamos os extremos dos valores, min(13.62k, 14k, 14.42k) = 13.62k max(13.62k, 14k, 14.42k) = 14.42k O custo mínimo é então 13.62k cujo valor de x correspondente é 3/ √ 15 ≈ 0.7746 km = 774.6m. ILUSTRAÇÃO 38 Determinar altura, h, e raio da base, r, de um cilindro circular reto de volume máximo inscrito num cone de altura 12 cm e raio da base igual a 5 cm. A base do cilindro deve es- tar no mesmo plano da base do cone conforme indica figura, 5 cm 12 cm h r SOLUÇÃO De acordo com a figura anterior podemos ex- pressar o volume V do cilindro inscrito como, V = pi · r2 · h A figura seguinte ilustra uma secção do con- junto cone/cilindro onde se visualizam triângu- los semelhantes, 5− r 5 h 12 A B C D E Aplicando semelhança entre os triângulos ABC e CDE obtemos a seguinte relação entre h e r, 12 5 = h 5− r ⇒ h = 12 5 (5− r) Substituindo esta expressão de h na expressão do volume obtemos, V (r) = pi · r2 · 12 5 · (5− r) Esta última equação expressa o volume V do cilindro unicamente em função de r. O menor valor que r assume é zero e o maior é o raio da base do cone, ou seja, 5 cm. Assim a função V (r) é definida apenas no intervalo fechado [0, 5]. O volume máximo do cilindro inscrito é então o máximo absoluto de V (r) neste intervalo. Da Proposição-16, i. Calculamos a derivada primeira de V (r) em relação a r, V ′(r) = 12pi 5 ([r2]′ · (5− r) + r2 · [5− r]′) = 12pi 5 (2r(5− r)− r2) = 12pi 5 (10r − 3r2) E deste resultado determinamos os núme- ros críticos, V ′(r) = 0 ⇒ 12pi 5 (10r − 3r2) = 0 3r2 = 10r ⇒ r = { 0, 10 3 } Ambos números críticos determinados es- tão no intervalo [0, 5]. Por fim a imagem destes números críticos são, V (0) = pi · (0)2 · 12 5 · (5− (0)) = 0 V ( 10 3 ) = pi · ( 10 3 )2 · 12 5 · ( 5− ( 10 3 )) = 400pi 9 ii. Calculamos as imagens das extremidades do intervalo [0, 5], V (0) = 0 V (5) = pi · (5)2 · 12 5 · (5− (5)) = 0 iii. Determinamos os extremos absolutos, max ( 0, 400pi 9 , 0, 0 ) = 400pi 9 min ( 0, 400pi 9 , 0, 0 ) = 0 20 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis Assim o volume máximo do cilindro inscrito vale 400pi 9 cujo valor de raio da base corresponde é r = 103 ≈ 3.33 cm e cuja altura vale hr=10/3 = 12 5 ( 5− 10 3 ) = 4 cm. ILUSTRAÇÃO 39 As laranjeiras de um dado sítio produzem 600 laranjas por ano se forem plan- tadas no máximo 20 árvores por acre. Cada ár- vore plantada a mais causa um decréscimo de 15 laranjas por pé. Quantas árvores devem ser plantadas por acre para se obter a maior pro- dução de laranjas? SOLUÇÃO Se denotarmos por x o número de árvores por acre então quando x ≤ 20 a produção é sim- plesmente dada por 600x. Se entretanto x > 20 então o excedente de laranjeiras, ou seja, x−20, causa um decréscimo de 15 · (x − 20) por pé. Como a queda de produção por pé afeta todas as laranjeiras então o decréscimo total deve va- ler x·15·(x−20) e logo, quando x > 20 a produção fica 600x − 15x(x − 20) = 900x − 15x2. Em forma de função temos, P (x) = { 600x x < 20 900x− 15x2 x ≥ 20 onde P (x) denota a produção de laranjas de x laranjeiras. Fazendo o estudo de sinal de ima- gem de P obtemos, P (x) = 0 ⇒ x = {0, 60} x < 0 ⇒ P < 0 0 < x < 60 ⇒ P > 0 x > 60 ⇒ P < 0 Logo o intervalo de produção positiva (ou nula) vale [0, 60]. O valor máximo de P (x) neste intervalo é a produção máxima e logo, da Proposição-16, i. Fazendo os limites laterais nas vizinhanças de x = 20 obtemos, lim x→20− P (x) = 600(20) = 12000 lim x→20+ P (x) = 900(20)− 15(20)2 = 12000 Logo P (x) é contínua em x = 20. Calcula- mos em seguida a derivada primeira, P ′(x) = { 600 x < 20 900− 30x x ≥ 20 Da Proposição-7, P ′−(20) = 600 P ′+(20) = 900− 30(20) = 300 E logo x = 20 é um número crítico e sua imagem vale P (20) = 12000. Outros núme- ros críticos podem ser obtidos fazendo, P ′(x) = 0 ⇒ 900− 30x = 0 ⇒ x = 30 Cuja respectiva imagem é, 30 > 20 ⇒ P (30) = 900(30)− 15(30)2 = 13500 ii. Calculamos as imagens das extremidades do intervalo, [0, 60], 0 < 20 ⇒ P (0) = 600(0) = 0 60 > 20 ⇒ P (60) = 900(60)− 15(60)2 = 0 iii. Calculamos os extremos do intervalo, max(12000, 13500, 0, 0) = 13500 min(12000, 13500, 0, 0) = 0 Logo 13500 é a produção máxima e x = 30 o nú- mero de laranjeiras correspondente. Um gráfico de P (x) é mostrado a seguir, 10 20 30 40 50 60 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 ·104 12 Sentido de Concavidade e Pontos de Inflexão de Funções Com o teste da derivada primeira, Proposição- 15, é possível determinar intervalos de cresci- mento e decrescimento de funções os quais pos- sibilitam uma melhor visualização do compor- tamento do gráfico da função. Para complemen- tar este teste, e assim obter uma técnica mais precisa de esboço de gráficos, introduziremos a seguir o conceito de concavidade e ponto de inflexão e depois apresentaremos o teste da de- rivada segunda. Um trecho T da curva de uma função f de- finido num intervalo I é dito ter concavidade para cima se cada reta tangente à f em T pos- sui todos os demais pontos não tangenciados em T acima dela. Similarmente um trecho de 21 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis f possui concavidade para baixo se cada reta tangente à f em T possui todos os demais pon- tos não tangenciados em T abaixo dela. Veja os esquemas seguintes, Concavidade para Cima Concavidade para Baixo Um ponto de inflexão em uma função f é um ponto da curva de f onde existe uma reta tangente e que separa intervalos de concavida- des opostas, ou seja, o intervalo imediatamente antes de um ponto de inflexão possui concavi- dade para baixo e o imediatamente depois pos- sui concavidade para cima, ou o intervalo ime- diatamente antes possui concavidade para cima e o imediatamente depois possui concavidade para baixo. Os esquemas seguintes ilustram as duas situações, Concavidade muda de baixo para cima Concavidade muda de cima para baixo Proposição 17. Para uma dada função f(x) nos intervalos em que, i. f ′′(x) < 0 a concavidade é virada para baixo. ii. f ′′(x) > 0 a concavidade é virada para cima. Proposição 18. Seja f uma função derivável num intervalo contendo c e P (c, f(c)) um ponto de inflexão de f . Se f ′′(c) existeentão f ′′(c) = 0. Note que a recíproca da Proposição-18 não é verdadeira, ou seja, se f ′′(c) é nula então P po- derá não ser um ponto de inflexão, ou ainda, se P for um ponto de inflexão poderá não existir f ′′(c). ILUSTRAÇÃO 40 Determine intervalos de con- cavidade para cima e para baixo e pontos de inflexão nas funções seguintes, a) f(x) = x3 − 6x2 + 9x+ 1 b) f(x) = x4 c) f(x) = 3 √ x d) f(x) = (1− 2x)3 SOLUÇÃO a) Se f(x) = x3 − 6x2 + 9x+ 1 temos, f ′(x) = 3x2 − 12x+ 9 f ′′(x) = 6x− 12 Fazendo f ′′ = 0 obtemos x = 2. Um estudo de sinal da derivada segunda mostra que, x < 2 f ′′ < 0 Concavidade para baixo x > 2 f ′′ > 0 Concavidade para cima Da Proposição-18 o ponto de abcissa x = 2 é de inflexão pois existe uma reta tangente (f ′(2) existe), f ′′(2) = 0 e o sentido da con- cavidade muda (de para baixo para para cima). Veja o gráfico de f a seguir, −1 1 2 3 4 5 2 4 6 b) Se f(x) = x4 temos, f ′(x) = 4x3 f ′′(x) = 12x2 de onde, f ′′ = 0 ⇒ x = 0. O estudo de sinal de f ′′ mostra que, x < 0 f ′′ > 0 Concavidade para cima x > 0 f ′′ > 0 Concavidade para cima Da Proposição-18 o ponto de abcissa x = 0 não é um ponto de inflexão pois apesar de existir f ′(0) o sentido da concavidade se mantém para cima. Veja o gráfico de f , 22 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis −1 −0.5 0.5 1 0.2 0.4 0.6 0.8 1 c) Se f(x) = 3 √ x temos, f(x) = x1/3 ⇒ f ′(x) = (1/3)x−2/3 = 1 3 3 √ x2 f ′′(x) = (−2/9)x−5/3 = −2 9 3 √ x5 Não existem valores reais que anulem f ′′ de forma que a Proposição-18 não se aplica. Apesar disso f(x) é contínua em x = 0 e não existe f ′(0) o que, da Proposição-8, nos faz concluir que existe uma reta tangente verti- cal no ponto de abcissa x = 0. Isso significa que tal ponto tem possibilidade de ser de inflexão. Para resolver o impasse faz-se o estudo de sinal de f ′′, x > 0 f ′′ < 0 Concavidade para baixo x = 0 f ′′ não existe Ponto de inflexão x < 0 f ′′ > 0 Concavidade para cima que revela (0, f(0)) ser um ponto de inflexão. Veja o gráfico de f , −1 −0.5 0.5 1 −1 −0.5 0.5 1 d) Se f(x) = (1− 2x)3 temos, f ′(x) = 3(1− 2x)2(−2) = −6(1− 2x)2 f ′′(x) = (−6)(2)(1− 2x)(−2) = 24(1− 2x) = 24− 48x de onde f ′′ = 0 ⇒ x = 1/2 O estudo de sinal de f ′′ mostra que, x < 1/2 f ′′ > 0 Concavidade para cima x > 1/2 f ′′ < 0 Concavidade para baixo Da Proposição-18 o ponto de abcissa x = 1/2 é de inflexão pois existe uma reta tan- gente (f ′(1/2) existe), f ′′(1/2) = 0 e o sentido da concavidade muda. Veja gráfico de f a seguir, 0.2 0.4 0.6 0.8 1 −1 −0.5 0.5 1 Proposição 19. Teste da Derivada Segunda. Seja c um número crítico num intervalo derivá- vel de uma função f . Se f ′(c) = 0 e f ′′(x) existe então, i. Se f ′′(c) < 0 então f(c) é um máximo rela- tivo. ii. Se f ′′(c) > 0 então f(c) é um mínimo rela- tivo. Note que, a despeito da Proposição-19, se f ′(c) = f ′′(c) = 0 não se poderá afirmar que exista em x = c um extremo relativo. Será ne- cessário um estudo de sinal de f ′′ nas vizinhan- ças de x = c. ILUSTRAÇÃO 41 Utilize o teste da derivada se- gunda para determinar extremos relativos nas funções a seguir, a) f(x) = x4 + 43x 3 − 4x2 b) f(x) = sinx c) f(x) = −x4 d) f(x) = x2/3 − 2x1/3 SOLUÇÃO 23 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis a) Se f(x) = x4 + 43x 3 − 4x2 então, f ′(x) = 4x3 + 4x2 − 8x f ′′(x) = 12x2 + 8x− 8 Fazendo f ′(x) = 0 obtemos os números crí- ticos de f , 4x3 + 4x2 − 8x = 0 4x(x2 + x− 2) = 0 4x(x− 1)(x+ 2) = 0 ⇒ x = {−2, 0, 1} cujas imagens correspondentes são f(−2) = −10.67, f(0) = 0 e f(1) = −1.67. Calculamos então f ′′ nos números críticos obtidos an- teriormente, f ′′(−2) = 12(−2)2 + 8(−2)− 8 = 48− 16− 8 = 24 f ′′(0) = 12(0)2 + 8(0)− 8 = −8 f ′′(1) = 12(1)2 + 8(1)− 8 = 12 + 8− 8 = 12 Da Proposição-19 temos que, f ′′(−2) = 24 > 0 Mínimo relativo f ′′(0) = −8 < 0 Máximo relativo f ′′(1) = 12 > 0 Mínimo relativo O gráfico de f é mostrado a seguir, −3 −2 −1 1 2 −10 −5 b) Se f(x) = sinx temos, f ′(x) = cosx f ′′(x) = − sinx Os números críticos de f são obtidos igua- lando f ′ a zero, f ′(x) = 0 ⇒ x = pi 2 + kpi k ∈ Z Calculamos então os valores de f ′′ nos nú- meros críticos obtidos, f ′′ (pi 2 + kpi ) = − sin (pi 2 + kpi ) = { −1 k par 1 k ímpar Assim, quando k for par então f ′′ = −1 < 0 e, da Proposição-19, a ordenada será um máximo relativo. Similarmente quando k for ímpar então f ′′ = 1 > 0 e, da mesma proposição, a ordenada será um mínimo re- lativo. Veja o gráfico de f , −10 −5 5 10 −1 −0.5 0.5 1 c) Se f(x) = −x4 temos, f ′(x) = −4x3 f ′′(x) = −12x2 Fazendo f ′(x) = 0 ⇒ −4x3 = 0 ⇒ x = 0. Logo x = 0 é um número crítico de f . Note- mos entretanto que f ′′(0) = −12(0)2 = 0 de forma que a Proposição-19 não se aplicará. Podemos resolver o impasse utilizando a Proposição-15. O estudo de sinal de f ′ re- vela, x < 0 f ′ > 0 crescente x = 0 f ′ = 0 máximo relativo x > 0 f ′ < 0 decrescente logo f(0) é um máximo relativo. Veja o grá- fico de f , −1 −0.5 0.5 1 −1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 24 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis d) Se f(x) = x2/3 − 2x1/3 temos, f ′(x) = (2/3)x−1/3 − (2/3)x−2/3 = 2 3 ( 1 3 √ x − 1 3 √ x2 ) f ′′(x) = (−2/9)x−4/3 + (4/9)x−5/3 = 2 9 ( −1 3 √ x4 + 2 3 √ x5 ) Fazendo f ′ = 0, [f ′ = 0 ⇒ 1 3 √ x − 1 3 √ x2 = 0 1 3 √ x = 1 3 √ x2 3 √ x = 3 √ x2 x = x2 ⇒ x = {0, 1} Notemos que x = 0 ∈ D(f) e x = 0 /∈ D(f ′) e logo trata-se de um número crítico com presença de reta vertical (isso implica que o ponto de abcissa x = 0 não pode ser um extremo relativo). Notemos também que x = 1 ∈ D(f) e f ′(1) = 0 sendo assim outro número crítico (neste caso trata-se de um extremo relativo). Ao aplicar x = 1 à derivada segunda ob- temos que f ′′(1) = 2/9 > 0, e logo, da Proposição-19, o ponto de abcissa x = 1 trata-se um mínimo relativo. O estudo de sinal de f ′ pode ser construído utilizando-se valores de x arbitrários dos intervalos (−∞, 0), (0, 1) e (1, +∞) o que re- vela, x < 0 f ′ < 0 decrescente 0 < x < 1 f ′ < 0 decrescente x > 1 f ′ < 0 crescente Um esboço de f mostra que, −1 −0.5 0.5 1 1.5 2 −1 1 2 3 13 Exercícios RETA TANGENTE E A DERIVADA Utilizando a Proposição-1 determine para cada função a seguir a reta tangente no ponto de ab- cissa x0 dado, 1. f(x) = x2 − 4x− 5 x0 = −2 2. f(x) = x3 8 x0 = 4 3. f(x) = 6 x x0 = 3 4. f(x) = x4 − 4x x0 = 0 5. f(x) = x2 − x+ 2 x0 = 2 6. f(x) = x2 + 2x+ 1 x0 = 1 7. f(x) = 2x− x3 x0 = −2 8. f(x) = − 8√ x x0 = 4 Determine as equações das retas nos casos se- guintes, 9. Que seja tangente a curva y = 2x2 + 3 e paralela a reta 8x− y + 3 = 0. 10. Que seja tangente a curva y = 3x2 − 4 e paralela a reta 3x+ y = 4. 11. Que seja tangente a curva y = 2 − x 2 3 e perpendicular a reta x− y = 0. 12. Que seja tangente a curva y = x3 − 3x e perpendicular a reta 2x+ 18y − 9 = 0. 13. Que seja tangente a curva y = x2 + 1 e passando pela origem. FUNÇÕES DERIVADAS Utilizando a Proposição-2 determine as deriva- das a seguir, 14. d dx (7x+ 3) 25 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 15. d dx (−4) 16. d dx ( 3x2 − 2x+ 1) 17. d dx ( 8− x3) 18. d dx ( 1 x+ 1 ) 19. d dx ( 2x+ 3 3x− 2 ) 20. d dx ( √ x) 21. d dx (√ 3x+ 5 ) 22. d dx ( 1 x2 − x ) 23. d dx ( 3 1 + x2 ) REGRAS DE DERIVAÇÃO Utilizando a Proposição-3 e a Proposição-4 re- solva as derivadas a seguir, 24. d dx ( 4x2 + x+ 1 ) 25. d dx ( x8 8 + x4 ) 26. d dy ( y10 + 7y5 − y3 + 1)27. d dx ( x2 + 3x+ 1 x2 ) 28. d dx ( 3 x2 + 5 x4 ) 29. d dx ( x4 − 5 + x−2 + 4x−4) 30. d ds (√ 3(s3 − s2)) 31. d dx ( (2x2 + 5)(4x− 1)) 32. d dx ( (2x4 − 1)(5x3 + 6x)) 33. d dt ( (t3 − 2t+ 1)(2t2 + t3)) 34. d dx ( 2x x+ 3 ) 35. d dx ( x2 + 2x+ 1 x2 − 2x+ 1 ) 36. d dx ( x2 − 2x2 + 5x+ 1 x4 ) 37. d da ( a2 − ab− b2 a− b ) 38. d db ( a2 − ab− b2 a− b ) 39. d dx ( 2x+ 1 x+ 5 (3x− 1) ) 40. d dx ( 4x1/2 + 5x−1/2 ) Utilizando regras de derivação, para cada caso a seguir, determine a equação da reta tangente a função f e passando pelo ponto P , 41. f(x) = x3 − 4 P (2, 4) 42. f(x) = 4x2 − 8x P (1, −4) 43. f(x) = 10 14− x2 P (4, −5) 44. f(x) = 8 x2 + 4 P (2, 1) Ache as equações das retas nos casos seguin- tes, 45. Que seja tangente a curva y = 3x2 − 4x e paralela a reta 2x− y + 3 = 0. 46. Que seja tangente a curva y = x4 − 6x e perpendicular a reta x− 2y + 6 = 0 47. Que seja tangente a curva y = 2x2 − 1 e passe pelo ponto (4, 13) REGRA DA CADEIA 26 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis Utilizando a Proposição-6 ache as derivadas das funções seguintes, 48. d dx [ (2x+ 1)3 ] 49. d dx [ (x2 + 4x− 5)4] 50. d dz [ (z3 − 3z2 + 1)−3] 51. d dy [( y − 7 y + 2 )2] 52. d dt [( 2t2 + 1 3t2 + 1 )2] 53. d dx [√ 1 + 4x2 ] 54. d dx [ (5− 3x)2/3] 55. d dx [ 3 √ 4x2 − 1 ] 56. d dx [ 1√ 25− x2 ] 57. d dx [ 2x− 5 3x+ 1 ] 58. d dx [ √ 2x− √ 2 x ] 59. d dx [√ 5x+ 6 5x− 4 ] 60. d dx [ 3 √ (3x2 + 5x− 1)2 ] 61. d dx [√ x2 − 1 x ] 62. d dx [√ x2 − 5√x2 + 3 ] DERIVABILIDADE Para as funções seguintes, em x = a, teste a continuidade, calcule as derivadas à direita e à esquerda e, utilizando a Proposição-7, verifique quais são deriváveis, 63. f(x) = { x+ 2 x ≤ −4 −x− 6 x > −4 a = −4 64. f(x) = { 3− 2x x < 2 3x− 7 x ≥ 2 a = 2 65. f(x) = { −1 x < 0 x− 1 x ≥ 0 a = 0 66. f(x) = { x x ≤ 0 x2 x > 0 a = 0 67. f(x) = { x2 x ≤ 0 −x2 x > 0 a = 0 68. f(x) = { x2 − 4 x < 2√ x− 2 x ≥ 2 a = 2 69. f(x) = { √ 1− x x < 1 (1− x)2 x ≥ 1 a = 1 70. f(x) = { x2 x < −1 −1− 2x x ≥ −1 a = −1 71. f(x) = { 2x2 − 3 x ≤ 2 8x− 11 x > 2 a = 2 72. f(x) = 3 √ x+ 1 a = −1 73. f(x) = (x− 2)−2 a = 2 74. f(x) = { 5− 6x x ≤ 3 −4− x2 x > 3 a = 3 75. f(x) = { −x2/3 x ≤ 0 x2/3 x > 0 a = 0 76. f(x) = √ x− 4 a = 4 77. f(x) = √ 4− x2 a = −2 e a = 2 Nas funções a seguir determine a e b de forma que se tornem diferenciáveis nos reais, 78. f(x) = { x2 − 7 0 < x ≤ a b x x > a 79. f(x) = { x2 x < 1 ax2 + bx x ≥ 1 80. f(x) = { ax+ b x < 2 2x2 − 1 x ≥ 2 27 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis DERIVADAS DE FUNÇÕES ELEMENTARES Calcule as derivadas das funções exponenciais e logarítmicas seguintes, 81. f(x) = x+ 4 lnx 82. f(x) = 5x−1 83. f(x) = e2x−1 84. f(x) = 2 1 x2−1 85. f(x) = x2 log(3x− 5) 86. f(x) = ln(x2 + 1) 87. f(x) = (10x + 10−x)2 88. f(x) = log5 x2 89. f(x) = x log4 x− x 90. f(x) = ln ( x x+ 1 ) 91. f(x) = ln (10x − 1) Calcule as derivadas das seguintes funções trigonométricas, 92. f(x) = 2x cosx 93. f(x) = 3 sinx− x cosx 94. f(x) = x2 sinx+ 2x cosx 95. f(x) = 4 sinx cosx 96. f(x) = sinx tanx 97. f(x) = 2 cosx x+ 1 98. f(x) = sinx 1− cosx 99. f(x) = 1 + sinx 1− sinx 100. f(x) = sinx− 1 cosx− 1 101. f(x) = tanx+ 1 tanx− 1 102. f(x) = x2 sinx(cosx− 1) 103. f(x) = cosx x 104. f(x) = 4 cos 3x− 3 sin 4x 105. f(x) = sin2(2x+ 2) 106. f(x) = 3 sin(2x) cos2(2x) + 1 107. f(x) = tan2 x2 108. f(x) = (tan2 x− x2)3 109. f(x) = 4 cos(sin(3x)) 110. f(x) = sin2(cos(2x)) 111. f(x) = 2 cos √ x 112. f(x) = tan √ x2 + 1 113. f(x) = √ sinx+ 1 1− sinx 114. f(x) = 1√ 1 + cos2 2x 115. f(x) = √ cosx− 1 sinx 116. f(x) = √ x tan √ 1 x 117. f(x) = sin 3 √ x cos 3 √ x DERIVAÇÃO IMPLÍCITA Determine dy dx nas equações seguintes, 118. x2 + y2 = 16 119. 4x2 − 9y2 = 1 120. x3 + y3 = 8xy 121. 3 x − 3 y = 2x 122. √ x+ √ y = 4 123. (2x+ 3)4 = 3y4 28 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 124. √ xy + 2x = √ y 125. y√ x− y = 2 + x 2 126. (x+ y)2 − (x− y)2 = x3 + y3 127. y √ 2x+ 3 + x √ 1 + y = x 128. x = sin(x+ y) 129. y = cos(x− y) 130. x sin y + y cosx = 1 131. cos(x+ y) = y sinx 132. ln(y2 + x) = y3 − x2 133. ln yx = exy 134. ln (y x ) = ex/y Para as equações seguintes determine as retas tangentes nos pontos especificados, 135. 16x4 + y4 = 32 P (1, 2) 136. 9x3 − y3 = 1 P (1, 2) 137. x2 + xy + y2 − 3y = 10 P (2, 3) 138. 3 √ xy = 14x+ y P (2, −32) 139. 7y2 − xy3 = 4 P (3, 2) Resolva os problemas seguintes, 140. Em que ponto da curva x+ √ xy + y = 1 a reta tangente é paralela ao eixo x? 141. Que retas passam pelo ponto (−1, 3) e são tangentes a curva x2 + 4y2 − 4x− 8y + 3 = 0 DERIVADAS DE ORDEM SUPERIOR Determine as derivadas primeira e segunda das funções seguintes, 142. f(x) = x5 − 2x3 + x 143. g(x) = 2x4 − 4x3 + 7x− 1 144. h(y) = 3 √ 2y3 + 5 145. f(t) = 2 sin3 t 146. f(x) = 2−√x 2 + √ x 147. h(x) = x2 x2 + 4 148. f(x) = √ sinx+ 1 Determine as derivadas a seguir, 149. d3 dx3 ( x4 − 2x2 + x− 5) 150. d3 dt3 (√ 4t+ 1 ) 151. d4 dx4 ( 3 2x− 1 ) 152. d4 dt4 ( 3 sin2 2t ) MÁXIMOS E MÍNIMOS RELATIVOS Ache os números críticos para as seguintes fun- ções, 153. f(x) = x3 + 7x2 − 5x 154. f(x) = 2x3 − 2x2 − 16x+ 1 155. f(x) = x4 + 4x3 − 2x2 − 12x 156. f(x) = x6/5 + 12x1/5 157. f(x) = (x3 − 3x2 + 4)1/3 158. f(x) = x− 3 x+ 7 159. f(x) = x+ 1 x2 − 5x+ 4 160. f(x) = cos2 4x 161. f(x) = sin 2x+ cos 2x 162. f(x) = (5 + x)3(2− x)2 Determine os intervalos de crescimento e decres- cimento e esboce o gráfico das funções seguin- tes, 29 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 163. f(x) = x2 − 4x− 1 164. f(x) = x3 − x2 − x 165. f(x) = x3 − 9x2 + 15x− 5 166. f(x) = 2 cos 3x 167. f(x) = x5 − 5x3 − 20x− 2 168. f(x) = √ x− 1√ x 169. f(x) = x− 2 x+ 2 170. f(x) = (x+ 2)2(x− 1)2 171. f(x) = x √ 5− x2 172. f(x) = x2/3 − x1/3 173. f(x) = { 5− 2x x < 3 3x− 10 x ≥ 3 174. f(x) = { √ 25− (x+ 7)2 −12 ≤ x ≤ −3 12− x2 x > −3 175. f(x) = 12− (x+ 5)2 x ≤ −3 5− x −3 < x ≤ −1√ 100− (x− 7)2 −1 < x ≤ 17 MÁXIMOS E MÍNIMOS ABSOLUTOS NUM INTERVALO Para as funções seguintes calcule os extremos absolutos nos intervalos dados e esboce o grá- fico correspondente, 176. f(x) = 4− 3x (−1, 2] 177. f(x) = x2 − 2x+ 4 (−∞,+∞) 178. f(x) = x3 + 3x2 − 9x [−4, 4] 179. f(x) = x4 + 8x2 + 16 a) [−4, 0] b) [−3, 2] c) [0, 3] d) [−1, 4] 180. f(x) = 1 x [−2, 3] 181. f(x) = x+ 1 2x− 3 [0, 1] 182. f(x) = √ 3 + x [−3,+∞) 183. f(x) = √ 4− x2 (−2, 2) 184. f(x) = 3x 9− x2 (−3, 2) 185. f(x) = ∣∣4− x2∣∣ (−∞,+∞) 186. f(x) = √ 4 + 7x [0, 3) 187. f(x) = −3 sinx [0, 3pi4 ) 188. f(x) = 3 cos 2x [ pi 6 , 3pi 4 ) 189. f(x) = { 2 x−5 x 6= 5 2 x = 5 [3, 5] 190. f(x) = { 2x− 7 −1 ≤ x ≤ 2 1− x2 2 < x ≤ 4 [−1, 4] 191. f(x) = { 4− (x+ 5)2 −6 ≤ x ≤ −4 12− (x+ 1)2 −4 < x ≤ 0 [−6, 0] PROBLEMAS DE MÁXIMOS E MÍNIMOS Resolva os problemas de máximos e mínimos a seguir, 192. Seja uma cartolina retangular de dimen- sões a e b da qual se devem cortar os quatro cantos como quadrados de mesmo lado, x, e em seguida dobraras abas que surgem para formar uma caixa sem tampa. Determine, a) A função V (x) do volume interno da caixa formada. b) O valor de x, em função de a e b, de forma que o volume interno da caixa seja máximo. c) O volume máximo da caixa quando a = 8cm e b = 15cm. 193. Seja R uma área retangular a ser en- volvida por uma cerca de 240m. Determine as dimensões de R para que sua área seja máxima nos casos seguintes, 30 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis a) A cerca envolve toda a área R. b) Um dos lados de R é margem de um rio e assim a cerca compreenderá só os três la- dos restantes. c) R é constituída por duas paredes longas perpendiculares entre si a dois lados for- mados pela cerca. 194. Ache o número no intervalo [0, 1] tal que a diferença entre ele e seu quadrado seja máxima. 195. Ache a área do maior retângulo tendo dois vértices no eixo x e os outros dois sobre a parábola f(x) = 9− x2. 196. Ache a área do maior retângulo que possa ser inscrito num círculo de raio r. 197. Um clube privado cobra uma anuidade de R$ 100 por membro, menos R$ 0.50 para cada membro acima de 600 e mais R$ 0.50 para cada membro abaixo disso. Quantos membros darão ao clube um rendimento anual máximo? 198. Seja S o conjunto de todos os retângulos de perímetro p. Mostre que o retângulo de S de área máxima é um quadrado. 199. Ache as dimensões de um cilindro circu- lar reto (raio da base r e altura h) que possa ser inscrito numa esfera de raio 6 cm nos seguintes casos, a) A área lateral do cilindro é máxima. b) O volume do cilindro é máximo. 200. Dada a circunferência x2 + y2 = 9 e o ponto P (4, 5), ache os pontos pertencentes a cir- cunferência mais próximo e mais distante de P . Quais as respectivas distâncias? 201. A resistência de uma viga retangular é conjuntamente proporcional a sua largura e ao quadrado de sua profundidade. Ache as di- mensões da viga mais resistente que possa ser cortada de uma tora na forma de um cilindro circular reto com 72cm de raio. 202. Um pedaço de arame é cortado em duas partes de comprimentos a e b. A parte de com- primento a é curvada em forma circular e a de comprimento b na forma de um quadrado. De- terminar ab tal que a área combinada das formas obtidas seja mínima. SENTIDO DE CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO DE FUNÇÕES Determine os pontos de inflexão, se existirem, e os intervalos de concavidade para cima e para baixo das funções seguintes, 203. f(x) = x3 + 9x 204. f(x) = 2x3 + 3x2 − 12x+ 1 205. f(x) = (x− 1)1/3 206. f(x) = x x2 + 4 207. f(x) = 3 cos 2z − pi ≤ x ≤ pi 208. f(x) = { x2 − 1 x < 2 7− x2 x ≥ 2 209. f(x) = { x2 x ≤ 0 −x2 x > 0 210. f(x) = (x− 2)1/5 + 3 211. f(x) = { x2 x ≤ 0 x4 x > 0 212. f(x) = { −x3 x < 0 x3 x ≥ 0 Resolva os seguintes problemas sobre pontos de inflexão, 213. Se f(x) = ax3 + bx2 então determine a e b de forma que o gráfico de f(x) tenha um ponto de inflexão em (1, 2). 214. Se f(x) = ax3 + bx2 + cx então determine a, b e c de forma que o gráfico de f(x) tenha um ponto de inflexão em (1, 2) e que a inclinação da reta tangente neste ponto seja −2. 215. Se f(x) = ax3+bx2+cx+d então determine a, b, c e d de forma que f(x) tenha um extremo relativo em (0, 3) e seu gráfico um ponto de in- flexão em (1,−1). 216. Se f(x) = ax4 + bx3 + cx2 + dx + e então determine a, b, c, d e e de forma que seu gráfico tenha um ponto de inflexão em (1,−1), passe pela origem e seja simétrico com relação ao eixo y. 31 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis Para as funções seguintes, determine extremos relativos, pontos de inflexão, intervalos de cres- cimento e decrescimento, intervalos de concavi- dade para cima e para baixo e esboce o gráfico 217. f(x) = 3x2 − 2x+ 1 218. f(x) = −4x3 + 3x2 + 18x = 219. f(x) = (4− x)4 220. f(x) = x4 − 13x3 − 32x2 221. f(x) = 2 sin 4x 0 ≤ x < 12pi 222. f(x) = x(x+ 2)3 223. f(x) = 4x1/2 + 4x−1/2 224. f(x) = x √ x+ 3 225. f(x) = 9x + x2 9 226. f(x) = sin(x)− x − 32pi ≤ x ≤ 32pi Esboce o gráfico das funções seguintes, 227. f(x) = x2 x− 1 228. f(x) = x2 − 3 x− 2 229. f(x) = x2 − 3x+ 2 x+ 4 230. f(x) = (x+ 1)3 (x− 1)2 231. f(x) = 2x x2 + 1 232. f(x) = x2 + 1 x2 − 1 233. f(x) = 2x3 − 6x+ 1 234. f(x) = x3 + 5x2 + 3x− 4 235. f(x) = 2x4 + 2x3 236. f(x) = 12x 4 − 2x3 + 3x2 + 2 237. f(x) = 3 cos 2x − pi ≤ x ≤ pi 238. f(x) = 2 sin 3x − pi ≤ x ≤ pi 239. f(x) = { sinx 0 ≤ x < 12pi sin(x− 12pi) 12pi ≤ x ≤ pi 240. f(x) = x2 √ 4− x 241. f(x) = (x+ 2) √−x 14 Respostas dos Exercícios 1. y = −8x− 9 2. y = 6x− 16 3. y = 4− 2 3 x 4. y = −4x 5. y = 3x− 2 6. y = 4x 7. y = 16− 10x 8. y = 1 2 x = 6 9. y = 8x− 5 10. y = 14− 3x 11. y = 11 4 − x 12. y = 9x± 16 13. y = ±2x 14. 7 15. 0 16. 6x− 2 17. −3x2 18. −1 (x+ 1)2 19. −13 (3x− 2)2 20. 1 2 √ x 21. 3 2 √ 3x+ 5 22. − 2 x3 − 1 23. − 6x (1 + x2)2 32 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 24. 8x+ 1 25. x7 + 4x3 26. 10y9 + 35y4 − 3y2 27. 2x+ 3− 2 x3 28. − 6 x3 − 20 x3 29. 4x3 − 2 x3 − 16 x5 30. 3s2 − 2s 3 3 √ (s3 − s2)2 31. 24x2 − 4x+ 20 32. 70x6 + 60x4 − 15x2 − 6 33. 6t5 + 10t4 − 8t3 + 9t2 + 4t 34. 6 (x+ 3)2 35. −4x2 − 4 (x2 − 2x+ 1)2 36. 2x2 − 15x− 4 x5 37. 1 + [a b − 1 ]−2 38. b2 − 2a (a− b)2 39. 6− [ 12 x+ 5 ]2 40. 2x−1/2 − 5 2 x−3/2 41. y = 12x− 20 42. y = −4 43. y = 20x− 85 44. y = − 1 2 x+ 2 45. y = 2x− 3 46. y = −2x− 3 47. y = 4x− 3, y = 28x− 99 48. 6(2x+ 1)2 49. 4(x2 + 4x− 5)3(2x+ 4) 50. −3(z3 − 3z2 + 1)−4(3z2 − 6z) 51. 18 y − 7 (y + 2)3 52. −2t (3t2 + 1)2 53. 4 x√ 4x2 + 1 54. −2 3 √ 5− 3x 55. 8x 3(4x2 − 1)(2/3) 56. x√ (25− x2)3 57. 17 (3x+ 1)2 58. √ 2 2 ( 1√ x + 1√ x3 ) 59. −25√ (5x+ 6)(5x− 4)3 60. 12x+ 10 3 3 √ 3x2 + 5x− 1 61. 1 x2 √ x2 − 1 62. 2x(x2 − 1)√ x2 − 5√x2 + 3 63. lim x→−4− f(x) = −2 lim x→−4+ f(x) = −2 f ′(−4)− = 1 f ′(−4)+ = −1 Contínua, mas não diferenciável. 64. lim x→2− f(x) = −1 lim x→2+ f(x) = −1 f ′(2)− = −2 f ′(2)+ = 3 Contínua, mas não diferenciável. 65. lim x→0− f(x) = −1 lim x→0+ f(x) = −1 f ′(0)− = 0 f ′(0)+ = 1 Contínua, mas não diferenciável. 66. lim x→0− f(x) = 0 lim x→0+ f(x) = 2 f ′(0)− = 1 f ′(0)+ = 1 Descontínua, logo não diferenciável. 67. lim x→0− f(x) = 0 lim x→0+ f(x) = 0 f ′(0)− = 0 f ′(0)+ = 0 Contínua e diferenciável. 68. lim x→2− f(x) = 0 lim x→2+ f(x) = 0 f ′(2)− = 4 f ′(2)+ → +∞ Contínua, mas não diferenciável. 69. lim x→1− f(x) = 0 lim x→1+ f(x) = 0 f ′(1)− → −∞ f ′(1)+ = 0 Contínua, mas não diferenciável. 70. lim x→−1− f(x) = 1 lim x→−1+ f(x) = 1 f ′(−1)− = −2 f ′(−1)+ = −2 Contínua e diferenciável. 33 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 71. lim x→2− f(x) = 5 lim x→2+ f(x) = 5 f ′(2)− = 8 f ′(2)+ = 8 Contínua e diferenciável. 72. lim x→−1− f(x) = 0 lim x→−1+ f(x) = 0 f ′(−1)− → +∞ f ′(−1)+ → +∞ Contínua, mas não diferenciável. 73. lim x→2− f(x)→ +∞ lim x→2+ f(x)→ +∞ f ′(2)− → +∞ f ′(2)+ → −∞ Descontínua e logo não diferenciável. 74. lim x→3− f(x) = −13 lim x→3+ f(x) = −13 f ′(3)− = −6 f ′(3)+ = −6 Contínua e diferenciável. 75. lim x→0− f(x) = 0 lim x→0+ f(x) = 0 f ′(0)− → +∞ f ′(0)+ = +∞ Contínua, mas não diferenciável. 76. lim x→4− f(x) /∈ D(f) lim x→4+ f(x) = 0 f ′(4)− /∈ D(f ′)r f ′(4)+ → +∞ Descontínua e não diferenciável. 77. lim x→−2− f(x) /∈ D(f) lim x→−2+ f(x) = 0 f ′(−2)− /∈ D(f ′) f ′(−2)+ → +∞ Descontínua e não diferenciável. lim x→2− f(x) = 0 lim x→2+ f(x) /∈D(f) f ′(2)− → −∞ f ′(2)+ /∈ D(f ′) Descontínua e não diferenciável. 78. a = ± √ 7 3 79. a = 1 b = 0 80. a = 8 b = −9 81. f ′(x) = 1 + 4 x 82. f ′(x) = 5x−1 · ln 5 83. f ′(x) = 2e2x−1 84. f ′(x) = 2 1 x2−1 ln 2 −2x (x2 − 1)2 85. f ′(x) = 2x log(3x− 5) + x 2 (3x− 5) ln 10 86. f ′(x) = 2x x2 + 1 87. f ′(x) = 2 ln 10 ( 102x − 10−2x) 88. f ′(x) = 2 x ln 5 89. f ′(x) = log4 ex 4 90. f ′(x) = 1 x(x+ 1) 91. f ′(x) = ln 10 1− 10−x 92. f ′(x) = 2 cosx− 2x sinx 93. f ′(x) = 2 cosx− x sinx 94. f ′(x) = cosx(x2 + 2) 95. f ′(x) = 4(cos2 x− sin2 x) 96. f ′(x) = cosx tanx+ sinx 97. f ′(x) = (−2) (x+ 1) sinx+ cosx (x+ 1)2 98. f ′(x) = 1 cosx+ 1 99. f ′(x) = 2 cosx (1− sinx)2 100. f ′(x) = 1− sinx− cosx (cosx− 1)2 101. f ′(x) = −2 (sinx− cosx)2 102. f ′(x) = x(sin 2x− 2 sinx) + x2(cos 2x− cosx) 103. f ′(x) = − ( x sinx+ cosx x2 ) 104. f ′(x) = −12(sin 3x+ cos 4x) 105. f ′(x) = 2 sin(4x+ 4) 106. f ′(x) = 6 + 3 sin2 2x (2− sin2 x)2 2 cos 2x 107. f ′(x) = 4x tanx2 sec2 x2 108. f ′(x) = 6(tan2 x− x2)2(tanx sec2 x− x) 109. f ′(x) = −12 sin(sin 3x) cos 3x 110. f ′(x) = −4 sin(cos(2x)) · cos(cos(2x)) · sin 2x 111. f ′(x) = − sin √ x√ x 112. f ′(x) = x sec2 √ x2 + 1√ x2 + 1 113. f ′(x) = 1 1 + sinx 114. f ′(x) = sin 4x√ (1 + cos2 2x)3 115. f ′(x) = cosx− 1 sin2 x 116. f ′(x) = 1 2 √ x ( tan 1√ x − 1√ x sec2 1√ x ) 117. f ′(x) = 1− 2 sin2 3√x 3 3 √ x2 34 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 118. y′ = −x y 119. y′ = 4x 9y 120. y′ = 8y − 3x2 3y2 − 8x 121. y′ = 4xy + 3 3y − 2x2 122. y′ = − √ y x 123. y′ = 124. y′ = 125. y′ = 126. y′ = 127. y′ = 128. y′ = 129. y′ = 130. y′ = 131. y′ = 132. y′ = 133. y′ = 134. y′ = 135. 136. 137. 138. 139. 140. 141. 142. 143. 144. 145. 146. 147. 148. 149. 150. 151. 152. 153. x ∈ { 14 3 , 0 } 154. x ∈ {2, −4 3 } 155. x ∈ {±1,−3} 156. x ∈ {−2} 157. x ∈ {0, 1 3 , 5 3 } 158. x ∈ {−2} 159. x ∈ { 5 2 } 160. x ∈ {n · pi 8 |n ∈ N} 161. x ∈ {pi 8 + n · pi 2 |n ∈ N} 162. x ∈ {−5, 2} 163. { x > 2 crescente x < 2 decrescente −2 −1 1 2 3 4 5 −4 −2 2 4 6 164. { x < −1/3 ∪ x > 1 Crescente −1/3 < x < 1 Descrescente −1 −0.5 0.5 1 1.5 −1 −0.5 0.5 165. { x < 1 ∪ x > 5 crescente 1 < x < 5 decrescente 1 2 3 4 5 6 −30 −20 −10 166. { pi 3 · 2n < x < pi 3 · (2n+ 1) crescente pi 3 · (2n+ 1) < x < pi 3 · 2n decrescente 1 2 3 4 5 6 −2 −1 1 2 35 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 167. { −2 < x < 2 descrescente x < −2 ∪ x > 2 crescente −3 −2 −1 1 2 3 −40 −20 20 40 168. Crescente em todo domínio 0.5 1 1.5 2 −6 −4 −2 169. Crescente em todo domínio −5 −4 −3 −2 −1 −40 −20 20 40 170. { −2 < x < − 1 2 ∪ x > 1 crescente x < −2 ∪ − 1 2 < x < 1 decrescente −3 −2 −1 1 2 3 1 2 3 4 5 171. − √ 5 < x < − √ 5 2 ∪ √ 5 2 < x < √ 5 descrescente − √ 5 2 < x < √ 5 2 crescente −2 −1 1 2 −2 −1 1 2 172. { 0 < x < 1 8 decrescente x > 1 8 crescente −0.2 0.2 0.4 0.6 0.8 1 −0.3 −0.2 −0.1 0.1 0.2 173. { x < 3 decrescente x > 3 crescente 2.5 3 3.5 4 −1 1 2 174. { −12 < x < −7 ∪ −3 < x < 0 crescente −7 < x < −3 ∪ x > 0 decrescente −12 −10 −8 −6 −4 −2 2 2 4 6 8 10 12 175. { x < −5 ∪ −1 < x < 7 crescente −5 < x < −1 ∪ 7 < x < 17 decrescente −5 5 10 15 −5 5 10 176. −1 −0.5 0.5 1 1.5 2 −2 2 4 6 Valor mínimo: -2 Valor máximo: não existe 177. −1 1 2 3 2 4 6 8 Valor mínimo: 3 Valor máximo: não existe 178. 36 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis −4 −2 2 4 −60 −40 −20 Valor mínimo: -76 Valor máximo: 5 179. −4 −3 −2 −1 100 200 300 400 −3 −2 −1 1 2 50 100 150 (a) (b) 0.5 1 1.5 2 2.5 3 50 100 150 −1 1 2 3 4 100 200 300 400 (c) (d) (a) (b) (c) (d) Valor mínimo: 16 16 16 16 Valor máximo: 400 169 169 400 180. −2 −1 1 2 3 −10 −5 5 10 Não há máximos ou mínimos em [−2, 3] 181. 0.2 0.4 0.6 0.8 1 −2 −1.5 −1 −0.5 Valor mínimo: -2 Valor máximo: -0.333 182. −2 2 4 6 8 10 1 2 3 4 5 Valor mínimo: 0 Valor máximo: não existe 183. −2 −1 1 2 1 2 3 Valor mínimo: 0 Valor máximo: 2 184. −3 −2 −1 1 2 −6 −4 −2 2 Valor mínimo: não existe Valor máximo: não existe 185. −4 −2 2 4 2 4 6 8 10 12 Valor mínimo: 0 Valor máximo: não existe 186. 0.5 1 1.5 2 2.5 3 1 2 3 4 5 Valor mínimo: 2 Valor máximo: não existe 187. 0.5 1 1.5 2 −2 2 37 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis Valor mínimo: −3 Valor máximo: 0 188. 0.5 1 1.5 2 −2 2 Valor mínimo: -3 Valor máximo: 1.5 189. 2.5 3 3.5 4 4.5 5 −10 −8 −6 −4 −2 2 Valor mínimo: não existe Valor máximo: 2 190. −1 1 2 3 4 −15 −10 −5 Valor mínimo: -15 Valor máximo: -3 191. −6 −5 −4 −3 −2 −1 2 4 6 8 10 12 Valor mínimo: 3 Valor máximo: 12 192. a) V (x) = (a− 2x)(b− 2x)x b) Vmax = max { (a+ b)±√a2 − ab+ b2 6 } c) 6 cm3 193. a) 3600m2 b) 7200m2 c) 14400m2 194. 1 2 195. 12 √ 3 196. r2 2 197. 400 198. Se x é um lado do retângulo então, dado que tenha pe- rímetro p, o outro lado será p 2 − x e sua área obviamente será A(x) = px 2 − x2. A área máxima ocorre quando A′ = 0, ou seja, A′(x) = p 2 − 2x = 0 x = p 4 Sendo x = p 2 então os demais lados também o serão caracteri- zando um quadrado. 199. a) r = 3 √ 2 cm, h = 6 √ 2 cm b) r = 2 √ 6 cm, h = 4 √ 3 cm 200. Pontos: ( ±12 41 √ 41, ±15 41 √ 41 ) Distâncias: √ 41± 3 201. 48 √ 3 cm × 48√6 cm 202. pi 4 203. 204. 205. 206. 207. 208. 209. 210. 211. 212. 213. 214. 215. 216. 38 Derivadas de Funções Prof.o Ricardo Reis 217. 218. 219. 220. 221. 222. 223. 224. 225. 226. 227. 228. 229. 230. 231. 232. 233. 234. 235. 236. 237. 238. 239. 240. 241. 15 Bibliografia 1. O Cálculo com Geometria Analítica, Louis Leithold, Volume 1, 3. Edição, Edi- tora HARBRA ltda. 2. Cálculo, Maurício A. Vilches, Maria Luiza Correêa, Volume 1, Departamento de Aná- lise do IME-UERJ. 3. Fundamentos de Matemática Elementar, Gelson Iezzi, Carlos Murakami, Milson José Machado, Volume 8, Atual Editora. 39
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