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SEMINÁRIO SAE 4

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32
Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP
CURSO DE ENFERMAGEM
Anna Waléria de Souza Torres
RA: 2870936483
Emmily Luciane Gomes Ramos
RA: 2865962502
Fernanda Mota de Souza Silva
RA: 2870907702
	
DESAFIO PROFISSIONAL 6º Semestre 
JUAZEIRO-BA
NOVEMBRO / 2017
Anna Waléria de Souza Torres
RA: 2870936483
Emmily Luciane Gomes Ramos
RA: 2865962502
Fernanda Mota de Souza Silva
Ra: 287097702
DESAFIO PROFISSIONAL 6º Semestre 
Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas Enfermagem na saúde da mulher I, Enfermagem na saúde do adulto II ,Enfermagem na saúde mental , Enfermagem nas doenças transmissíveis , Enfermagem no centro cirúrgico , central de materiais e recuperação pós anestesia , Processo do Cuidar VI , Comportamento organizacional 
Orientadora : Larissa Moreira 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
DESENVOLVIMENTO	6
Passo 1	7
Passo 2	12
Passo 3	17
Passo 4	25
CONSIDERAÇÕES FINAIS	30
REFERÊNCIAS	31
INTRODUÇÃO
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) configura- se como uma metodologia para organizar e sistematizar o cuidado, com base nos princípios do método científico. Neste sentido Hermida e Araújo (2006) referem que Wanda de Aguiar Horta, na década de 70, iniciou a implantação do Processo de Enfermagem, mas apenas em 2002 a SAE recebeu apoio legal do COFEN, pela Resolução nº 272, para ser implementada em âmbito nacional nas instituições de saúde. Tem como objetivos identificar as situações de saúde-doença e as necessidades de cuidados de enfermagem, bem como subsidiar as intervenções de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. Esta metodologia é um instrumento privativo do processo de trabalho do enfermeiro, a qual possibilita o desenvolvimento de ações que modificam o estado do processo de vida e de saúde- doença dos indivíduos. Portanto, a SAE permite que se alcance resultados pelos quais o enfermeiro é responsável. A implementação da SAE proporciona cuidados individualizados, assim como norteia o processo decisório do enfermeiro nas situações de gerenciamento da equipe de enfermagem Oportuniza avanços na qualidade da assistência, o que impulsiona sua adoção nas instituições que prestam assistência à saúde. É composta pela documentação das etapas do processo de enfermagem, a fase do histórico, do diagnóstico de enfermagem, do planejamento e a avaliação de enfermagem . Inclusive, um método que pode ser utilizado para se implantar uma teoria na pratica é o Processo de Enfermagem (REMIZOSKI et al, 2010).
Seguindo o que diz na Resolução COFEN n°272/2002 as etapas são distribuídas desta maneira:
Histórico: Conhecer hábitos individuais e biopsicossociais visando a adaptação do paciente à unidade de tratamento, assim como a identificação de problemas.
Exame Físico: O Enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as informações obtidas no histórico.
Diagnóstico de Enfermagem : O Enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas e grau de dependência, fazendo julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família e comunidade, aos problemas, processos de vida vigentes ou potenciais.
Prescrição de Enfermagem: É o conjunto de medidas decididas pelo Enfermeiro, que direciona e coordena a assistência de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde.
Evolução de Enfermagem: É o registro feito pelo Enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente. Desse registro constam, os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas subsequentes” (COFEN, 2002)
De um modo geral, a implementação da SAE é essencial para a melhora na qualidade da assistência de enfermagem, trazendo implicações positivas para o paciente e para a equipe de enfermagem. Além disso, a sistematização pode fortalecer o vínculo entre enfermeiros e pacientes, favorecendo a melhora do atendimento. 
O processo de enfermagem corresponde a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando a assistência ao ser humano, constituído por fases ou passos dinâmicos interagidos, histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, plano assistencial, plano de cuidados ou prescrições, evolução e prognóstico (HORTA, 1979).
Esta divisão tem cunho apenas didático, uma vez que na prática assistencial a SAE é um processo com etapas inter-relacionadas e dinâmico Ressalta-se também que embora cada uma destas fases seja denominada por diferentes autores de diversas maneiras, elas possuem a mesma concepção. Apesar da SAE estar incorporada à prática profissional de algumas instituições, as demandas atuais requerem seu aprimoramento, sendo necessária e imprescindível a adoção de sistemas de classificação para descrever e padronizar as situações do exercício profissional.
Aponta-se também que o uso de uma linguagem padronizada é uma das prioridades da profissão, seja no ensino, na pesquisa ou na assistência, uma vez que torna visível e reconhecido o saber e o fazer da enfermagem pelas demais áreas do conhecimento.
Com o intuito de satisfazer a necessidade de padronizar a linguagem, a enfermagem diferentes sistemas de classificação foram desenvolvidos, como a Nursing Interventions Classification (NIC), a Nursing Outcomes Classification (NOC), a North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) e a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE).
DESENVOLVIMENTO
A Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE, sendo atividade privativa do enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade; Consulta de Enfermagem Compreende o histórico (entrevista), exame físico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem” (COFEN, 2002).
A enfermagem se defronta com o desafio de promover o desenvolvimento da assistência com sua equipe, de modo a garantir qualidade e segurança. A equipe é formada por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, que atuam com responsabilidade ética, legal, e técnica, no âmbito do cuidado ao ser humano tanto na atenção primária, secundária ou terciária, no sentido amplo do atendimento ao individuo, família e coletividade (MENEZES et.al, 2010). 
As responsabilidades do enfermeiro após a promulgação da lei 7.498 de 25 de junho de 1986 referente ao exercício de enfermagem estão dispostas em artigos, sendo que no 1º artigo o destaque se dá para as atividades que são privativas, tais como a implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de enfermagem. Ainda segundo o COFEN (2002) a SAE deverá ser registrada formalmente no prontuário do cliente, sendo composta por: histórico de enfermagem, exame físico, diagnóstico de enfermagem, prescrição da assistência de enfermagem, evolução da assistência de enfermagem.
Art 1°- a implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de enfermagem. Art 2°- a Sistematização da Assistência de Enfermagem deve ocorrer em toda instituição de saúde, publica e privada, art. 3°- Sistematização da Assistência de Enfermagem- SAE devera ser registrada formalmente no prontuário do paciente/cliente/usuário”.No Artigo 3º consta: Histórico de enfermagem; Exame Físico; Diagnóstico de Enfermagem; Prescrição da Assistência Enfermagem; Evolução da Assistência de Enfermagem; Relatório de Enfermagem (COFEN, 2002).
PASSO 1
AS ETAPAS DA METODOLOGIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Método representa o modo de agir e dirigir a ação da enfermagem, sendo que ele faz parte do processo de enfermagem. Pode ser definido como um método para sistematizar a assistência de enfermagem, tanto no nível hospitalar, como no ambulatório e no de saúde pública. Ele não pode ser considerado uma modificação apenas no estilo da assistência, mas, principalmente, na forma de se conhecer ou se conceber a enfermagem nos aspectos de ordem legal e técnico-administrativa (CAMPEDELLI et al., 1988, p.17).
Neste contexto, é importante que o profissional desenvolva competências para lidar com o objeto de trabalho ao qual se propõe atuar, a fim de transformá-lo através do saber e do fazer. As cinco etapas (métodos assistenciais) para a operacionalização do processo de enfermagem são: a investigação, o diagnóstico, o planejamento, a implementação e avaliação (ALFARO-LeFEVRE, 2000; IYER et al,1995; CARPENITO, 2003).
ETAPA DA INVESTIGAÇÃO
Investigação ou coleta de dados representa o primeiro passo que ocorre na relação entre o profissional e o cliente e família para a determinação e avaliação da situação de saúde. Ele compreende cinco atividades-chave:
Quando nos reportamos à investigação ou coleta de dados sobre a situação, as condições de vida e saúde do cliente (atuais e do passado) e família, estamos nos referindo ao Histórico de Enfermagem levantado através da entrevista. O Exame Físico também representa uma parte da investigação e pode ser realizado na admissão, no cotidiano da internação e na consulta de enfermagem. O método céfalo-caudal ou por sistemas podem ser aplicados como direcionador do o exame físico, contudo, em qualquer um deles, fazem-se necessárias habilidades para realizar as técnicas da inspeção, ausculta, palpação, percussão. A entrevista e o exame físico se complementam e esclarecem uma ao outro (ALFARO-leFEVRE, 2000, p.65).
A investigação ou coleta de dados focalizada são representado pelas informações (subjetivas e objetivas) colhidas para fins de investigar uma determinada situação como, por exemplo, investigar uma queixa de dor.
Nessa etapa, utilizamos os instrumentos padronizados para coleta de dados do “Histórico de Enfermagem e Evolução”. O impresso da “Anotações de Enfermagem” também representa um banco de dados objetivos e subjetivos, fundamental para a avaliação do plano terapêutico.
ETAPA DO DIAGNÓSTICO
Uma vez realizado a investigação (coleta de dados) e processado as cinco atividades-chave, segue a etapa da interpretação (análise e síntese) para a emissão de um julgamento (opinião), formulando o diagnóstico de enfermagem (DE) e/ou do problema colaborativo (CP). Pode-se ainda chegar a um problema multidisciplinar, que compreende algo complexo que exige planejamento e controle constante de uma equipe formada por vários profissionais (enfermagem, médico, fisioterapeuta, assistente social, etc). Por exemplo: reintegrar um adulto ao seu trabalho após uma cirurgia mutiladora. O raciocínio diagnóstico exige conhecimento, habilidades e experiência (ALFARO LEFEVRE, 2003, p.107).
Componentes dos diagnósticos de enfermagem: título, características definidoras (representado pelos sinais e sintomas) e fatores relacionados (de riscos, fatores que podem causar ou contribuir para o problema).
Em relação à padronização da linguagem dos diagnósticos de enfermagem, o Comitê de Taxonomia da NANDA internacional, publicou a segunda versão - 2005-2006 - com alterações em relação as edições anteriores. Existe uma proposta de se criar a Taxonomia NNN da prática da enfermagem, onde se pretende relacionar os diagnósticos, intervenções e resultados desenvolvidos através da aliança NNN da NANDA internacional, Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC) e Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC) (Diagnósticos de Enfermagem, 2006).
ETAPA DO PLANEJAMENTO
Planejamento é a etapa onde é feita uma avaliação das prioridades dos problemas levantados na etapa do diagnóstico para, então, nortear o enfermeiro na elaboração do plano de cuidados diário (ou prescrição de enfermagem). O planejamento envolve:
Análise dos problemas (DE e CP) e estabelecimento de prioridades.
Definição das metas a serem alcançadas (resultados esperados) para cada Determina-se a “melhor” intervenção de enfermagem para cada caso.
Registra-se o plano de cuidados de enfermagem (ou prescrição de enfermagem).
Segundo a Lei do Exercício Profissional em seu Artigo 11º, o enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe: privativamente (...) realizar a prescrição da assistência de enfermagem. Neste manual, adotamos o termo – PLANO DE CUIDADOS – como sinônimo de prescrição. Plano de cuidados de enfermagem é uma proposta construída pelo enfermeiro com base na avaliação dos dados, onde descreve as intervenções de enfermagem que deverão ser realizadas ao cliente e família, com a finalidade de alcançar resultados. Ele deve ser feito com base na priorização dos problemas levantados na etapa da investigação.
Na unidade de internação ele tem validade por 24 horas podendo ser revisados e complementados durante este período. Nos ambulatórios, sua validade vai depender do agendamento da próxima consulta de enfermagem (se individual) ou reunião com o grupo (se for plano coletivo). Metas ou resultados esperados devem estar bem definidos em relação aos diagnósticos de enfermagem e direcionar a tomada de decisão do enfermeiro na escolha da “melhor” intervenção.
Intervenções de enfermagem são estratégias específicas, criadas para auxiliar o cliente/usuário e família a alcançarem os resultados esperados (metas). Elas estão diretamente relacionadas ao enunciado dos diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. Temos 3 tipos de intervenções:
Intervenções independentes: são aquelas definidas pela enfermeira, desenvolvidas com autonomia pela equipe de enfermagem.
Intervenções dependentes: são aquelas que dependem da recomendação do médico.
Intervenções interdependentes: são aquelas que precisam de avaliação de outros membros da equipe de saúde (nutricionista, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta) e que a equipe de enfermagem a realiza após avaliação e recomendação.
ETAPA DA IMPLEMENTAÇÃO
Representa a ação; a execução do Plano de Cuidados de Enfermagem com objetivo de alcançar os resultados (IYER et al, 1993). Nesta etapa cada membro da equipe de enfermagem (enfermeiro e técnico de enfermagem) deve pensar e planejar seu trabalho de forma organizada seguindo os passos abaixo relacionados:
1. Ler os Planos de Cuidados de Enfermagem e Prescrição Médica, levantar os cuidados a serem feitos em seu período de trabalho.
2. Identificar as prioridades: quais os problemas que exigem atenção imediata?
3. Pensar e analisar os conhecimentos e habilidades exigidas para cada ação.
4. Planejar as ações necessárias para a realização do cuidado: qual deve ser iniciada.
5. Determinar e prover os recursos necessários para a ação.
6. Preparar o cliente, acompanhante e o ambiente para a realização do cuidado.
7. Realizar o cuidado avaliando os efeitos.
8. Registra no prontuário o que foi feito:
– Checar o que foi realizado: as ações determinadas no Plano de Cuidados de Enfermagem e na Prescrição Médica.
– Fazer as anotações que se fizerem necessário no prontuário, por exemplo: registrar aspecto da incisão, feridas, queixas e outros.
– Rubricar e colocar o número do COREN (usar carimbo de preferência).
Nesta etapa é importante a equipe desenvolver suas ações de forma ética e profissional, coerente com a MISSÃO e VALORES declarados na instituição para a condução do trabalho da enfermagem.
MISSÃO DA ENFERMAGEM Prestar assistência de enfermagem de qualidade, Promovendo a saúde e a vida dos clientes/usuários e seus familiaresVALORES DA ENFERMAGEM A vida do nosso cliente e família deve ser respeitada em todas as suas dimensões, portanto, as ações de enfermagem são planejadas e desenvolvidas com base em saberes técnicos, científicos, sustentados em princípios éticos e legais da profissão, visando promover a humanização e a qualidade na assistência e no trabalho.
ETAPA DA AVALIAÇÃO
Avaliação é um processo que envolve a comparação e análise e dados antes de se emitir um julgamento. O enfermeiro precisa coletar dados referentes a um período retrospectivo (que pode ser horas ou dias), analisá-los para então comparar e emitir uma opinião sobre sua evolução. A evolução de enfermagem compreende o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem cliente e família / acompanhante enquanto estiver sob assistência profissional. Ela deve incluir dados avaliativos e comentários sobre as intervenções prescritas no “Plano de Cuidados” (HORTA, 1979). O processo de avaliar compreende quatro etapas:
1. Levantamento de dados sobre o estado de saúde, ou seja, investigação direcionada.
2. Comparação de dados com os resultados (metas) anteriormente definidos.
3. Elaboração de um juízo acerca da evolução: melhorou, manteve, piorou? Surgiram novas situações (problemas)?
4. Reavaliação do Plano de Cuidado de Enfermagem: o que será mantido, suspenso e/ou e/ou acrescentado?
 PASSO 2
2.1 História e exames físicos iniciais 
O Quadro 20 detalha aspectos que devem ser pesquisados na história inicial, tais como morbidades , condições e hábitos de vida, bem como os itens citados acima. Esses aspectos devem ser abordados pela equipe multidisciplinar de saúde, conforme as particularidades de cada serviço. Aspectos a serem abordados no atendimento da gestante que vive com HIV Necessidades e informações para o manejo Aspectos a serem abordados nos atendimentos iniciais Reação emocional ao diagnóstico.
Como a infecção pelo HIV é uma doença de caráter sistêmico, é necessário, além do exame físico geral, prestar particular atenção aos sinais clínicos sugestivos de manifestações da doença. O Quadro 21 lista sistemas que frequentemente expressam alguma manifestação clínica associada à infecção pelo HIV.
Avaliação laboratorial inicial 
A abordagem laboratorial no início do acompanhamento clínico-obstétrico de gestantes infectadas pelo HIV tem como objetivo avaliar a condição geral de saúde da mulher, identicar a presença de comorbidades e outros fatores que possam interferir na evolução da gravidez ou da infecção pelo HIV, além de avaliar a situação imunológica e virológica inicial. O Quadro 22 indica os exames sugeridos para estruturar a abordagem laboratorial inicial e a frequência da sua realização durante o pré-natal.
Legenda: ASCUS: sigla em inglês para “Células escamosas atípicas de sindicância indeterminada”. NIC: sigla em inglês para “Neoplasia intraepitelial cervical”.
2.2 Imunizações
Em gestantes portadoras do HIV, a imunização deve ser considerada quando: 
• o risco de exposição a determinado patógeno for considerado elevado; 
• o risco de infecção tanto da mãe quanto do recém-nascido for elevado; 
• a vacina disponível não causar sabidamente danos à saúde da mãe e do recém-nascido. 
A administração de vacinas com vírus vivos atenuados em pacientes com imunodeciência está condicionada à análise individual de risco-benefício e não deve ser realizada em casos de imunodepressão grave. Sempre que possível, sua administração deve ser evitada em indivíduos que vivem com o HIV.
Sempre que possível, deve-se adiar a administração de vacinas em pacientes sintomáticos ou com imunodeciência grave (contagem de LT-CD4+ inferior a 200 céls./mm3 ), até que um grau satisfatório de reconstituição imune seja obtido com o uso de terapia antirretroviral, o que proporciona melhora na resposta vacinal e reduz o risco de complicações pós-vacinais. Alguns estudos demonstram elevação transitória da carga viral após a imunização, fenômeno denominado transativação heteróloga , o qual tem duração de aproximadamente 4 semanas. Essa elevação da viremia , mesmo que transitória, pode aumentar o risco de transmissão do HIV intraútero, sendo mais uma razão para postergar o início do esquema vacinal para após o início do tratamento antirretroviral. Além disso, devido à transativação heteróloga , a vacinação deve ser evitada no final da gestação, já que este é o período de maior risco de transmissão fetal. 
Na gestação, a recomendação na rotina do pré-natal geral é realizar a imunização para o tétano. As imunizações que podem ser indicadas na gestação de mulheres soropositivas para o HIV estão especificadas no Quadro 23.
A vacina da febre amarela deve ser evitada; porém, em regiões de risco elevado, ela poderá ser realizada, devido à alta morbimortalidade da doença, a partir do terceiro trimestre da gestação, sempre considerando a relação risco-benefício (Quadro 24).
Fonte: BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV. Brasília: Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde, 2002. * Em relação ao risco de infecção pelo vírus amarílico: 
a) essa definição é dinâmica e depende não só da disseminação de vetores infectados, mas também da cobertura vacinal alcançada; 
b) são consideradas áreas de alto risco as regiões onde já foram comados casos autóctones de febre amarela silvestre. 
** O médico responsável deverá explicar ao paciente o risco-benefício da decisão, levando em conta a possibilidade de não-resposta à vacina, a possibilidade de eventos adversos e o risco epidemiológico local da infecção pelo vírus da febre amarela.
PASSO 3 
3.1 O caso mais indicado para o parto é a cesariana. A última contagem de carga viral é feita próximo ao parto, entre a 34ª e a 36ª semana de gestação. Em geral, o tipo de parto mais indicado para a mulher com HIV é a cesárea eletiva, feita cerca de dez dias antes da data prevista para que a mulher não entre em trabalho de parto. As contrações aumentam o bombeamento de sangue entre a placenta e o bebê, o que pode estimular a maior circulação do vírus. A ideia é que o bebê entre em contato o menos possível com o sangue e as secreções da mãe. Fazemos o corte da cesárea e vamos descolando a bolsa das paredes uterinas. Quando ela estiver mais solta, puxamos para fora da cavidade abdominal e rompemos a bolsa depois que a cabeça do bebê já estiver para fora. Assim, ele não aspira as secreções e o sangue da mãe. Deve-se também evitar que a bolsa fique rota por mais de quatro horas, para que o bebê não tenha contato direto com as secreções da mãe; o uso de fórceps, que pode causar escoriações na cabeça do bebê, criando uma entrada para o vírus; e a episiotomia , que põe a criança em contato direto com o sangue da mãe. A mulher recebe o antirretroviral injetável durante o parto. No caso da cesárea eletiva, ele é administrado a partir de quatro horas antes do parto até o nascimento. O bebê toma um xaropinho de antirretroviral desde o nascimento até a sexta semana de vida. 
3.2 Toda gestante soropositiva deve receber o AZT na veia do início do trabalho de parto até o nascimento do bebê. Para as gestantes com indicação de cesariana, a ingestão de AZT deve ser feita de 3 horas antes da cirurgia até o nascimento. Durante a gestação, trabalho de parto e parto, devem ser evitados o recolhimento do sangue do cordão umbilical e de líquido amniótico, além do uso de fórceps. No parto normal, deve-se evitar corte cirúrgico feito entre a vagina e o ânus (períneo) e o trabalho de parto deve ser monitorado usando gráfico de acompanhamento da evolução (partograma), evitando toques vaginais repetidos , todas as maternidades públicas e privadas recebem o AZT injetável e o xarope de AZT para esse tipo de parto. “Monitoramos o uso destes medicamentos pelo Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom)”, conta.
Cuide bem do recém-nascido Além dos cuidados tradicionais, recomenda-se dar a primeira dose do AZT oral ainda na sala departo, logo após os cuidados imediatos ou nas primeiras duas horas após o nascimento. É fundamental fazer exame de sangue completo para acompanhar uma possível anemia (falta de ferro) pelo uso do AZT, repetindo após 6 e 16 semanas. O leite materno deve ser substituído por fórmula infantil. A criança exposta, infectada ou não, tem direito a receber fórmula láctea infantil gratuitamente, pelo menos até completar 6 meses de idade. Em alguns estados, a fórmula infantil é fornecida até os 12 meses de idade ou mais. Em São Paulo, até os 2 anos O bebê deve ter alta da maternidade com consulta marcada em serviço especializado para acompanhamento de crianças expostas ao HIV. A data da primeira consulta não deve ser superior a 30 dias, a partir da data do nascimento. Seguindo os procedimentos corretamente, a mulher vivendo com HIV/aids pode, como qualquer outra, realizar com tranquilidade o sonho da maternidade
3.3 Não amamente no peito Após o nascimento, a mãe não deve amamentar seu filho, pois o HIV está presente no leite materno. Se a mulher e o recém-nascido estiverem em boas condições de saúde, podem ser encaminhados para alojamento conjunto. O recém-nascido precisa tomar o AZT xarope das primeiras duas horas de vida às próximas seis semanas. Além disso, a criança precisa fazer acompanhamento em serviço de referência para crianças expostas ao HIV 
 3.4 Os riscos ocupacionais na equipe de enfermagem no ambiente hospitalar. Os riscos ocupacionais se originam de atividades insalubres levando esses profissionais a uma exposição exacerbada aos perigos presentes no ambiente de trabalho, ocasionando efeitos adversos à saúde desse trabalhador, desencadeando no aparecimento de doenças e acidentes de trabalho. A equipe de enfermagem no desenvolver de suas atividades diárias estão expostas a alguns riscos dentre eles destacamos os: químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e os psicossociais. De acordo com a classificação referida, percebe-se que esses riscos podem causar agravos à saúde do profissional de enfermagem, como os acidentes de trabalho, erros de procedimentos e/ou doenças ocupacionais.
Estratégias de educação continuada dos funcionários quanto as medidas de precaução diante de agentes biológicos, físicos e químicos, reformulação de políticas de prevenção de riscos ocupacionais, avaliação contínua da saúde dos trabalhadores, dos ambientes hospitalares e elaboração de mapa de riscos, com base nos estudos citados, fazem parte de uma estratégia de intervenção para redução de riscos O investimento em recursos humanos e materiais, uso de EPI, atualização de esquemas vacinais, ênfase nas precauções de contato, gotículas e aerossóis de forma a evitar transmissão de doenças, medidas de redução do estresse ocupacional e da violência no ambiente de trabalho, bem como valorização da profissão e adequação de jornadas de trabalho também são fundamentais na melhoria das condições de trabalho e até mesmo no âmbito de administração hospitalar, haja vista a redução de despesas.
3.5 Objetivo oferecer segurança aos funcionários, evitando e minimizando os riscos à saúde, uma vez que o histórico médico pode não identificar com total confiabilidade todos os pacientes infectados por patógenos de transmissão sanguínea, como HIV, hepatites virais, etc. Portanto, precauções no contato com SANGUE E FLUÍDOS CORPÓREOS devem ser tomados para TODOS os pacientes.
Equipamentos de Proteção
Conforme dispõe a Norma Regulamentadora N°6 do Ministério do
Trabalho e do Emprego, “[...] considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”.
Embora a Norma seja taxativa com relação ao uso de EPIs, os equipamentos a serem usados têm de ser previamente aprovados pelo mesmo Ministério, e seu fornecimento é feito sempre de forma gratuita a todos os trabalhadores que deles necessitarem.
É exatamente por isso que a escolha de Equipamentos de Proteção Individual de qualidade é tarefa obrigatória de todo empregador.
Biossegurança
Os Equipamentos de proteção podem ser: - Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);
-Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Luvas de procedimento
Devem ser usadas pelos profissionais da saúde, e trocadas após contato com cada paciente ou entre os diversos procedimentos em um mesmo paciente, ao manusear objetos ou superfícies sujas de sangue e/ou líquidos, para punções venosas e outros procedimentos. É proibido o uso do mesmo par de luvas em vários pacientes, por exemplo, quando se vão verificar sinais vitais:
É proibida a lavagem das luvas.
É proibido o uso de luvas de procedimento para limpeza hospitalar.
Sempre que for executar os serviços, seguir a regra de tipos de luvas: procedimentos, estéreis, borracha, etc, de acordo com a tarefa a ser executada.
Jaleco
Jaleco ou Avental
Utilizar sempre que houver risco de contato com materiais biológicos. O avental na situação de precaução de contato deve ser colocado apenas se houver contato direto com o paciente.
O avental em situação de precaução de contato, desde que não esteja úmido ou com secreções pode ser reutilizado no mesmo paciente (deixálo pendurado a beira do leito); trocar a cada plantão de 12 horas.
Avental impermeável: usar quando estiver lavando os materiais e instrumentais na área suja.
Óculos
Óculos
Devem ser usadas em procedimentos que possam gerar respingos de sangue ou líquidos, evitando-se assim exposição da mucosa dos olhos. Por exemplo, no momento de aspiração de secreções.
Gorro
Ajuda a prevenir a absorção de partículas no local de atendimento. O gorro é mais indicado em procedimentos cirúrgicos.
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Máscara
Recomendado pelo CDC (Centro para Prevenção e Controle de Doenças –EUA) para redução da exposição ocupacional a aerossóis contendo outros agentes biológicos potencialmente patogênicos e/ou infecciosos, tais como:
Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis), Agentes etiológicos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG/SARS), Influenza Aviária Altamente Patogênica (A/H5N1), Influenza A/H1N1,Varicela, Sarampo, entre outros microrganismos cuja via de transmissão seja predominantemente aérea.
Recomendado ainda para uso como barreira de nível médio (máscara cirúrgica) em procedimentos nos quais exista risco de respingos ou projeções de sangue e outros fluidos corpóreos potencialmente contagiosos sobre a face do usuário. Neste caso, deve ser utilizado em conjunto com protetor facial ou óculos de segurança, preferencialmente do tipo ampla visão.
Máscara
As máscaras com filtro (PFF2) são de uso exclusivo do profissional da saúde para precaução com aerossóis. A máscara PFF2 não tem tempo definido de uso, podendo ser reutilizada se não estiver suja, úmida ou dobrada, para tanto, sugerimos que se guarde na embalagem original, sem lacre para evitar a umidade e proliferação de microrganismos.
O uso é sempre individual e intransferível.
Calçado
Sapato: fechado e limpo. Poderá ser o mesmo utilizado fora do ambiente hospitalar. Considerar a possibilidade de sapato de uso apenas no local do trabalho se houver condições de guarda adequada.
De acordo com a NR 32 do Ministério do Trabalho recomenda-se o uso de sapatos fechados em estabelecimentos de assistência à saúde. Devem ser fechados, impermeáveis (couro ou sintético) .Em lugares úmidos é preferível botas de borracha. 
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Lava-olhos portátil
Chuveiro e lava-olhos fixo.
Riscos Biológicos Ocupacionais
Transmissão:
Oral-Fecal; Vias respiratórias (gotículas ou aérea);
Por contato;
Por via sanguínea.
Transmissão Sanguínea
Segundo OMS (2002) –3 milhões de acidentes com material percutâneos com agulhas contaminadas por ano.
-Hepatite B
-Hepatite C (60 diferentes agentes infecciosos)
3.6 É obrigatório por lei que toda gestante faça o teste de HIV logo nas primeirasconsultas do pré-natal. Se negativo, o teste é repetido no terceiro trimestre de gestação. “É preciso eliminar o preconceito em relação ao teste. Se o médico está pedindo é para ter certeza de que a paciente não foi exposta a ele. Não quer dizer que está desconfiado dela ou qualquer coisa do tipo”, defende o ginecologista e obstetra .Tendo descoberto a presença do vírus no pré-natal ou antes dele, a gestante segue com os exames normais, como ultrassonografias periódicas. “A menos que tenha uma condição que indique gravidez de risco associada, como descolamento de placenta” nesse caso, terá de ser acompanhada também por um infectologista.
“Se a mulher já sabe que tem HIV, deve procurar seu infectologista assim que descobrir a gravidez. Ela tem de continuar tomando os medicamentos nas mesmas dosagens e frequência. Entretanto, existem alguns remédios contraindicados na gravidez”, “Caso ela ainda não seja acompanhada por um infectologista, é hora de começar” 
Descobriu durante a gestação?
Outro ponto importante do quadro de ocorrências de HIV atualmente são as particularidades do contágio. Muitas vezes as mulheres pegam o vírus do companheiro e só descobrem no momento da gestação. “Por lei, o companheiro tem de avisar o outro de que tem o vírus” Realizado o acolhimento e a orientação da gestante, é preciso se certificar de que a gravidez correrá normalmente e de que o bebê não será contaminado. Para isso, é feita a negativação da carga viral da mulher. Quanto menor for essa carga, menor o risco de contaminação da criança. O Ministério da Saúde preconiza que seja de, no máximo, mil cópias do vírus por mililitro de sangue. No Nupaig, a ideia é que a quantidade de cópias por mililitro de sangue seja desprezível, ou seja, abaixo de 50. Existem atualmente vários tipos de medicação que fazem o papel do famoso coquetel, e cada um deles é mais apropriado para determinada pessoa. A carga viral é baixada com medicamentos antirretrovirais que não tenham contraindicação para grávidas.
Por convenção do Ministério da Saúde, a medicação é administrada a partir da 14ª semana de gestação e mantida durante toda a gravidez. Caso a mulher já tome medicação antirretroviral liberada para gestantes, ela mantém até o fim da gestação. Alguns médicos recomendam que o tratamento com antirretrovirais seja iniciado a partir da 24ª semana de gestação, já que o segundo e o terceiro trimestre correspondem ao período com maior risco de contaminação. É preciso avaliar caso a caso e consultar o obstetra e o infectologista responsável pelo atendimento. Ainda não há consenso entre os médicos sobre a continuidade da medicação antirretroviral após o parto.
 Contaminação na gravidez  Se a contagem viral for mantida baixa com a medicação sendo tomada corretamente, é possível ter um bebê saudável. O exame de carga viral é feito periodicamente para acompanhar a evolução da paciente com a medicação. “Os antirretrovirais agem rápido para baixar a carga viral. Alguns deles conseguem diminuí-la drasticamente em poucas semanas um obstetra e um infectologista. Na prática, a gestante conta com um suporte global, com enfermeiras obstetras, nutricionista e psicólogo. “Como o atendimento do obstetra e do infectologista é feito em conjunto, reunimo-nos e falamos com a paciente sobre a evolução da gravidez, a taxa de carga viral e o parto. Ela tem de ser orientada
PASSO 4
4.1 Pré Operatório: É o período de tempo que tem início no momento em que se reconhece a necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega à sala de operação. Pré Operatório Mediato: desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior a ela. Imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia.
Pré Operatório Cuidados de enfermagem:
Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas (esclarecimento de dúvidas); Verificar sinais vitais; Pesar o paciente; Colher material para exames conforme solicitação médica; Observar e anotar a aceitação da dieta*; Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente para o centro cirúrgico; Manter o paciente em jejum, conforme rotina; Fazer tricotomia conforme rotina*; Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia; Retirar próteses dentárias, joias, ornamentos e identificá-los; Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico. 
 Humanização da Assistência de Enfermagem no Centro Cirúrgico:
Para uma boa assistência de enfermagem é necessário observar os aspectos humanos: Receber bem o paciente; Perguntar o nome do paciente*; Olhar para o paciente; Dizer quem é e o que faz na equipe; Preservar a intimidade do paciente; Não deixá-lo sozinho; Detectar condições de medo, ansiedade, nervosismo e passar segurança, promovendo conforto
Trans Operatório: O período trans-operatório ( ou peri-operatório ) compreende todos os momentos da cirurgia, da chegada do paciente à unidade de centro cirúrgico até a sua saída no final da cirurgia. 
Trans Operatório Preparo da Sala Cirúrgica:
Organização do material para anestesia e cirurgia; Testar equipamentos; Verificar condições de limpeza da sala; Posicionar equipamentos móveis;   Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão molhado; Ajustar a temperatura da sala (entre 21°C e 24°C). 
Trans Operatório Recepção no Centro Cirúrgico:
Realizar uma breve leitura do prontuário certificando-se sobre os dados de identificação do paciente e sobre a cirurgia a que ele será submetido; Observar se todos os cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao procedimento foram devidamente realizados; Verificar os sinais vitais do paciente, comunicando o médico anestesista ou o enfermeiro sobre possíveis alterações; Atentar para a necessidade de retirar esmalte das unhas, adornos ou próteses (normalmente são retirados antes do paciente deixar a unidade de origem com destino ao centro cirúrgico); Colocar no paciente gorro e sapatilhas; as roupas de cama que o cobriam devem ser trocadas por roupas de cama do próprio centro cirúrgico; Manter uma recepção calma, tranqüila que traga segurança ao paciente. 
Trans Operatório Transporte para a sala de cirurgia:
Garantir a segurança física e emocional do paciente (as grades devem estar erguidas, o profissional deve posicionar-se à cabeceira da maca); Comunicar-se com o paciente; Avaliar a expressão facial do paciente; Cuidados com acesso venoso, drenos, infusões; Não realizar movimentos bruscos e manter o paciente protegido com o lençol; Garantir um transporte tranquilo; Evitar conversas desnecessárias, brincadeiras, ruídos, etc.
Pós Operatório: É o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de cirurgia e perdura até a sua total recuperação. 
Pós Operatório Imediato: até 24h após o procedimento cirúrgico:
Mediato: após 24 horas e até 07 dias após o procedimento cirúrgico. Tardio: após 07 dias após o recebimento da alta hospitalar. 
Pós Operatório Cuidados de Enfermagem:
Receber e transferir o paciente da maca para o leito com cuidado; Posicionar o paciente no leito; Verificar sinais vitais; Observar o estado de consciência; Avaliar drenagens e soroterapia; Fazer medicações conforme prescrição; Monitorar movimentos dos membros superiores ou inferiores; Controlar a diurese; Assistir psicologicamente o paciente e os familiares; Observar e relatar complicações. 
Pós Operatório Complicações:
Sonolência: é uma característica muito frequente no paciente cirúrgico. Assim, a certificação do seu nível de consciência deve ser sempre primordial mediante alguns estímulos e as alterações devem ser imediatamente comunicadas. Sede: o sulfato de atropina, utilizado durante a anestesia para diminuir as secreções, ocasiona a secura da mucosa oral. 
Dor: a dor mais comum é aquela que ocorre na região alvo da cirurgia, a qual diminui gradativamente com o passar do tempo. Esta pode variar quanto á localização, intensidade, duração e tipo. 
Soluço: é o espasmo incontrolado do músculo diafragma, causada por irritação do nervo frênico por deglutição de ar ou efeito do anestésico .Náuseas/Vômitos: os efeitoscolaterais dos anestésicos e a diminuição do peristaltismo ocasionam distensão abdominal, acúmulo de líquidos e restos alimentares no trato digestório, em consequência , o cliente pode apresentar náuseas e vômito. 
Retenção urinária: é a incapacidade de excretar a urina, embora a bexiga esteja cheia, devido ao espasmo do esfíncter vesical.
4.2 PERIOPERATÓRIA (SAEP)
1. Conceito: é a realização da prática de enfermagem de modo sistemático (organizado e planejado), com o objetivo de formular princípios, que quando aplicados às atividades de enfermagem, possam ser efetivos na ajuda ao paciente e na melhoria da assistência de enfermagem a este paciente.
Cabe ao enfermeiro, com exclusividade, a implantação, a execução me a avaliação do processo de Enfermagem, composto pelas seguintes etapas: consulta de enfermagem; histórico de enfermagem (realização da anamnese), exame físico, diagnóstico de enfermagem, prescrição de enfermagem e evolução de enfermagem.
1.1 Os principais objetivos da SAEP são: Ajudar o paciente e a família a compreenderem e se preparar para o tratamento anestésico-cirúrgico proposto;
Diminuir o máximo os riscos decorrentes da utilização dos materiais e equipamentos necessários para o desenvolvimento desses procedimentos;
Prever, prover e controlar recursos humanos; Diminuir ao máximo os riscos inerentes ao ambiente específico do CC e da sala de recuperação pós-anestésica.
1.2 Recomendações para a viabilização do processo Implementar a assistência de enfermagem integral, individualizada e documentada nos períodos pré, trans e pós-operatório; Levantar e analisar as necessidades individuais do paciente que será submetido ao procedimento anestésico-cirúrgico; Realizar planejamento da assistência de enfermagem; Ajudar o paciente e a família a compreenderem o problema de saúde, preparando-os para o procedimento anestésico-cirúrgico; Diminuir o máximo os riscos inerentes ao ambiente cirúrgico; Diminuir a inquietação e a ansiedade do paciente e de sua família, contribuindo para a recuperação do cliente cirúrgico.
1.3. FASES DA SAEP - A SAEP compreende cinco fases:
1a fase – Visita pré–operatória de enfermagem;
2a fase – Planejamento da assistência perioperatória 
3° a fase - Implementação da assistência;
4° a fase – Avaliação da assistência - Visita pós-operatória de enfermagem;
5° a fase – Reformulação da assistência a ser planejada – segundo resultados obtidos e solução de situações não desejadas ou ocorrência de eventos adversos.
2. PERÍODOS CIRÚRGICOS
2.1 PERÍODO PRÉ OPERATORIO IMEDIATO
É o período que compreende as 24 horas que antecedem o procedimento anestésico-cirúrgico e se estende até o encaminhamento do paciente para o CC.
No quarto de internação do paciente, pesquisar doenças associadas, as alergias, uso de medicamentos, fumo, álcool, drogas, estado civil, a religião, o nível de instrução, ocupação e doenças ocupacionais; Fazer um levantamento dos exames laboratoriais e diagnósticos como: RX, US, TC, RM, ECG e outros;
Verificar as dúvidas e necessidades do paciente e familiares em relação à cirurgia; Avaliação pré-operatória: exame físico, entrevista ,Orientar quanto ao jejum oral, retirada de prótese dentarias retirada de adornos, higiene corporal e oral previa, esvaziamento vesical e intestinal, recepção no CC, procedimentos anestésico-cirúrgicos, recuperação anestésica e pós-operatório imediato, desconfortos pela dor, posição e permanência no leito, deambulação precoce e outros; Estimular o auto cuidado desde a fase do pré-operatório imediato 
Diagnósticos de enfermagem (NANDA) 
Prescrição de enfermagem para o período transoperatório e Serviço de Recuperação Anestésica (SRA).
Nesta etapa deve-se elaborar o histórico de enfermagem, o exame físico, os diagnósticos e as prescrições de enfermagem para os períodos pré-operatórios e transoperatórios.
O presente trabalho tem por finalidade relatar a avaliação das atividades de enfermagem que foram planejadas e estão sendo executadas no Programa de Saúde Materna do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (H.C.P.A.)
4.3 FORMULÁRIO CENTRO CIRURGICO 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Como sabemos a SAE é de total importância para recuperação completa do paciente, mas para ser realizada depende de todo um contexto de âmbito social, econômico e ético. Vale lembrar que a SAE é uma atividade privativa do enfermeiro, sendo aplicada metodologicamente à partir de embasamento científico, que faz toda a diferença na qualidade assistencial . Concluindo vemos que é necessário um conjunto de coisas para que a SAE seja realizada e aplicada  conforme a determinações da legislação profissional a que minimizaria as divergências entre teoria e prática.
REFERÊNCIAS
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- Biossegurança e Bioética Aula 1 EPI e EPC - Profª Carolina de Queiroz P Oliveira Técnico de Enfermagem –1º Semestre .Disponivel em http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgrBYAI/biosseguranca-bioetica-aula-1-epi-epc .Acessado 22.NOV.2017
- Cuidados de Enfermagem Pré, Trans e Pós Operatório Publicou Maria de Lourdes Gama Nunes Alterado cerca de 1 ano atrás . Disponivel em http://slideplayer.com.br/slide/9028883/ Acessado em 18.Nov. 2017
- Fundação Educacional do Município de Assis Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis Campus “ José Santilli Sobrinho . Disponivel em SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem . Divergências entre academia e pratica profissional influenciando na qualidade assistencial – Orientada Marli Coelho Teodoro – Assis –SP 2015 Acessado (23.NOV. 2017) 
- Gestação de Alto Risco. 5Edição Serie a Normas e Manuais Técnicos Publicou Brasília – DF 2010 . Disponivel página 23 .Acessado em 10.NOv.2017
- HIV na gestação: os riscos que o vírus oferece para a mãe e o bebê Por Paula Montefusco (colaboradora) Publicado em 16 maio 2015, 16h00 Disponivel em https://bebe.abril.com.br/parto-e-pos-parto/hiv-na-gestacao-os-riscos-que-o-virus-oferece-para-a-mae-e-o-bebe/ Acessado em23.NOV .2017
- MANUAL DO PROCESSO DE ENFERMAGEM E SUA APLICAÇÃO NO 
PRONTO ATENDIMENTO ADULTO. Publicou em CUIABÁ- MT / OUTUBRO DE 2006. 1ª edição. Outubro /2006 .Disponivel em páginas 20,21,22,23,24 .Acessado em 10.NOV.2017 
- Marli Coelho Teodoro Sistematização da Assistência de Enfermagem .Divergência entre Academia e Pratica –Profissional Influenciando na Qualidade assistencial. Publicado em Assis-SP-2015 .Disponivel em página 11.Acessado em 20.NOV.2017 
- O que a amamentação significa para as mães soropositivas.#EUapoioleitematerno. Publicou em 8.DEZ.2014.Disponivel em https://euapoioleitematerno.wordpress.com/2014/12/08/o-que-a-amamentacao-significa-para-as-maes-soropositivas/ Acessado em 22.OUT.2017
- Riscos à Saúde de Equipe de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: Proposta de Abordagem Integral da Saúde . Publicou em Janeiro/Março, 2008. Disponivel em páginas 70 á 74 .Acessado em 15.NOV.2017
- Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) Publicou Bruno Caro Alterado mais de 3 anos atrás. Disponivel em http://slideplayer.com.br/slide/391011 .Acessado em 19.NOV.2017 
 - Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Publicado em Universidade Federal do Paraná. Departamento de Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Curitiba, PR II Universidade Federal do Paraná. Departamento de Enfermagem. Curso de Graduação em Enfermagem, Curitiba, PR III Associação Brasileira de Enfermagem, Seção Paraná. Curitiba, PR Submissão: 22/07/2008 Aprovação 03/03/2009 .Disponivel em http://www.redalyc.org/html/2670/267019600008/ . Acessado 10- OUT.2017
- Uma Iniciativa do Instituto PatriciaGalvão .Como a mulher vivendo com HIV pode dar à luz sem risco de infectar o bebê .Publicou em 12.MAIO.2014 - 14:56 .Disponivel em http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/como-mulher-vivendo-com-hiv-pode-dar-luz-sem-risco-de-infectar-o-bebe/ Acessado em 22.OUT.2017

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