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117) O que é Paleoecologia? Quais as principais ferramentas utilizadas por esse ramo da ciência?
Paleoecologia é uma ciência voltada para os estudos das relações entre os organismos e seus ambientes. As descrições das camadas de solo e reconstrução pela análise de fósseis são as ferramentas utilizadas pela Paleoecologia.
118) Na Paleoecologia, qual a importância do Atualismo. Explique esse conceito.
O atualismo refere-se ao estudosegundo a qual dos fenômenos geológicos do passado podem ser explicados pelas mesmas causas observadas na atualidade. Dessa maneira, quando encontrado um determinado fóssil, busca-se a ocorrência do mesmo na atualidade e faz uma interpretação do clima também da fauna.
119) A Evolução possui uma visão teleológica dos acontecimentos históricos em comunidades biológicas. Essa afirmação está correta? Explique.
Não. Pois, a evolução não é necessariamente uma conseqüência dos acontecimentos históricos em comunidades biológicas. A evolução é imprevisível, não é possível definir quando, como e onde vai acontecer.
120) Quais são os principais mecanismos evolutivos atuantes sobre a biocenose? Explique-os e apresente as prováveis relações desses com a diversidade de espécies. Quais mecanismos efetivamente promovem a biodiversidade?
Os principais mecanismos são: seleção natural; mutação; recombinação de genes; isolamento reprodutivo. A seleção natural determina que alguns indivíduos
mais bem adaptados a sobrevivência, uma vez que, são alvos das forças da natureza, contribuem com maior intensidade para a perpetuação da espécie, imprimindo assim, modificações genéticas ao longo do tempo. Ela já atua na diversidade, podendo aumentá-la ou diminuí-la. A mutação é um processo natural e imprevisível que acontece com baixíssima freqüência, dar-se-á pela alteração da informação genética ocasionada pela subtração, adição, modificação e reconstrução das bases nitrogenadas. Um processo que cria novas interpretações para as informações genética sendo um mecanismo efetivo da diversidade. A recombinação de genes também é um mecanismo efetivo da biodiversidade, ocorre durante a formação de gametas em cromossomos homólogos. Já o isolamento reprodutivo consiste do bloqueio do fluxo gênico entre as populações. Alguns fatores fazem com que as espécies fiquem expostas a diferentes fluxos evolutivos, formando novas espécies e conseqüentemente contribuindo para a biodiversidade.
121) Quais tipos de isolamento reprodutivo existem? Explique-os. Defina os termos “especiação simpátrica” e “especiação alopátrica”.
Isolamento geográfico e isolamento fisiológico e bioquímico. O período de frutificação ou ferormônio ocorre em épocas diferentes, nesse caso, o isolamento é fisiológico. O surgimento de rios, montanhas, faz com que as espécies fiquem expostas a diferentes fluxos evolutivos, nesse caso, o isolamento é
geográfico. Especiação alopátrica ocorre quando o fluxo de genes é interrompido por um isolamento geográfico de populações descendentes de um ancestral comum. Já a especiação simpátrica, ocorre quando o fluxo de genes é interrompido por um mecanismo de isolamento que, se acontece ecológica ou geneticamente numa mesma área.
122) Ao longo da história humana houve inúmeras tentativas destinadas à compreensão das alterações climáticas, ambientais e bióticas. Nesse sentido, explique o Catastrofismo e como ele foi usado.
O catastrofismo defende que em seu passado a Terra sofreu a ação de fenômenos catastróficos principalmente inundações, que resultaram nas configurações geológicas e biológicas atuais. Os pesquisadores da época defendiam que só uma catástrofe poderia fazer lugares terrestres virarem marinhos tão rápidos, ou, por exemplo, a ocorrência de fósseis marinhos em regiões distantes da costa.
123) O que diz a Lei da Superposição e qual sua relação com a Paleoecologia? Quais cautelas devem ser tomadas quanto a sua aplicação?
Segundo este princípio, numa sucessão de estratos cuja ordem não foi alterada, cada estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base. Entretanto, as seguintes cautelas devem ser tomadas: a perda de camadas antes da disposição de um estrato superior; movimento tectônico que causam curtas discrepâncias; conservação do material depositado
que nem sempre tem registro fóssil.
124) Qual a diferença entre biogeografia ecológica e biogeografia histórica?
A biogeografia ecológica é uma linha de pesquisa que estuda a variação de comportamento, fisiologia e anatomia de espécies e correlacionam essas variações sobre o padrão de distribuição dos organismos. O estudo é realizado em um espaço geográfico pequeno, intervalo de tempo curto e táxon de espécies vivas. Já a biogeografia histórica correlaciona os padrões de biodiversidade com mudanças históricas da geomorfologia com o clima. Há um estudo das influências que gerou a mudança dos continentes. Trabalha um uma escala de tempo maior, região maior e táxon no nível de gênero e muitos extintos.
125) O que é deriva continental?
A deriva continental é uma teoria que propõem que os continentes no passado formavam um supercontinente denominado Pangea.
126) Quais as principais evidências da união pretérita dos continentes segundo a Teoria da Deriva Continental de Wegener?
A teoria da deriva continental, proposta por Weneger, baseava-se nas seguintes evidências: a presença de tilitos, que são rochas sedimentares que se formam debaixo de grandes geleiras, em áreas quentes; formação geológica idênticas em ambas as faces do atlântico, por exemplo, Brasil e África; minas de hulha(carvão), que só se formam em condições típicas, por exemplo, Europa e América do Norte; similaridade da costa do Brasil
e da África; registros de fósseis semelhantes; presença de recifes de corais no circulo ártico, uma vez que, coral é limitado por luz e o ártico tem um período escuro que não permitiria o desenvolvimento de corais; 
127) Quais as principais evidências da movimentação dos continentes segundo a Teoria da Deriva Continental de Wegener?
Isso se deve ao fato de a crosta terrestre ou Litosfera ser fragmentada e estar em movimento por causa das correntes de Convecção do Magma, nas quais o magma frio desce em direção ao núcleo e o quente sobe.
128) Como a deriva continental afetou a distribuição biogeográfica?
Com a separação dos continentes, áreas que compartilhavam ambientes semelhantes ficaram sujeitas a diferentes ambientes. Assim afetou na composição de espécies, climas entre outros fatores...
129) Quais os estratos que compõem a Litosfera? A superfície mais externa do Planeta Terra é composta por quais camadas?
As rochas e solos compõem a Litosfera. A crosta oceânica, crosta continental e o manto superior formam a litosfera.
130) Quais tipos de limites existem entre as placas tectônicas? Explique-os detalhadamente apontando exemplos de sua ação sobre a superfície terrestre.
Os limites são convergentes, divergentes e transformantes. No limite divergente, as placas estão se afastando e ocorre o extravasamento do magma. Normalmente nos oceanos formam a dorsal oceânica, que são as maiores cadeia de
montanha submersa por todo mundo que orientam baleias e submarinos. No limite convergente, ocorre a colisão das crostas terrestres. Se a colisão for entre as crostas oceânicas, as camadas afundam em direção ao interior da terra e formam zonas de subducção. O choque entre crosta oceânica e crosta continental, provoca um afundamento da crosta oceânica e enrugamento da crosta continental, esse enrugamento da o surgimento dos Andes. Já o impacto entre crostas continentais, ocorre o enrugamento das duas crostas que interfere na vegetação e correntes(oceânicas?). Ex.: Himalaia. No limite transformante não há destruição e nem formação da litosfera. As placas deslizam lado a lado, que provocam terremoto de alta magnitude pois a terra não suporta movimentos na horizontal. Ex.:círculo de fogo, movimento constante das placas onde os vulcões estão ativos.
131) Por que o assoalho oceânico é mais jovem queas rochas dos continentes?
As rochas continentais um dia formaram um único grande bloco continental (PANGÉIA), e a partir daí foram se distanciando uns dos outros. Este distanciamento acontece por ação de verdadeiras "esteiras rolantes" submarinas, que são responsáveis pela movimentação das placas tectônicas. Ao longo das grandes cordilheiras submarinas (DORSAIS OCEÂNICAS), abrem-se fendas por onde passa o material magmático que, após o resfriamento, forma uma nova crosta, causando a expansão do fundo do mar. Segundo
a teoria das PLACAS TECTÔNICAS, a crosta terrestre está dividida em placas, de espessura média de 150 Km, que flutuam sobre um substrato pastoso - a ASTENOSFERA.É justamente na região de encontro entre uma placa e outra que ocorrem os fenômenos de movimento das placas e as conseqüentes modificações na crosta terrestre.As rochas oceânicas só se distanciaram e movimentaram após efeito do assoalho oceânico.Logo, as rochas oceânicas já existiam antes do assoalho oceânico.
132) Por que a Era Cenozoica é conhecida pelo Provincianismo?
Por que é uma época em que cada região é especifica. As angiospermas e os mamíferos se diversificam, isolamento dos blocos continentais, consolidação de barreiras geográficas, mudanças climáticas, ocorrem as glaciações, inicio do pleistoceno, ou seja, aumento do frio e diminuição da umidade, a distribuição de organismo é alterada, bem como a distribuição de terra e oceano.
133) O que são as glaciações?
As glaciações (eras do gelo) são fenômenos climáticos que ocorrem ao longo da história do planeta Terra. Como o próprio nome sugere, são períodos de frio intenso, dentro de uma era do gelo, quando a temperatura média da Terra é baixa, provocando o aumento das geleiras (ou glaciares) nos pólos e em zonas montanhosas próximas às regiões de neve perpétua (que nunca derrete).
134) Quais as causas das glaciações? Explique-as.
A elevação de montanhas, pelo aumentodas geleiras,
alterou as correntes marítimas e atmosféricas e favoreceu o acúmulo de gelo nos pólos, houve também, uma retração do mar devido ao congelamento do oceano e perda de retenção de calor pela terra. Além disso, a diminuição de incidência solar por meteoros que se chocaram contra a terra, que forampulverizados e as camadas absorveram as poeiras formando uma camada espessa. Outra causa refere-se a inclinação do eixo da terra, que pode ter sido grande provocando um inverno rigoroso nos pólos.
As causas das glaciações são: 1) variação da excentricidade da orbita terrestre- a órbita da Terra à volta do Sol não é circular mas sim elíptica que, como tal, tem uma excentricidade que caracteriza o grau de achatamento da elipse em relação ao círculo. Ora, essa excentricidade não é constante ao longo do tempo. A variação da excentricidade, relativamente fraca pois não ultrapassa 7 %, apresenta uma quase – periodicidade média de 100 mil anos, podendo variar entre 90 mil anos e 120 mil anos. A excentricidade da órbita produz efeitos contrários nos dois hemisférios porque a radiação solar também varia consoante a variação da excentricidade da órbita numa escala de tempo enorme.E 2)variação da obliqüidade e 3) precessao - A Terra não é perfeitamente esférica, mas sim achatada nos pólos e bojuda no equador. Por causa disso, as forças diferenciais (que ficam mais importantes nos dois bojos da Terra) tendem não apenas a achatá-la
ainda mais, mas também tendem a "endireitar" o seu eixo, alinhando-o com o eixo da eclíptica.
135) Quais fatores provavelmente auxiliaram na manutenção do período glacial?
A retração do oceano, menos quantidade deH2O para evaporar diminuiu o efeito estufa e aumentou o frio; as correntes atmosféricas e oceânicas frias ganharam mais forças devido a baixa temperatura
136) Quais as evidências para as glaciações?
As glaciações podem ser provadas pelas seguintes evidências: presença de fósseis, pólen de espécies de manguezais encontradas, por exemplo, na Amazônia; recife de corais onde não há nenhum contato com o mar; ótimo climático que indicam áreas adequadas para a sobrevivência humana, evidenciadas por desenhos que demonstram que haviam áreas com uma cobertura florestal onde atualmente não há; Brejos de altitudes
137) Como as glaciações afetam o ambiente?
As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar. Quando a temperatura global diminui ocorre, como conseqüência, o aumento das geleiras, ou seja, as baixas temperaturas provocam o congelamento da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas calotas polares. Outra conseqüência é o rebaixamento eustático do nível dos oceanos devido à retenção de água nos pólos. O Oceano se afasta da linha da costa, das praias, por exemplo, expondo grandes extensões de terra e ligando ilhas e continentes entre si, formando as chamadas
pontes terrestres.
138) Como as glaciações afetaram a distribuição biogeográfica?
Houve a extinção da megafauna, por serem caçados pelo homem intensamente e extinção do meio onde eles viviam, a ampliação de savanas, criação dos refúgios ecológicos (áreas onde a diversidade era maior, concentrada)florestam recuando para pontes mais propicias a água, espécies isoladas
139) Quando ocorreram as glaciações?
As primeiras idades do gelo ocorreram a aproximadamente 250 milhões de anos em gondwana. A grande idade do gelo ocorreua 2 milhões de anos no Pleistoceno.
140) Quanto tempo dura, em média, um período glacial? E um interglacial?
Duração mínima entre 40000 e 100000 anos
141) Em que período provavelmente estamos, considerando os períodos glaciais?
Estamos no quarto período interglacial.
142) O que é a Teoria dos Refúgios ecológicos do Pleistoceno?
Na décade de 70 um pesquisador descobriuáreas de grande diversidade de répteis. Depois dele vieram outros pesquisadores e descobriram áreas de grande diversidade de aves entre outros. Logo pode-se concluir que as áreas eram as mesmas. Acredita-se que a Amazônia era uma Savana com pequenas porções de floresta. Período de glaciação isola áreas e o interglacial amplia=>vicariância. E é devido ao isolamento que essas áreas possuem grande diversidade.
143) Quais argumentos podem ser utilizados para refutar a Teoria dos Refúgios?
Os argumentos que rebatem a teoria
dos refúgios são: incoerência sobe as localizações, ou seja, problemas para delimitar quais áreas houve refúgio; questiona-se a quantidade de espécieque surgiram em um único período onde considera-se que um único período de glaciação não teria como originar tamanha diversidade;
144) Desmatamento e Fragmentação Florestal são necessariamente o mesmo o conceito? Explique.
Não. O desmatamento consiste da remoção da cobertura vegetal natural por corte e abate das plantas para diversas finalidades e sem comprometer a conectividade dos habitats. Já a fragmentação, está relacionada a processos em que há uma remoção da vegetação, ela atua sobre os mosaicos empobrecendo-os e consequentemente interfere em habitats e na capacidade de locomover os organismos.
145) Conceitue fragmentação de ecossistemas?
É a separação ou diminuição de ecossistemas que pode ser devido a ações naturais ou antrópicas.
146) O que são fragmentos florestais?
Áreas com vegetação nativa continua, interrompida por ações antrópicas ou barreiras naturais.
147) O que são fragmentos naturais de florestas?
São fragmentos que não foram gerados, já existiam no local. Um dos fatores que deram origem pode ter sido as condições do solo. 
148) O que é mosaico florestal e como a fragmentação interfere neste?
O mosaico florestal é considerado como a heterogeneidade da especeis em um determinado local, a ação da fragmentação compromete a interação
entres as espécies, interrompe o fluxo gênico.
149) Qual a principal diferença entre fragmentos gerados por forças naturais, antrópicas e aqueles que constituem fragmentos naturais?
O tempo em que a biodiversidade tem para responder as mudanças ecológicas. A fragmentação causada pelas forças da natureza propicia um tempo maior de resposta do ecossistema em relação aosimpactos sofridos. Entretanto, a fragmentação por forças antrópicas acontece em um intervalo de tempo muito curto, assim as pressões causadas são mais intensas que aquelas causadas pela força da natureza. Os fragmentos naturaissão aquele que não foram gerados, eles já existiam....
150) Quais são os efeitos da fragmentação florestal?
Redução da área original; aumento da quantidade de borda; redução da distância para a borda mais próxima; redução do potencial de dispersão/colonização; redução da habilidade de forrageamento de aves.
151) Quais são os impactos que a fragmentação florestal promove sobre os habitats? Como a perda de habitat afeta as populações fragmentadas?
Reduz a quantidade de indivíduos, ocorre uma modificação na quantidade de recursos e diminuição da qualidade de habitats remanescentes. As populações perdem números de indivíduos, a conectividade entre os habitats diminuiu assim o fluxo de indivíduos também diminuiu e consequentemente o acasalamento entre populações também.
152) Após a fragmentação do ecossistema,
como podem ser classificados, quanto à qualidade, os habitats remanescentes? Explique as diferenças entre essas categorias.
Os habitats fragmentados são classificados de acordo com sua qualidade. Um fragmento considerado bom é aquele em que há possibilidade da espéciepermanecer no local, utilizar os recursos existentes e ter sucesso reprodutivo. O fragmento qualificado como ruim é aquele em que o individuo consegue colonizar os habitats, entretanto se as condições forem ruins e não melhorarem as populações não irão se estabelecer e podem desaparecer. Por outro lado, esses fragmentos podem servir de trampolim para habitats bons. Além desses, existe os fragmentos considerados qualitativamente como negativo, onde as populações não conseguem se fixar. Pode haver imigração, mas devido às condições e recurso não se estabelecem assim é necessário intervenção antrópica.
153) O que significa “hotspot” quando se referindo à diversidade biológica de uma área? Quais domínios vegetacionais brasileiros são considerados “hotspots”?
154) Quais os níveis de extinção e como elas afetam a diversidade de espécies em diferentes escalas geográficas?
Os níveis de extinção são definidos da seguinte maneira: local, regional, global e ecológica. No primeiro nível a espécie ainda poderá ser introduzida por ocorrer em outros locais. No segundo, a espécie extinta, por exemplo, em MG e SP poderá ser introduzida pois a mesma ocorre na
região Sul. A extinção a nível global, embora seja de baixa ocorrência, a espécie deixa de existir sobe o globo ou as espécies existentes não será capaz de se reproduzirem e perpetua a espécie. Pode ocorrer por eventos catastróficos ou ação antrópica em espécies endêmicas. Já a extinção a nível ecológico, a fragmentação gerou algumas pressões que comprometeu a capacidade rotineira e funcionalidade da espécie. Isso, a longo prazo pode gerar extinções geográfica.
155) Qual o valor dos fragmentos para a conservação da biodiversidade?
Nenhum. A fragmentação é irreversível, ocorre a perda da biodiversidade não sendo possível restabelecer as condições naturais anteriores. A riqueza é drasticamente afetada e há um ganho de espécies generalistas, especialmente aquelas capazes de colonizar diferentes ambientes. Para uma determinada espécie pode ser bom, mas é uma grande ameaça para a biodiversidade.
156) Quais são os principais vórtices de extinção? Explique-os.
Existem 3 processo de extinção, genética, demográfica e ambiental que afetam a diversidade em diferentes escalas. Na primeira, a fragmentação ocasiona manchas no espaço e consequentemente uma diminuição do fluxo de indivíduos, levando a perda de variabilidade genética e o aumento retrocruzamento. Ocorrem os chamado alelos raros que estão associados a mutações negativas, propiciando doenças e a perda de indivíduos. O segundo aspecto, a fragmentação
atinge indivíduos relacionado ao sexo, por exemplo, os macho são prejudicados pelos impactose inviabiliza a reprodução. Por último, a fragmentação ambiental, subdivida em 2 categoria sendo a primeira ocasionada por fenômenos da natureza como terremotos, vulcões, tsunamis que afetam as espécies nesse local podendo ser extintas e a segunda refere-se a modificações climáticas ao longo do tempo que pode prejudicar uma espécie em um lugar especifico.
157) Com relação à fragmentação antrópica, quais características devem ser ponderadas para a caracterização do processo de fragmentação e condução de atividades de manejo e conservação?
Considerando que o ambiente sofreu pressões antrópicas, as seguintes observações devem ser analisadas: tipo de impacto, intensidade, freqüência, período e características ambientais.
158) O que é efeito borda?
São modificações na área ecotonal, que são áreas de transição entre ecossistemas naturais e as áreas adjacentes
159) Quais são os efeitos abióticos advindos do efeito de borda?
Acúmulo da quantidade de luz e o aumento da temperatura, diminuição da umidade e o aumento dos ventos na borda gera impacto direto no clima e uma pressão direta nos organismos.
160) Quais são os efeitos bióticos advindos do efeito de borda?
As espécies adaptadas a clima quente e seco tendem a permanecer na área de borda, esse favorecimento ímpar ocasiona na perda de diversidade pois a maioria
das espécies são caracterizadas por clima mais úmido e frio, quando se refere a florestas.
161) Quais as duas premissas básicas dos estudos sobre efeitos de borda?
A primeira refere-se que nos estudos sobre efeitos de borda não é possível definir exatamente até onde vai o efeito borda, em extensão de área, a segunda confere que o efeito borda perde a intensidade para o interior da borda.
162) Como a matriz adjacente ao fragmento florestal se correlaciona com o efeito de borda? Explique.
163) O que significa afirmar que o Efeito de Borda apresenta feedback positivo com novos distúrbios? Explique.
164) Qual a provável relação entre o efeito de borda e o hiperdinamismo verificado em fragmentos florestais. Discorra sobre o assunto.
Ocorre que as espécies são trocadas rapidamente devido aoseu ciclo de vida muito curto, assim favorece a exist
165) O tamanho e forma dos fragmentos florestais podem afetar as populações biológicas? Explique.
Sim. Conforme o aspecto geométricoe tamanho do fragmento as populações são afetadas diferentemente. Fragmentos maiores e circulares viabiliza a preservação de uma área verdadeiramente de interior florestal, pois há uma menor relação entre borda e o interior.Uma área de interior é caracterizada por populações que se identificam com ambientes mais úmidos, e com pouca incidência solar. Já fragmentos retangulares e alongados tem um poder maior de chegar ao interior
devido ao aumento do efeito borda. Fragmentos menores, independente da forma, dificilmente apresentara uma área interior. Esses tipos de fragmentos, que minimizam ou excluem áreas de interior, são caracterizados por populações que se identificam com áreas com temperaturas mais elevadas, baixa umidade e indivíduos com porte menor.
166) Diferencie os termos mancha ou remanescente de ecossistemas naturais, corredores e matriz usados na avaliação da fragmentação da paisagem. O que é Permeabilidade no contexto da fragmentação da paisagem?
Mancha refere-se aos ecossistemas naturais fragmentos remanescentes, uma área homogênea, restrita e não linear da paisagem que se distingue das unidades vizinhas. Matriz é a área formada após a fragmentação, refere-se ao elemento dominante da paisagem. Já corredores, refere-se a áreas do ecossistema natural que conectam os fragmentos naturais. Permeabilidade está relacionada a capacidade do fluxo gênico entre a matriz. Questiona-se a facilidade de locomoção dos indivíduos bem como o tipo de interação existentes. 
167) Como sistemas agroflorestais podem atuar sobre a permeabilidade e conectividade em uma paisagem fragmentada?
Os sistemas agroflorestais pode estabelecer uma conectividade entreas espécies fragmentadas. É possível fixar umacapacidade de fluxo entre indivíduos de maior qualidade, pois conhecendo os fragmentos a serem conectados criam-se estratégias que viabilizem
as interações entre os fragmentos?????????
168) Quais as relações entre a fragmentação da vegetação e modificações do solo?
A fragmentação gera supressão da vegetação. Essa subtração da vegetação pode levar a ocorrência de erosão, devido ao aumento do escoamento superficial da água, pois o solo fica mais compactado. Há um acúmulo de minerais devido a pouca vegetação que potencializa a salinização que acarretaem perda de terras agricultáveis. Além disso, há uma diminuição da penetração da água consequentemente uma diminuição do lençol freático e capacidade de reter água. 
169) Qual a relação entre a fragmentação da vegetação e modificações na distribuição da precipitação?
170) Qual a relação entre a fragmentação da vegetação e o armazenamento de carbono em comunidades florestais?
171) Explique como a fragmentação florestal pode conduzir à homogeneização da composição de espécies em ecossistemas tropicais.
A fragmentação florestalgera a homogeneização das florestas tropicais, devido a perda de variabilidade e diversidade causa por espécies nativas. Algumas espécies são beneficiadas pela fragmentação, nesse caso, ela favorece as generalistas e prejudica as especialistas.
172) Quais os impactos da fragmentação de ecossistemas naturais sobre a saúde pública e, consequentemente, sobre a economia? Explique.
A fragmentação pode causar diversos impactos, como a diminuição do valor cênico causado
pela diminuição da extensão em área e diminuição da biomassa. Essa diminuição dos ecossistemas maximiza osproblemas de saúde da população, pois já não existe ecossistemas suficientes para captar a os gazes gerados pela poluição, sendo assim, doenças respiratórias são mais frequentes. 
173) Explique a Teoria de Biogeografia de Ilhas proposta por MacArthur e Wilson (1967) e qual a sua relação com a fragmentação de ecossistemas naturais.
A teoria propõe que os ambientes de ilhas são compostos por riquezas de espécies relacionadas tanto a área da ilha quanto a distância em que esta se encontra do ambiente. Assim, acredita-se que os fragmentos são como ilhas e o que explica a riqueza do fragmento é baseado no tamanho e conectividade desse local.
174) A proposta da biogeografia de ilhas permite afirmar a composição de espécies de uma determinada localidade insular? Explique.
Não é possível estimar a composição de espécie, pois a riqueza especifica é resultado do balanço entre os eventos de imigrações e de extinções.????
175) Relacione os eventos de extinção e imigração de espécies, preditos pela Teoria de Biogeografia de Ilhas, com características da área de uma ilha e o seu grau de isolamento.
Em relação à extinção, quanto maior for o tamanho da ilha menor será a probabilidade de extinção. Além disso, se houver conectividade, menor será a probabilidade de extinção por causa da emigração de indivíduos. A
imigração está ligada a conectividade, em áreas menos conectadas diminui a probabilidade de imigração e quanto maior a área maior a probabilidade. Existe ainda o chamado efeito alvo que diz quanto maior for o fragmento maiora probabilidade de imigração, pois a área chama mais a atenção.
176) Como a insularização afeta as populações fragmentadas?
A insularização que se refere à formação de, afeta as populações diminuindo o fluxo gênico e a quantidade de indivíduo. 
177) Como a biogeografia de ilhas pode ser aplicada à ecologia florestal?
As análises feitas para biogeografia de ilhas podem ser aplicadas a ecologia florestal, por exemplo, o questionamento sobre a riqueza de espécies, conectividade e permeabilidade em ilhas pode ser comparado aos fragmentos florestais.
178) Qual o significado de “ilhas de habitat” quando se referindo à vegetação no senário pós-fragmentação?
179) Imagine-se integrando um comitê ligado à administração pública responsável pela criação e gestão de unidades de conservação (UCs). Explique para os fomentadores da criação de novas UCs os prós e contras em se propor uma única e grande reserva ou várias pequenas áreas destinadas à conservação.
Primeiramente, não existe uma melhor opção em definir uma reserva grande ou uma pequena. Cada tipo de área tem suas vantagens e desvantagens. As áreas grandese circulares irão proporcionar mais áreas interioranas e uma diminuição do efeito
borda, por outro lado, impactos por incêndio são maiores e uma espécie competidora pode dominar o ambiente. Já pequenas reservas proporciona uma riqueza maior de indivíduos e são mais fáceis de fiscalizar.
180) Área? O que ela evidencia?O que é a curva espécie 
Demonstra quantitativamente o número de espéciesem um local delimitado. A curva de espéciesrevela a quantidade de espécies existentes uma determinada área.
181) Explique a Teoria de Metapopulações. Quais são os principais elementos que interferem na dinâmica das metapopulações?
A teoria busca compreender o fluxo de indivíduos para entender o fluxo gênico em áreas fragmentadas ou em ambientes naturais que por algum motivo houve uma transformação do ambiente. 
182) Quais os padrões verificados na distribuição das metapopulações? Todos eles atuam efetivamente como padrões de metapopulações? Explique.
183) O que é um corredor ecológico?
São elementos que podem ser lineares na paisagem e conectam duas ou mais manchas de habitat natural. Tem como função facilitar o movimento dos organismos.
184) Quais as funções ecossistêmicas esperadas de um corredor ecológico como estratégia para a conservação da biodiversidade em uma paisagem?
185) Com relação à estrutura física, quais são os tipos de corredores ecológicos existentes? Conceitue-os.
Stepping stones (mosaicos de habitats): uma ou mais manchas de habitat separadas, intervindo no espaço entre
isolados ecológicos, que fornecem recursos e refúgio que ajudam animais a se moverem através da paisagem. Existem os corredores lineares que fazem a conectividade entre habitats, que podem ser
186) Com relação à conectividade, quais os tipos existentes e como se diferenciam?
Existem dois tipos de conectividade, a estrutural e a funcional. A estrutural refere-se a uma conexão entre as manchas onde é utilizada um corredor, já a funcional existe o corredor mas a conexão não é feita por ela e sim pela matriz.
187) Em nível de populações, quais são as funções que podem ser exercidas pelos corredores ecológicos? Descreva-as.
Podem permitir o fluxo de indivíduos entre as populações e o fluxo gênico.
188) Quais as possíveis vantagens e desvantagens de um corredor ecológico?
Dentre os benefícios dos corredores ecológicos, estão: manter e restaurar a conectividade com a finalidade da manutenção e melhoria do habitat natural, facilitar a locomoção de espécies com populações pequenas, serve de abrigo para espécies que estão de passagem, local de encontro de parceiros e acasalamento para algumas espécies e evitar a predação de dispersores,mantém o funcionamento ativo do ecossistema, a variabilidade genética pode aumentar a resiliência das espécies ás mudanças ambientais. Por outro lado, não há evidências o suficiente para demonstrar os benefícios e há um questionamento se são viáveis economicamente

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