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AULA 7
AMBIGUIDADE
DISPONÍVEL EM:
http://portugues.uol.com.br/redacao/ambiguidade.html
Redigir um texto não parece tarefa descomplicada para uma boa parte dos usuários da língua, dadas as habilidades que a modalidade escrita da linguagem requer e que, muitas vezes, não se encontram assim tão aprimoradas. Outro aspecto, que também deve ser levado em conta, diz respeito ao fato de que toda comunicação estabelece uma finalidade, uma intenção para com o interlocutor e, assim, para que isso ocorra, a mensagem tem de estar clara, precisa e coerente.
Diante dessa realidade inquestionável, propusemo-nos a levar até você algumas considerações acerca de um fator que, quando materializado, acaba se tornando um desvio, consequentemente interferindo de forma negativa na precisão desse discurso, qualidade essa tão importante quanto necessária. Tal falha, digamos assim, diz respeito à ambiguidade, que, como todos nós sabemos, resulta na má interpretação da mensagem, ocasionando múltiplos sentidos.  Dessa forma, pautemo-nos em observar alguns exemplos:
* Uso indevido de pronomes possessivos.
A mãe de Pedro entrou com seu carro na garagem.
De quem era o carro?
A mãe de Pedro entrou na garagem com o carro dela.
* Colocação inadequada das palavras:
Os alunos insatisfeitos reclamaram da nota no trabalho.
Os alunos ficaram insatisfeitos naquele momento ou eram insatisfeitos sempre?
Insatisfeitos, os alunos reclamaram da nota no trabalho.
*Uso de forma indistinta entre o pronome relativo e a conjunção integrante:
O aluno disse ao professor que era carioca.
Quem era carioca, o professor ou o aluno?
O aluno disse que era carioca ao professor.
*Uso indevido de formas nominais
A mãe pegou o filho correndo na rua.
Quem corria? A mãe ou o filho?
A mãe pegou o filho que corria na rua.
Disponível em:
http://www.estudopratico.com.br/redundancia-o-que-e-como-evitar-e-exemplos/
A redundância
É mais comum falar de maneira redundante do que escrever, uma vez que quando escrevemos prestamos mais atenção às palavras e à formação das orações. Quando falamos, não refletimos muito sobre o que está saindo da nossa boca. Quer um exemplo? “Conclusão final”. Com certeza, você já ouviu alguma sentença com essa frase, mas já parou para pensar que a palavra “conclusão” já nos passa a ideia de que é finalizadora? Essa palavra já nos indica que, após ela, não vem mais nada, por isso, é completamente desnecessária a utilização de “final” a seguir.
Esse vício de linguagem, tão comum no português falado, deve ser combatido para não empobrecer o discurso e não aparecer na hora de escrever um texto importante. Como a redundância surge praticamente de maneira automática, a única maneira de coibi-la é policiando a si mesmo e começando a ter um olhar mais crítico também sobre a maneira com que os outros falam.
Exemplos
Confira agora alguns dos vícios de linguagem mais comuns e veja como muitos deles passam despercebidos durante o nosso dia a dia:
“antecipar para antes”;
“criar novos empregos”;
“conclusão final”;
“conviver junto”;
“elo de ligação”;
“encarar de frente”;
“ganhar grátis”;
“há anos atrás”, visto que o verbo haver já denota tempo decorrido;
“inaugurar o novo recinto”;
“manter o mesmo”
“novidade inédita”;
“panorama geral”;
“pequenos detalhes”;
“planos para o futuro”
“protagonista principal”;
“repetir de novo”;
“sorriso nos lábios”;
“planejar antecipadamente”
“ surpresa inesperada”;
“todos são unânimes”;
“ viúva do falecido”

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