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Aula 08 Análise das Entrevistas TCC PEDAGOGIA

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Aula 08 Análise das Entrevistas
Disciplina: TCC PEDAGOGIA
(p.2)
OBJETIVO DESTA AULA
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Analisar os dados provenientes das entrevistas;
2. conhecer uma metodologia importante: a análise de conteúdo;
3. entender como trabalhar o texto das entrevistas a partir dessa metodologia, organizando dados e produzindo uma interpretação mais consistente sobre o seu material de pesquisa.
(p.3)
ANÁLISE DE DADOS QUALITATIVOS
Na aula passada, estivemos estudando como analisar dados quantitativos, em especial, aqueles produzidos a partir da aplicação de questionários. A abordagem quantitativa nos permite descrever de modo mais ou menos abrangente uma determinada realidade ou fenômeno. No entanto, quando nosso objetivo ultrapassa a mera descrição, mas quer compreender as origens e causas dos fenômenos estamos diante de um estudo qualitativo.
Mas o que é um estudo qualitativo?
ATENÇÃO
Se o que queremos é identificar os fatores, as relações, os processos constitutivos das problemáticas investigadas, se o que queremos não é apenas saber como se comporta uma realidade mas explicar por que se comporta dessa forma e não de outra, vamos precisar realizar um estudo em profundidade, de um estudo qualitativo. 
Esse tipo de estudo exige um exercício intelectual complexo, posto que nele o pesquisador precisa construir relações entre os fatos observados e informações colhidas que lhe permitam elaborar explicações sobre o comportamento dos fenômenos. É “o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas”. Por isso também é uma modalidade cujo delineamento metodológico pode assumir muitas formas e incluir diferentes instrumentos para o trabalho de campo.
(p.4)
Nas pesquisas em educação, frequentemente se faz uso de entrevistas e observações.
Se você optou pelo uso desses instrumentos e agora está diante dos dados coletados procurando compreender seu significado, nesta e na próxima aula daremos algumas orientações para a análise de dados qualitativos.
(p.5)
SOBRE A PRODUÇÃO DE UM TEXTO, UMA NARRATIVA SOBRE A REALIDADE
Seja na entrevista ou na observação, o resultado da coleta de dados é um texto produzido pelo pesquisador.
Entrevista
Na entrevista esse texto é a transcrição das perguntas e respostas produzidas no diálogo entre o entrevistador e o entrevistado.
Observação
Na observação refere-se ao relato mais ou menos detalhado da experiência vivida e das considerações feitas pelo pesquisador, geralmente com algumas inserções de falas colhidas juntos aos seus interlocutores.
(p.6)
São muitas as técnicas disponíveis para a análise desses textos produzidos pelos pesquisadores, ou seja, dessa produção discursiva. Para entrevistas, são mais usuais as técnicas conhecidas como análise de discurso e análise de conteúdo.
Análise de discurso
A análise de discurso considera especialmente as condições de sua produção e os sujeitos que os produzem.
Análise de conteúdo
A análise de conteúdo, diferente da análise de discurso, não está focada especificamente no sujeito que produz ou nas condições de produção desse discurso – embora não ignore esses aspectos. Ela vai se ater ao texto, dialogando teoricamente, vai procurar produzir  uma interpretação do conteúdo do discurso, que possa nos ajudar a compreender um contexto, um aspecto das relações sociais num determinado grupo ou universo. A análise não fala dos sujeitos em si, mas especialmente do contexto em que estão imersos e que também produzem através dos seus “textos”.
(p.7)
A análise de conteúdo é apenas um método de análise de texto desenvolvido dentro das ciências sociais empíricas. Embora a maior parte das análises clássicas de conteúdo culminem em descrições numéricas de algumas características do corpus do texto, considerável atenção está sendo dada aos "tipos", "qualidades" e "distinções" no texto, antes que qualquer quantificação seja feita. Deste modo, a análise de texto faz uma ponte entre um formalismo estatístico e a análise qualitativa dos materiais. No divisor quantidade/qualidade das ciências sociais, a análise de conteúdo é uma técnica híbrida que pode mediar esta improdutiva discussão sobre virtudes e métodos. (BAUER, 2008, p.190)
Ou seja, cada vez mais a preocupação da análise de conteúdo não é quantitativa, mas volta-se para a compreensão dos sentidos inerentes ao texto. Nela, o pesquisador vai buscar por reiterações, repetições, recorrências no texto, classificando trechos a partir de categorias de análise. Categorias que ele mesmo/a vai construir, no diálogo entre o que extrai do texto e as discussões acadêmicas recentes no seu campo de pesquisa.
Nesta aula, optamos por trabalhar com a análise de conteúdo e vamos agora indicar o passo a passo de sua aplicação para que você possa produzir uma interpretação das entrevistas que realizou e o ajude a compreender o contexto e/ou o fenômeno que você está estudando.
(p.8)
PASSO A PASSO
Você vai construir uma análise de conteúdo a partir dos seguintes passos:
→Organização e recorte da base textual→ Endentação do texto→ Construção de categorias de análise→ Classificação do texto sob categorias→ Análise e inferências→ Organização e recorte da base textual...
(p.9)
Organização e Recorte da Base Textual
O primeiro passo na análise de conteúdo é a organização da sua base textual. Base textual é o conjunto de todos os “textos” que são seu material de pesquisa: relatos recolhidos em entrevistas, registros em diários de campo, trechos extraídos de jornais ou outros materiais que você vá analisar.
Antes de começar, você precisa “arrumar a casa”. Digitalizar todo o material, separar o que vai ser analisado, eliminar o que você acredita que não tem utilidade para a pesquisa. Organizar, salvar, fazer cópias de segurança e nomear cada um desses arquivos de uma forma que você possa reconhecer sua origem e a que se referem.
(p.10)
Um Exemplo:
Se você pretende analisar cinco entrevistas que foram gravadas em áudio, você vai ter que:
Digitar/transcrever as entrevistas
São várias as formas de transcrever uma entrevista. Depende do estilo de cada pesquisador. Seja qual foro modelo adotado, procure reproduzir o mais fielmente possível o diálogo, com as pausas e situações vivenciadas. Faça observações na transcrição que lhe ajudem a “sentir” o clima da entrevista. Essas observações podem ser úteis no momento de análise.
Salvar cada uma como um arquivo de texto, nomeando cada um pela data ou entrevistado.
Alguns trabalham bem com texto digital, mas imprimir as entrevistas pode ser útil também. Tem gente que precisa do papel para ler melhor.
Fazer cópias de segurança
Fazer cópias de segurança em um pen drive, na Internet ou em outro computador, para preservar seu trabalho de qualquer problema técnico. 
 
Para os artigos de jornal, organize por publicação ou data. O texto dos cadernos de campo podem ser totalmente digitalizados, ou apenas transcritos como observações nas entrevistas, ou ainda organizados na íntegra. Seja como for, separe cada material em uma pasta ou envelope. Coloque uma etiqueta para facilitar a sua localização sempre que precisar.
(p.11)
Endentação do texto
Textos digitalizados e organizados, você vai primeiro fazer uma leitura geral, para ir se familiarizando com o material que você tem. E não estranhe, você vai ter que ler e reler o mesmo material de pesquisa várias vezes ao longo desse trabalho. É o melhor modo de apropriar-se dele. Para a análise do conteúdo das entrevistas, em seguida, você vai começar o processo de endentação do texto. A endentação consiste em fragmentar o texto em unidades para análise. Ou seja, em pequenos trechos que ainda guardem sentido.
Essa endentação não é uma divisão do texto em conjuntos sintáticos, mas sim semânticos. Complicado? Não é. O que está em questão não são as orações (sujeito + verbo + predicado), mas os significados que vão se articulando no texto e que produzem o seu sentido geral. Cada fragmento não temque ter vida própria 'gramatical', mas precisa necessariamente agregar, por si, um sentido específico ao que o texto vem construindo - como no exemplo a seguir:
(p.12)
Cada unidade pode produzir uma interpretação. Essa fragmentação permite que possamos, primeiro, enxergar melhor o texto, em seus detalhes, nas partes que o compõe e que produzem, articuladas, o significado geral que apreendemos deste trecho. E em segundo,  permite que possamos comparar partes desta entrevista com partes de outras, compondo assim uma articulação aonde vão se evidenciar as recorrências, as diferenças, as aproximações e contradições.
Sem dúvida elas não fazem sentido por si. Produzir inferências sobre o contexto das escolas a partir de um único registro seria nada mais que fazer literatura. Mas é a partir dessas unidades básicas que você vai progressivamente construindo as categorias de análise, que vão servir de base para a interpretação do seu material de pesquisa.
(p.13)
Construindo Categorias de Análise
A partir da leitura e da endentação do texto, você vai construir categorias de análise. Uma categoria de análise é uma forma de classificar um determinado trecho do seu texto, a partir do conteúdo que ele traz. Elas são resultado da leitura e interpretação de cada entrevista em particular, mas também daquilo que vamos percebendo como recorrente no conjunto das entrevistas.
Essas categorias podem ser mais descritivas, ou seja, apenas descrever sobre o que fala aquele trecho. Mas podem ser também mais conceituais, ou seja, já representarem alguma interpretação sua sobre aquele trecho baseada em referenciais teóricos.
SAIBA MAIS
Usando o trecho do exemplo visto anteriormente, poderíamos, hipoteticamente, pensar algumas categorias de análise:
- Cotidianidade;
- preconceito;
- resistência a enfrentar o tema;
- alunos homossexuais;
- enfrentamento;
- expressões de gênero;
- necessidade de formação.
Essas são algumas possibilidades. Não são nem de longe as únicas categorias possíveis. Dois pesquisadores podem se debruçar sobre o mesmo trecho e criarem categorias de análise diferentes. E nenhum estará necessariamente mais certo do que o outro. A criação destas categorias é parte da interpretação que cada pesquisador e cada pesquisadora faz dos seus dados.
(p.14)
Portanto, não existem categorias certas ou erradas. A questão é que você terá de justificar por que escolheu cada uma delas. Aproveitando o exemplo anterior, a categoria COTIDIANIDADE não foi inventada à toa. Quem já estudou algo sobre diversidade sexual na escola, já leu vários autores/as que apontam em suas pesquisas que preconceitos e discriminações relativas à sexualidade são corriqueiras, recorrentes, cotidianas nas escolas.
Por isso, quando em um trecho do texto o entrevistado faz referência a esse cotidiano de discriminação (“lidamos no cotidiano com diversas formas de preconceito, dentre eles o sexual”) isso chama atenção e precisa ser demarcado (ao menos aos olhos do pesquisador hipotético do nosso exemplo). Mas, se esse trecho fosse analisado antes deste pesquisador ler, estudar e se aprofundar nesse tema, talvez a referência ao cotidiano passasse despercebida. Ou seja, suas categorias de análise vão ser mais consistentes o quão mais você for capaz de relacioná-las aos conhecimentos que já existem acumulados na sua área de pesquisa. Quanto mais embasamento teórico, conceitual e prático você tiver, mais embasadas vão estar as categorias que você criar.
(p.15)
Classificação do Texto sob Categorias
Criadas as categorias de análise, você vai agora voltar ao texto e classificar cada unidade. Geralmente cada trecho vai ser marcado sob uma categoria, mas nada impede que um mesmo trecho seja classificado dentro de mais de uma. 
Existem hoje programas de computador especialmente desenvolvidos para análise de conteúdo. Mas talvez seu material para análise seja relativamente pequeno – ou você não tenha tempo ou segurança suficiente para trabalhar nos tais programas. Também é possível fazer uma classificação ‘manual’ do texto. Usando cores diferentes ou números para cada categoria de análise e atribuindo essas cores ou números a cada unidade. Você pode ainda utilizar a lateral da transcrição da entrevista para indicar as categorias formuladas.
Durante o processo de classificação, vamos perceber o quanto as categorias criadas a partir da leitura inicial fazem ou não sentido. Descartamos algumas categorias, transformamos outras, criamos novas, num trabalho que não tem a intenção de adequar o texto às categorias, mas sim de construir categorias que nos ajudem a interpretá-lo. Refazemos também as próprias unidades de análise, repensando a endentação e produzindo novas unidades de sentido. O exemplo a seguir mostra um pouco como funciona esse processo:
Texto Original
Sim. Por diversas vezes. Uma delas aconteceu com dois meninos, com cerca de 9-10 anos, que tinham uma amizade muito forte e ambos apresentavam trejeitos afeminados, o que causava indignação dos funcionários e professores da escola. E tanto a abordagem quanto a intervenção se tornaram delicadas, já que se estava em pauta não só a postura (não sei se já poderia dizer opção por se tratar de crianças) dos alunos, mas também os princípios e valores éticos e morais já consolidados nas pessoas que faziam as críticas.
Primeira Endentação
diversas vezes. 
aconteceu com dois meninos
com cerca de 9-10 anos
que tinham uma amizade muito forte
e ambos apresentavam trejeitos afeminados
o que causava indignação dos funcionários 
e professores da escola
tanto a abordagem 
quanto a intervenção 
se tornaram delicadas
estava em pauta não só a postura 
(não sei se já poderia dizer opção 
por se tratar de crianças) 
dos alunos
Categorias de Análise
1. VIOLÊNCIA
2. CONSTÂNCIA 
3. INCÔMODO (MAL-ESTAR)
4. PERFORMANCE
5. VISIBILIDADE
6. ENFRENTAMENTO
7. SENSAÇÃO DE INCAPACIDADE
8. NEGAÇÃO
9. SEXUALIDADE COMO PROBLEMA/ CORREÇÃO
10. RESPEITO
11. ATUALIZAÇÃO/INFORMAÇÃO
12. TRANSFORMAR A PRÁTICA PEDAGÓGICA
13. CRÍTICA / DESCONSTRUÇÃO
14. MULTIPLICAÇÃO
15. RECONHECIMENTO
Texto Categorizado
2 diversas vezes. 
4 e ambos apresentavam trejeitos afeminados
3 o que causava indignação dos funcionários e professores da escola
7 tanto a abordagem quanto a intervenção se tornaram delicadas
4 estava em pauta não só a postura dos alunos
7 (não sei se já poderia dizer opção por se tratar de crianças) 
3 mas também os princípios e valores éticos e morais 
3 já consolidados nas pessoas que faziam as críticas.
Repare que durante a classificação o pesquisador reorganizou a divisão do texto. Talvez tenha revisto inclusive as categorias.
(p.16)
Agora que você já classificou todo o seu texto, um primeiro passo é fazer um levantamento de quais as categorias foram mais recorrentes. Isso pode lhe ajudar a perceber que questões estão mais presentes ou evidentes no seu material – e o que elas podem fazer pensar sobre o contexto ou fenômeno que você está analisando. Se a categoria VIOLÊNCIA, por exemplo, aparece na maioria dos relatos, isso pode dizer alguma coisa.
Nesse momento você pode ter algumas surpresas. Questões que você achava evidentes podem aparecer muito pouco. E coisas que você nem imaginava podem saltar aos seus olhos.
E o segundo passo?
Um segundo passo é cruzar as categorias e tentar perceber se existem relações entre elas. Por exemplo, os trechos marcados pela categoria VIOLÊNCIA coincidem com trechos marcados pela categoria COTIDIANIDADE. Talvez isso possa nos fazer interpretar que os relatos não falam de violências eventuais, mas de situações violentas que são recorrentes e isso aponta para a urgência do enfrentamento do problema.
(p.17)
Interpretação
Em um trabalho de conclusão de curso não se espera que você produza novas interpretações que deem conta de explicar um determinado contexto ou fenômeno social. Aqui o importante é que você seja capaz de analisar o texto das entrevistas de forma a extrair delas elementos que sejam úteis para uma compreensãomelhor do fenômeno estudado, relacionando o que você encontra no campo com o que já existe de referencial teórico na sua área.
A análise de conteúdo, como metodologia, vai lhe servir para que essa interpretação seja feita de uma maneira menos vaga e mais segura. É esse método de leitura e classificação ponto a ponto que nos ajuda a evitar uma interpretação generalista ou – pior ainda – uma série de inferências a partir das ‘sensações’ que temos do texto/das falas dos entrevistados.
É justamente essa leitura esmiuçada que garante uma interpretação mais consistente – não no sentido de mais válida, mas de mais rigorosa. E é a articulação com a teoria que permite que ela esteja menos ancorada no senso comum e possa estar melhor fundamentada. É isso que se espera de um trabalho acadêmico.
Agora, mãos à obra. Comece a trabalhar sobre o seu material. Procure trocar suas experiências, dificuldades e dúvidas com seus colegas e professor-tutor nos fóruns.
(p.18)
ATIVIDADE PROPOSTA
Antes de concluir a aula, vamos realizar um exercício?
Marque abaixo a resposta correta.
Qual é o exato passo a passo para construir uma análise de conteúdo?
Organização e recorte da base textual; Endentação do texto; Construção de categorias de análise; Classificação do texto sob categorias; Análise e inferências.
Organização e recorte da base textual; Interpretação generalista; Construção de categorias de análise; Classificação do texto sob categorias; Análise e inferências.
Organização e recorte da base textual; Endentação do texto; Digitalização de textos; Classificação do texto sob categorias.
Organização e recorte da base textual; Endentação do texto; Construção de categorias de análise; Análise e inferências; Observação.
GABARITO: Organização e recorte da base textual; Endentação do texto; Construção de categorias de análise; Classificação do texto sob categorias; Análise e inferências.
(p.19)
SÍNTESE DA AULA
Nesta aula, você:
Aprendeu uma metodologia muito importante: a análise de conteúdo;
conheceu o passo a passo dessa técnica: organização; endentação; criação de categorias: classificação do texto: análise e inferências;
aprendeu também que uma análise consistente depende da sua imersão na bibliografia de referência e nos debates na sua área específica de pesquisa, que te possibilitem produzir categorias significativas e interpretar as relações entre elas dentro do seu texto.
O QUE VEM NA PRÓXIMA AULA
Na próxima aula, você vai estudar:
Como analisar os dados provenientes das observações.
Fazer o que é e como se desenvolve a descrição densa dos dados encontrados, e como articula-la ao referencial teórico.
Como receber orientações quanto a redação do capítulo de "Apresentação e análise dos resultados".

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