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Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Química CAPACITOR EM REGIME DC, INDUTOR EM REGIME DC, IMPEDÂNCIA DA BOBINA, IMPEDÂNCIA DE UM CAPACITOR. Manaus - AM Novembro de 2017 ELAINE CARNEIRO PINTO - 21354654 (TURMA 2) KALYNA GOMES DE ANDRADE - 21353300 (TURMA 2) CAPACITOR EM REGIME DC, INDUTOR EM REGIME DC, IMPEDÂNCIA DA BOBINA, IMPEDÂNCIA DE UM CAPACITOR. Terceiro Módulo de Relatórios da aula prática de laboratório da disciplina Laboratório de Eletricidade Geral, do curso de Engenharia Química, para obtenção de nota parcial. Prof. Ozeney de Souza e Silva Manaus - AM Novembro de 2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 1.0. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 5 1.1. Capacitor ....................................................................................................... 5 1.2. Indutor ........................................................................................................... 7 1.3. Impedância ................................................................................................... 8 2.0. EXPERIMENTO 11: CAPACITOR EM REGIME DC ...................................... 10 2.1. MATERIAIS UTILIZADOS ........................................................................... 10 2.1.1. ITENS ADICIONAIS ................................................................................. 10 2.2. PROCEDIMENTO REALIZADO .................................................................. 10 2.3. RESULTADOS OBSERVADOS .................................................................. 11 2.4. RESPOSTAS DAS QUESTÕES .................................................................. 12 3.0. EXPERIMENTO 12: INDUTOR EM REGIME DC ........................................... 16 3.1. MATERIAIS UTILIZADOS ........................................................................... 16 3.1.1. ITENS ADICIONAIS ................................................................................. 16 3.2. PROCEDIMENTO REALIZADO .................................................................... 16 3.3. RESULTADOS OBSERVADOS .................................................................. 17 3.4. RESPOSTAS DAS QUESTÕES .................................................................. 17 4.0. EXPERIMENTO 13: IMPEDÂNCIA DA BOBINA ........................................... 19 4.1. MATERIAIS UTILIZADOS ........................................................................... 19 4.1.1. ITENS ADICIONAIS ................................................................................. 19 4.2. PROCEDIMENTO REALIZADO .................................................................. 19 4.3. RESULTADOS OBSERVADOS .................................................................. 19 4.4. RESPOSTAS DAS QUESTÕES .................................................................. 20 5.0. EXPERIMENTO 14: IMPEDÂNCIA DE UM CAPACITOR .............................. 22 5.1. MATERIAIS UTILIZADOS .......................................................................... 22 5.1.1. ITENS ADICIONAIS ................................................................................. 22 5.2. PROCEDIMENTO REALIZADO ................................................................. 22 5.3. RESULTADOS OBSERVADOS .................................................................. 23 5.4. RESPOSTAS DAS QUESTÕES .................................................................. 23 6.0. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 26 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27 3 INTRODUÇÃO Os capacitores são componentes eletrônicos capazes de armazenar carga elétrica quando ligados a uma fonte de tensão e consequentemente, gerar energia potencial elétrica. O mesmo, possui dois terminais para sua polarização (o terminal maior é positivo e o menor é negativo) e, surgiram da necessidade de armazenar energia para uso posterior. Podem ser esféricos, cilíndricos de planos e constitui-se de dois condutores que se denominam armaduras. Essas armaduras ao serem selecionadas em um processo de indução total, armazenam cargas elétricas e podem até gerar campo elétrico de diferentes intensidades ou muito intensos em pequenos volumes. Outros dispositivos elétricos acumuladores de energia através de campo elétrico são indutores (também chamado de bobina, choque ou reator) que além disso, serve para impedir variações de corrente elétrica. Ele é um fio condutor que ao ser percorrido por uma corrente elétrica, cria ao redor de si um campo magnético. Com o intuito de melhorar o aproveitamento desse campo, o fio condutor é enrolado em forma de espiral ao redor do núcleo para que seja constituído o indutor que pode ser fixo ou variável. Os fixos são constituídos de um fio enrolado ao redor de um núcleo que pode ser ar, ferro ou ferrite e por outro lado, os indutores variáveis possuem núcleo móvel que pode ser ajustado externamente. A principal característica de uma bobina ou indutor é a indutância, pois, indica o modo que a bobina reage a variação de corrente elétrica, de modo que produz um campo magnético em seu interior. A indutância depende de vários fatores, que entre os principais se o encontra o número de espiras que influência diretamente na intensidade da indutância, por exemplo, quanto maior o número e diâmetro das espiras, maior será a indutância. Até mesmo, a existências de núcleos de ferrite ou material ferroso está sujeito a gerar o mesmo efeito, ou seja, o aumento da indutância. A indutância contribui para um fenômeno denominado impedância, que é resultado da reatância capacitiva e da reatância indutiva em determinado circuito ou a oposição que um circuito faz à passagem de corrente elétrica quando submetido a uma tensão elétrica. A impedância é função da resistência, capacitância e 4 indutância. E, para cada elemento há uma impedância, já que a mesma depende dos átomos que compõem o material em questão. 5 1.0. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1. Capacitor Em um circuito elétrico, muitas vezes há uma necessidade de armazenar energia elétrica, e o dispositivo que tem essa função é chamado de capacitor ou condensador. Torres et al. (2010) contam que o primeiro capacitor que se tem notícia foi inventado em 1745, por Pieter van Musschenbroek, um cientista holandês, durante experiências feitas na Holanda, na Universidade de Leyden. Usando um jarro de água com uma haste de metal nele, Musschenbroek tocou a haste de seu gerador eletrostático, e nada parecia acontecer, mas quando segurou o frasco e tocou a haste novamente, ele teve um choque terrível. Este capacitor ganhou o nome de Garrafa de Leyden, e permitiu pela primeira vez, armazenar eletricidade, como visto na figura abaixo: Garrafa de Leyden original. O frasco de Leyden é um recipiente de forma cilíndrica feita de um isolante, com uma camada de folha de metal em seu interior e exterior. A superfície externa é aterrada, e com isso, é dada uma carga à sua superfície interna, o que faz com que tenha uma carga igual, mas oposta. Quando as duas superfícies são conectadaspor um fio condutor, se recebe uma faísca e tudo volta ao normal. Ou seja, pode-se dizer que um capacitor consta basicamente de dois condutores situados a uma pequena distância um do outro, um carregado 6 positivamente e o outro carregado negativamente, havendo entre eles um materil dielétrico. Para exemplificar melhor, na figura abaixo, duas placas metálicas planas e paralelas são ligadas a um gerador, e uma delas é ligada ao polo ositivo do gerador, constituindo dessa forma uma “armadura positiva” do capacitor. A outra é ligada ao polo negativo do mesmo gerador, constituindo assim uma “armadura negativa” do capacitor, e entre as placas, um isolante dielétrico. Esse dispositivo se chama Capacitor Plano, como visto na figura a seguir: Esquema de um capacitor plano Neste capacitor, estabelece-se um campo elétrico uniforme. Sendo E a intensidade do campo elétrico, U a ddp entre s placas e d a distância entre elas, é possível descrever a equação: Dessa forma, todos os esquemas elétricos, qualquer que seja o tipo de capacitor, ele é sempre representado por dois traços paralelos de mesmo tamanho: Em destaque, representação de um capacitor 7 A capacitância do capacitor é a relação entre a carga Q armazenada e a ddp U à qual é submetida, e é calculada por: Unidade SI : C/V = F (farad) Quando o capacitor é ligado aos terminais de um gerador sob ddp U, a sua armadura positiva fica carregada com uma carga +Q e sua armadura negativa fica carregada com a carga -Q. Logo, dizemos que a carga do capacitor é a carga positiva da armadura positiva. 1.2. Indutor Um indutor é constituído por um meio condutor, como por exemplo um fio e uma corrente elétrica que percorre por ele, onde se cria um campo magnético, sendo uma de suas principais características, ou seja, a criação de um campo magnético. A figura abaixo mostra como é representado um indutor, o primeiro é um indutor de valor fixo, o segundo é um de núcleo de ferro e o terceiro, um indutor variável, onde o primeiro é o mais comum: Tipos de indutores e suas representações A variação da corrente elétrica juntamente com a criação do campo magnético faz com que o fluxo de campo magnético também varie, e essa variação cria o que é chamado de força eletromotriz ou F.E.M, que é a tensão no condutor, ou seja, ela é induzida pela variação do fluxo magnético. 8 A indutância, propriedade do indutor, ocorre mediante uma corrente que percorre o indutor, variando com o tempo, que leva a uma tensão que age sobre ele. É indicada pela letra L e é descrita pela Lei de Lenz. Com o fio quando enrolado em espirais, formando uma bobina, o efeito do campo magnético é multiplicado e sua indutancia aumentara. Quanto mais espiras existir em uma bobina, maior será sua indutância. Indutores de Ferrite O calculo da indutância é realizado da seguinte forma: Onde: L: indutância, em Henry (H). N: quantidade de espiras. µ: permeabilidade do material do núcleo. l: comprimento da bobina, em milímetros. A: área da espira, em milímetros quadrados. 1,26 e (10)7 são constantes. 1.3. Impedância Impedância elétrica é a oposição, ou resistência que um circuito faz à passagem de corrente elétrica. É representada pela letra Z e tem sua unidade o ohm (Ω). Quando é aplicado uma corrente contínua a um indutor, ele apresenta uma baixa impedância, já quando se aplica uma corrente alternada, ele apresenta uma alta impedância . 9 Todo material apresenta impedância, em maior ou em menor grau. Os materiais que apresentam uma baixa impedância, são facilmente atravessados por uma corrente elétrica enquanto materiais isolantes apresentam altas impedâncias, o que não permite que a corrente elétrica os atravesse. 10 2.0. EXPERIMENTO 11: CAPACITOR EM REGIME DC 2.1. MATERIAIS UTILIZADOS Plugue em ponte (5) LED Verde (2) Contato fixo para chave faca (2) Contato móvel para chave faca Capacitor de 4700 µF 2.1.1. ITENS ADICIONAIS Placa de circuito Fonte de tensão, 6V DC 2.2. PROCEDIMENTO REALIZADO 1. Foram inseridos os componentes como ilustrado na placa de circuitos; 2. A polaridade dos capacitores e dos LEDs foram verificados; 3. Foi conectada a fonte de alimentação no circuito com a polaridade correta, e as chaves ficaram na posição central. A fonte foi ligada; 4. A chave S1 foi fechada e aberta após 12 segundos; 5. Foram observados o LED1 e o LED2 de perto; 6. A chave S2 foi fechada e aberta após 12 segundos; 7. A observação do LED1 e do LED2 continuou neste processo; 8. A sequência dos passo foram repetidas; 9. As duas chaves foram abertas na posição central. A fonte foi desligada; 10. Após isso, o LED1 foi retirado, e no seu lugar foi inserido um resistor entre 2kΩ e 3,3kΩ. Um voltímetro foi inserido em paralelo com o capacitor. Após isso, a alimentação da fonte foi mudada para 12V; 11. O capacitor foi totalmente descarregado através após ser inserido um resistor de 100Ω em paralelo com o LED2 e a chave S2 foi fechada. Através do voltímetro foi verificado que o capacitor estava com a tensão em 0V. O resistor foi retirado do circuito e a fonte foi ligada; 11 12. A chave S1 e o cronômetro foram acionados simultaneamente. Os valores de instantes para cada tensão foi anotado, conforme a tabela abaixo: 13. A chave S1 foi aberta, e a LED2 foi trocada pelo resistor do item 10. A chave S2 e o cronometro foram acionados simultaneamente. Foramanotados cada instante para cada tensão que foi atingida no capacitor, conforme a tabela abaixo: 2.3. RESULTADOS OBSERVADOS No decorrer no experimento, na etapa 5 do processo, observou-se que a LED1 acendeu, depois do fechamento da chave S1, e foi pendendo sua luminosidade até apagar em poucos instantes, e a LED2 permaneceu apagada. Na etapa 6, a chave S2 foi aberta, e a LED2 acendeu, e depois apagou em poucos instantes também. A LED1 permaneceu apagada. Após a abertura das chaves, o tempo em que as LED’s levaram para se apagar foi de cerca de 5s. O processo foi repetido por 4 vezes, e essa sequância ocorreu em todas as repetições. Após a retirada do LED1, foi inserido o resistor de 3,3Ω e um voltímetro. Nesta parte do experimento, cronometramos o tempo que levava para o resistor atingir certa tensão. As tensões escolhidas foram de 0 a 12V, mas para melhor observação, foram medidas tensões até 11,48V. Observou-se nessa parte que no início do processo, o resistor atingia suas tensões muito rápido, e com o passar do tempo, essa capacidade foi diminuindo, tornando o processo mais lento a medida que chegava na tensão 12V. Vc (V) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 11,48 t (s) 0 0 2 3 5 7 10 13 18 23 31 50 88 Vc (V) 11,48 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 t (s) 0 0 0 1 2 4 6 9 12 15 20 27 87 12 2.4. RESPOSTAS DAS QUESTÕES 1) Como o capacitor responde ao aplicarmos a tensão? Quando é aplicada uma tensão DC no capacitor, ele executa dois processos: um de carga e o outro de descarga. As duas placas do capacitor tem a mesma carga acumulada nelas, mas são opostas. Quando a tensão no capacitor é igual a tensão da fonte de alimentação, então o capacitor está totalmentecarregado, e assim, a corrente que antes fluia pelo circuito, para de fluir através dele. Isso ocorre na fase de carga. 2) Qual estado o capacitor assume após a desconexão da fonte de tensão? Após a desconexão da fonte de tensão, ocorre a fase de descarga. Logo, ele descarrega através de um resistor, e a tensão entre as placas diminui gradualmente até atingir V=0. Então podemos dizer que o capacitor em DC se comporta como um circuito aberto, onde a corrente para de fluir quando ele está totalmente carregdado. 3) O que acontece quando o capacitor é conectado a um circuito fechado com o LED após a etapa de carga? Após a etada de carga do capacitor, ele é desconetado da fonte de tensão. O LED então, consome a energia que está armazenada no capacitor, no início ela está com uma alta intensidade luminosa, mas como ele vai consumindo apenas a energia que está no capacitor, então, ele vai descarregando, e consequentemente, o LED vai perdendo sua luminosidade aos poucos, até apagar. 4) Por que os LEDs devem ser conectados com a polaridade correta? Quando o LED é colocado de forma que sua polarização está incorreta, dizemos que ele está com a polarização reversa. Isso ocorre quando esse componente é conectado de forma errônea no circuito, fazendo, dessa forma, com que ele não funcione. Logo, ele deve estar conectado com sua polarização direta, então assim, ele funciona. 13 5) O que é a capacitância de um capacitor? A capacitância é a capacidade elétrica de um capacitor, ou seja, imaginemos um circuito em que temos um capacitor com uma carga Q e sua placa PA possue um potecial elétrico VA e sua placa PB tem um potencial elétrico PB. A ddp entre essas duas placas é U, logo, a capacitância desse capacitor é determinado através da relação entre a carga Q e sua ddp, representado através da equação: 6) Para cada uma das duas posições da chave (carga e descarga), desenhar um diagrama de circuito e indicar o sentido da corrente usando as setas. Carga Descarga 14 7) Com os valores obtidos nos passos 12 e 13, construa os gráficos Vc(t) para carga e descarga do capacitor. Gráfico Vc (t) da fase de carga Gráfico Vc (t) da fase de descarga 8) Faça uma pesquisa e descreva qual a(s) equaçâo(ões) da tensão em um capacitor que envolve os tempos de carga e descarga. A tensão do capacitor é: Vc(t) = Vo 0 2 4 6 8 10 12 0 10 20 30 40 50 60 Gráfico Vc (t) - CARGA 0 2 4 6 8 10 12 14 0 20 40 60 80 100 Gráfico Vc (t) - DESCARGA 15 E a corrente é: ic(t) = io Na carga do capacitor: Vo(t) = V(1- ) A constante do tempo do capacitor é representada por Ʈ = R x C, e sua unidade é o segundos (s). Quanto mais o Ʈ, maior o tempo de carga e descarga, e quando t > 5Ʈ, o circuito está em regime permanentemente, ou seja, está com a tensão. A tensão no copacitor em relação ao tempo é: Vo(t) = ε x Para o equacionamento das fórmulas correspondentes a carga do capacitor, consideramos que o capacitor esteja totalmente descarregado. Nessas condições, a queda de tensão no resistor é dada através da fórmula V = R.I, a tensão no capacitor é dada por Vc = q/C, e I = dq/dt. A partir dessas formulas podemos deduzir que a tensão no capacitor carregado é dado pela formula: Vc(t) = q(t)/C. Para o equacionamento do tempo de descarga de um capacitor, iremos assumir que o capacitor se encontra totalmente carregado e o capacitor será descarregado sobre o resistor, logo temos que Vc + Vr = 0, R.I + q/C = 0, R dq/dt + q/C = 0, dq/dt + Q/RC = 0, obtenha-se para a tensão no capacitor Vc(t) = q(t)/C. 9. Com a(s) equação(ões) da questão 8, juntamente com os valores do capacitor e do resistor do item 10, tente construir os mesmos gráficos de carga e descarga da tensão Vc(t) da questão 7. Carga e descarga de um capacitor DC 16 3.0. EXPERIMENTO 12: INDUTOR EM REGIME DC 3.1. MATERIAIS UTILIZADOS Plugue em ponte (9) Soquete de Lâmpada com plugue Lâmpada incandescente de 6V Contato fico para chave faca Contato móvel para chave faca Núcleo em U com Núcleo em I Parafuso de retençãp do núcleo em U Plugue de conexão da bobina (2) Bobina 300/600 espiras Bobina 600/1200 espiras 3.1.1. ITENS ADICIONAIS Placa de circuito Fonte de tensão, 6V DC 3.2. PROCEDIMENTO REALIZADO 1. Foram inseridos os componentes como ilustrado na placa de circuitos; 2. Na bobina 300/600 espiras, foram fixados os dois plugues de conexão da bobina nas extremidades correspondentes a 600 espiras. Em seguida, fora fixados o conjunto na placa de circuitos, pelos plugues de conexão, na posição indicada; 3. Foi inserido o núcleo em U na bobina, deixando o segmento livre para cima; 4. A segunda bobina 600/1200 espiras foi deslizada, com os terminais virados para cima, no segmento livre do núcleo em U; 5. O lado polido do núcleo em I foi prendido usando o parafuso de fixação, para travar no segmento central do núcleo em U; 6. Conforme ilustrado, o suporte da lâmpada foi montado nos terminais superiores da bobina de 600 espiras e a lâmpada de 6V foi instalada; 17 7. A chave S foi aberta; 8. A fonte de alimentação foi conectada corretamente, dando atenção às polaridades e posição na placa; 9. A chave S foi fechada por cerca de 5 segundos e aberta novamente. O efeito resultante na lâmpada foi observado. O passo foi repetido mais duas vezes. 10. A chave S foi fechada rapidamente e repetidamente enquanto o efeito resultante na lâmpada incandescente foi observado. 3.3. RESULTADOS OBSERVADOS Sabe-se que quando uma bobina está conectada em um circuito com fonte de alimentação em DC, dois processos ocorrem: Carga e Descarga. 3.4. RESPOSTAS DAS QUESTÕES 1. O que acontece quando a chave é fechada e aberta (item 9)? De imediato, o fechamento da chave não resultou na condução de energia luminosa para a lâmpada, pois, a corrente não atinge sua intensidade máxima de imediato. A corrente à circular pelas espiras do indutor, cria um campo magnético cujo as linhas de força ao se expandirem cortam as outras espiras do mesmo indutor. O resultado é a indução de uma corrente que tende a se opor justamente aquela que está sendo estabelecida. 2. O que acontece quando a chave é fechada e aberta rapidamente (item 10)? A lâmpada incandescente acendeu o pequeno filamento. Quando abrimos e fechamos a chave rapidamente, a corrente atinge sua intensidade máxima de imediato e cresce mais rapidamente através das espiras. 3. Existe uma conexão elétrica entre as duas bobinas? Desenhe um circuito elétrico envolvendo os elemetos usados no experimento. 18 Não existe conexão entre as duas bobinas. O que ocorre na realidade é uma indução de energia, já que a bobina é um indutor, ele armazena energia na forma de campo magnético. O indutor não oferece resistência quando a corrente é alternada. Circuito representativo do experimento 12 4. Com base no esquema elétrico na questão 3, como explicar os comportamentos observados no experimento (questão 1 e 2)? Quando a chave abre e fecha uma única vez, a V torna-se negativa, e a lâmpada fica em condução até que a energia do indutor se descarregue. Para que a lâmpada continue ligada, a energia do indutor deve ser carregada novamente, com a shave fechada. 5. Porque as bobinas são inseridas com núcleos? Os núcleos de ferrite, concentram de maneiramais eficiente o campo magnético, tendo como consequência a maior imunidade a ruídos provocados por variações de corrente elétrica, ou seja, a bobina se torna mais “ativa” que as de núcleo de ar. 19 4.0. EXPERIMENTO 13: IMPEDÂNCIA DA BOBINA 4.1. MATERIAIS UTILIZADOS Plugue em ponte Soquete de lâmpada com plugue Lâmpada incandescente de 6V Contato fixo para chave faca Contato móvel para chave faca Plugue de conexão da bobina Núcleo em I Bobina de 600/1200 voltas 4.1.1. ITENS ADICIONAIS Placa de circuito Fonte de tensão, 6V DC Fonte de tensão 4V AC 4.2. PROCEDIMENTO REALIZADO 1. Inseriu-se os componentes na placa como indicado no roteiro; 2. Abriu- se a chave S; 3. Na bobina de 600/1200 espiras, foi fixado os dois plugues de conexão da bobina nas extremidades correspondentes a 1200 espiras. Em seguida o conjunto foi fixado na placa de circuitos, pelos plugues de conexão, na sua respectiva posição; 4. A lâmpada foi inserida no soquete. 4.3. RESULTADOS OBSERVADOS Na parte 1, foi conectado a fonte de 6V DC com sua devida polaridade para que a chave S fosse fechada e observado o efeito na lâmpada incandescente de 6V. Em seguida o núcleo em I foi inserido na bobina e continuou-se observando o efeito 20 na lâmpada. A chave foi aberta novamente, a fonte de tensão DC desconectada e o núcleo em I retirado da bobina. Na parte 2, a fonte conectada foi a de 4V AC (alternada), mas no mesmo circuito. A chave foi fechada e observado seu efeito sobre a lâmpada sem o núcleo I. Em seguida o núcleo I foi inserido na bobina e observado o efeito resultante na lâmpada. A chave foi aberta e a fonte desligada. 4.4. RESPOSTAS DAS QUESTÕES 1. Como a lâmpada incandescente responde no circuito DC? A lâmpada incandescente acende com uma alta intensidade luminosa, mas quando o núcleo em I é inserido a intensidade diminui gradualmente. 2. Como esse fenômeno pode ser explicado? Quando o núcleo em I é inserido, há a variação de fluxo magnético no circuito o tornando um circuito induzido. A aproximação desse ímã (núcleo em I) em relação a espira, origina uma força eletromotriz (fem) e a consequente corrente induzida. Está corrente irá produzir um fluxo magnético induzido que se oporá a variação do fluxo magnético do indutor, isso explica porque a luminosidade da lâmpada diminui já que a geração de energia elétrica para acender a lâmpada vem da aproximação ou no afastamento do ímã. 3. Como a lâmpada incandescente responde no circuito AC? Assim como no circuito AC, a lâmpada incandescente teve uma intensidade luminosa alta, mas quando o núcleo em I foi inserido se degradou de tal forma que quase apagou. A lâmpada ficou apenas com uma pequena carga de energia luminosidade em seu filamento. 4. Como esse fenômeno pode ser explicado? Em um circuito de corrente alternada, além da resistência ôhmica influenciar na corrente também há a reatância indutiva, ou seja, a corrente alternada encontra uma resistência gerada pelo campo magnético criado pelo indutor. Essa resistência varia de acordo com a frequência da corrente alternada já que essa resistência 21 (reatância indutiva) é diretamente proporcional a frequência (quanto maior a frequência da corrente, maior a reatância indutiva). E quando o núcleo em I é inserido e o campo magnético alterado (assim como em regime DC) além do mesmo prejudicar a passagem da corrente ainda há a influência da frequência que se torna menor gerando o quase apagamento da lâmpada. 5. Qual a diferença das resistências da bobina nos circuitos DC e AC? No circuito de corrente contínua (DC), ocorre o processo de carga e descarga 6. Quais variáveis influenciam no valor da resistência AC da bobina? A resistência R (Ω) em circuitos de corrente alternada é substituída pelo indutor XL (H), onde H é henrys. Usa-se a lei de Ohm para se calcular IL (A) e VL (V) através da seguinte forma: XL = VL/IL. Logo as variáveis que influenciam são a corrente e tensão da reatância indutiva. 22 5.0. EXPERIMENTO 14: IMPEDÂNCIA DE UM CAPACITOR 5.1. MATERIAIS UTILIZADOS Plugue em pote (3) Soquete de Lâmpada com plugue Lâmpada incandescente de 6V Contato fixo para chave faca Contato móvel para chave faca Capacitor de 4700 µF 5.1.1. ITENS ADICIONAIS Placa de circuito Fonte de tensão, 6V DC Fonte de tensão, 4V AC 5.2. PROCEDIMENTO REALIZADO 1. Foram inseridos os componentes como ilustrado na placa de circuitos; 2. Foi observado que a polaridade do capacitor estava correnta quando inserido no circuito; 3. A chave S foi aberta; 4. A lâmpada de 6V foi inserida no soquete. PARTE 1: 1. A fonte DC foi conectada com a polaridade correta. A fonte foi ligada; 2. A chave S foi fechada e o efeito da lâmpada foi observado; 3. A chave S foi aberta novamente, e a fonte DC foi desligada. PARTE 2: 1. A fonte 4V AC foi conectada no circuito. A fonte foi ligada; 2. A chave S foi fechada e o efeito da lâmpada foi observado; 3. A chave S foi aberta novamente e a fonte AC foi desligada. 23 5.3. RESULTADOS OBSERVADOS Observou-se que na parte 1 do experimento, a lâmpada acende e apaga gradativamente e na parte 2, a lâmpada permaneceu acesa. 5.4. RESPOSTAS DAS QUESTÕES 1. O que acontece quando a chave no circuito DC é fechada? A lâmpada acende, mas apaga gradativamente. 2. Como esse fenômeno é explicado? O capacitor é composto por duas armaduras, uma com um polo positivo Q e outra com o polo negativo -Q e a transferência de carga ocorre de uma armadura para a outra para o carregamento do capacitor. Cada vez que a carga dq passa de uma armadura negativa para a positiva, há um de energia potencial elétrica que é armazena no material dielétrico que fica localizado entre as armaduras. O que fez a lâmpada apagar gradativamente é o cessamento das resistências entre seus terminais. 3. Como o capacitor se comporta carregado no circuito DC? Quando o capacitor inicia seu processo de carga, com o aumento gradativo da tensão entre seus terminais, consequentemente teremos a diminuição da corrente de forma exponencial até esse valor ser zero, quando estiver totalmente carregado, ou seja, quando está totalmente carregado a corrente deixa de fluir. 4. O que acontece quando a chave é fechada no circuito AC? A lâmpada permanece acesa. 5. Como esse fenômeno é explicado? Em circuito AC, as armaduras estão submetidas a troca sucessiva de polaridade da tensão aplicada. A cada semicírculo, a armadura que recebe potencial positivo entrega elétrons a fonte, enquanto que a armadura que está ligada no potencial negativo recebe elétrons. Com a troca sucessiva de polaridades, uma mesma armadura durante um semicírculo recebe elétrons da fonte e devolve elétrons para a fonte. Há, portanto, a movimentação de elétrons ora entrado, ora 24 saindo da armadura, isso significa que há a passagem de corrente alternada no circuito resultante na lâmpada acesa. 6. Como o capacitor se comporta em circuito AC? O comportamento de um capacitor em um circuito de Corrente Alternada é a consequência direta do que ele manifesta no caso de uma tensão contínua. Ou seja, o capacitor se comporta como um Circuito Aberto em Corrente Contínua, já em Corrente Alternada, ele se comporta como uma Resistência. 7. Quais variáveis influenciam no valor daresistência AC do capacitor? No capacitor, a resistência a passagem de corrente elétrica é denominada reatância capacitiva (Xc) e as variáveis que influenciam essas resistências são: frequência (f) dada em Hz e capacitância do capacitor que é dada em F. 8. Faça uma pesquisa e descreva a equação que envolve a impedância de um capacitor. Considerando o valor do capacitor usado no experimento, calcule o valor da impedância deste capacitor (em condições AC e frequência de 60Hz). A impedância é representada pela letra Z e medida em Ohms (Ω). O Calculo da impedância total é feito da seguinte forma: 1) Some as resistências do mesmo circuito Série: R = R1 + R2 + R3... Paralelo: R = 1 / R1 + 1 / R2 + 1 / R3 ... 2) Some valores similares de reatância no mesmo circuito. Indutores em série: Xt = XL1 + XL2 + ... Capacitores em série: Ct = XC1 + XC2 + ... Indutores em paralelo: Xt = 1 / (1/XL1 + 1/XL2 ...) Capacitores em paralelo: Ctl = 1 / (1/XC1 + 1/XC2 ...) 3) Obtenha a reatância total através da subtração das reatâncias indutiva e capacitiva. Xtotal = |XC - XL| 25 4) Calcule a impedância com resistências e reatâncias em série. Z = √(R2 + X2). 5) Calcule a impedância com resistências e reatâncias em paralelo. Z = R + jX onde j é o componente imaginário: √(-1). 26 6.0. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante disso, os capacitores não estão apenas presentes nas fontes, mas em nosso cotidiano nos diversos equipamentos eletrônicos como placas de vídeo ou placa mãe e, é de conhecimento universal que os mesmos necessitam de energia armazenada para seu bom e posterior funcionamento que é a finalidade de capacitores. Assim como os capacitores, os indutores ou bobinas também possuem a capacidade de armazenamento de energia, esse por sua vez o faz através de campo elétrico e além disso, é um opositor a corrente que passa por ele. Tendo controle do tipo de frequência seja ela alta (rejeitando-a) ou baixa. E a resistência ou oposição a essa passagem de corrente é a impedância, uma propriedade importante para a qualidade do som em headfones, por exemplo, já que funciona como um bloqueador de ruídos específicos para reprodução de áudios. Portanto, como qualquer aparelho eletrônico que necessite da passagem de corrente é de crucial importância saber o conhecimento de seus componentes internos para melhor funcionamento e aproveitamento de tal. Os experimentos também mostraram resultados satisfatórios. 27 REFERÊNCIAS http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/capacitores.htm https://midia.atp.usp.br/ensino_novo/eletromagnetismo/ebooks/indutores_indu tancia.pdf https://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor http://www.ufjf.br/fisica/files/2010/03/A06-Circuito-RC-2015-10-21.pdf http://macao.communications.museum/por/exhibition/secondfloor/MoreInfo/2_ 3_6_ResistanceInductance.html http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAXyoAL/capacitor-regime-dc https://www.infoescola.com/eletricidade/impedancia-eletrica/ https://weslleywmn.wordpress.com/2013/05/24/indutores-e-capacitores/ http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/49-curiosidades/1499- art221a.html?start=1 http://eletronicos.etc.br/para-que-sao-usados-os-indutores/