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Introdução
 	O papel da escola da atualidade é formar cidadãos capazes a desenvolver habilidades em que o mesmo possa estar inserido dentro do contexto da realidade escola/sociedade, em que ambas possa estar interligadas entre si, em que a realidade da nossa atual conjuntura seja trabalhada dentro de sala, interligando assuntos e sendo trabalhadas questões atuais dentro de sala e preparando indivíduos capazes de viver na nossa sociedade atual.
	A educação infantil abre portas para nossa futura geração, varias escolas espalhados por todo o país recebem muitas crianças todos os anos, e as mesmas tem um papel fundamental na formação da sociedade que teremos no futuro, pois, a realidade não pode estar longe da pratica, e o papel da escola e dos professores é bem desafiador, principalmente a educação infantil que e o “berço” de entrada para receber nossas crianças em que muitas já vivem influenciadas por diversos fatores externos, em que cabe a escola receber, acolher e preparar estas crianças para o futuro que se aproxima não tão distante de nossa realidade
	O presente trabalho vem mostrar que e possível debater assuntos atuais, através da ludicidade dentro de sala, ou seja, aprender brincando torna tudo mais fácil, o plano de aula desenvolvido direcionado para o Infantil IV vai trazer questões atuais de valores e respeito ao próximo que será trabalhado através de teatro de fantoches com atividades diversas desde a criação ate o manuseio do material.
2. Desenvolvimento
2.1 – Educação Infantil
	De acordo com as DCNEIs (Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil/2010), a educação deve ser entendida como:
 Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.
Nesse trecho são elencados os princípios básicos na definição do que é a educação infantil e como ela deve ser executada, trazendo em seu contexto definições bem importante em que uma delas é que deve ser dever do estado garantir a oferta de garantir uma educação infantil publica gratuita e de qualidade sem requisito de seleção, ou seja, esse é ponto muito importante que consideramos na educação Infantil, onde a mesma deve acolher nossas crianças sem distinguir, sem excluir nenhum destes pois todos devem ter direito a essa assistência, a essa educação igualitária, sem exclusão, pois, e na educação infantil que as crianças terão seu cartão de entrada para a escola, e comunidade, é lá onde terão um inicio de um novo ciclo, onde serão preparados para viver em sociedade, aprenderão valores e desenvolverão habilidades físicas e cognitivas, juntamente com a escola e seus profissionais, e isso requer que tenhamos um sistema educacional de qualidade, assim como de diz nas diretrizes.
Para Freinet (1996) e através da experimentação concreta que a criança aprimora e compreende o mundo real, ou seja, um objeto em que a criança possa pegar experimentar e entender como ele funciona vai trazer conhecimentos novos para ela, fazendo com que a mesma, possa desenvolver mais interesse pelo mesmo e com isso, esse momento acaba ficando mais marcado em sua memoria, podendo assim, serem trabalhadas questões relevantes para a criança desenvolver suas habilidades e relações para conviver com as demais pessoas e com meio social a que a mesma estar se inserindo.
Na educação Infantil um dos pontos mais relevantes para atuação do professor é desenvolver atividades especificas, ou seja, que tenham a ver com o interesse da criança, que não seja algo, mecanizado somente pelo professor, mas que o professor possa despertar o interesse das crianças nas atividades propostas de acordo, com a necessidade de seus alunos, atribuindo atividades que estejam interligadas a praticas do dia a dia de deus alunos, para que os mesmos possa assimilar o que estão vendo dentro de sala, ao seu dia, e com isso não tornar a educação e a escola algo distante da pratica, e que possa ser trabalhadas questões em que os alunos se utilizem das mesmas no decorrer do seu dia a dia.
2.2- Ludicidade
Segundo Pedroza (2005), o termo “lúdico” refere-se a “jogar” e “brincar”. O lúdico é algo que permeia tanto o universo infantil como o adulto há muito tempo. De acordo com Piaget: “somente a educação pode salvar nossas sociedades de uma possível dissolução, violenta ou gradual” (Piaget, 1934c, p.31).
Atualmente se fala mundo em ludicidade, em se aprender brincando, mais devemos constatar como futuros profissionais da educação, e principalmente na educação infantil, se estão, construindo esse conhecimento de forma lúdica, deixando para trás, aquelas formas padronizadas, em que fomos alfabetizados, e estamos criando, se reinventado e se utilizando dessa técnica para transferir, conhecimento de forma bem gradual e dinâmica, para nossas futuras crianças, que essa técnica, possa ser realmente utilizada dentro de sala, para marcar nossos alunos de forma, que o conhecimento seja repassado de forma prazerosa.
As diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil destaca a criança como o foco do processo educativo, na mesma pode-se compreender que, a criança como sendo o centro desse processo deve estabelecer relações com o mundo externo e cabe aos profissionais estarem bem capacitados para levarem a estas crianças atividades dirigidas que possam trazer conhecimentos para a mesma, compreenderem através do brincar investigar e compreender o mundo a sua volta.
Percebe-se então que esta pratica lúdica na educação infantil deve se algo constante, pois a mesma vai possibilitar ao professor bom resultados para seus alunos, como também, os alunos vão demonstrar mais interesse pelas aulas apresentadas e com isso apreenderam mais e irão assimilar melhor a mensagem central apresentada pelo professor em suas aulas, é como (Kishimoto, 1993, p.110), nos mostra que: 
Brincando [...] as crianças aprendem [...] a cooperar com os companheiros [...], a obedecer às regras do jogo [...], a respeitar os direitos dos outros [...], a acatar a autoridade [...], a assumir responsabilidades, a aceitar penalidades que lhe são impostas [...], a dar oportunidades aos demais [...], enfim, a viver em sociedade.
	Pode-se perceber que o currículo na educação infantil funciona bem desta forma, pois brincando o professor deve tentar com as atividades propostas repassar as crianças, estes conhecimentos em que muitas ainda não estão habituadas a fazerem como obedecer, respeitar, aceitar, muitas comecem a assumir responsabilidades, comecem a entender como funcionam as penalidades, como destaca o autor é o inicio de um ciclo em que o professor estar atento a levar estes princípios básicos, para que os mesmos comecem a compreender, para que possa conviver uns com os outros.
	É na infância que a criança aprende a demonstrar seus desejos suas vontades e é no brincar que a mesma demonstra interesse pelas atividades propostas cabe ao professor aproveitar desse meio e extrair das crianças suas melhores habilidades, como também e através do brincar que o professor pode estar trazendo atividades que possam repassar valores e ensinamentos em que possa trabalhar as crianças de acordo com seus desejos e necessidades, sabemos que cada criança terá seu estilo e seu jeito de ser, e é nesse momento em que o professor terá a chance de descobrir, como cada criança é, e subsequente terá mais chances posteriormente de trabalhar outras atividades direcionadas ao estilo e jeito de cada, criança já conhecendo como cada uma é.
	De acordo com Campos (1996), o mesmo destaca a ludicidade em suas palavras como a ponte facilitadorada aprendizagem, ou seja, cabe ao professor utilizar esta técnica como uma forma facilitadora de aprendizagem para seus alunos, o lúdico deve motivar e chamar atenção das crianças para as aulas ministradas cabe ao professor ter um bom planejamento de suas aulas de forma a despertar o interesse das crianças para a mesma.
 Quando o professor consegue transmitir bem a mensagem de sua aula, para seus alunos, tudo se torna mais satisfatória para todas, pois, os mesmo, tanto professor quanto as crianças terão resultados significatórios que perpetuaram ao longo de suas vidas.
2.3 – Teatro de fantoches
2.4 - PLANO DE AULA
	
EXEMPLO DE PLANO DE AULA - EDUCAÇÃO INFANTIL
Turma: 	
	ACOLHIDA
	Descrever como será feito esse momento, com jogos, massinha, contação de histórias. Pensar nos momentos de chegada e de possibilidades de acordo com a vivência de seu período.
	ROTINA
	Relatar como será feita diariamente. Exemplo: chamada, contagem dos alunos, quantos meninos, quantas meninas...
Nesse momento mostrar os projetos que irão acontecer. Exemplo: HORA DO CONTO: 10h; ED. FÍSICA 11h...
	OBJETIVOS
	Objetivos que garantam e favoreçam o desenvolvimento da criança, pensando, principalmente, em suas especificidades (faixa etária). Os objetivos são do aluno, o que se espera que ele alcance no dia, por isso utilize verbos como: Identificar, compreender, experimentar, perceber, conhecer, apreciar, pesquisar, entre outros.
	CAMPOS	DE EXPERIÊNCIAS
	Os campos de experiências estão contemplados nas áreas de conhecimento do Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil (RCNEI), nos itens a seguir:
*Introdução
A Criança
Educar e Cuidar
*Formação Pessoal e Social
Identidade e autonomia
* Conhecimento de Mundo:
Movimento
Música
Artes Visuais
Linguagem Oral e Escrita
Natureza e Sociedade
Matemática
	SABERES	E CONHECIMENTOS
	Quais os conteúdos fundamentais que poderão ser identificados e reconhecidos a partir dos objetivos?
	
METODOLOGIA
	Como as atividades serão propostas? Que tipo de organização será utilizada ao longo da aula? Quais são os possíveis questionamentos e problematizações diante das propostas realizadas?
	RECREIO
/INTERVALO
	Especificar o horário!!!!
	MATERIAIS
	Listagem dos materiais que serão usados na experiência e respectivas quantidades. Pensar também nos tempos de espera/transição/elementos da rotina.
	AVALIAÇÃO/ OBSERVAÇÃO
	Realizar apontamentos com critérios claros e intencionais, mas abertos também para a observação de comportamentos, ações e reações inesperadas das crianças diante da experiência ou em algum momento da rotina. Esse registro pautará na elaboração dos pareceres avaliativos, levando o professor a refletir sobre sua prática, pontuando avanços e necessidades das crianças, subsidiando a elaboração das próximas propostas e intervenções a serem feitas. É importante informar sobre as possíveis adaptações realizadas no planejamento e o motivo de tais alterações. Pode-se considerar ainda descobertas e interesses das crianças, bem como ideias que surgirem a partir da experiência (professor e criança).
Referencias
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2010.
CAMPOS, D. M. S. Psicologia da Aprendizagem, 19º ed., Petrópolis: Vozes, 1986.
PEDROZA, R.L.S. Aprendizagem e subjetividade: uma construção a partir do brincar.
Revista do Departamento de Psicologia – UFF. Niterói, v. 17, n. 2, p. 61-76, Jul./Dez., 2005.
 
FREINET, Cèlestin. Pedagogia do bom senso. São Paulo: Martins Fontes,1996.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais infantis. São Paulo: Vozes, 1993.
LEIF, Joseph; BRUNELLE, Lucien. O jogo pelo jogo: a atividade lúdica na educação de crianças e adolescentes. Zahar, 1978.