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Resumo Teoria Clássica da adm

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Resumo sobre a Teoria Clássica da Administração 
 
Gabriela Pilegi Ibata 
22 de abril de 2014 
 
A Teoria Clássica da Administração foi criada por Henri Fayol a partir de 1910 paralelamente ao 
desenvolvimento da Administração Científica nos Estados Unidos por Taylor e outros 
engenheiros.  
O objetivo de ambas escolas de pensamento administrativo era o mesmo, alcançar a máxima 
eficiência, porém elas se diferenciavam pelo do meio de atingí­la, Fayol focou­se na estrutura 
empresarial necessária para obter tal resultado enquanto a Administração Científica enfatizava 
a racionalização do trabalho do operário e a somatória do desempenho individual. 
 
Fundamentos da Teoria clássica  
 
Fayol acreditava que o sucesso de uma empresa pode ser atingido através de um sistema de 
administração descrito em Administration Industrialle et Genéralle(Administração industrial e 
geral), publicado em 1916.  
 
Nesse sistema as funções empresariais foram divididas em 6 partes, sendo elas : 
 
1.  Funções Técnicas: relacionadas à  produção de bens ou serviços da empresa, 
2.  Funções Comerciais: relacionadas à  compra, venda e permuta de matéria prima e 
produtos, 
3.  Funções Financeiras: relacionadas à  captação e gerência de capitais, 
4.  Funções de Segurança: relacionadas à  proteção e preservação de bens e das 
pessoas, 
5.  Funções Contábeis: relacionadas à  inventários, registros, balanços, custos e 
estatísticas, e 
6.  Funções Administrativas: coordena e sincroniza as demais funções. 
 
As funções administrativas tratam de coordenar as demais funções da empresa, elas podem 
ser divididas em 5 categorias de ações, sendo elas: 
 
1. Planejar: traçar os objetivos da empresa e utilizar planos de ações fundados na 
sondagem do futuro para cumprí­los, 
2. Organizar: coordenar os recursos da empresa (humanos, materiais e financeiros), de 
forma a alocá­los da melhor forma possível de acordo com o planejamento estabelecido, 
3. Comandar: fazer com que os subordinados executem o que deve ser feito, 
4. Coordenar: ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços coletivos rumo ao 
cumprimento das metas estabelecidas. 
5. Controlar: estabelecer medidas de desempenho. 
 
Essas funções não se restringem aos altos níveis empresa, mas se manifestam de forma 
proporcional a cada nível da hierarquia, nos níveis mais baixos funções administrativas são 
divididas com as outras funções empresariais e, a medida em que ascendemos na hierarquia, 
elas aumentam em volume e extensão. 
 
Princípios básicos da administração segundo Fayol 
 
1.  Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas a fim de 
aumentar a eficiência. 
2.  Autoridade e responsabilidade: autoridade é o poder de dar ordem e esperar a 
obediência e esponsabilidade é a consequência da autoridade, é o dever de prestar 
contas (essas duas forças devem se equilibrar). 
3.  Disciplina: necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para 
todos os funcionários. 
4.  Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um chefe. 
5.  Unidade de direção: cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo 
devem seguir um plano em comum. 
6.  Subordinação dos interesses individuais: o interesse geral da organização deve se 
sobrepor aos interesses individuais dos empregados. 
7.  Remuneração: a remuneração do pessoal deve ser suficiente pra manter a satisfação 
dos funcionários e da organização. 
8.  Centralização: concentração do poder no topo da hierarquia. 
9.  Cadeia escalar : defesa da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de 
autoridade fixa. 
10.  Ordem: preservar um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. 
11.  Equidade: a justiça deve ser mantida em toda a organização. 
12.  Estabilidade dos funcionários: baixa rotatividade de empregados. 
13.  Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente seu sucesso. 
14.  Espírito de equipe: Harmonia e união entre as pessoas. 
 
Teoria da Administração  
 
Os autores clássicos pretendiam criar uma teoria da administração baseada na divisão do 
trabalho, especialização, coordenação e atividades de linha e de staff.O ponto de partida para 
isso foi a visão da administração como ciência, substituindo os métodos empíricos pelos 
científicos.  
 
Teoria da organização 
 
A Teoria Clássica concebe a organização em termos de estrutura, forma e disposição das 
partes que a constituem, além do inter relacionamento entre essas partes. 
 
Divisão do trabalho e especialização 
 
A organização se constitui a partir de uma divisão de trabalho claramente definida. 
Essa divisão pode ocorrer de duas formas : 
● Vertical: através de uma hierarquia. 
● Horizontal: segundo os diferentes níveis de atividades da organização ( divisão em 
departamentos). 
 
Coordenação   
 
Para Fayol, coordenação é a reunião, unificação de toda atividade e esforço, ela deve ser 
baseada em uma comunhão de interesses e indica a existência de um alvo em comum para 
toda a empresa. A pressuposição básica era que quanto maior a empresa, maior a 
necessidade de coordenação. 
 
Conceito de linha e staff 
 
Fayol dava preferência para a organização linear que se baseia em princípios de: 
 
● Unidade de comando:  
● Unidade de direção 
● Centralização de autoridade 
● Cadeia escalar ( hierarquia) 
 
Para que os órgãos de linha possam se dedicar exclusivamente às suas funções são 
necessários outros órgãos prestadores de serviço para a execução de tarefas estranhas às 
atividades dos órgãos de linha. Esses órgãos prestadores de serviço, denominados órgãos de 
staff ou de assessoria, fornecem aos órgãos da linha de serviços instruções, concelhos, 
recomendações, consultas e assessorias. 
 
Referências  
 
FAYOL, Henri. Administração Industrial e Geral. 10.ed. São Paulo : Atlas, 1990. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: Uma visão abrangente da 
moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 
MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução 
digital. 3. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2000.

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