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Resumo Sistema Nervoso Simpático O Sistema Nervoso Simpático, complementa o SNP, já falado anteriormente. Apesar de na maioria das funções estes serem antagónicos, o mecanismo nunca é de tudo ou nada, ou seja, quando há aumento do tónus simpático, o tónus parassimpático continua lá, apenas há maior ação do SNS. Este, como já havia referido no primeiro documento, tem uma ação que assenta nos parâmetros “Fight or Flight”, sendo responsável sobretudo por induzir estados hipercinéticos no organismo, ao contrário do que ocorre com o SNP. No outro documento que vos enviei, temos as ações do SNS, bem como a sua distribuição anatómica e qual o neurotransmissor principal, que é a Noradrenalina. Muita ATENÇÃO, não esquecer que apesar de na junção efetora o recetor ser sensível à noradrenalina, os gânglios simpáticos são ativados pela ACETILCOLINA, porque são recetores colinérgicos, nomeadamente do tipo nicotínicos. Transmissão Adrenérgica As catecolaminas derivam todas do mesmo percursor, a L-tirosina, que é transformada em L- Dopa, após transporte para a terminação adrenérgica. Por sua vez, a L-dopa é convertida a Dopamina, outro neurotransmissor, sendo que esta apenas é convertida a Noradrenalina já dentro das vesículas sinápticas, pela Dopamina-beta- hidroxilase, presente APENAS nas vesículas dos neurónios noradrenérgicos. À semelhança do que vimos para o SNP, a libertação do neurotransmissor na fenda sináptica depende da libertação de cálcio, sendo que há libertação de alguns cotransmissores (ATP e peptídeos). Substâncias como as Anfetaminas, são independentes do Ca2+, uma vez que atuam a nível pré sináptico e a nível pós sináptico, atuando como um simpaticomimético de ação indireta. A noradrenalina, após a sua ação ao nível dos recetores, é inativada. No entanto, a inativação da noradrenalina difere bastante da inativação da acetilcolina. No caso da acetilcolina, temos uma inativação enzimática, através da ação da Acetilcolinesterase ao nível da fenda sináptica, num processo muito rápido, como já vimos. Já no caso da noradrenalina, a inativação faz-se através de um processo de recaptação para o neurónio pré- sináptico, através do transportador NET, mais lento, contudo, rápido o suficiente para garantir, numa situação fisiológica, uma ativação controlada dos recetores pós-sinápticos. Agora que já vimos a síntese e a recaptação da Noradrenalina, é importante não esquecer que, esta é também degrada. A degradação da Noradrenalina faz-se pela enzima MAO, que degrada outras monoaminas, encontrada abundantemente nas mitocôndrias no citoplasma das terminações nervosas. Neste caso específico, falamos da MAO A, sendo que existe ainda a MAO B, importante na degradação da dopamina, sendo referido no 2º semestre quando se fala de doenças neurodegenerativas ou que resultam de um desequilíbrio entre os vários neurotransmissores. Ainda existe a COMT, existente no fígado e no intestino, e que são importantes ao nível da terapêutica de doenças que afetem o SNC, na medida em que também metabolizam a dopamina. É menos problemático inibir ou estimular uma enzima que degrada neurotransmissores a nível do tubo GI, do que propriamente no SNC, pois os efeitos adversos serão muito menores. Para que não ocorra uma degradação excessiva, existe o mecanismo de proteção de recaptação a partir da fenda sináptica, com o NET. Para alem disso, um outro transportador, o VMAT, uma molécula que transporta monoaminas do citoplasma para as vesículas sinápticas, existente nas terminações noradrenérgicas e dopaminérgicas, pois este também é responsável pelo armazenamento em vesículas da dopamina, para que esta possa ser convertida em noradrenalina. Para além do transportador neuronal, o NET, que retira rapidamente a Noradrenalina da fenda sináptica, há ainda alguma noradrenalina que é recaptada de forma extra-neuronal, por um transportador que representa o Uptake 2 (o NET é o uptake 1), existente na glia ou a nível pós- sináptico. Desta forma, a noradrenalina é inativada, mas não estará tão prontamente disposta a ser utilizada novamente a nível pré-sináptico, sendo este transportador bastante importante. No futuro, pensa-se que alguns fármacos poderão vir a atuar neste transportador, parecendo uma terapêutica promissora no tratamento de algumas patologias cuja causa recai sobre o excesso de noradrenalina na fenda sináptica. Um bloqueador endógeno deste transportador é o cortisol (vulgo “hormona do stress”), daí que aquando de crises de ansiedade, alguns doentes experienciem palpitações, aumento marcado da PA e obstipação. Alguma noradrenalina é ainda dissipada através da corrente sanguínea, perdendo assim o seu efeito ao nível da fenda sináptica. Recetores Antes de prosseguirmos para os diversos tipos de recetores que compõem o sistema adrenérgico, iremos apenas rever algumas noções básicas. Muitas vezes, negligenciamos o facto de existirem recetores a nível pré sináptico, e a sua importância. São estes que são os responsáveis pela libertação, e consequente inibição por feedback negativo, dos neurotransmissores, sendo ativados pelos mesmos neurotransmissores, cuja libertação estão a regular, denominando-se assim de Autorrecetores. Existem depois os Heterorrecetores que são ativados por diferentes neurotransmissores, sendo estes responsáveis pela sua consequente ação ao nível dos vários sistemas. Um caso particular é o caso da Guanetidina, um fármaco que funciona como um falso substrato. Ou seja, este é em tudo igual à noradrenalina, sendo reconhecido por todos os transportadores, armazenado nas mesmas vesículas e libertado de igual maneira. A sua afinidade para os recetores pós sinápticos é igual à da noradrenalina e por isso, esta liga-se efetivamente, no entanto, não tem capacidade de os ativar, comportando-se como um simpaticolítico de ação indireta. No sistema Adrenérgico temos então 2 grupos de recetores: Recetores ALFA: têm maior afinidade para a noradrenalina do que para a adrenalina ou para a isoprenalina. Dentro deste grupo, destacamos 2 tipos de recetores: Recetores alfa 1: Recetores Metabotropicos, acoplados positivamente a proteína Gq >PKCPIP2 IP3 + DAG >ca2+ intracelular contração músculo liso (vasos) Recetores alfa 2: também metabotrópicos, acoplados à Proteína Gi Inibição da Adenilciclase <AMPc inibição dos canais de Ca2+ e estimulação dos canais de K+ Inibição do sistema nervoso. Estes estão sobretudo expressos a nível pré-sináptico, funcionando como autorrecetores que inibem a libertação de noradrenalina para a fenda sináptica (Como já havíamos visto, qualquer mecanismo que iniba os canais de cálcio dependentes de voltagem, inibe a libertação de neurotransmissores, sendo este um mecanismo de regulação muito importante!), ou como heterorrecetores, na medida em que funcionam também como inibidores da libertação de acetilcolina, aquando de cruzamento do SNP e do SNS, dependendo a sua ação do tónus predominante do órgão em questão. Embora não muito expressos a nível da junção neuro-muscular, existem alguns, que levam à contração do músculo. Estes inibem ainda a libertação de insulina a nível pancreático. Recetores BETA: estes têm maior afinidade para a isoprenalina do que para a noradrenalina, dividindo-se em 3 grupos, os Beta 1, Beta 2 e Beta 3, sendo que todos se encontram acoplados à Proteína Gs, com ativação da PKA, aumento da atividade da Adenilciclase >AMPc Relaxamento do Músculo Liso. O Recetor beta 1 encontra-se predominantemente a nível cardíaco, sendo inotrópico e cronotrópico positivo. Comisto aumenta a FC e consequentemente o DC. O Recetor beta 2 encontra-se predominantemente ao nível do músculo liso, afetando os vasos, bem como os brônquios, sendo importante na broncodilatação. O Recetor beta 3 leva a um relaxamento da bexiga e é responsável pela lipólise. É preciso perceber que estes efeitos, nomeadamente ao nível dos vasos e do coração dos recetores beta adrenérgicos, são muitas vezes contrariados por um feedback negativo, advindo do BARORREFLEXO. Basicamente lembrem-se que a pressão arterial (PA), é um dos mecanismos básicos da homeostasia e que por isso, vai ser constantemente avaliada e regulada. Como PA=DCxRVP, e DC=VSXFC, então surge um equilíbrio entre estes 2 sistemas, vasos e coração. Assim, algo que cause vasodilatação, levará a uma taquicardia reflexa, pois >FC=>DC, compensando a <RVP. Por outro lado, mas de forma menos marcada, pois as alterações na RVP são a maior condicionante nas alterações da PA (especialmente diastólica), uma bradicardia induz vasodilatação e vice-versa. É sempre importante que este raciocínio esteja bem presente, pois num doente, é preciso avaliar não só o efeito direto do fármaco que estamos a administrar, mas também os efeitos, que por feedback, de modo a manter a homeostasia, vão surgir. A ação predominante de um agonista α é o aumento da pressão arterial, acompanhado de um aumento da resistência periférica e de um ligeiro aumento da frequência cardíaca. No caso de um agonista predominantemente β, a ação vai ser principalmente marcada na frequência cardíaca, sem grande efeito na pressão arterial. As catecolaminas têm também uma ação amplificadora sobre o metabolismo das células, que é imitada por todos os simpáticomiméticos de ação direta ou indireta. O aumento do metabolismo, associado a uma redução do apetite (ação central) levam à redução do peso ponderal, o que acontece normalmente como consequência do abuso de cocaína ou de anfetaminas. Os agonistas β1 são os mais relevantes a nível das células musculares e hepáticas, aumentando o seu metabolismo, ou seja, a produção de energia. Esta acção é feita por estimulação da conversão inicial de glicogénio em glicose-1 -fosfato e inibição o processo inverso. Os agonistas α1 são também relevantes no processo de produção de energia a nível hepático. A nível do adipócito os mais importantes são os agonistas β3, que aumentam a actividade da lipase, reduzindo a acumulação de lípidos. Fármacos Simpaticomiméticos Os efeitos da estimulação Simpática são mediados por libertação da norepinefrina (noradrenalina) que ativa os adrenorecetores a nível pós sináptico, ou através de estímulos que levem à libertação de epinefrina (adrenalina) pela medula da supra-renal (como o stress). Assim, a norepinefrina comporta-se como um neurotransmissor e a epinefrina como uma hormona. Dentro dos fármacos que mimetizam as ações do SNS, podemos agrupa-los pelo modo de ação e pelo espectro de recetores que conseguem ativar. Fármacos Simpaticomiméticos . Os efeitos das catecolaminas são mediados por receptores de superfície celular. Os adrenoceptores são típicos receptores acoplados à proteína G. A proteína receptora tem um N-terminal extracelular, atravessa a membrana sete vezes (domínios transmembrana), formando três alças extracelulares e três intracelulares, e tem um C-terminal intracelular. Elas são acopladas a proteínas G que regulam várias proteínas efetoras. Cada proteína G é um heterotrímero composto de subunidades α, β e γ. As proteínas G são classificadas com base nas suas subunidades α distintivas. Entre as proteínas G de importância particular para a função adrenoceptora estão incluídas Gs, estimuladora da adenililciclase; Gi e Go, inibidoras da adenililciclase; e Gq e G11, que acoplam receptores α à fosfolipase C. A ativação de receptores acoplados à proteína G por catecolaminas promove a dissociação do difosfato de guanosina (GDP) da subunidade α da proteína G apropriada. O trifosfato de guanosina (GTP), então, liga-se a essa proteína G, e a subunidade α dissocia-se da unidade β- γ. A subunidade α ligada ao GTP ativado regula, então, a atividade de seu efetor. Os efetores de subunidades α ativadas por adrenoceptor incluem adenililciclase, GMPc fosfodiesterase, fosfolipase C e canais iônicos. A subunidade α é inativada por hidrólise do GTP ligado a GDP e fosfato, e pela reassociação subsequente da subunidade α com a subunidade β-γ. De ação Direta Atuam, ativando diretamente os recetores adrenérgicos, a nível pós- sináptico. De ação Indireta Aumentam as ações das catecolaminas endógenas. Através do deslocamento de catecolaminas armazenadas ou da diminuição da sua depuração. Através da inibição da sua recaptação ou do bloqueio do metabolismo enzimático. Catecolaminas endógenas A epinefrina é um agonista de receptores α e β e, por isso, é um vasoconstritor e estimulante cardíaco muito potente. A elevação na pressão sanguínea sistólica que ocorre após a libertação ou administração de epinefrina é causada por suas ações inotrópicas e cronotrópicas positivas no coração (predominantemente receptores β1) e pela vasoconstrição induzida (receptores α). A epinefrina também ativa receptores β2 em alguns vasos (p. ex., vasos sanguíneos dos músculos esqueléticos), levando à sua dilatação. Em consequência, a resistência periférica total pode na verdade diminuir, explicando a queda abrupta na pressão diastólica, por vezes observada com a epinefrina IV. A norepinefrina é um agonista de receptores α1 e α2. A norepinefrina também ativa receptores β1 com potência semelhante à epinefrina, mas tem relativamente pouco efeito sobre receptores β2. Em consequência, a norepinefrina aumenta a resistência vascular periférica e a pressão arterial tanto diastólica como sistólica. A ativação barorreflexa compensatória, tende a suplantar os efeitos cronotrópicos positivos diretos da norepinefrina; entretanto, os efeitos inotrópicos positivos no coração são mantidos. A. Tratamento de hipotensão aguda A hipotensão aguda pode ocorrer em uma variedade de cenários, como hemorragia grave, diminuição da volémia, arritmias cardíacas, doença ou acidentes neurológicos, reações adversas ou dose excessiva de medicamentos, como fármacos anti-hipertensivos, e infeção. Se a perfusão cerebral, renal e cardíaca é mantida, a hipotensão em si geralmente não requer tratamento direto vigoroso. Em vez disso, colocar o paciente em posição de decúbito e garantir um volume adequado de fluidos enquanto o problema primário é tratado, em geral consiste no curso de ação correto. O uso de fármacos simpatomiméticos meramente para elevar a pressão arterial que não é uma ameaça imediata ao paciente pode aumentar a morbidade. Por outro lado, simpatomiméticos podem ser necessários em casos de hipotensão mantida com evidência de hipoperfusão tecidual. O choque é uma síndrome cardiovascular aguda complexa que resulta em redução crítica da perfusão de tecidos vitais e uma ampla variedade de efeitos sistêmicos. O choque geralmente está associado a hipotensão, estado mental alterado, oligúria e acidose metabólica. Se não tratado, o choque geralmente regride para um estado de deterioração refratário e morte. B. Hipotensão ortostática crônica Quando em posição ortostática, a força gravítica induz a acumulaçãode sangue nas veias, resultando numa diminuição do retorno venoso. Normalmente, uma diminuição da pressão arterial é prevenida por ativação simpática reflexa, com aumento da frequência cardíaca e vasoconstrição periférica arterial e venosa. Aumentar a resistência periférica é uma das estratégias de tratamento da hipotensão ortostática crônica, e fármacos que ativam receptores α são usados com esse propósito. A midodrina, um α1-agonista ativo por via oral, com frequência é usada para essa indicação. Outros simpatomiméticos, como efedrina oral ou fenilefrina, também são utilizados. Uma abordagem nova para tratar hipotensão ortostática é a droxidopa, uma molécula sintética que foi recentemente aprovada pela FDA para tratar hipotensão ortostática neurogénica. Trata-se de um pro-fármaco convertido a norepinefrina pela descarboxilase de L-aminoácidos aromáticos (dopa-descarboxilase), a enzima que converte L-dopa em dopamina. C. Aplicações cardíacas A epinefrina é usada durante a ressuscitação por paragem cardiorespiratória. Evidências atuais indicam que esta melhora as hipóteses de retornar à circulação espontânea, mas é menos claro se melhora a mortalidade ou os desfechos neurológicos. A dobutamina é usada como uma prova de esforço cardíaco farmacológica. Ela aumenta a contratilidade do miocárdio e promove vasodilatação coronária e sistémica. Essas ações provocam aumento da frequência cardíaca e do trabalho miocárdico, e revelam áreas de isquémia no miocárdio detetadas por ecocardiograma ou técnicas de medicina nuclear. Aplicações pulmonares Um dos usos mais importantes dos fármacos simpatomiméticos é na terapia da asma brônquica. Fármacos β2-seletivos (salbutamol, metaproterenol, terbutalina) são usados com esse propósito. Preparados de ação curta são usados de modo apenas transitório no tratamento agudo de sintomas de asma. Para o tratamento de asma crônica em adultos, β2- agonistas de ação prolongada só devem ser usados em combinação com esteroides, pois o seu uso em monoterapia tem sido associado com mortalidade aumentada. Agonistas β2 de ação prolongada também são usados em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Indacaterol, olodaterol, e vilanterol, novos β2-agonistas de ação ultralonga, foram aprovados pela FDA para uso uma vez por dia na DPOC. Aplicações oftálmicas A fenilefrina é um agente midriático efetivo com frequência usado para facilitar o exame da retina. O glaucoma responde a uma variedade de fármacos simpatomiméticos e simpaticolíticos. A epinefrina e seu pro-fármaco dipivefrina são pouco usadas atualmente, mas os agentes β-bloqueantes estão entre as terapias mais importantes. Apraclonidina e brimonidina são agonistas α2-seletivos que também diminuem a pressão intraocular e são aprovados para uso no glaucoma. Aplicações geniturinárias Como observado anteriormente, os agentes β2 seletivos relaxam o útero gravídico. Ritodrina, terbutalina e fármacos similares têm sido usados para suprimir o trabalho de parto prematuro. A meta é adiar o trabalho de parto por tempo suficiente para garantir a maturação adequada do feto. Esses fármacos retardam o trabalho de parto por vários dias. Com isso, ganha-se tempo para a administração de corticosteroides, que diminuem a incidência da síndrome de angústia respiratória neonatal. Fármacos Simpaticolíticos Este grupo de fármacos tem a função de antagonizar os efeitos das catecolaminas nos vários tecidos e sistemas, de maneira a diminuir o tónus simpático. Os antagonistas dividem-se em Antagonistas Reversíveis e Irreversíveis. Os antagonistas reversíveis dissociam-se dos recetores e o seu bloqueio pode ser superado com concentrações suficientemente elevadas de um agonista do recetor. Já no caso dos irreversíveis, estes não se dissociam do recetor, sendo que o seu efeito não pode ser superado. A duração de ação de um antagonista reversível depende muito da semivida do fármaco no corpo e da velocidade com que ele se dissocia de seu recetor. Quanto mais curta a semivida do fármaco no corpo, menos tempo leva para os seus efeitos se dissiparem. Em contraste, os efeitos de um antagonista irreversível podem persistir muito tempo depois de o fármaco ter sido depurado do plasma. No caso da fenoxibenzamina, a restauração da capacidade de resposta do tecido depois de um bloqueio extenso de receptor α depende da síntese de novos receptores, o que pode levar vários dias. A velocidade de retorno da capacidade de responsividade ao adrenoceptor α1 pode ser de particular importância em pacientes que sofrem um evento cardiovascular súbito ou que se tornam candidatos a cirurgia de urgência.
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