Buscar

Resumo embrio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Organogênese
Fases do desenvolvimento embrionário
O desenvolvimento humano pode ser dividido:
 Crescimento
 Morfogênese
 Diferenciação
Dobramento do embrião
 Plano Mediano 
 Plano Horizontal
Dobramento do embrião no plano Mediano
 Pregas cefálica e caudal
 O embrião se alonga cefálica e 
caudalmente
Prega Cefálica
 Primórdios do encéfalo
 Ele se projeta dorsalmente na cavidade 
aminiótica
 O encéfalo anterior em desenvolvimento 
cresce em direção cefálica, além da 
membrana bucofaríngea e coloca-se sobre 
o coração em desenvolvimento
 Simultaneamente, o septo transverso, o 
coração primitivo, o celoma pericárdico e a 
membrana bucofaríngea se deslocam na 
superfície ventral do embrião
 Parte do endoderma do saco vitelino é 
incorporada formando o intestino anterior
 O intestino anterior se situa entre o 
encéfalo e o coração e a membrana 
bucofaríngea separa o intestino anterior do 
estomodeu
 Depois do dobramento, o septo transverso 
situa-se caudalmente ao coração, onde 
subseqüentemente se desenvolve o 
tendão central do diafragma 
 A praga cefálica também influencia a 
formação do celoma embrionário
 Antes do dobramento, o celoma é uma 
cavidade achatada, em forma de ferradura. 
Depois o celoma pericárdico localiza-se 
ventralmente ao coração e cefálico ao 
septo transverso
Prega Caudal
 Primórdio da medula espinhal 
 Com o crescimento do embrião, a 
eminência caudal se projeta sobre a 
membrana cloacal
 Intestino posterior
 Com o dobramento e uma dilatação do 
intestino posterior forma a cloaca
 Antes do dobramento, a linha primitiva 
situa-se cranialmente à membrana cloacal 
 Depois do dobramento, ela assume uma 
posição caudal
 O pedículo do embrião prende-se à 
superfície ventral do e ventral a alantóide é 
parcialmente incorporada ao embrião
Dobramento do embrião no Plano Horizontal
Prega Lateral
 Os primórdios da parede ventrolateral 
dobram-se em direção ao plano mediano 
 Intestino médio
 Pedículo vitelino
Derivados das camadas germinativas 
O ectoderma dá origem: 
 Epitélio sensorial do olho, orelha e nariz
 Sistema Nervoso
 Epiderme e seus anexos
 Glândulas mamárias, hipófise, glândulas 
subcutâneas e esmalte dos dentes
 Células que formam a bainha do sistema 
nervoso periférico
O mesoderma dá origem: 
 Tecido conjuntivo
 Cartilagem
 Osso 
 Músculos estriados e lisos
 Coração
O Endoderma dá origem: 
 Revestimento epitelial dos tratos 
gastrointestinal e respiratório
 Glândulas tireóide e paratireóide
 Timo
 Fígado
 Pâncreas
Dividimos a segunda semana do 
desenvolvimento em: 1) Formação da Cavidade 
Amniótica 2) Formação do Saco Vitelino Primitivo 
3) Formação do Disco Embrionário Bilaminar 
(epiblasto, hipoblasto) 4) Conclusão da 
Implantação 5) Instalação da Circulação Útero-
placentária Primitiva 6) Formação do Saco 
Coriônico 7) Formação da Placa Precordal
Formação da Cavidade Amniótica:
Ao fim de 9 dias após a fecundação, com a 
implantação do blastocisto no endométrio surge 
um espaço no embrioblasto, entre células do 
epiblasto, chamada de cavidade amniótica . O 
âmnio é formado com as células que se 
separaram do epiblasto.
Formação do Saco Vitelino Primitivo:
Do hipoblasto origina-se uma camada de células 
denominadas membrana de Heuser (.4) que 
revestirá a cavidade interna do blastocisto que 
então passará a se chamar cavidade vitelina 
primitiva (. 3 e 4). Entre a cavidade e o 
citotrofoblasto surge uma camada de material 
acelular, o retículo extra-embrionário (ou 
mesoderma extra-embrionário).
Formação do Disco Embrionário Bilaminar:
O epiblasto formando o soalho da cavidade 
amniótica e o hipoblasto formando o teto do saco 
vitelino primitivo (cavidade exocelômica). O 
hipoblasto é contínuo a uma membrana 
exocelômica, que reveste o saco vitelino primitivo 
(. 4). O disco embrionário será responsável pela 
formação dos tecidos e órgãos do embrião (. 3).
Conclusão da Implantação:
 O sinciciotrofoblasto invade o tecido endometrial 
determina uma erosão de vasos e glândulas, 
formando espaços lacunares contendo sangue 
materno e secreções endometriais, que nutre o 
embrião, inicialmente por difusão. Estes espaços 
são a base do espaço interviloso. As células 
endometriais sofrem apoptose, facilitando a 
implantação. As células do tecido conjuntivo 
acumulam glicogênio e lipídios. As células 
deciduais (são células do endométrio que 
sofreram modificação para implantação do 
blastocisto) se degeneram na região de 
penetração e servem como nutrientes para o 
embrião. E ao final de 9 dias a implantação do 
blastocisto está concluída (. 3).
Instalação da Circulação Útero-placentária 
Primitiva:
Os primeiros vasos sanguíneos aparecem no 
mesoderma que reveste o saco vitelino (. 5). Aí se 
formam pequenos acúmulos de células, as ilhotas 
de Wolff, que se diferenciam em células 
endoteliais. As células situadas mais ao interior 
tornam-se livres e diferenciam-se em células 
sanguíneas primitivas.
Formação do Saco Coriônico:
Por volta do 12º dia surgem células que revestem 
o retículo extra-embrionário (mesoderma extra-
embrionário) que passarão a formar cavidades 
preenchidas por fluido e que posteriormente serão 
unidas formando a cavidade coriônica (. 6).
Na medida em que a cavidade coriônica se 
expande ocorre a separação do âmnio e do 
citotrofoblasto. Na vesícula vitelínica ocorre a 
proliferação do hipoblasto seguida de contração 
de parte da cavidade, formando vesículas 
exocelômicas que se destacam e são 
degeneradas. A porção da cavidade 
remanescente denomina-se agora cavidade 
vitelina definitiva (. 7).
Formação da Placa Precordal:
A placa precordal é o primórdio da membrana 
bucofaríngea, localizada no local onde surgirá a 
boca.
Dividimos a terceira semana do desenvolvimento 
em:
1) Gastrulação: formação das camadas 
germinativas (ectoderma, mesoderma, 
endoderma)
2) Neurulação: formação do tubo neural
3) Formação da Notocorda
4) Desenvolvimento do Celoma Intra-embrionário
5) Desenvolvimento dos Somitos
6) Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular 
Primitivo
7) Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas 
Terciárias
Gastrulação – Formação das Camadas 
Germinativas (ectoderma, mesoderma, 
endoderma)
Na 3ª semana o disco embrionário sofre 
modificações. A gastrulação é o início da 
morfogênese (formação dos sistemas) (. 8). Na 
gastrulação ocorre proliferação celular na 
superfície do epiblasto, para formação das 
camadas germinativas. O primeiro evento da 
gastrulação é a migração dessas células que se 
proliferaram rumo à linha média longitudinal do 
disco embrionário formando a linha primitiva. Na 
porção mediana da linha primitiva surge o sulco 
primitivo. Na extremidade cefálica forma-se uma 
protusão celular, o nó primitivo, em cujo centro 
surge a fosseta primitiva. Na extremidade caudal 
há uma área circular que é a membrana cloacal 
(futuro local do ânus). Depois que a linha se 
forma, é possível identificar o eixo cefálico-caudal, 
as superfícies dorsal e ventral e os lados direito e 
esquerdo.
As camadas germinativas são:
– ectoderme: vai dar origem à epiderme, sistema 
nervoso central e periférico, retina do olho.
– endoderme: é a fonte dos revestimentos 
epiteliais das vias respiratórias e do trato 
gastrointestinal, incluindo glândulas que se abrem 
no trato gastrointestinal e as células glandulares 
dos órgãos associados (fígado e pâncreas).
– mesoderma: dará origem as capas de músculo 
liso, aos tecidos conjuntivos e vasos associados 
com tecidos e órgãos e forma a maior parte do 
sistema cardiovascular.
Perto do 16º dia as células do epiblasto continuam 
a proliferar e migrar em direção ao sulco primitivo, 
onde se invaginam entre o epiblasto e o 
hipoblasto, assim terá origem o mesoderma intra-
embrionário,o terceiro folheto embrionário.
 As células do mesoderma preenchem todo 
espaço entre a ectoderme e a endoderme, exceto 
na região da membrana bucofaríngea e 
membrana cloacal.
Neurulação – Formação do Tubo Neural
Os eventos mais significativos da transformação 
da gástrula em nêurula são o surgimento do tubo 
neural, da notocorda, do mesoderma intra-
embrionário e do celoma. Para a formação do tubo 
neural, as células da ectoderme presentes na 
porção mediana da região dorsal, ao longo de todo 
o embrião, sofrem um achatamento, constituindo 
a placa neural. Posteriormente, a placa neural 
invagina-se, formando o sulco neural, que se 
aprofunda e funde os seus bordos, constituindo o 
tubo neural, responsável pela formação do 
sistema nervoso do embrião.
Para a formação da notocorda e do mesoderma 
intra-embrionário, ocorre uma segmentação do 
mesoderma em três porções distintas, As duas 
porções laterais darão origem à mesoderma, 
enquanto a central originará a notocorda. 
 
Formação da Notocorda
Na medida em que se invaginam pela fosseta 
primitiva, as células migram ao longo da linha 
média em sentido cranial e formam duas 
estruturas: a placa precordal que é o primórdio da 
membrana bucofaríngea (futuro local da boca) e o 
processo notocordal que cresce cefalicamente 
entre o ectoderma e o endoderma. O processo 
notocordal então passa por transformações. 
Primeiro, a parede ventral do processo notocordal 
funde-se a endoderme e degenera-se 
gradativamente formando temporariamente uma 
comunicação (canal neuroentérico) entre a 
cavidade amniótica e a cavidade vitelínica . Além 
disso, o processo notocordal transforma-se em 
placa notocordal. A placa notocordal então é 
induzida a dobrar-se sobre si formando a 
notocorda .
 A notocorda define o eixo primitivo do embrião, 
serve de base para o desenvolvimento do 
esqueleto axial e indica o local dos futuros corpos 
vertebrais. A notocorda funciona como um indutor 
primário induzindo o espessamento do ectoderma 
para formar a placa neural.
No embrião de 18 dias a notocorda estende-se da 
membrana bucofaríngea até o nó primitivo e o 
canal neuroentérico desaparece .
Durante a 3ª semana o processo notocordal e a 
placa neural vão se alongando em direção a 
membrana bucofaríngea. O epiblasto se 
diferencia, provavelmente por ação de 
substâncias indutoras, em uma região com células 
mais alta denominada placa neural, a primeira 
estrutura relacionada ao Sistema Nervoso Central.
Desenvolvimento do Celoma Intra-embrionário
A placa neural dobra-se ao longo do seu eixo 
longitudinal formando um sulco neural mediano 
com pregas neurais nas bordas.
As células presentes no limite superior das pregas 
neurais se diferenciam em células da crista neural. 
Já as células da mesoderme intermediária 
proliferam e se diferencia formando três porções 
cilíndricas de células. As porções mais próximas 
da notocorda chamam-se mesoderma paraxial 
que se continua com o mesoderma intermediário 
e o mesoderma lateral.
No 21º dia as pregas neurais da região média do 
embrião fundem-se em direção a região cefálica e 
caudal, formando o tubo neural, as pregas que 
permanecem abertas formam o neuróporo anterior 
e posterior. O mesoderma lateral divide-se em 
uma camada associada a endoderma 
(mesoderma visceral) e outra a ectoderma 
(mesoderma somática). A divisão do mesoderma 
lateral dá origem a uma cavidade, o celoma intra- 
embrionário, que se comunica com a cavidade 
coriônica até a quarta semana após a fertilização.
– Camada parietal ou somática (contínua com o 
mesoderma extra-embrionário e cobre o âmnion;
– Camada visceral ou esplâncnica (contínua com 
o mesoderma extra-embrionário que cobre o saco 
vitelino).
Desenvolvimento dos Somitos
Por volta do 20º dia o mesoderma paraxial se 
espessa e se divide em blocos denominados 
somitos, que estão localizados em cada lado do 
tubo neural e formam elevações que se destacam 
na superfície do embrião.
Os somitos aparecem primeiro na futura região 
occipital do embrião. Logo alcançam 
cefalocaudalmente, dando origem à maior parte 
do esqueleto axial e aos músculos associados, 
assim como à derme (uma das camadas da pele).
Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular 
Primitivo
Durante a gastrulação o mesoderma cardiogênico 
sofre um processo que o divide em dois folhetos: 
um visceral e outro parietal que delimitam a futura 
cavidade pericárdica.
No folheto visceral formam-se ilhotas de células 
mesenquimais (derivadas do mesoderma) que 
confluem compondo dois tubos endocárdicos 
próximos a endoderma, que mais tarde se fundem 
formando um tubo cardíaco único. 
Simultaneamente a esplancnopleura (lâmina 
visceral do mesoderma intra-embreonário e 
endoderma) forma um espessamento que 
originará o miocárdio e o folheto visceral de 
pericárdio.
No tubo cardíaco dessa fase é possível 
reconhecer o bulbo aórtico, o bulbo cardíaco, o 
ventrículo primitivo, o átrio primitivo e o seio 
venoso. A etapa seguinte do desenvolvimento 
compreende uma torção do tubo cardíaco e a 
septação de suas câmaras, que deixam de estar 
em série e ficam lado a lado. 
 À medida que ocorre a formação do tubo cardíaco 
tem início o processo de formação dos vasos. Eles 
surgem basicamente da mesma maneira que os 
vasos existentes no território extra-embrionário. 
Células mesenquimais se diferenciam adquirindo 
forma de tubos cilíndricos apresentando uma luz. 
Esses tubos se fundem originando os vários vasos 
do feto.
A alantóide surge como um pequeno divertículo na 
parede caudal do saco vitelino. Em embriões 
humanos está envolvido na formação inicial do 
sangue e no desenvolvimento da bexiga. Com o 
crescimento da bexiga, a alantóide torna-se o 
úraco, presesentado nos adultos pelo ligamento 
umbilical mediano. Os vasos sangüineos do 
alantóide tornam-se artérias e veias umbilicais. O 
pedículo do embrião é o primórdio do cordão 
umbilical.
No fim da 3ª semana o sangue já circula e o 
coração começa a bater no 21° ou 22°
dia. O sistema cardiovascular é o primeiro a 
alcançar um estado funcional.
 
Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas 
Terciária
As vilosidades coriônicas primárias ao adquirirem 
eixo central de mesênquima, tornam-se 
vilosidades coriônicas secundárias. Quando se 
formam os capilares, elas tornam-se vilosidades 
coriônicas terciárias.
Extensões citotrofoblásticas dessas vilosidades-
tronco se unem para formar a capa 
citotrofoblástica, a qual ancora o saco coriônico ao 
endométrio.

Continue navegando