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Aconselhamento Psicológico no Behaviorismo

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O ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO NO BEHAVORISMO
JUSTIFICATIVA
Na prática de Aconselhamento Psicológico encontramos o cliente, o conselheiro e “algo” entre eles a “relação”. Nesse trabalho, pretendemos abordar e discutir a prática do Aconselhamento Psicológico na abordagem Behaviorista. 
O aconselhamento psicológico está relacionado à resolução de problemas, o processo de tomada de decisões, o confronto com crises pessoais, a melhoria das relações interpessoais, a promoção do autoconhecimento e da autonomia pessoal, o caráter psicológico da intervenção centrada em sentimentos, pensamentos, percepções e conflitos e a facilitação da transformação comportamental.
Existem certas atitudes que o conselheiro assume e que facilitam o crescimento e progresso do cliente. Essas atitudes são não somente fundamentais como também necessárias e suficientes para o encaminhamento do processo de aconselhamento assim como de qualquer relação de âmbito psicológico.
O processo de Aconselhamento Psicológico, por ser uma prática que oferece as condições necessárias para explorar a subjetividade do cliente/paciente é uma disponibilidade mútua de trocar conhecimentos e sentimentos, permite a superação da situação de conflito, constitui, deste modo, uma arma poderosa para qualquer profissional da área de Psicologia. Sendo nós estudantes de Psicologia é importante aprofundar essa temática pois, é um preparo para a futura tarefa enquanto profissional que se preocupa com o bem-estar psicológico e social e também compreender como se dá o aconselhamento nessa abordagem que é tão pouco estudada, sendo mais comum na abordagem Humanista.
UM BREVE HISTÓRICO DO BEHAVIORISMO
René Descartes (1596-1650) traçou uma linha de investigação crítica, que confrontou a ciência e o dogma religioso. Ele defendia que o homem, diferente dos animais, possui alma e uma mente capaz de fazer escolhas, livre de ideias derivadas de experiências, mas recheada de ideias inatas.
Essa afirmação da existência de ideias inatas abriu espaço para um longo caminho de discussão, que se abriu em dois trajetos: nativismo e empirismo.
O nativismo refere-se à hereditariedade, o empirismo, à experiência.
Nessa linha de pensamento surgiram alguns críticos, como Thomas Hobbes, que defendia o homem racional, completamente dominado pela razão. Para ele, as ideias se relacionam conforme a experiência original que as conecta.
Um sucessor de Hobbes, John Locke, deu impulso ao empirismo britânico. Segundo ele, todo conhecimento chega a nós através dos sentidos, ou seja, o homem é uma tabula rasa, onde são depositadas experiências. As ideias podem ser combinadas como complexas ou simples, e desse pensamento desenvolveu-se o associonismo. O conhecimento era simplesmente um produto da interação entre homem e ambiente.
Na verdade, as leis da associação surgiram com Aristóteles, que afirmava que as idéias se ligavam conforme sua similaridade, contraste ou contiguidade.
Nessa época, o empirista presumia que nosso conhecimento era construído pelas sensações. Seguindo a linha do associonismo, apareceram muitos autores; o mais crítico deles foi Gottfried Leibnitz (1646-1716) que dizia que o homem chega ao mundo predisposto a certas ideias, e pode desenvolvê-las conforme as tendências.
Para Daniel Hartley (1705-1757), o associonismo determinava ordens de acontecimento: a mudança em uma ideia ocasionava mudança da ideia seguinte, ou seja, sensações e idéias estão intimamente ligadas.
Avançando no pensamento empirista, os estudiosos afirmavam que era necessário treinar as faculdades presentes no nascimento através da educação, e para isso, era preciso usar de forças severas para inibir tendências más. Para o comportamentalista, o acúmulo de experiências é o foco.
Dentre todos os empiristas, a figura mais influente foi Skinner. Até hoje, ele é a figura mais controvertida na psicologia. Sua contribuição para o estudo do comportamento começou com a observação de animais. Segundo ele, a liberdade pode ser prejudicial, e o comportamento humano deve ser controlado. Seu Behaviorismo foi impulsionado por estudos antecedentes, que serão descritos superficialmente por este artigo.
Thorndike fez da aprendizagem por recompensa um conceito central em psicologia. Sua tese baseava-se na premissa que o animal era guiado por instinto e o homem, pela razão. Thorndike convenceu-se que os animais não eram capazes de mediar idéias, portanto focalizou seus esforços em uma explicação alternativa aprendizagem, que nada mais é que conexões de processos físicos e mentais. Esses, pelos sentidos e percepções e aqueles, por estímulos e respostas. (MILHOLLAN; FORISHA, 1978)
Com seus estudos, Thorndike conclui que aprender é uma capacidade do organismo. Pavlov sugeriu o condicionamento clássico, como resultado de suas pesquisas. Segundo esse autor, certos estímulos produzem reflexos, que podem ser condicionados através da aprendizagem; a resposta oferecida pode ser manipulada para que o resultado seja significativo.
Segundo Milhollan; Forisha (1978, p. 60) "as pessoas são, em geral, condicionadas a responder favoravelmente ou desfavoravelmente a qualquer coisa que possa funcionar como estímulo”.
Watson defendia a psicologia como ciência e para tanto, promoveu o estudo do comportamento como processo mensurável. Com esse intuito, nasceu o Behaviorismo (estudo do comportamento). Esse autor postulou o estudo de animais somente pelo seu comportamento, e transferiu essa possibilidade aos seres humanos, que não poderiam ter a consciência estudada, pois essa não era objetiva, diferente do seu comportamento, que era basicamente, para esse autor, o movimento de músculos e o trabalho de glândulas.
Watson afirmou que nascemos com pouca carga genética e predisposição para responder a alguns estímulos; todo resto é produto do que aprendemos. Na época, a influência de Watson foi tão grande que a maioria dos estudiosos que se seguiram foram Behavioristas.
Sem dúvida, as ideias de mais destaque do Behaviorismo foram concluídas por Skinner. Para esse autor, que criou a "caixa de Skinner" e a "máquina de ensinar", qualquer comportamento pode ser modelado através de recompensas ou reforços apropriados; isso aproxima ainda mais os homens dos outros animais. Ainda segundo ele, a tarefa da psicologia como ciência é controlar o comportamento humano.
Conforme nos pontua Baum (1999, s/p) "a ideia do Behaviorismo é simples de ser formulada: é possível uma ciência do comportamento". Tal argumento, segundo o autor fundamenta-se no fato de que - apesar das controvérsias sobre o sentido de "ciência" ou de "comportamento", incluindo questões sobre "se a ciência do comportamento dever ser a psicologia" ou "se a psicologia é uma ciência" - "todos os Behavioristas concordam que pode haver uma ciência do comportamento”.
Ainda segundo o autor, o Behaviorismo pode ser referido como um conjunto de idéias sobre essa ciência chamada de análise do comportamento, e não a ciência ela própria, o Behaviorismo não é propriamente uma ciência, mas uma filosofia da ciência. Como filosofia do comportamento, entretanto, aborda tópicos que muito prezamos e que nos tocam de perto: por que fazemos o que fazemos e o que devemos e não devemos fazer.
Para Skinner cada comportamento é uma "função". O comportamento humano é modelado e reforçado; implica recompensa e controle e é determinado pelos estímulos que sempre levam a uma resposta. Para o Behaviorismo há uma maneira de extinguir, mudar ou reforçar um comportamento pelos reforços apresentados. Skinner os denominou como positivos, negativos ou punições. O reforço positivo atua para fortalecer um comportamento apresentado, chamado de resposta. Nem sempre o reforço positivo trabalha como recompensa, por isso essa palavra foi deixando de ser usada por quem estuda o tema. Os reforços negativos são usados mais frequentemente para a remoção de um comportamento.
A extinção de um determinado comportamento é a principal preocupação daquele que apresenta os reforços, o chamado reforçador.
Para Reese in Milhollan;Forisha (1978, p. 95):
Como a resposta reforçada é uma que precede imediatamente o reforço, é importante reforçar rapidamente o comportamento desejado, antes que outra resposta interfira... Modelagem habilidosa consiste em selecionar as respostas corretas para reforçar.
A punição, por sua vez, é o artifício mais usado para extinção de um comportamento, mas com o passar do tempo passa a ser desvantagem para aquele que oferece e aquele que recebe. Depois de um período de punição, com a resposta superficialmente controlada, há o risco do comportamento voltar como antes quando a punição é cessada. Quase sempre a punição é acompanhada de um sentimento de ansiedade.
Para Milhollan; Forisha (1978, p. 103) "punição severa sem dúvida tem o efeito imediato de reduzir determinada resposta... Reforço positivo direto é sempre preferível porque parece ter menos subprodutos condenáveis”.
ACONSELHAMENTO BEHAVIORISTA
 Historicamente, segundo Patterson e Eisenberg, (1995), o desenvolvimento do aconselhamento behaviorista se deu aos estudiosos B.F. Skinner (1971), John Krumboltz e Carl Thoresen (1969, 1976) e Donald Meichenbaum (1977). 
O aconselhamento behaviorista baseia-se na teoria da aprendizagem, onde todo comportamento é aprendido e, portanto, pode ser mudado. Tal elaboração é o pressuposto fundante dessa abordagem. O objetivo do aconselhamento behaviorista é mudar o comportamento inefetivo. Para os behavioristas, o comportamento humano é produto da hereditariedade e do meio. Uma típica visão determinista. Não há a ideia de que o ser humano tende a ser bom ou mau. Dependendo das condições do meio e das características herdadas, o ser humano pode ser bom ou ruim. O ser humano é dotado da capacidade de aprender, e isso se faz através do condicionamento. O processo de aconselhamento behaviorista tem sua ênfase na definição clara dos objetivos, como por exemplo: se uma pessoa quer ter um melhor relacionamento com os pais, então, um objetivo claro seria: “jantarei em casa pelo menos quatro noites por semana e farei tudo o que posso para ter, em boa parte de minha vida, conversas agradáveis com eles”. 
A APLICAÇÃO DO BEHAVIORISMO
A abordagem comportamentalista pode ser aplicada em vários campos e é até hoje questionada no campo da educação, por seus métodos válidos exclusivamente pelo mérito.
Para essa abordagem, o conhecimento chega através de experiências e aquele que o adquire não o faz sozinho, ou seja, o conhecimento não se desenvolve por si só, mas está intimamente ligado com experiências anteriores.
Na visão Behaviorista, a educação é uma das formas de controlar comportamentos, já que eles podem ser ensinados com precisão pelos professores, visando sua mudança, sua consolidação ou sua extinção. O ambiente, que pode corromper um bom comportamento, faz com que a educação retome o poder de controle, para que as respostas desejáveis reapareçam.
Apesar de não revelar num primeiro momento, a maneira dessa abordagem de educar para a liberdade parte do princípio do controle, pois há aqueles que afirmam que a partir do controle determinado pelo outro, o indivíduo caminha para o autocontrole.
O papel da educação é evitar a influência direta e solitária dos acidentes naturais, que ensinariam de uma maneira trágica o modo "correto" de ser comportar. A escola, nesse caso, passa a ser o lugar ideal de propagação dessa ideia, já que educa para o controle, impondo e conservando aquele comportamento que é desejado.
Rocha (1980, p. 28) in Mizukami (1986, p. 30) nos afirma que para os behavioristas, a aprendizagem pode ser definida como "uma mudança relativamente permanente em uma tendência comportamental (...) resultante de uma prática reforçada" 
Os reforços, nesse caso são em forma de nota, aprovação, reprovação, elogios, prêmios, e indiretamente, compensação monetária, prestígio; o objetivo final é a aquisição da resposta desejada maximizando o desempenho do aluno, respeitando sua individualidade. Para isso, é necessária a chamada programação do ensino.
Numa concepção skinneriana, segundo Mikuzami (1986, p. 35) "pedagogia, educação e ensino são identificados como método e tecnologia."
A abordagem comportamentalista também é divulgada e utilizada no aconselhamento, e consiste basicamente no trabalho com reforços.
Para o conselheiro que faz jus a essa abordagem, o comportamento do paciente pode ser mudado através de suas próprias atitudes. O papel do conselheiro é guiá-lo para que ele por si encontre uma possível solução para seu caso.
TÉCNICAS UTILIZADAS
Em geral, os conselheiros behavioristas trabalham para mudar comportamentos indesejáveis sem necessariamente tratar de questões afetivas. É possível, ainda, identificar e calcular comportamentos-alvo específicos que devem ser eliminados ou reforçados como resultado do aconselhamento. Fundamentalmente, as estratégias de aconselhamento behaviorista baseiam-se nos princípios de aprendizagem. 
O cliente aprende a pensar de modo diferente sobre o seu comportamento ou, simplesmente, é condicionado a comportar-se de maneira diferente. Nessa perspectiva, desenvolve-se o condicionamento operante através de técnicas de reforço, quer na obtenção ou na extinção de comportamentos. Outras técnicas são: a dessensibilização para a redução de medos irracionais ou fóbicos, por exemplo, e mostrar um modelo de comportamento onde o cliente vê o comportamento adequado, dentre outras.
Na teoria Behaviorista, o paciente deve alcançar o autocontrole; cada estimulo da situação recebe uma resposta do paciente, que carrega antecedentes e consequências. Essas consequências de cada resposta são os estímulos, que variam de positivos a negativos, e as punições.
Para sistematizar o atendimento Behaviorista no aconselhamento, existe a chamada "engenharia do comportamento", ou análise funcional. A análise funciona como um esquema de antecedentes, comportamentos e consequências, e visa facilitar o trabalho do conselheiro. Nesse caso, o problema a ser solucionado é a resposta do paciente. O que deve ser modificado são os antecedentes, que causam o problema; cada mudança é uma hipótese de solução, que não colaborando na resolução, deve ser trocada por outra.
Outra técnica adotada pelos Behavioristas é o feedback, que surge no atendimento como valorização de uma boa atitude do paciente.
Para essa classe de profissionais, disciplinar é incentivar o que é certo. A aparição do primeiro comportamento inadequado é suficiente para que estratégias apareçam para sanar esse comportamento.
FASES DO ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO 
A palavra “processo” está relacionada com o conceito referente à percurso, o que por sua vez se relaciona com o avançar, prosseguir, caminhar para frente. Geralmente todo processo se constitui por etapas que devem ser particulares de cada indivíduo. No aconselhamento existem um contíguo previsível de fases, que são utilizadas crescentemente em grande maioria das modalidades de aconselhamento psicológico, são elas: Descoberta Inicial, Exploração Em profundidade e Preparação Para Ação. 
Descoberta inicial: É a Fase de conhecimento entre o cliente e o orientador, onde pode haver ansiedade, nessa etapa, o orientador deve ajudar o cliente a proferir suas preocupações pessoais, e organiza-las, fazendo com que ele de sentido e importância a elas, facilitando a sua compreensão. Nesse processo, o cliente não relata simplesmente ao conselheiro qual é o problema, mas começa a clarificar as dimensões das preocupações vitais. À medida que o cliente trabalha, buscando comunicar ao outro suas ideias e sentimentos, obtém também uma compreensão pessoal maior. (Eisenberg, 1988, p.23)
Exploração em profundidade: nesta fase o cliente deverá ter uma concepção formulada e clara das suas preocupações para que consiga discernir e visualizar uma direção que possa tomar, já que o mesmo passa a ter tomada de consciência o que consequentemente poderá leva-lo a algum crescimento. É necessário que a relação de confiança esteja estabelecida na fase de descoberta inicial e que seja reforçadana etapa presente. Com a relação Cliente/Orientador consolidada, é possível explorar uma gama de instrumentos de intervenção, para conseguir acessar o cliente profundamente. Muitas vezes, a segunda etapa do aconselhamento torna-se emocionalmente exaustiva, porque o cliente deve enfrentar repetidamente a inadequação do seu comportamento habitual e começar a abandonar o familiar pelo não-familiar. (Eisenberg, 1988, p.34)
Preparação Para Ação: Segundo Eisenberg (1988, p.35) a terceira fase é um momento de tomada de decisão e ação. O cliente considera as ações possíveis e escolhe uma, para colocar à prova. O conselheiro apoia a experimentação de novos comportamentos e ajuda o cliente a avaliar a eficácia dos mesmos ou de novas concepções da realidade à medida que possam se relacionar à redução da tensão.
Quando o cliente percebe que os novos comportamentos ou os novos construtos são satisfatórios, o aconselhamento está terminado. 
Sabe-se que o aconselhamento behaviorista, não foca totalmente no desenvolvimento de um problema, e não tem a teoria da personalidade, como apoio para a compreensão de comportamento do cliente. Em relação as fases do processo de aconselhamento behaviorista, é utilizado rapidamente e com pouca intensidade a primeira fase – Descoberta Inicial- Nesta fase não se dá destaque especial a empatia, aceitação ou autenticidade, essas ferramentas são utilizadas apenas na identificação do problema do cliente. O behaviorismo não usa a segunda fase, por não dar ênfase ao desenvolvimento do problema, mas foca que o cliente tem a capacidade de desenvolver novos comportamentos. O foco principal e na terceira fase-Preparação Para Ação- e suas estratégias, que é utilizado a manipulação ambiental como fonte repetidamente para o planejamento de ação. Por fim pode-se afirmar que o aconselhamento behaviorista enfatiza as técnicas da terceira, com a quase exclusão das condições da primeira fase. 
PAPEL DO ACONSELHADOR
A abordagem comportamentalista também é divulgada e utilizada no aconselhamento, e consiste basicamente no trabalho com reforços.
Para o conselheiro que faz jus a essa abordagem, o comportamento do paciente pode ser mudado através de suas próprias atitudes. O papel do conselheiro é guiá-lo para que ele por si encontre uma possível solução para seu caso. O objetivo é promover a reflexão do paciente sobre as alternativas disponíveis, facilitando o processo de escolha quanto às dúvidas que o angustiam, ao mesmo tempo em que promove a sua autonomia, autocontrole e segurança emocional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao realizar o presente trabalho percebemos que o aconselhamento psicológico na abordagem behaviorista é pouco difundido e possui pouquíssimos referenciais teóricos que o norteia, sendo mais comum na abordagem Humanista Centrada da na Pessoa. Importa referir que o aconselhamento psicológico é uma intervenção que consiste a manter ou a melhorar a problemática trazida pelo paciente. Este campo de ação, reveste-se de maior importância e tem ganhado espaço desde os tempos remotos até aos nossos dias.  
Como notamos no presente trabalho, o aconselhamento psicológico permite incluir um conjunto diverso de aspectos psicológicos, emoções, sentimentos e crenças do indivíduo na intervenção em processos psicossociais.
Finalmente, como futuros psicólogos importa salientar que, deve-se aconselhar aos indivíduos na mudança de comportamentos de risco para que eles previnam e promovam o bem-estar pessoal e social. Assim a atitude do psicólogo deve ser de um facilitador nesse processo de mudança de comportamento e não de um imposto autoritário, mesmo o aconselhamento behaviorista sendo meio diretivo, cabendo ao próprio indivíduo acatar com as recomendações de uma forma consciente para que essa mudança seja eficaz. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PATTERSON, Lewis E; EISENBERG, S. : O processo do aconselhamento ;4ªedição ; 2013; São Paulo ,SP , Editora Martins Fontes .
Acesso em: <https://www.webartigos.com/artigos/um-paralelo-entre-teorias-do-aconselhamento-e-da-pedagogia/51659/#ixzz4yFaZAJHC >
Acesso em: http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/b00008.htm
Curso de Psicologia
Bruna Tigre, Diego Couto, Géssica Suell, Grasiele Pinheiro, Irlanda Abreu, Kiane Santos, Naiara Alves, Yasmim Rocha
“ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO NA ABORDAGEM BEHAVIORISTA”
Vitória da Conquista
2017
Bruna Tigre, Diego Couto, Géssica Suell, Grasiele Pinheiro, Irlanda Abreu, Kiane Santos, Naiara Alves, Yasmim Rocha
“ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO NA ABORDAGEM BEHAVIORISTA”
Trabalho para ser apresentado a professora Isabela Arruda como exigências da disciplina de Aconselhamento Psicológico, 8º semestre 2017.
Vitória da Conquista
2017

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