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RESUMO – HISTOLOGIA BUCODENTAL – UNIDADE III PERIODONTO: estruturas que participam na sustentação e revestem os dentes na maxila e mandíbula e pode ser divido em duas partes: Periodonto de inserção ou sustentação: responsável pela ancoragem do dente no alvéolo – cemento, ligamento periodontal e osso alveolar; Periodonto marginal ou livre: gengiva. Recobre a crista do processo alveolar; PERIODONTO DE INSERÇÃO: Origem: ectomesenquimal; Resumidamente: é a unidade funcional entre o dente e o alvéolo; Formação: fase de raiz. Dependem da formação de dentina radicular e da presença da bainha epitelial de Hertwig; CEMENTO: Tecido conjuntivo mineralizado que recobre a dentina radicular; Função: inserção das fibras do ligamento periodontal na raiz do dente; Estrutura muito semelhante ao tecido ósseo; 60% de conteúdo mineral; Matriz orgânica: principalmente colágeno tipo I e proteínas não colágenas; Normalmente não sofre remodelação; É um tecido avascular: depende do ligamento periodontal para se nutrir por difusão; A espessura do cemento varia conforme a região: No terço cervical: muito fino (30 a 50 µm); Aumenta gradualmente em direção ao ápice (180 a 200 µm) CEMENTOGÊNESE: Início da formação radicular (fase de raiz); Células ectomenquimais do folículo dentário se diferenciam em cementoblastos; Após a fragmentação da bainha epitelial de Hertwig, as células ectomesenquimais do folículo dentário entram em contato com a raiz em formação. Se diferenciam em cementoblastos e fibroblastos; CEMENTOBLASTOS: organelas de síntese e secreção muito desenvolvidas Cementoblastos e fibroblastos secretam a matriz orgânica do cemento, fibras colágenas e outras moléculas; MINERALIZAÇÃO DO CEMENTO: Ocorre pela deposição de fosfato de cálcio (hidroxiapatita); Semelhantes ao osso e à dentina (porém sem vesículas de matriz); A formação do cemento ocorre por aposição; DESENVOLVIMENTO: Formação das primeiras camadas de cemento (terço cervical da raiz): Os fibroblastos (formam fibras colágenas extrínsecas); Os cementoblastos recuam após secretam a matriz do cemento; Quando a formação da dentina radicular alcança a metade da raiz: Os cementoblastos secretam maior quantidade de matriz orgânica; A secreção também é mais rápida porque o dente está em erupção; Cementoblastos: ficam aprisionados na matriz, tornando cementócitos; Cemento celular: terço médio e apical da raiz; Matriz contendo fibras mistas; Fibras extrínsecas originadas dos fibrosblastos; Fibras intrínsecas formadas pelos cementoblastos; TIPOS DE CEMENTO: Existem duas formas principais de cemento: Cemento celular; Cemento acelular: CEMENTO ACELULAR (FIBRAS EXTRINSECAS): Cemento primário; Terço cervical de todos os dentes; Matiz constituída por grossos feixes de fibras colágenas – Fibras de Sharpey (produzidas pelos fibroblastos do ligamento periodontal); Aspecto homogêneo – mineralização uniforme das fibras inseridas no cemento; CEMENTO CELULAR (FIBRAS MISTAS): A partir do terço médio da raiz e na área de furca; Maior espessura que o cemento acelular; Presença dos cementócitos; Matriz orgânica: fibras colágenas produzidas pelos cementoblastos e fibroblastos do ligamento periodontal; Mineralização incompleta das fibras de Sharpey; CEMENTO CELULAR (FIBRAS INTRÍNSECAS): Não se forma durante o desenvolvimento do dente; Tipo de cemento constituído apenas pelo produto dos cementoblastos; Produzido quando o cemento e o ligamento já estão formados – cemento secundário; É originado em casos de reparação ou compensação dos desgastes oclusais funcionais; Na borda do cemento mineralizado existe uma camada semelhante à matriz orgânica não mineralizada – cementóide. TIPOS DE CEMENTO: Mesmo nas regiões onde predomina o cemento celular, forma-se uma camada, geralmente única, de cemento acelular; O cemento acelular recobre o terço cervical de todos os dentes, porém sua extensão é maior nos incisivos e caninos que nos pré-molares e molares; O cemento celular pode estar ausente nos incisivos e caninos; Algumas regiões apresentam camada alternadas de cemento acelular e celular; CEMENTOBLASTOS: Células que sintetizam a matriz orgânica intrínseca do cemento (90% de fibras colágenas tipo I); Forma arredonda ou ovalada; Muitas organelas de síntese e secreção de proteínas; No dente formado ficam justapostos ao cementóide; CEMENTÓCITOS: Cementoblastos que ficaram aprisionados na matriz do cemento durante sua formação; Se assemelham aos osteócitos do tecido ósseo; Possuem numerosos prolongamentos que estabelecem comunicação com os das células vizinhas – canalículos; Pouca atividade metabólica – poucas organelas. JUÇÃO AMELOCEMTÁRIA: Determina a separação entre a coroa e a raiz; O cemento e o esmalte podem se relacionar de três maneiras; LIGAMENTO PERIODONTAL: Tecido conjuntivo não-mineralizado; Localizado entre o cemento e o osso alveolar; Estabelece a articulação entre o dente e o alvéolo; Formado por grossos feixes de fibras colágenas que se inserem no cemento alveolar; Amortece as forças mastigatórias; DESENVOLVIMENTO: Originados do folículo dentário; Começa seu desenvolvimento imediatamente após o inicio da formação da raiz do dente (fase raiz); Células da região central do folículo dentário se diferenciam em fibroblastos; Fibroblastos: ficam em extremidade voltada para o osso e em voltada para o cemento em formação; Do lado do cemento: os fibroblastos são responsáveis pela formação das fibras extrínsecas; Do lado do osso: os fibroblastos formam as fibras que ficarão inseridas no osso alveolar; Formação do LP: durante a formação da raiz e durante a erupção; Os feixes de fibras colágenas sofrem mudanças no seu arranjo e disposição à medida que vão sendo formadas; A estrutura final do ligamento periodontal somente é alcançada após o término da erupção; CÉLULAS DO LIGAMENTO PERIODONTAL: Mais abundantes: fibroblastos (tecido conjuntivo); Fibroblastos do LP: rápida renovação (turnover) e remodelação dos constituintes da matriz; Outras células: Células indiferenciadas; Restos epiteliais de malassez; Células dos dois tecidos adjacentes (cementoblastos, odontoblastos, osteoblastos e células de revestimento ósseo); FIBROBLASTOS: Forma alongada, fusiforme, com núcleo ovoide e vários processos citoplasmáticos; Formação de colágeno e outras moléculas da matriz; Formação e destruição das fibras colágenas (turnover do colágeno); CÉLULAS INDIFERENCIADAS: Quando necessário, se diferenciam em novas células de natureza conjuntiva; Células pequenas e fusiformes – aspecto de fibroblastos inativos; Localizam-se próximas aos vasos sanguíneos; MATRIZ EXTRACELULAR: Parte fibrilar: Colágeno tipo I: Encontradas de maneira isolada ou agrupada; Parte não fibrilar – substância fundamental: Proteoglicanas e glicosaminoglinas, glicoproteínas, alguns lipídios outras macromoléculas e grande quantidade de água; Participa do amortecimento das forças mastigatórias aplicadas sobre o dente e o Periodonto; FIBRAS PRINCIPAIS DO LIGAMENTO: Fibras principais: feixes colágenos que se inserem do emento ao osso alveolar atravessando o ligamento; São os componentes mais característicos do ligamento periodontal; As fibras principais são distinguidas em 5 grupos sendo a orientação e a região da raiz na qual inseridas: Grupo de fibras da crista alveolar: Se inserem no cemento logo após o limite amelocementário; Dirigem-se obliquamente em sentido apical; Inserem-se na crista do processo alveolar. Grupo de fibras horizontais: Localizado abaixo do grupo de fibras da crista alveolar; Após a inserção no cemento, os feixes dirigem-se para o osso alveolar formando um ângulo reto com a superfície radicular; Grupo de fibras obliquas: Constituído pelo maior numero de feixes (2/3 do comprimento da raiz); Apresentam inclinação no sentindo inverso ao grupo da crista alveolar; Grupo de fibras apicais: Se inserem no cemento que recobre o ápice do dente; Dirigem-se radial e divergentemente para o osso alveolar;Grupo de fibras inter-radicualres: Encontradas arenas na região de furcação dos dentes (com duas ou mais raízes); Dirigem-se radial e convergentemente, desde o cemento para a crista óssea do septo inter-radicular; FIBRAS SECUNDÁRIAS DO LIGAMENTO: Fibras e fibrilas localizadas entre os feixes de fibras principais do ligamento periodontal; Não se entrelaçam e não apresentam orientação regular (ao contrário das fibras principais; Encontradas geralmente rodeando os elementos vasculares e nervosos; FIBRAS OXITALÂNICAS: Distribuem-se entre as fibras colágenas e mantêm estreitas relações com os vasos sanguíneos; Acredita-se que durante a formação do ligamento, sirvam de ancoragem para os vasos sanguíneos e participam do fluxo sanguíneo; SUPRIMENTO VASCULAR: O ligamento periodontal é ricamente vascularizado; Maior parte dos vasos sanguíneos: penetra pela região apical e se ramificam antes de seguir em direção à polpa dentária, através do forame apical; Outros vasos penetram o LP através de perfurações a parede do alvéolo – artérias perfurantes e se ramificam até os capilares; Um pequeno número de vasos penetra a porção cervical do LP após irrigarem a gengiva; A grande vascularização do LP reflete o alto metabolismo e rápido turnover dos seus constituintes – altas taxas de renovação dos seus constituintes celulares e extracelulares. SUPRIMENTO NERVOSO: Fibras nervosas da região apical em direção à margem gengival; Fibras penetram lateralmente através dos forames da parede alveolar; As fibras são responsáveis pela sensação de dor e pressão; OSSO ALVEOLAR: Constitui, com o ligamento periodontal e o cemento, o sistema de ancoragem do dente no alvéolo; Responsável pela formação das paredes do alvéolo dentário; DESENVOLVIMENTO: Fase de capuz: base e paredes laterais da cripta óssea; Fase de campânula: circunda totalmente o germe dentário; Folículo dentário: entre o osso da cripta óssea e o germe dentário; Fase de raiz: as células ectomesenquimais da porção externa do folículo se diferenciam em osteoblastos; A formação do osso alveolar se inicia com a formação do cemento e do ligamento periodontal; Parte das fibras do ligamento periodontal vão sendo incorporadas na matriz – Fibras de Sharpey; Deposição do osso alveolar: períodos de repouso – linhas incrementais paralelas à parede do alvéolo; O osso da parede do alvéolo precisa constantemente se adaptar a muitas formas de tensão; O osso alveolar é extremamente dinâmico, respondendo rapidamente a estímulos que induzem formação e reabsorção; Estrutura básica do osso alveolar – semelhante ao tecido ósseo de outras regiões; Osteócitos: comunicados por meio de prolongamentos nos canalículos que percorrem a matriz mineralizada; CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: inúmeros feixes de fibras colágenas inseridas – Fibras de Sharpey – ósseo fasciculado; As fibras do osso alveolar (intrínsecas) são perpendiculares às fibras de Sharpey (extrínsecas); Estrutura: a superfície do osso alveolar voltada para o ligamento está recoberta por uma camada de osteoblastos; Em regiões onde está ocorrendo reabsorção óssea, osteoclastos estão presentes na superfície óssea; Possui espessura de 0,1 a 0,4 mm; Em radiografias é observado com maior radiopacidade que osso esponjoso adjacente – lâmina dura; É atravessado por numerosas aberturas através das quais cruzam numerosos vasos sanguíneos – osso cribiforme. PERIODONTO MARGINAL OU DE PROTEÇÃO: Protege o Periodonto de sustentação; A gengiva divide-se clinicamente em três porções: Gengiva inserida; Gengiva marginal (livre); Gengiva papilar; GENGIVA INSERIDA: Recobre o processo alveolar em todos os lados; Sua superfície apresenta depressões rasas (pontilhados) alternadas entre elevação – aspecto de casca de laranja; GENGIVA MARGINAL/LIVRE: Constitui uma espécie de banda ou colar de circunda do dente no nível amelocementário; Sua vertente externa fica voltada para a cavidade oral; O lado voltado para o dente é constituído por dois seguimentos: o sulco gengival e o epitélio juncional; DESENVOLVIMENTO: Quando o dente erupciona, as células do epitélio reduzido do esmalte fundem-se com as células basais do epitélio que reveste a mucosa oral; Enquanto o dente atravessa o epitélio oral, as células do epitélio reduzido continuam recobrindo o esmalte na região próxima ao limite amelocementário; Após o aparecimento da coroa na cavidade oral: o epitélio que recobria o esmalte descama, ficando apenas na região lateral e cervical da coroa; Células do epitélio reduzido do esmalte: responsáveis pela proliferação do epitélio juncional; Epitélio juncional: só conclui sua estruturação aproximadamente um ano após o dente ter alcançando posição funcional na cavidade oral. Epitélio reduzido do esmalte + epitélio oral; EPITÉLIO JUNCIONAL E ADERÊNCIA EPITELIAL: Mecanismo de adesão entre suas células e a superfície dentária – aderência epitelial; Na maioria dos casos: a aderência epitelial é estabelecida com o esmalte (mas também pode ser formada com o cemento, dentina radicular ou com matérias restauradoras); A aderência epitelial possui capacidade de rapidamente se reconstruir quando desfeita, por exemplo, pela utilização do fio dental; FIBRAS PRINCIPAIS INSERIDAS NO CEMENTO: constituem a barreira que limita o aprofundamento do epitélio juncional no sentido apical. Quando ocorre degradação das fibras principais inseridas no cemento (doença periodontal), o epitélio juncional pode migrar no sentindo apical. GENGIVA NORMAL DOS DENTES JOVENS: O epitélio juncional tem a sua extremidade apical na altura do limite amelocementário; O epitélio aumenta gradualmente sua espessura em direção coronária; A distância entre a parte mais profunda (apical) e a continuidade com o epitélio do sulco é de aproximadamente 1,5 mm; EPITÉLIO JUNCIONAL: O epitélio juncional possui estratos: O estrato basal (do lado da lâmina basal) – única camada de células cúbicas; O estrato suprabasal – células achatadas com seu longo eixo paralelo à superfície dentária; Células do estrato basal: responsáveis pela proliferação deste epitélio, que possui alto índice de renovação; As células do epitélio juncional são renovadas num período de 4 a 6 dias, descamando para o sulco gengival; As células do estrato suprabasal estão ligadas por escassos desmossomas; Existência de amplos espaços intercelulares – grande permeabilidade ao epitélio juncional; Permite a passagem de liquido tissular e de inflamatórias da lâmina própria para o sulco gengival – fluido crevicular gengival; Passagem de bactérias e toxinas bacterianas do sulco gengival para lâmina própria; SULCO GENGIVAL: É uma estreita fenda entre gengiva livre do dente; Profundidade do sulco gengival: (distância entre a margem da gengiva livre e a extremidade coronária do epitélio juncional): aproximadamente 0,5 mm. Região do fundo do sulco gengival – células do epitélio juncional se descamam (juntamente com células inflamatórias, com neutrófilos e linfócitos) – migram e se incorporam ao fluido crevicular – atravessa o epitélio juncional em direção à cavidade oral; O sulco é revestido por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; Os espaços intercelulares no epitélio do sulco são menores que no epitélio juncional – menor permeabilidade; Geralmente não são encontradas células inflamatórias no epitélio do sulco; EPITÉLIO DA GENGIVA LIVRE: o epitélio reveste a vertente externa da gengiva livre possui as mesmas características do epitélio da gengiva inserida – estratificado pavimento queratinizado; PAPILA INTERDENTÁRIA: Nas regiões de contato entre dois vizinhos; Possui os mesmos constituintes da gengiva livre; PAPILA INTERDENTÁRIA E COL: O epitélio juncional também se encontra entre um dente e outro; As papilas se estreitam consideravelmente nessa região, formando o col, que possui forma de sela. FIBRAS PRINCIPAIS GENGIVAIS: Na gengiva existem grossos feixes de fibras colágenas que constituem o ligamento periodontal; As fibras principais da gengivadividem-se em 6 grupos de acordo com sua localização e orientação: GRUPO DE FIBRAS DENTOGENGIVAS: inserem-se na porção mais cervical do cemento e dirigem-se para a lâmina própria da gengiva, abrindo o leque; GRUPO DE FIBRAS DENTOPERIOSTAIS: inserem-se no cemento e seguem um curto trajeto horizontal até alcançar a crista alveolar, inserindo-se finalmente no processo alveolar; GRUPO DE FIBRAS ALVEOLOGENGIVAS: inserem-se na crista alveolar e dirigem-se coronalmente para lâmina própria da gengiva livre; GRUPO DE FIBRAS CIRCULARES: localizam-se na lâmina própria da gengiva livre, seguindo uma trajetória em torno do dente; GRUPO DE FIBRAS INTERPAPILARES: localizam-se na papila interdentária, dirigindo-se da porção vestibular para a porção palatina (ou lingual) da mesma papila, atravessando o col; GRUPO DE FIBRAS TRANSEPTAIS: inserem-se no cemento de um dente e seguem em direção horizontal, atravessando a papila interdentária, inserindo-se no cemento dá raiz do dente vizinho. GENGIVAS SADIA: consistência firme – grande quantidade de feixes de fibras colágenas (principais e secundárias); GENGIVITE: há edema, com perde de consistência, tornando a superfície brilhante; SUPRIMENTO VASCULAR/NERVOSO: A gengiva é profusamente vascularizada (lâmina própria), especialmente na região subjacente ao epitélio juncional. Em processos inflamatórios, a gengiva pode eliminar maior quantidade de exsudato (fluido crevicular). A lâmina própria ainda possui terminações nervosos de vários tipos. MUCOSA ORAL: Estrutura que reveste a cavidade oral; Cavidade úmida, constantemente banhada pela saliva; Alterações na mucosa: podem identificar a presença de lesões pré-cancerígenas ou de lesões malignas; COMPONENTES TECIDUAIS: A mucosa oral é constituída por dois elementos: Epitélio oral (epitélio escamoso estratificado); Lâmina própria (camada de tecido conjuntivo subjacente); Interface entre o epitélio e o tecido conjuntivo: geralmente é irregular: projeções ascendentes do tecido conjuntivo (papilas) interdigitam-se com as cristas epiteliais; Abaixo da lâmina própria: submucosa – glândulas e tecido adiposo; A junção entre a mucosa oral e a submucosa não é facilmente reconhecida; EPITÉLIO ORAL: Epitélio estratificado pavimentoso; Células organizadas em vários estratos ou camadas distintas; Pode ser de dois tipos: queratinizado e não-queratinizado; Renovação celular: afim de manter a integridade estrutural; O epitélio oral prolifera constantemente, com velocidades variáveis segundo sua localização; Nos epitélios queratinizados, o citoplasma das células acaba repleto de filamentos de queratina; Essas células são chamadas de queratinócitos (inclusive as do epitélio oral não-queratinizado; A continua divisão das células mais profundas: proliferação; As células superficiais são diferentes das basais: maturação; As células do EO consistem em duas populações: população progenitora e população em diferenciação; POPULAÇÃO PROGENITORA: com a função de se dividir e prover novas células; POPULAÇÃO EM DIFERENCIAÇÃO: as células passam continuamente por um processo de diferenciação ou maturação; PROLIFERAÇÃO EPITELIAL: No estrato basal (estrato progenitor), após a divisão celular, algumas das células basais permanecem como células-fonte, sendo que outras células-filhas deslocam para a superfície; MATURAÇÃO EPITELIAL: Segue dois padrões principais: a queratinização e não-queratinização; QUERATINIZAÇÃO: Na superfície da mucosa há formação de uma camada superficial de queratina: O epitélio queratinizado mostra diferentes camadas ou estratos: CAMADA BASAL: Células cuboidais ou colunares; Adjacente à lâmina própria; CAMADA ESPINHOSA: Acima da camada basal; Várias filas de células maiores elípticas ou esféricas; As células se afastam umas das outras, mantendo contanto por pontes semelhantes a espinhos; CAMADA GRANULOSA: Células grandes e achatadas; Contém pequenos grânulos que se coram intensamente com corantes com hematoxilina (biofílicas) – grânulos de querato-hialina; Impermeabilidade ao epitélio; CAMADA QUERATINIZADA OU ESTRATO CÓRNEO: Camada superficial; Células achatadas sem núcleos; Células queratinizadas que se coram fortemente com corante eosina (eosinofílicas); O epitélio oral queratinizado pode ser dividido em 2 tipos: Ortoqueratinizado: completamente queratinizado; Paraqueratinizado: queratinização incompleta; queratinócitos com núcleo reduzido e muito achatado quantidade menor de grânulos de querato-hialina no estrato grânuloso; EPITÉLIO NÃO-QUERATINIZADO: 4 estratos: CAMADA BASAL: As células (queratinócitos) apresentam um tamanho um pouco menor; CAMADA ESPINHOSA: As células possuem menos desmossomas e as pontes intercelulares ou espinhas se tornam evidentes; ZONA INTERMÉDIARIRA: Células pouco achatadas; ESTRATO SUPERFICIAL: Camada mais externa; Células mais achatadas; Células claras e nucleadas (núcleos arredondados). NÃO-QUERATINÓCITOS: Possuem um halo claro ao redor dos seus núcleos – células claras; Compõem até 10% da população celular do epitélio oral; Não participam do processo de maturação do epitélio oral; MELANÓCITOS: Situados entre os queratinócitos na camada basal do epitélio oral; Possuem ramificações que se estendem entre queratinócitos, passando por várias camadas de células; Células produtoras de pigmentos – melanina; A melanina é sintetizada pelos melanócitos na forma de grânulos (melanossomas) que são inoculadas no citoplasma dos queratinócitos adjacentes por meio das suas ramificações; Grau de pigmentação da mucosa oral: diretamente relacionada com a cor da pele do indivíduo; Na boca podem ser observadas áreas pigmentadas por melanina – principalmente na gengiva inserida; CÉLULAS DE LANGERHANS: Possuem aspecto dendrítico; Localizam-se no estrato espinhoso; Apresentam função imunológica: reconhecem e processam antígenos que entram no epitélio e as apresentam aos linfócitos T; CÉLULAS DE MERCKEL: Situam-se na camada basal do epitélio oral: Possuem vesículas pequenas no citoplasma, provavelmente contendo neurotransmissor; Frequentemente se encontram adjacentes a terminações nervosas amielínicas; Função receptora (provavelmente); São células sensitivas e respondem ao tato; LÂMINA PRÓPRIA: Tecido conjuntivo subjacente ao epitélio (suporta o epitélio); Duas camadas/zonas: PAPILAR: mais superficial, imediatamente subjacente ao epitélio – tecido conjuntivo frouxo – apresentam papilas que se interdigitam com as saliências da superfície basal do epitélio; RETICULAR: mais profunda – tecido conjuntivo frouxo – fibras colágenas dispostas em rede; COMPOSIÇÃO: Células; Vasos sanguíneos e elementos neurais; Fibras colágenas e elásticas; Substancia fundamental amorfa; CÉLULAS: Fibroblastos; Macrófagos; Mastócitos; Células inflamatórias; FIBROBLASTOS: Principal célula da lâmina própria da mucosa oral; Células fusiformes, alongadas; Elaboração e renovação própria da mucosa oral; Manutenção da integridade do tecido conjuntivo; Baixa taxa de proliferação na mucosa oral adulta, exceto durante a cicatrização das feridas MACRÓFAGOS: ingestão do tecido danificado ou material estanho por fagocitose; MASTÓCITOS: grande célula mononuclear com grânulos contendo histamina e heparina (mediadores de reações inflamatórias; CÉLULAS INFLAMATÓRIAS: neutrófilos, eosinófilos, linfócitos e plasmócitos; MUCOSA ORAL – VARIAÇÕES ESTRUTURAIS FUNÇÕES DA MUCOSA: Proteção: protege os tecidos moles mais profundos contra as forças mecânicas da mastigação e protege o tecido conjuntivo contra a ação de microrganismos; Sensação: temperatura, toque, dor, paladar, satisfação da sede; Secreção: local de atividade de secreção da saliva pelas glândulas salivares: manutenção da umidade da superfície da mucosa; A mucosa oral apresenta algumas características particulares nas diversas regiões da boca, dependendo da localização, grau de mobilidade e função especifica; A mucosa oral varia consideravelmente em sua firmeza e textura; A mucosa derevestimento dos lábios e a mucosa Jugal são frouxas e flexíveis; A gengiva e o palato duro são recobertas por uma camada firme e imóvel; Há três tipos de mucosa de acordo com a sua função principal: mastigatória (25%), especializada (15%) e de revestimento (60%); MUCOSA DE REVESTIMO: Regiões da boca onde é necessária elasticidade dos tecidos; Superfície flexível – suporta o estiramento; Epitélio não-queratinizado; MUCOSA LABIAL E JUGAL: Superfície lisa e suave, de cor rosa pálida; Velocidade de renovação do epitélio: aproximadamente de 10 a 12 dias; Uma célula se desloca desde o estrato basal até o superficial em um período de 5 a 6 dias, permanecendo ali até descamar; Diferenças entre os dois epitélios: Mucosa labial: logo acima do estrato espinhoso, os queratinócitos continuam arredondados; Mucosa jugal: os queratinócitos se achatam gradualmente; Tanto na mucosa labial quanto na Jugal existe uma submucosa entre a lâmina própria e o músculo; Submucosa: glândulas salivares menores e tecido adiposo; Glândulas sebáceas: presentes no lábio superior e na mucosa julgal em aproximadamente ¾ dos indivíduos dos adultos; pontos amarelo-claro – grânulos de Fordyce; MUCOSA ALVEOLAR: Reveste o fundo do sulco vestibular; Transições entre as mucosas labial e julgal com a mucosa gengival; Possui grande mobilidade; Superfície brilhante e de cor rosa avermelhada; MUCOSA DO PALATO MOLE: Superfície lisa, ligeiramente brilhante, de cor rosa intenso; O palato mole é flexível (mas não extremamente móvel) – fibras elásticas; MUCOSA DO ASSOALHO ORAL: Recobre o fundo do sulco lingual; Transição da gengiva inserida com a mucosa do ventre da boca; Superfície lisa e brilhante, de cor rosa intenso; Epitélio: Muito fino, com poucas camadas celulares; Quase não apresenta estrato espinhoso; Amplos espaços entre as células; Lâmina própria: Poucas e baixas papilas conjuntivas; Poucas fibras colágenas e muitas fibras elásticas; Submucosa: Relacionada com a porção secretora da glândula salivar sublingual; Bastante permeável: Epitélio pouco espesso; Amplos espaços entre as células; Certos medicamentos quando colocados na mucosa do assoalho da boca podem ter rápido ingresso no organismo; MUCOSA DO VENTRE DA LÍNGUA: Semelhante a mucosa do assoalho da boca; Epitélio muito fino e permeável; Na lamina própria existem poucas fibras elásticas; A região mais profunda da lâmina própria continua com a musculatura lingual, sem apresentar submucosa; MUCOSA MASTIGATÓRIA: Regiões da boca expostas as forças de abrasão e atrito durante a mastigação dos alimentos; Epitélio queratinizado; MUCOSA GENGIVAL: GENGIVA INSERIDA: recobre o processo alveolar em todos os seus lados; Superfície com depressões rasas (pontilhados) – aspecto de casca de laranja (inserção de grossos feixes de fibras colágenas no periósteo); Epitélio: Paraqueratinizado (70%) ou ortoqueratinizado (30%); Superfície inextensível e resistente a abrasão; Epitélio gengival: Possui 4 estratos bem definidos: Lâmina própria: Numerosas papilas alongadas; boa inserção mecânica – evita que o epitélio seja deslocado sob uma força de cisalhamento; Estrutura imóvel: os feixes de fibras colágenas mais profundos ancoram-se no periósteo do osso subjacente; Não há submucosa; JUNÇÃO MUCOGENGIVAL: Junção entre a gengiva inserida (mucosa mastigatória) e a mucosa alveolar (mucosa de revestimento); Mucosa alveolar: Rosa brilhante; Epitélio não-queratinizado; Numerosas fibras elásticas na lâmina própria; Mucosa da gengiva: Rosa mais claro; Epitélio queratinizado; Grossos feixes de colágeno na lâmina própria; MUCOSA DO PALATO DURO: Recobre a porção anterior do palato; Superfície apresenta várias elevações transversais – rugas palatinas; Cor rosa pálida; Submucosa: Não existe no centro do palato duro; Presente somente nas regiões laterais posteriores; Região anterior: rica em tecido adiposo; Região posterior: glândulas salivares mucosas e feixes colágenos proeminente, que se inserem no periósteo; MUCOSA ESPECIALIZADA: Língua: órgão muscular de grande mobilidade e pode ser dividida em 2 partes: Corpo da língua (2/3 anteriores) e base da língua (1/3 posterior; O corpo e a base são divididos por um sulco em forma de V- sulco terminal; Base da língua: nódulos de tecido linfoide e as tonsilas linguais; PAPILAS FUNGIFORMES: parte anterior da língua; dispersas entre as numerosas papilas filiformes na ponta da língua; PAPILAS FOLIADAS: Semelhantes a folhas; Localizadas nas dobras da mucosa de cada lado da borda lateral da parte posterior da língua; Sulcos ou fissuras separam essas dobras da mucosa; Parede dos sulcos: epitélio não-queratinizado – botões gustativos; PAPILAS VALADAS OU CIRCUNVALADAS: Porção posterior do dorso da língua, anteriores ao sulco terminal – número de 8 a 10. Apresentam tamanho bem maior que as outras papilas; Estruturas cercadas por um sulco profundo; No fundo do sulco abrem-se ductos excretores de um tipo de glândula salivar menor – glândulas de von Ebner; Únicas glândulas salivares menores seroas – secreção muito fluida; Secretada no fundo do sulco- arrasta os restos alimentares presentes nesse sulco; Epitélio: Parte superior: epitélio queratinizado (ortoqueratinizado); Parte laterais: não-queratinizado e contem botões gustativos; Tecido conjuntivo: Porção central; Altamente vascularizado e inervado; PAPILAS FUNGIFORMES: Epitélio: Delgado e geralmente não-queratinizado, podendo ser paraqueratinizado e presença de poucos botões gustativos na sua superfície. Tecido conjuntivo: intensamente vascularizado (cor vermelha na papila; PAPILAS FILIFORMES: Forma cônica, inclinada com o vértice voltado para a orofaringe; Formam uma superfície rígida e abrasiva, participando na compressão e decomposição do alimento quando a língua se contrapõe ao palato duro; Ausência de botões gustativos – função mecânica mastigatória; Possuem uma fina sensibilidade tátil – terminações nervosas; GLÂDULAS SALIVARES: Produzem a saliva – Fluido que cobre os entes e mucosa (A saliva verte para a cavidade oral). Glândulas Exócrinas – Secreções que através dos canais vão para outros órgãos. 3 Pares de GLANDULAS SALIVARES MAIORES: Glândula Parótida; Glândula Submandibular; Glândula Sublingual; Localizadas fora da cavidade oral; Extenso sistema de ductos- as secreções das glândulas; GLÂNDULAS SAIVARES MAIORES: Localizadas em várias partes da cavidade oral; Camada Submucosa; Pequenos ductos que se abrem diretamente sobre a superfície da mucosa. DESENOLVIMENTO DAS GLANDULAS SALIVARES: Proliferação das células do epitélio oral; Formam um espessamento focal que cresce para o interior do Ectomesênquima. Crescimento ----> Formação de um pequeno botão (Ligado à superfície por um cordão de células epiteliais). Fissuras desenvolvem-se no botão, formando dois ou mais novos botões- Ramificações Morfogênicas. São produzidas sucessivas gerações de botões e ramificações da glândula. Degeneração das células centrais do cordão - Fissura - Sistema de Ductos Após o desenvolvimento do lúmen no botão terminal, o epitélio consiste em duas camadas de células: CÉLULAS SECRETORAS: Camada Interna; Mucosa ou Serosa; CÉLULAS MIOEPITÉLIAIS Células Contráteis; Ao redor da porção secretora terminal e nos ductos intercalares; O tecido conjuntivo diminui; Contém nervos e vasos sanguíneos; Recobre o ducto secretor; Divide a glândula em lobo e lóbulos. ESTRUTURA DAS GLÂNDULAS SALIVARES: GLÂNDULA SALIVAR: Consiste em uma série de ductos ramificados, terminado na unidade secreto terminal; Semelhança com um cacho de uva (Caule – Ductos; Uva- Porção secretora terminal); PARÊNQUIMA GLANDULAR: Deriva do Ectoderma – Formado a partir do epitélio oral primitivo; Revestido e suportado por tecido conjuntivo (Estroma). UNIDADES SECRETORAS: Grande diversidade de tamanho, forma e até de número de células; Forma: Varia desde estruturas circulares simples até túbulos ou polígonos multilobulares. CELÚLASDAS UNIDADES SECRETORAS TERMINAIS: CÉLULAS SEROSAS Porções terminais secretoras esféricas (Ácinos); 8 a 12 células ao redor do lúmen central; Piramidais, com seus ápices voltados para o lúmen da unidade secretora; O lúmen estende-se entre as células- Canalículos Intercelulares; Núcleo esférico localizado no terço basal da célula; Possuem Organelas de Sintese, armazenamento e secreção de proteinas e glicoproteinas; CITOPLASMA: Granulos secretores que tem armazenados os componentes macromoleculares da saliva Cora- se intensamente com Hematóxilina – Basófila; CÉLULAS MUCOSAS Porção secretora terminal Tubular (Túbulos); Redondos em corte transversal, com células mucosas que envolvem o centro do lúmen; Maior dimensão que as células serosas; Produzem, armazenam e secretam Glicoproteínas ( Poucas cadeias proteicas liagdas e grandes cadeias de carbono) – Mucina ( Substância); Acúmulo no citoplasma de uma grande quantidade de produtos- Muco Piramidais com núcleos achatados, localizados em sua base; Coradas com HE (Hematoxilina e Eosina), o ápice se cora apenas levemente, devido ao alto conteúdo de carboidratos; Os grânulos de secreção mucosa tornam-se volumosos no pólo apical; Ocupam grande parte do citoplasma da célula; Provocam o achatamento do núcleo na região basa;. As células mucosas também estabelecem entre si complexos juncionais na extremidade apical. Determinado o lúmen; Canalículos Intercelulares ( Quando cobertos por células semicirculares); CÉLULAS SEROSAS E MUCOSAS (SEMILUA): Forma Semicircular: Cobrem a mucosa na região terminal do túbulo; Suas secreções alcançam o lúmen da porção terminal por meio dos Canalículos Intercelulares estendidos entre as células mucosas na porção terminal do túbulo. CÉLULAS MIOEPITELIAIS: Células Contráteis. Associadas á porção secretora e aos ductos intercalares das glândulas salivares; Contribuem para o esvazeamento da secreção das unidades secretoras e dos ductos.; Ocorre contração após produzir saliva.; Geralmente é uma célula mioepitelial para cada unidade secretora. Assemelha-se a um polvo abraçando uma rocha. O corpo central (contem o núcleo) do qual saem de 4 a 8 prolongamentos. CITOPLASMA: - Semelhante às células da musculatura lisa – Filamentos de actina, miosina e citoqueratina, e corpos densos. SISTEMA DE DUCTOS: Variada rede de túbulos que progressivamente aumenta de diâmetro; Começam na porção secretora terminal estendendo para a cavidade ora;. Esses ductos participam na produção e modificação da saliva. DUCTOS INTERCALARES : A saliva primária produzida pela proção secretora terminal passa primeiro pelos ductos intercalares; São os menores ductos do sistema; São os mais próximos da unidade secretora; Os ductos intercalares constituem a continuação do lúmen; São delimitados por um epitélio cuboidal simples, localizado ao longo da superficie basal do ducto; Células cúbicas baixas de núcleos centrais e pouco citoplasma; Encontrados nos Grânulos de secreção principalmente células localizadas próximo a porção terminal; São curtos quando saem de unidades secretoras mucosas e mais desenvolvidos nas glândulas que tem secreção mais fluida (Ex: Parótida). DUCTOS ESTRIADOS: Recebem a saliva primária dos ductos intercalares; Constituem a maior parte do sistema de ductos; O principal componente ductal; Localiza- se no interior dos lóbulos da glândula; Celulas colunares; Núcleo central; Citoplasma acidófilico( Cora-se com Eosina); Estrias ou linhas podem ser observadas no citoplasma apical; Estriações correspondem a profundas invaginações da membrana plasmática basal; O lúmen é maior que o da porção secretora terminal e dos ductos intercalares; Modificam a saliva primária pela reabsorção e secreção de eletrólitos; Modificações na composição iônica da secreção que passa pela luz do ducto; Citoplasma com abundantes mitocôndrias alongadas; DUCTOS EXCRETORES: Ductos mais Calibrosos (Grossos); A partir desse ductos a saliva é eliminada para a cavidade oral. Localizados no septo do tecido conjuntivo presente entre os lóbulos da glândula; Estruturas modificadas ao se aproximar da desmbocadura: Na região próxima dos ductos estriados, são constituidos por epitélio pseudoestratificado. Células colunares altas alternadas com algumas células basais pequenas. Próximo a desembocadura, o epitelio modifica gradualmente para estratificado. As células mucosais (caliciformes) acrescentam um componente mucoso a secreção. GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES E MENORES: Estrutura das glândulas salivares: Parênquima Glandular; CÉLULAS DA UNIDADE SECRETORA: Serosas; Mucosas; Mioetpiteliais; SISTEMA DE DUCTOS: Intercalares; Estriados; Excretores; ESTROMA GLANDULAR Suprimento vascular; Suprimento Nervosos; Tecido Conjuntivo. Formece suprimentopara o parênqima. Contém vasos Sanguineos, Linfáticos e Nervos. Supre os componentes do parênquima. CÁPSULA: Delimita e sapara a glândula das estruturas adjacentes (Vai determinar o tamanho); SEPTOS: Se estendem para o interior da cápsula e dividem a glândula em lobos ou lóbulos ( Septo do tecido conjuntivo); SUPRIMENTO VASCULAR: Extensa rede vascular: rápida e prolongada secreção de saliva; Artérias: penetram a glândulas – Ramificam - se e formam arteríolas; Profusa rede vascular em torno dos ductos estriados; Vênulas: retorno venoso; SUPRIMENTO NERVOSO: Nervos secretores motores pós-ganglionares; Fluxo Salivar: Controlado pela estimulação nervosa simpática e Parassinpática; Nervos penetram na glândula acompanhado os vasos sanguíneos – Subdividem - se e foram plexos terminais. CÉLULAS: Fibroblastos; Macrófagos; Células Dendríticas; Mastócitos; Plasmócitos; Células Adiposas Alguns Linfócitos e Granulócitos; MATRIZ EXTRACELULAR: Fibras Colágenas; Fibras Elásticas; Glicoproteínas; Proteoglicanas. REFLEXO PARA SECREÇÃO SALIVAR: Mediado pelos quimiorreceptores dos botões gustativos e mecanorreceptores do ligamento periodontal; Despolarização das fibras nervosas aferentes; Aumento do fluxo salivar. GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES: Localizadas fora da cavidade oral; Enviam sua secreção através dos grandes ductos excretores. `PARÓTIDA Anteriormente localizada ao meato auditivo externo. Abaixo do arco zigomático. Lateral e posteriormente ao ramo da mandíbula e ao músculo masseter. Ducto de Stensen ou Stenon: Abre- se na altura do segundo molar superior (Papila Parotídea). Unidade Secretoras terminais – Ácino. Contorno Esférico Células Serosas. CÉLULAS ACINARES: Forma Piramidal. Núcleo esférico localizado basalmente. Lúmen pequeno e central. Citoplasma com Grânulos secretores. Ductos Intercalares: Numerosos e longos. Ductos Estriados: Numerosos, circulares e com lúmen grande. Células de Gorduras espalhadas muitas vezes são vistas na glândula parótida. Toda glândula parótida apresenta um ou mais linfonodos (Tecidos Linfóides) no seu estroma; SUBMANDIBULAR Localizada na região submandibular. Próxima ao ângulo da mandíbula. Ducto de Wharton: Abre- se no assoalho da cavidade oral, ao lado do freio lingual (Carúnculas Sublinguais). Glândula Mista: Células Serosas (Ácino) –75% a 80%. Células Mucosas com semilunares serosas (Túbulos) – 20% a 25%. Ductos Intercalares estriados: São menos numerosas que na glândula parótida, mas estruturalmente similares. SUBLINGUAL Localiza- se na mucosa do assoalho da boca, sobre o musculo milohióideo. Conjunto de Glândulas ligadas por um estroma comum, envolvidas por uma cápsula. Vários Ductos excretores terminais abrem-se ao lado do freio lingual. Em algumas ocasiões há somente há somente um ducto excretor- Ducto de Bartholin. ISTOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES Glândula Mista; Predominam as células secretoras mucosas; Ductos Intercalares: pequenos e difíceis de serem identificado; Ductos Intercalares e Estriados: Muito curtos. Estão em maior número que as glândulas parótidas e submandibulares; GLÂNDULAS SALIVARES MENORES Localizadas em todas as regiões da cavidade oral, excertona gengiva e porção anterior do palato duro. Então, na mucosa mastigatória não encontramos essas glândulas menores. HISTOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES MENORES Agregados de porções terminais e ductos organizados dentro de um pequeno lóbulo. Não possuem capsula bem definida. Pequenos e curtos ductos que se abrem diretamente sobre a superfície da mucosa oral pois estão localizadas na região de submucosa. A maioria das Glândulas Salivares menores é constituída por unidades secretoras (com alguns GLÂNDULAS DE VON EBNER: Localizadas na base das papilas valadas da língua. Únicas Glândulas salivares menores puramente serosas. Suas secreções são liberadas nos sulcos das papilas valadas. Secretam enzimas digestivas e proteínas- Paladar. Componente fluido das suas secreções: Realiza a limpeza do canal e prepara os botões gustativos para SALIVA DAS GLÂNDULAS SALIVARES MENORES: Tipicamente ria em mucina, várias proteínas antibacterianas e imunologia secretoras. Atividade secretora lenta, porém contínua. Proteção e umedecimento da mucosa oral – Especialmente à noite, quando as glândulas salivares maiores estão na maioria das vezes inativas. A secreção da saliva é menor durante o sono. FUNÇÕES DA SALIVA: LUBRIFICAÇÃO: Evita a adesão dos tecidos e permite que um tecido deslize facilmente sobre o outro. PROTEÇÃO: Remoção mecânica de bactérias e outros detritos (Lavagem) e ajuda a remover açúcares da boca. EFEITO TAMPÃO: Íons bicarbonato, fosfato e algumas proteínas salivares e protege o dente da desmineralização causada pelos ácidos bacterianos. FORMAÇÃO DA PELÍCULA SALIVAR: fina camada formada de proteínas salivares que se ligam à superfície dos dentes e mucosa oral.