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Slide Sinais Vitais Unievangélica

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Sinais VitaisSinais Vitais

 São aqueles que evidenciam o 
funcionamento e as alterações da 
função corporal:
1. Pressão Arterial;
2. Pulso;
3. Temperatura Corporal;
4. Respiração.
Sinais Vitais

PRESSÃO ARTERIAL

O QUE É?
É a força exercida pelo sangue sobre as paredes 
dos vasos. 
QUAL FUNÇÃO?
Promover boa perfusão dos tecidos para 
permitir as trocas metabólicas.
Pressão Arterial

1. Débito Cardíaco
2. Resistência Periférica
3. Elasticidade da Parede dos Grandes Vasos
4. Volemia 
5. Viscosidade sanguínea
Fatores Determinantes da 
Pressão Arterial

PA = DC X RP
DC = VS X FC

5 a 6 L/min, em repouso, podendo chegar a 
30 L/min durante exercício muscular.
 Débito Cardíaco ( capacidade contrátil do 
miocárdio; retorno venoso)
Débito Cardíaco

Vasocontratilidade da rede arteriolar.
Arteríolas possuem muitas fibras musculares e 
esfíncteres pré-capilares.
Depende da ação do SNS por meio dos receptores 
 (vasoconstritores) e β (vasodilatadores).
Resistência Periférica

O volume de sangue contido no sistema arterial 
interfere de maneira direta na PA
 Volemia PA
 Pode ser reduzida nas desidratações e hemorragias e 
aumentada na glomerulonefrite aguda
Volemia

 Influencia pouco a PA
 Porém, em anemias severas pode ser responsável por 
 da PA
 Em casos de policitemias pode ocorrer aumento da 
PA
Viscosidade Sangüínea

 Córtex cerebral 
 Hipotálamo
 Centros vasomotores
 Sistema Nervoso Autônomo
 Suprarrenais e os rins (renina, aldosterona, 
angiotensina, prostaglandinas, vasopressina, 
desoxicorticosterona e glicocorticóides)
Regulação da Pressão 
Arterial
Método Direto –
 Fornece a pressão direta ou intra-arterial. 
Por ser um procedimento invasivo e exigir 
equipamento mais sofisticado, é reservado 
para pesquisa.
Método Indireto – 
Utiliza-se a técnica auscultatória
 com estetoscópio.
Métodos para medir a 
Pressão Arterial

MÉTODO 
INDIRETO
MÉTODO INDIRETO

QUANDO AFERIR?
A PA deve ser medida em toda avaliação por 
médicos de qualquer especialidade e demais 
profissionais da saúde devidamente capacitados. 
Recomenda-se, pelo menos, a medição da PA a cada 
dois anos para os adultos com PA ≤ 120/80 mmHg, e 
anualmente para aqueles com PA > 120/80 mmHg e 
< 140/90 mmHg.

1. ESCOLHENDO O 
EQUIPAMENTO

 Aparelho de pressão ou 
esfigmomanômetro
 Estestoscópio
Equipamentos para a medida da 
Pressão Arterial

Coluna de mercúrio
Aneróide
Eletrônico
Manômetro
TIPOS DE APARELHO PARA A 
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Tipo de Tipo de 
manômetromanômetro
VantagensVantagens DesvantagensDesvantagens
Coluna de mercúrio Grande precisão
Não requer 
calibração posterior
Fácil manutenção
Tamanho grande
Peças frágeis
Deve ser mantido 
em posição vertical 
durante o uso
Aneróide Fácil transporte Requer frequente 
calibração
Eletrônico Fácil manuseio
Manutenção cara
Reparos na fábrica
Dificuldades em 
manter calibração

Procedimentos 
recomendados para a 
medição da PA

 1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em 
repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve 
ser instruído a não conversar durante a medição. 
Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou 
depois do procedimento. 
PREPARO DO PACIENTE
 2. Certificar-se de que o paciente NÃO: 
• Está com a bexiga cheia; 
• Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; 
• Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; 
• Fumou nos 30 minutos anteriores. 
PREPARO DO PACIENTE

 3. Posicionamento: 
- O paciente deve estar sentado, com pernas 
descruzadas;
- pés apoiados no chão, 
- dorso recostado na cadeira e relaxado;
- O braço deve estar na altura do coração, apoiado, 
com a palma da mão voltada para cima e as roupas 
não devem garrotear o membro. 
PREPARO DO 
PACIENTE

4. Medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos 
diabéticos, idosos e em outras situações em que a 
hipotensão ortostática possa ser frequente ou 
suspeitada.
Redução da PAS > 20 mmHg ou da PAD > 10 mmHg.
Verificando Hipotensão 
ortostática

 5. Remover roupas do braço no qual será colocado o 
manguito.
 6. Posicionar o braço na altura do coração (nível do 
ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal), 
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o 
cotovelo ligeiramente fletido.
 7. A sala de exame deve estar silenciosa e com 
temperatura agradável.
PreParo do Paciente 
Para a Medida da Pa

indivíduoindivíduo
 Indagar sobre:Indagar sobre:
 ingestão de drogas que possam ingestão de drogas que possam 
vir a interferir com os mecanismos vir a interferir com os mecanismos 
de regulação da PA. de regulação da PA. 
 EVITAR :EVITAR : 
Fumo,Fumo,
 alimentação alimentação 
 álcool,álcool,
Café,Café,
 conversar, conversar, 
dor ,tensão , dor ,tensão , 
ansiedade durante o ansiedade durante o 
procedimento.procedimento. 
Bexiga cheia
 BRAÇO AO NÍVEL DO BRAÇO AO NÍVEL DO 
CORAÇÃOCORAÇÃO
 REPOUSO 5 mREPOUSO 5 m
 PERNAS DESCRUZADASPERNAS DESCRUZADAS

TÉCNICA DE 
AFERIÇÃO

1. Determinar a circunferência 
do braço no ponto médio entre
o acrômio e o olécrano; 
Etapas para a realização da 
medição

 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao 
braço; 
Etapas para a realização 
da medição
Circunferencia do 
braço (cm)
Denominação do 
manguito
Largura do
manguito (cm)
Comprimento da 
bolsa (cm)
≤ 6 Recém-nascido 3 6
6-15 Criança 5 15
16-21 Infantil 8 21
22-26 Adulto pequeno 10 24
27-34 Adulto 13 30
35-44 Adulto Grande 16 38
45-52 Coxa 20 42
Circunferencia do 
braço
(cm)
Denominação do 
manguito
Largura do
Managuito
(cm)
Comprimento da 
bolsa
(cm)
≤ 6 Recém-nascido 3 6
6-15 Criança 5 15
16-21 Infantil 8 21
22-26 Adulto pequeno 10 24
27-34 Adulto 13 30
35-44 Adulto Grande 16 38
45-52 Coxa 20 42

 3.Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm 
acima da fossa cubital; 
Etapas para a realização da 
medição

Etapas para a realização 
da medição
 4. Centralizar o meio da parte 
compressiva do manguito 
sobre a artéria braquial;

 5. Estimar o nível da PAS
 pela palpação do pulso radial*;
Etapas para a realização 
da medição

 Palpar o pulso radial 
 Inflar o manguito até o desaparecimento do pulso; 
em seguida, desinflar o manguito lentamente. 
Quando reaparecer o pulso, será obtido o valor da 
pressão sistólica. Aguardar de 30 s.
PRESSÃO SISTÓLICO PELO PULSO 
RADIAL (método palpatório)

 6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar 
a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem 
compressão excessiva*; 
Etapas para a realização da 
medição

 7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o 
nível estimado da PAS obtido pela palpação*;
 8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 
mmHg por segundo)*; 
Etapas para a realização 
da medição

 9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som 
(fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a 
velocidade de deflação*; 
 10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons 
(fase V de Korotkoff)*; 
Etapas para a realização 
da medição

 11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do 
último som para confirmar seu desaparecimento e 
depois proceder à deflação rápida e completa*; 
 12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, 
determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV 
de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero
Etapas para a realização 
da medição

 13. Realizar pelo menos duas medições,com intervalo em torno de 
um minuto. Medições adicionais deverão ser realizadas se as duas 
primeiras forem muito diferentes. Caso julgue adequado, considere 
a média das medidas; 
 14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar 
o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência; 
 15. Informar o valor de PA obtido para o paciente; e 
 16. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em 
que a PA foi medida.
 * Itens realizados exclusivamente na técnica auscultatória. Reforça-se a necessidade 
do uso de equipamento validado e periodicamente calibrado
Etapas para a realização 
da medição

PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA – 
Aparecimento do primeiro ruído 
(FASE I)
PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA 
– Desaparecimento dos sons (FASE V)
ATENÇÃO

DÚVIDAS????

FASE I - Aparecimento de sons
FASE II - Batimentos com murmúrio
FASE III - Murmúrio desaparece
FASE IV - Abafamento dos sons
FASE V - Desaparecimento de sons
OBS: Hiato auscultatório - Desaparecimento 
dos sons durante a última parte da Fase I e na 
Fase II
FASE I - Aparecimento de sons
FASE II - Batimentos com murmúrio
FASE III - Murmúrio desaparece
FASE IV - Abafamento dos sons
FASE V - Desaparecimento de sons
OBS: Hiato auscultatório - Desaparecimento 
dos sons durante a última parte da Fase I e na 
Fase II
Fases de Korotkoff
SONS DE KOROTKOFF
Fase Qualidade dos sons Base teórica
I ou K1 Som súbito, forte, bem definido, 
que aumenta em intensidade
A pressão da bolsa iguala-se a 
pressão sistólica, ocorre 
passagem parcial da onda de 
pulso arterial.
II ou K2 Sucessão de sons soprosos, mais 
suaves e prolongados 
(qualidade de sopro 
intermitente)
Decorre de mudança no calibre 
arterial (de estreito para mais 
largo) com criação de fluxo 
turbilhonado - o qual produz 
vibração do sangue e da 
parede arterial - produzindo 
sopros.
III ou K3 Desaparecimento dos sons 
soprosos e surgimento de sons 
mais nítidos e intensos 
(semelhantes ao da fase I), que 
aumentam em intensidade.
À medida que a pressão na bolsa 
diminui, a artéria permanece 
aberta na sístole.
IV ou K4 Os sons tornam-se abruptamente 
mais suaves e abafados, são 
menos claros.
A pressão da bolsa encontra-se no 
nível da pressão diastólica 
intra-arterial.
V ou K5 Desaparecimento completo dos 
sons 
A artéria permanece aberta durante 
todo o ciclo cardíaco.Tabela cedida por
 Caio Nunes
 Determinar a PS na ausculta do primeiro 
som (fase I de Korotkoff), que é um som claro 
(como uma pancada) seguido de batidas 
regulares.
 Determinar a PD no desaparecimento do 
som (fase V de Korotkoff).
 Auscultar cerca de 20 a 30 mm Hg abaixo 
do último som para confirmar seu 
desaparecimento e depois proceder à 
deflação rápida e completa.
RECAPTULANDO

 Se os batimentos persistirem até o nível 
zero, determinar a PD no abafamento dos 
sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores 
da sistólica/diastólica/zero.
 Esperar 1 a 2 minutos antes de novas 
medidas.
 Informar os valores de PA obtidos ao 
paciente.
 Anotar os valores e o membro.
DICAS

NÃO SE ESQUEÇA DE LAVAR AS MÃOS ANTES E 
DEPOIS DO PROCEDIMENTO
DICA DE MÃO 
BEIJADA

ATENCÃO PARA NÃO ERRAR!!

A pressão deve ser verificada, ao menos uma vez, 
nos dois braços.
Normalmente há uma diferença de 5 (até 10) mmHg 
entre os dois braços.
As medidas posteriores devem ser realizadas no 
braço com a pressão mais elevada.
OBSERVAÇÃO

erroS
 
Pressão excessiva do Pressão excessiva do 
diafragma sobre a diafragma sobre a 
artéria.artéria.
OBSERVADOROBSERVADOR
• Inflação excessivaInflação excessiva
• deflação muito rápidadeflação muito rápida
• mãos e equipamentos mãos e equipamentos 
excessivamente friosexcessivamente frios

Em relação ao Observador:
 falta de acuidade visual e auditiva.
 repetir as medidas sem intervalos entre as mesmas.
 verificar a pressão arterial por cima da roupa do 
paciente.
 não determinar a pressão sistólica pelo método 
palpatório e não reconhecer a FASE I.
 colocação inadequada do manguito
 preconceito do observador.
Problemas mais comuns na 
medida da PA

 Em relação ao Equipamento:
 não calibrado.
 deficiência no sistema de circulação de ar.
 colocação inadequada do estetoscópio.
 inadequação do manguito à circunferência do braço.
Problemas mais comuns na 
medida da PA

PARA NÃO CAIR NO HIATO AUSCULTATÓRIO E 
SUBESTIMAR O VERDADEIRO VALOR DA PA
OBS: Hiato auscultatório - Desaparecimento dos 
sons durante a última parte da Fase I e na Fase II
POR QUE VERIFICAR A 
PALPATÓRIA ANTES??

inStruMentoS:inStruMentoS: 
 É fundamental que É fundamental que 
estejam calibrados-estejam calibrados-
recomenda-se calibração recomenda-se calibração 
anualanual
 Estudos tem Estudos tem 
evidenciado as más evidenciado as más 
condições de uso dos condições de uso dos 
equipamentosequipamentos
• Brasil 60% aneróides e 21 % coluna Hg Brasil 60% aneróides e 21 % coluna Hg 
descalibrados Mion Jr & Pierin descalibrados Mion Jr & Pierin Am. J. Am. J. 
HypertensionHypertension 9:106A, 1996. 9:106A, 1996.

 Em relação ao Paciente:
 posição desconfortável do paciente.
 obesidade.
 dor de qualquer tipo.
 atividade física.
 estresse.
 cigarro, café ou bebida alcoólica na última hora antes 
da medida da pressão arterial.
Problemas mais comuns na 
medida da PA

 Em algumas pessoas o ponto de abafamento 
e o ponto de desaparecimento são bem 
afastados (ou não ocorre o desaparecimento).
Caso a diferença seja maior do que 10 
mmHg, registre os dois números.
 Ex: 154/80/68
 Ex: 145 X 85 X 0
OBSERVAÇÃO

HIPERTENSÃO DO JALECO BRANCO
 SE PACIENTE ANSIOSO, VERIFICAR NO INÍCIO E 
FINAL DA CONSULTA.
LEMBRE-SE

CLASSIFICAÇÃO DA 
PA

Situações Especiais de Medida 
da PA
 CRIANÇAS
A medida da PA em crianças é recomendada em toda avaliação clínica, 
após os três anos, empregando-se manguito com bolsa de borracha 
de tamanho adequado à circunferência do braço.
 IDOSOS
Na medida da PA do idoso, existem três aspectos importantes: maior 
frequência de hiato auscultatório, pseudo-hipertensão e a hipertensão 
do avental branco.
GESTANTES
Recomenda-se que a medida seja feita na posição sentada ou em 
decúbito lateral.

Melhor realidade do comportamento da 
Pressão Arterial nas 24 horas do que em 
medida isolada.
Monitoramento Ambulatorial da 
Pressão Arterial (MAPA)

SINAIS VITAIS
PULSO

A palpação do pulso é um dos procedimentos 
clínicos mais antigos da prática médica, e representa 
também um gesto simbólico, pois é um dos 
primeiros contato físico entre o médico e o paciente. 
Pulso

COMO SE FORMA UMA ONDA DE PULSO? 
Com a contração do ventrículo esquerdo há uma 
ejeção de um volume de sangue na aorta, e dali, para a 
árvore arterial, sendo que uma onda de pressão 
desloca-se rapidamente pelo sistema arterial, onde pode 
ser percebida como pulso arterial.
 Portanto o pulso é a contração e expansão alternada 
de uma artéria 
FISIOLOGIA

ONDE PODEMOS VERIFICAR AS PULSAÇÕES?
As artérias em que com frequência são verificados os pulsos: 
artéria radial, carótidas, braquial, femorais, pediosas, temporal, 
poplítea e tibial posterior. 
O QUE DEVEMOS AVALIAR?
Nessas artérias pode ser avaliado: o estado da parede arterial, a 
frequência, o ritmo, a amplitude, a tensão e a comparação com a 
artéria contralateral.
Locais de aferição

Lavar as mãos
Orientar o paciente quanto ao procedimento
Colocar o paciente em posição confortável, 
sentado ou deitado, porém semprecom o 
braço apoiado
Realizar o procedimento de acordo com a 
técnica descrita abaixo
Contar durante 1 minuto inteiro
Lavar as mãos 
Anotar no prontuário
Procedimento

A artéria radial encontra-se entre a apófise 
estilóide do rádio e o tendão dos flexores, sendo 
que para palpá-los emprega-se os dedos indicador 
e médio, com o polegar fixado no dorso do punho 
do paciente, sendo que o examinador usa a mão 
direita para examinar o pulso esquerdo e vice 
versa.
TÉCNICA-PULSO 
RADIAL
PULSO RADIAL
PULSO BRAQUIAL
PULSO CAROTÍDEO
 FREQÜÊNCIA - A contagem deve ser sempre feita por um período de 1 minuto, sendo que a frequência varia com a idade 
e diversas condições físicas. 
 No adulto é considerada normal de 60 a 100 batimentos por 
minuto, sendo que acima do valor normal, temos a taquisfigmia 
e abaixo bradisfigmia. 
 Na prática diária, usamos os termos respectivamente de 
taquicardia e bradicardia, porém nem sempre o número de 
pulsações periféricas corresponde aos batimentos cardíacos.
 Está aumentada em situações fisiológicas como exercício, 
emoção, gravidez, ou em situações patológicas como estados 
febris, hipertiroidismo, hipovolemia entre muitos outros.
 A bradisfigmia pode ser normal em atletas.
Características

IDADE LIMITE 
INFERIOR 
(bpm)
MÉDIA
(bpm)
LIMITE 
SUPERIOR 
(bpm)
Recém-nascido 70 125 190
1 a 11 meses 80 120 160
2 anos 80 110 130
4 anos 80 100 120
6 anos 75 100 115
8-10 anos 70 90 110
12 anos M 65/F 70 M 85/F 90 M 105/F110
14 anos M 60/F 65 M 80/F 85 M 100/F105
16 anos M 55/F 70 M 75/F 80 M 95/F100
18 anos M 50/F 70 M 70/F 75 M 90/F95
FREQUÊNCIA CARDÍACA NA 
CRIANÇA

Recém-nascido: 125-140 bpm
 1 ano: 120 bpm
 5 a 8 anos: 100 bpm
 12 a 16 anos: 85 bpm.
MÉDIA DE FC

RITMO - É dado pela sequência das pulsações, sendo 
que quando ocorrem a intervalos iguais, chamamos de 
ritmo regular, sendo que se os intervalos são ora mais 
longos ora mais curtos, o ritmo é irregular. A arritmia 
traduz alteração do ritmo cardíaco.
Ritmo Irregular: 1. Extrassístoles sobre base regular?
 2. A irregularidade varia com a 
respiração?
 3. O ritmo é totalmente irregular?
Características

SINAIS VITAIS
TEMPERATURA

A temperatura no interior do corpo é quase constante, com 
uma mínima variação, ao redor de 0,6 graus centígrados, 
mesmo quando expostos à grandes diferenças de 
temperatura externa, graças à um complexo sistema 
chamado termorregulador. 
Já a temperatura no exterior varia de acordo com condições 
ambientais. A mesma é medida através do termômetro 
clínico.
Temperatura
Idealizado por Santório, entre os anos 
1561 e 1636, é considerado o ponto de 
partida da utilização de aparelhos 
simples que permitem obter dados de 
valor para a complementação do exame 
clínico. 
Termômetro Clínico
 Os locais onde habitualmente são medidas as temperatura do 
corpo são: axila, boca, reto e mais raramente a prega inguinal, 
sendo que além do valor absoluto, as diferenças de temperatura 
nas diferentes regiões do corpo, possuem valor propedêutico, 
por exemplo, a temperatura retal maior que a axilar em valores 
acima de 1 grau, pode ser indicativo de processo inflamatório 
intra-abdominal.
 Na medida oral, o termômetro deverá ser colocado sob a língua, 
posicionando-o no canto do lábio; a verificação da temperatura 
oral é contra-indicada em crianças, idosos, pacientes graves, 
inconscientes, psiquiátricos, portadores de alterações 
orofaríngeas, após fumar e após ingestão de alimentos quentes 
ou gelados.
Locais de Verificação
 Lavar as mãos Orientar o paciente quanto ao procedimento
 Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente
 Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool
 Enxugar a axila 
 Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais baixo, segurando o termômetro firmemente e 
sacudindo-o com cuidado
 Colocar o termômetro na axila, se for o caso, mantendo-o com o braço bem encostado ao 
tórax
 Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos
 Ler a temperatura na escala
 Limpar com algodão embebido em álcool
 Lavar as mãos
 Anotar no prontuário da paciente
Procedimento

 Axilar - 35,5 a 37,0 0C
 Bucal - 36,0 a 37,4 0C
 Retal - 36,0 a 37,5 0C
 A elevação da temperatura acima dos níveis normais recebe o 
nome de hipertermia e abaixo de hipotermia.
Valores Normais

Início
Intensidade
Duração
Modo de evolução
Término
Semiologia da Febre

 INTENSIDADE - A classificação obedece a temperatura axilar, 
devendo sempre lembrar que a intensidade também depende 
da capacidade de reação do organismo, sendo que pacientes 
extremamente debilitados e idosos podem não responder 
diante de um processo infeccioso. 
 febre leve ou febrícula - até 37,5 graus
 febre moderada - de 37,5 até 38,5 graus
 febre alta ou elevada - acima de 38,5 graus
Semiologia da Febre

 DURAÇÃO - É uma característica importante, podendo 
interferir na conduta médica.
 É dita prolongada quando a duração é maior do que 10 dias, 
sendo que existem doenças próprias que são responsáveis por 
esta duração, como a tuberculose, septicemia, endocardite, 
linfomas entre outras.
Semiologia da Febre

 MODO DE EVOLUÇÃO - Este dado poderá ser avalizado pela 
informação do paciente, porém principalmente pela análise diária da 
temperatura, sendo a mesma registrada em gráficos próprios 
chamados de gráficos ou quadro térmico, sendo que a anotação pode 
ser feita no mínimo duas vezes por dia, ou de acordo com a orientação 
médica.
Semiologia da Febre

TÉRMINO – 
Em crise, quando a febre desaparece subitamente, com frequência 
nesses casos acompanhado de sudorese profusa e prostração. 
Em lise quando a hipertermia desaparece lentamente.
Semiologia da Febre
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SINAIS VITAIS
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

 Tórax desnudo;
 Inspeção, palpação ou ausculta durante 1 minuto;
 “Distrair o paciente”
FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA

É o número de ciclos respiratórios 
realizados durante um minuto. 
Ritmo respiratório ou ciclo 
respiratório são as fases de 
inspiração e expiração intercaladas 
por uma breve pausa. 
Freqüência respiratória

IDADE MÉDIA
Recém-nascido 40 a 45
Lactentes (29 dias a 2 anos) 25 a 35
Pré-escolar (2 a 6 anos) 20 a 35
Escolar (6 a 10 anos) 18 a 35
Adulto 16 a 20
FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA
Porto, CC. 2008
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IDADE FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA
Menores de 2 meses 60
Menores de 1 ano 50
 1 a 5 anos 40
TAQUIPNEIA NA 
CRIANÇA
AIDPI

A parte do SNC que ajusta a ventilação 
alveolar é o centro respiratório localizado no 
bulbo e na ponte do tronco encefálico.
Regulação nervosa da 
respiração

PCO2 e [H+] aumentados no sangue 
 —► centro respiratório —► 
aumento da FR
Regulação química da 
respiração

Alterações no estado cardio-pulmonar do paciente
Movimentações anormais do tórax e do abdome 
durante a respiração
Dispnéia
Algumas alterações que podem ser 
observadas durante a coleta da FR

Grau de intensidade das incursões respiratórias 
(profunda ou superficial)
Velocidade de respiração (rápida ou lenta)
Odor exalado (álcool, cetônico)
Outras observações

Qualquer pessoa que se preocupe com o ato da 
respiração pode, subitamente, começar a fazer 
incursões respiratórias mais profundas do que o 
habitual.
 É importante acalmar e tentar distrair o paciente 
durante o ato de aferição da FR.
Controle voluntário da respiração
A simples conferência de tais referenciais básicosé 
de suma importância para qualquer profissional de 
saúde.
 Em especial para o médico que, ciente de qualquer 
alteração desses dados, pode alterar a conduta 
terapêutica ou realizar diagnóstico corretamente 
aliviando o sofrimento do paciente.
Conclusão

Fim da teoria
Vamos à prática !!
Semiologia Médica. Porto, C.C. Guanabara Koogan, 
4ª ed. 2009. 
Bates-Propedêutica Médica. Bickley, LS. Guanabara 
Koogan 10ª edição. 2010.
Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico - 
López, M. & Medeiros, J.L. Atheneu, 3ª ed. 
Semiologia Médica. Romeiro,. Guanabara Koogan, 
12ª ed. 1980. 
Semiologia Pediátrica. Rodriguez & Rodriguez. 
Guanabara Koogan,3ª edição, 2009.
Semiologia da Criança e do Adolescente. Puccini, RF; 
Hilário, MOE. Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia
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