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* * * Doença Trofoblástica Gestacional Curso de Enfermagem Ensino Clínico II Saúde da Mulher Professora: Ma. Edicássia Rodrigues de Morais Cardoso Alunas: Eliauria Euna Grace Kelly Maria Meiry * * * DTG É uma consequência de fertilização aberrante que na maioria das vezes evoluem. Ewing (1910) Conceito: DTG é o termo abrangente para nomear os tumores do Trofoblasto Viloso placentário , que englobam as várias formas de Mola Hidatiforme. Ainda sinônimos como Neoplasias Trofoblásticas gestacionais- NTG (1988), que não é usada mais a palavra Neoplasia. Estatística: No mundo 1/1200, e o carcinoma se dá depois da retirada na maioria das vezes em 20% dos casos que são as mais raras. * * * Trofoblasto Vai dar origem ao citotrofoblasto e o Sinciciotrofoblastico, onde se formarão as vilosidades para formar o Córion ,e das 3 vilosidades vão se formar a placenta. * * * Marcador Sinciciotrofoblastico:Gonadotrofina coriônica humana (HCG): é um hormônio glicoproteíco, secretado desde o início da formação da placenta pelas células trofoblásticas, após nidação (implantação) do blastocisto (*). A principal função fisiológica deste hormônio é a de manter o corpo lúteo, de modo que as taxas de progesterona e estrogênio não diminuam, garantindo, assim, a manutenção da gravidez (inibição da menstruação) e a ausência de nova ovulação. Por volta da 15ª semana de gestação, com a placenta já formada e madura produzindo estrógeno e progesterona, ocorre declínio acentuado na concentração de HCG e involução do corpo lúteo. * * * No caso da DTG o HCG é muito elevado, mais de 200.000 mUI/ml, mas no caso da parcial ela não se manifesta. Causas prováveis: Etnias, geografia, alimentação, fatores ambientais.. Não pode se afirmar sobre Dieta, Infecção, pílulas, estilo de vida , álcool , pesticidas, tabagismo,e uso de beta –caroteno. A única certeza absoluta, por ser fator genético, não hereditário, é a idade (- de 18 e + de 35 ). Em Goiânia é de 1/925, talvez por fatores de radiação ionizante , no Japão 2/1000 pelo fator de radiação também. Na cidade Federal do México 1/200 e Indonésia 9,93/1000. Grupo de risco: DGT prévia, Idade, e grupo A com pai A ou O. Mola Completa Não possui feto, cordão e membranas * * * Histopatologia: Hiperplasia ( crescimento rápido ) das vilosidades e anaplasia (quando a formação celular tem um desvio da normalidade ). Citogenética: Óvulo sem núcleo fecundado por 1ou 2 espermatozóides , onde os espermatozóides causam tipo uma partenogênese. * * * Completa: 94% dos casos de mola. Complemento cromossômico diplóide 46 cromossomos xx (46xx) série inteiramente paterna. (não existe o núcleo do óvulo duplicando-se o pró-núcleo de espermatozóide). Ela tem placenta, sem âmnio, edema difuso, altura uterina maior que o esperado, Cistos tecaluteínicos , sangramento vaginal, hiperemese, sem BCF, e são descobertos e 11 a 25 semanas. * * * Mola Parcial Vilosidades anormais e distendidos, existência de feto, placenta, âmnio. Citogenético: Anomalia cromossômica Trissomia, triplóide e tetraplóide * * * Histopatologia: As vilosidades hidrópicas exibem hiperplasia moderada, sem anaplasia celular, mas vilosidades bem normais quando preservadas e não faltam membranas. A Mola Parcial possui âmnio, placenta, feto, altura uterina menor, raros cistos tecaluteínicos ,menos sangramento marginal , menos hiperemese e é descoberta da 9 a 34 semana. Mola Hidatiforme * * * A parcial e a completa são distintas, cada uma com a sua característica Citogenética , Histológica e Clínica. Na maioria das vezes é uma gravidez completa ,onde só 6% é parcial. Diagnóstico: No primeiro trimestre onde mais comum é o sangramento e muitas vezes acompanhada da expulsão das vesículas molares, aumento do útero mais que o normal, ausência de batimentos fetais Tumoração cística ovariana, Hiperêmese gravídica e nível elevado de HCG. A pré eclampsia no primeiro trimestre é sugestivo de gravidez molar. Para melhor visualização é o Ultrassom . * * * Tratamento da Mola Hidatiforme: Esvaziamento molar por meio de curetagem uterina ou por aspiração manual intra-uterina em idade gestacional de até 12 semanas. Nos casos de úteros maiores, recomenda-se vácuoaspiração elétrica, seguida de curetagem uterina tradicional. Esvaziamento molar: Medidas prévias ao esvaziamento e exames laboratoriais • Avaliação clínica (atenção para a estabilização hemodinâmica e sinais de hipertireoidismo) • Dosagem quantitativa de beta hCG • Solicitar hemograma, TGO-TGP( enz. Hep.), T3, T4 e TSH • Providenciar reserva sangüínea (concentrado de hemácias) . Seguimento pós-molar : Consultas quinzenais para realizar exame físico geral, ginecológico e dosagem do beta hCG até obtenção de título indetectável por 3 vezes seguidas. A seguir, seguimento mensal por 1 ano. O uso de preservativo é orientado, após a curetagem, até a próxima menstruação, quando a anticoncepção hormonal via oral deverá ser recomendada. O seguimento pós-molar deve ser realizado, mesmo naquelas submetidas a histerectomia. * * * As neoplasias trofoblásticas gestacionais (NTGs) dividem-se em 4 tipos. O primeiro tipo é benigno, a mola hidatiforme. E os 3 demais tipos são malignos, a mola invasora, o coriocarcinoma e o tumor trofoblastico de localização placentária. Mola Invasora: Ocorre em 1 a cada 12.500 gestações. Origina-se de uma mola hidatiforme que se malignizou, penetrando no útero ou sendo encontrada em lugares distantes (metástase), mas mantendo a estrutura vilositária (diferentemente do coriocarcinoma). Alguns dos sintomas são o teste de gravidez Beta-HCG permanecendo alto ou em crescimento por 2 ou 3 semanas consecutivas após a curetagem, ou por sangramentos persistentes após curetagens, útero grande demais e mole, cistos tecaluteínicos, sendo a incidência deste tipo de mola maior com idade materna avançada ou segunda gravidez molar, entre outros. O tratamento é com quimioterapia quase sempre obtendo ótimos resultados especialmente quando não há metástase, preservando a fertilidade. Outros acompanhamentos são necessários como RX, tomografia computadorizada e ultrassonografias de outros órgãos devido ao risco de metástase. A mortalidade por mola invasora é muito rara. * * * * * * Coriocarcinoma: Ocorre em 1 a cada 40 mil gravidezes aproximadamente. É uma transformação maligna após qualquer tipo de gravidez, ocorrendo nessa ordem de incidência, mola hidatiforme especialmente a mola completa (50% dos casos), aborto (25%), gravidez normal (22%) ou gravidez ectópica (3%). Alguns dos sintomas são valores do Beta-HCG muito altos e que não se negativam mesmo após curetagem necessitando repeti-las, sangramentos persistentes, útero grande demais, entre outros. A idade avançada aumenta a incidência. A metástase trás sintomas específicos de acordo com o órgão afetado. A confirmação do Coriocarcinoma é através de biópsia e o tratamento é com múltiplos agentes quimioterápicos, sendo a forma mais grave de NTG. * * * Tumor trofoblastico de sítio placentário: É raro, também pode apresentar malignidade, porém, geralmente cura-se com a curetagem. Algumas Considerações: Algumas considerações interessantes em qualquer gravidez, ainda que não haja suspeita de mola. É útil realizar a ultrassonografia com 7 semanas para detectar os batimentos cardíacos, local da implantação e aspecto geral. Sintomas como sangramentos que não cessam, dores, útero excessivamente grande para a idade gestacional e mole, valores do Beta excessivamente altos para a semana de gravidez devem ser observados. Em caso de aborto deve haver um acompanhamento dos valores do Beta-HCG até que se negativem. Alguns especialistas em reprodução também recomendam a realização da histeroscopia diagnóstica após aborto. * * * Valores HCG Mulheres não grávidas ou com menos de 3 semanas de gravidez: menor que 5 mIU/ml. 3 semanas de gravidez: entre 5 e 50 mIU/ml. 4 semanas de gravidez: entre 5 e 426 mIU/ml. 5 semanas de gravidez: entre 18 e 7.340 mIU/ml. 6 semanas de gravidez: entre 1.080 e 56.500 mIU/ml. 7 a 8 semanas de gravidez: entre 7.650 e 229.000 mIU/ml. 9 a 12 semanas de gravidez: entre 25.700 e 288.000 mIU/ml. 13 a 16 semanas de gravidez: entre 13.300 e 254.000 mIU/ml. 17 a 24 semanas de gravidez: entre 4.060 e 165.400 mIU/ml. 25 a 40 semanas de gravidez: entre 3.640 e 117.000 mIU/ml. * * * Incompatibilidade do fator RH Alunas: Ludmila Jucileny * * * Fator RH É um importante antígeno presente no sangue de determinadas pessoas, cuja presença significa que a classificação será RH+. Os indivíduos que não possuem naturalmente o tal antígeno recebem a classificação RH-. A designação “RH” é uma abreviatura do nome do macaco “Rhesus”, no qual os cientistas Landsteiner e Wiener identificaram pela primeira vez a presença do antígeno que denominaram fator RH. Através dessa experiência realizada em 1940 com o macaco Rhesus também foi possível verificar a produção de anticorpos designados por “anti-RH”. * * * Macacos do gênero Rhesus. * * * * * * Gestação Os problemas surgem quando a mãe é RH-negativo e o feto tem sangue RH-positivo que herdou de um pai RH-positivo. A parte do sangue fetal pode entrar em contato com o sangue materno através da placenta, sobretudo nos últimos dias da gravidez e durante o parto. Se isso acontecer, o organismo da mãe pode tratar os glóbulos vermelhos do feto como elementos estranhos e produzir anticorpos para os destruir (anticorpos anti-RH). Os níveis dos anticorpos da mãe aumentam ao longo de toda a gravidez e podem atravessar a placenta e chegar ao feto, onde podem destruir parte dos seus eritrócitos. Como resultado, pode desenvolver-se a doença hemolítica no feto (eritroblastose fetal) ou no recém-nascido (eritroblastose neonatal). * * * * * * * * * Prevenção Na sua primeira consulta ao médico durante a gravidez, deve ser feito o exame para determinar o seu tipo e grupo sanguíneo. Se for RH-negativo, confirma-se o tipo de sangue do pai. Se este for RH-positivo, medem-se os valores de anticorpos anti-RH na mãe. Toda mulher deve saber qual o seu fator RH é o do parceiro, antes de engravidar. Acompanhamento pré-natal Rastreamento na primeira consulta pré-natal (teste de coombs indireto) Tipagem sanguínea do pai para eliminar a administração desnecessária da Anti-D Outras situações onde a mãe Rh- deve tomar a Anti-D: Gravidez ectópica Aborto espontâneo ou induzido Exames invasivos como exemplo Amniocentese * * * Tratamento Durante o parto pode-se dar um contato entre o sangue materno e o fetal, o que pode fazer com que a mãe produza anticorpos. Por esse motivo, e como precaução, são injetados anticorpos anti-RH na mãe RH-negativo, sob a forma de imunoglobulina Rh0(D), nas 72 horas posteriores ao parto de um bebé que tenha sangue RH-positivo, inclusivamente depois de um aborto espontâneo ou provocado Este tratamento destrói qualquer célula fetal que possa sensibilizar a mãe, graças ao que as gravidezes posteriores não costumam ser perigosas. No entanto, em 1 % a 2 % dos casos, a injeção não evita a sensibilização, possivelmente porque a mãe foi sensibilizada no princípio da gravidez. Para evitar a sensibilização precoce de uma mãe cujo sangue é RH-negativo, é aplicada uma injeção de anticorpos anti-RH na 28.ª semana de gravidez, bem como depois do parto.. * * * Se forem feitas medições periódicas das alterações nos valores de anticorpos anti-RH na mãe, o médico pode antecipadamente saber se o bebé vai ter potenciais problemas. Se os níveis de anticorpos anti-RH da mãe subirem demasiado durante a gravidez, pode ser feita uma amniocentese. Para isso, insere-se uma agulha através da pele para obter uma amostra de líquido do saco amniótico, que rodeia o feto dentro do útero. Em seguida, procede-se à medição dos valores de bilirrubina na amostra deste líquido e, se forem demasiado altos, faz uma transfusão intra-uterina ao feto. De 10 em 10 ou de 14 em 14 dias fazem-se novas transfusões adicionais até à 32.ª-34.ª semanas de gravidez, altura em que se costuma provocar o parto. * * *
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