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Religião e ciência, saúde e espiritualidade

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Religião e ciência, saúde e espiritualidade: um encontro possível?
Por Brian Sagini da Silva 
Religião: por um longo período da história, deteve o controle quase total e absoluto de toda a produção de conhecimento. Ao longo dos séculos a igreja abrigou em seus mosteiros e conventos inúmeros cientistas e pesquisadores. O pensamento que a religiosidade de uma pessoa influencia não apenas seu espirito, mas também seu corpo, sua mente e sua interação relacional com os outros, já causa bem menos estranheza nos dias de hoje.
Ciência: Descartes (1596 – 1650), um dos promotores de pensamento científico moderno, permitia que sua fé fizesse presente em seus escritos científicos, declarando sua crença em Deus e na inspiração para seus trabalhos. A ciência descobre causas, controla efeitos e prevê eventos. Desvendou o código da vida e tornou-se capaz de manipula-lo. O método científico conferiu-se esse poder. 
Saúde: aquele mesmo indivíduo que transmitia a sua fé aos religiosos, também era o que cuidava da saúde dos mesmos. Segundo Maffei (1978): a medicina é considerada um ramo da biologia. A medicina surgiu através do homem como cobaia, para poder achar a cura das doenças e dar-lhe os remédios.
Espiritualidade: o templo de Epidauro, por exemplo, ficou famoso na história por dedicar aos doentes tantos cuidados corporais quanto espirituais, inclusive com o que se pode chamar dos primeiros registros clínicos aos pacientes, isto é, notas sobre o histórico e a evolução do tratamento de cada doente. Ali, portanto, parece iniciar-se uma transição baseada na relação entre os espíritos celestes – e a medicina com elementos um pouco mais objetivos e científicos.
Desde os séculos XVII e XIX, até os dias de hoje, a religião e a ciência vem sendo dois assuntos controversos. Ambos muito discutidos, alguns acreditavam que só através da fé religiosa pode-se chegar na cura de qualquer doença, religiosos de séculos passados não acreditavam que através da ciência e de estudos científicos, pode-se chegar a um resultado que ia obter a cura de certa doença, como por exemplo; a peste negra ou morte, a qual ficou conhecida como uma das mais devastadoras pandemias da história humana. Por não existir conhecimento sobre a mesma, essa doença acabou matando todos os indivíduos que a possuíssem.
Segundo Landmann, o conhecimento da medicina surgiu através da origem de uma certa religião. Acredita-se, que se tivermos uma fé, se acreditarmos em uma crença religiosa e a seguirmos, podemos ter um benefício a nossa saúde.
Através do poder da fé, a espiritualidade pode reduzir o risco de doenças, além de melhor a qualidade de vida. Antigamente, acreditava-se que a espiritualidade era uma coisa de outro mundo, quando os religiosos como padres, diziam que espíritos era motivo de preocupação, como a possessão, um estado em que a pessoa tem o corpo possuído por um certo espirito do mal. E as vezes essa possessão se confundia com certos transtornos mentais.

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