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Resenha - o que é religião

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Resenha: O que é Religião – Rubem Alves
Nome: Mariana Beilune Abad
Curso e Turma: Licenciatura em Música / 4º Período
Vivemos em uma sociedade onde já nascemos prontos para a dita “experiência religiosa”. Como seres humanos, seres curiosos, procuramos sentido no mundo. Esse sentido vem de forma simplificada quando quem explica é a religião. Torna-se mais fácil acreditar então que alguém com um poder maior nos criou, do que pensar em algo evolutivo, por exemplo. Também é confuso quando dizemos que Deus criou as células já predestinadas a evoluir. São muitos os questionamentos dessa área. Antigamente, a vida de todas as pessoas girava envolta da religião, não se aceitava alguém que não acreditasse em Deus. Hoje em dia, esse tabu foi quebrado, sendo assim, temos várias formas de crer, temos vários Deuses, e cada cultura tem um propósito. Conforme o mundo foi evoluindo, e a tecnologia foi avançando, a fé foi menosprezada pela ciência. Os novos paradigmas e descobertas da ciência foram tomando lugar nos lares religiosos e conseguiram saciar a curiosidade de várias pessoas sobre sua origem. Assim, com o passar do ano, a religião já não era mais responsável por todos os conhecimentos do mundo e foi expulsa das escolas e universidades, assim como do governo.
Diferente dos animais, o ser humano consegue moldar seu corpo, sua personalidade. A grande questão é, porque o homem, diferente do animal deixa de lado a cultura do corpo para se adaptar a novas culturas criadas por ele mesmo. O autor então conclui dizendo que os animais se adaptam fisicamente aos fenômenos do mundo, porém o homem é desadaptado ao mundo que o cerca, sempre imperfeito. O homem segue então a cultura do desejo, que na realidade é apenas algo que está em falta. Ele pode desejar uma casa, somente se não tiver uma. A vida humana então, já não é mais baseada na sobrevivência, mas sim, no que é supérfluo. A partir do momento em que a razão falha, o ser humano utiliza símbolos para “satisfazer” seus desejos. Esses símbolos seriam músicas, poesias, objetos, entre outras coisas. Esses itens “sagrados” só levam essa denominação após o próprio ser humano batizá-lo. Um pano será só um pano até que alguém diga o contrário e ache uma explicação do “divino” para tal. Sendo assim, a religião vem da vontade e do “poder” do homem de dar nome à coisas da natureza, tornando até a menor das pedras algo sagrado e poderoso através da imaginação e da necessidade de obter explicações sobre a vida mundana. 
O ser humano consegue constatar vários aspectos da vida chamada “visível”, porém só no plano “sagrado” ele consegue pensar e concluir sobre coisas que ele não vê que ele apenas sente. Sendo assim, as entidades religiosas são imaginárias. O autor questiona o mundo de várias formas, colocando a nossa “cultura” como algo artificial, sendo assim, podemos construir um mundo totalmente diferente se quisermos. A sociedade nunca questiona uma teoria que parece certa, são poucas as pessoas que duvidam, questionam e pesquisam sobre ela. Isso na realidade é um problema, pois a alienação é visível.
No mundo existem dois tipos de coisas, as coisas que são símbolos e as coisas que são elas mesmas. Por exemplo a aliança, é um símbolo de compromisso. E tem a água, ninguém nunca se pergunta se ela é verdadeira ou não.
Marx apresenta o pensamento de que uma religião sem invocar transcendentes não é nada mais do que a política. Sendo ela responsável pela formação de um pensamento crítico sobre a liderança da sociedade, da mesma forma que a religião. Desta forma, a religião não é nada mais que um discurso sem sentido, invocando pessoas e coisas que não existem, sob um ponto de vista fantástico. Da mesma forma que ela pode ser vista como a esperança e controle da sociedade e dos “modos” de viver.
O interessante é que a religião pode se apoderar do conhecimento, e ligada a isso, força uma parte da sociedade a se comportar perante os padrões que eles mesmos impõem. Sendo assim, o autor afirma então que a religião é apenas um sonho, de algo maior, a esperança que a sociedade precisa para continuar vivendo.
Na época dos profetas, a religião era somente para as pessoas que estudavam, a elite era quem ia às missas. Nessa época, a religião era muito ligada à política, ao conhecimento e à riqueza.

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