Determinação de aluminio trocavel

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar
DETERMINAÇÃO DE ALUMÍNIO TROCÁVEL PRESENTE NO SOLO
Allan Pedro Moreira Pova
Cristiane Sayuri Aoki Heredia
Debora D'angelo Papaiz
Laís Rossetto Ferraz de Barros
Luiz Guilherme Salvino da Silva
Vitor Renê Cavallari da Glória
Araras – 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar
DETERMINAÇÃO DE ALUMÍNIO TROCÁVEL PRESENTE NO SOLO
Relatório referente à aula prática de Química Analítica sobre determinação de alumínios trocáveis em amostras.
Allan Pedro Moreira Pova
Cristiane Sayuri Aoki Heredia
Debora D'Angelo Papaiz
Laís Rossetto Ferraz de Barros
Luiz Guilherme Salvino da Silva
Vitor Renê Cavallari da Glória
Araras – 2013
Sumário
Página
Introdução................................................................................................................... 2
Objetivos..................................................................................................................... 3
Materiais e Métodos.................................................................................................... 4
Resultados................................................................................................................... 5
Discussão.................................................................................................................... 6
Conclusão.................................................................................................................... 7
Referências..................................................................................................................8
Introdução
O solo apresenta um complexo coloidal. Colóides são partículas menores que um micrômetro de diâmetro. O sistema coloidal do solo é formado duas fases dispersas uma na outra, a líquida e a sólida, sendo que a sólida é dividida entre as partes mineral (argilas silicatadas e óxidohidratados de Fe e Al) e orgânica (húmus). Para que o sistema se mantenha, é essencial que existam essas duas fases, há sempre uma camada de água envolvendo cada particula.
	Como as partículas argilosas do solo possuem carga elétrica negativa, se ligam à cátions trocáveis como K+, Na+, Ca2+, Mg2+, H+ e Al3+, substâncias nutritivas à vegetais, o que é chamado de adsorção. Tais cátions são denominados trocáveis por darem lugar ao íon K+ em uma solução concentrada de KCl.
	Al3+ é um dos cátions trocáveis presentes no solo. Quanto mais acido o solo é, maior é a quantidade de alumínio livre, que, por sua vez, faz com que aja o aumento da acidez quando em contato com água, como se nota observando a equação de hidrólise Al3+ + 3H2O -> Al(OH)3 + 3H+. 
	O solo pode ter alguns tipos de acidez: a ativa, que seria a concentração de H+, expressa em pH numa escala que varia de 4 a 7,5, e a potencial, que se divide em trocável, que seria a concentração de Al3+  e  H+ trocáveis e adsorvidos nos colóides, e em não trocável, que seria o íon H+ de ligação covalente associado aos coloides em carga negativa e aos compostos de alumínio, ambas expressas em cmolc/dm3 ou mmolc/dm³.
	O conhecimento sobre o teor de acidez do solo é de grande importância ja que pode comprometer o desenvolvimento dos seres vivos que o habitam, principalmente, os vegetais e sua produtividade. Na maioria das vezes, adiciona-se calcário ao solo para diminuir sua acidez.
	Pode-se determinar a acidez do solo com base na propriedade da troca iônica do cátion Al3+ dos colóides do solo ja que, após ser substituído por K+ em solução de KCl, o alumínio hidroliza liberando H+, que, por sua vez, é neutralizado pelo OH- da base em uma alcalimetria. A mudança de pH é indicada, no caso, pela fenolftaleina.
Objetivos
O alumínio acidifica o solo, tornando-o impróprio e tóxico para o cultivo de plantas. O experimento foi realizado com intuito de quantizar o alumínio trocável presente na amostra de solo oferecida para análise.
Materiais e Métodos
Material: 
Béquer; 
Funil;
Erlenmeyer;
Bureta;
Solução 1N KCl;
Solução 0,02N NaOH preparada a partir da solução padrão 0,1N; 
Solução alcóolica de fenolftaleína 0,5%.
Amostras de solo.
Agitador mecânico.
Métodos:
Coletou-se 10 cm3 de uma amostra de solo tipo 5, e transferiu-se para um erlenmeyer de 250 mL. Adicionou-se 100 mL de solução de KCl 1N, que em seguida ficou sob agitação mecânica por 15 minutos;
Após a agitação filtrou-se a solução com auxílio de papel filtro seco; transferiu-se 25mL do filtrado para erlenmeyer, acrescentando 60mL de água destilada, e também 4 gotas de solução alcoólica de fenolftleína 0,5 %. Sendo que, esse processo foi realizado em duplicata.
Em seguida,preencheu-se a bureta com NaOH 0,02N para a titulação; dessa maneira, titulou-se até que as amostras obtivessem um tom rosa claro persistente. Os valores do volume de NaOH usados para a titulação das amostras (Va) foram anotados para serem usados nos cálculos dos resultados.
Por fim, houve a titulação do “branco”, usando 25 mL da solução KCl 1Ne60 mL de água destilada. Anotou-se, também, o volume de Na OH utilizado para a titulação do branco (Vb). Visto que, essa titulação é importante para estabelecer uma relação entre as amostras, e principalmente, para podermos considerar qual o volume gasto para a titulação somente da água.
Resultados
Seguindo os procedimentos do experimento obtivemos os seguintes resultados:
Va: volume da amostra (2,3ml)
Vb: volume branco (0,7ml)
Vh+: volume de 
V: volume de alumínio
Densidade do solo = 1,5g/cm³
Discussão
Segundo dados analisados e embasando-se na equação que determina o teor de alumínio no solo, a amostra analisada apresenta 19,2% de sua massa de cátions de alumínio. A presença de alumínio livre no solo indica que o solo se encontra acido, com pH abaixo de 5,5. Porém, a quantidade de alumínio em porcentagem é relativamente baixa, evidenciando que há acidez não trocável em níveis maiores. 
No caso da amostra, seria necessário a adição de calcário para dimuinir a acidez do solo. Ao se aplicar o calcário, os carbonatos de cálcio e de magnésio reagem com o hidrogênio do solo liberando água e gás carbônico, o alumínio é insolubilizado na forma de hidróxido. Caso o solo mantenha-se ácido, sua produtividade será praticamente nula, ja que a disponibilidade de nutrientes fica prejudicada. 
Conclusão
De acordo com o experimento feito, concluiu-se que o solo amostrado continha 192mg de Al³+ por Kg de solo, que é considerado um nível alto de alumínio e que, portanto, torna-o impróprio para plantação.
Referências
FERNANDES, Danielle. Complexo Coloidal do Solo. Disponivel em <http://www.scribd.com/doc/67118966/aula-3-coloides>
Braga, G. N. M. A Acidez do Solo - Ativa e Potencial. Disponivel em <http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2010/04/acidez-do-solo-ativa-e-potencial.html>
MORAES NETO, S. P. de; MORAES NETO, S. P. de. Acidez, alcalinidade e efeitos da calagem no solo. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2009. Disponível em: <http://www.cpac.embrapa.br/noticias/artigosmidia/publicados/112/>